segunda-feira, 7 de maio de 2012

ÁFRICA

O continente Africano tem 30,3 milhões de quilometros quadrados, abriga 54 países, guarda 10% das reservas mundiais de petróleo, inúmeras riquezas minerais e detentora de um imenso valor estratégico para as potencias mundiais, apesar da descolonização ocorrida no século XX.clusiv

Eis os paises que formam a África e cujos resumos históricos são transcritos neste poster , tendo como referencia e fonte exclusiva , o excelente Mapa Mundia Digital, elaborado pelo IBGE, a saber:  África do Sul, Angola, Argélia, Benin, Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Cabo Verde,  Camarões, Chades, Comores, Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Egito, Eritréia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Lesoto, Libéria, Líbia, Madagáscar, Malui, Mali, Marrocos, Maurício, Mauritânia, Moçambique, Namibia, Niger, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Ruanda, São Tomé e Principe, Seicheles, Senegal, Serra Leoa, Somália, Suazilândia, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbuabe.

COLONIZAÇÃO AFRICANA SÉCULO XIX



1 .África antigaGamal Mokhtar (Editor)[ue] Unesco.pdf11,18 MB53.1642
.África desde 1935Ali A. Mazrui (Editor)[ue] Unesco.pdf9,78 MB22.8713
.África do século VII ao XIMohammed El Fasi (Editor)[ue] Unesco.pdf9,31 MB18.8104
.África do século XII ao XVIDjibril Tamsir Niane (Editor)[ue] Unesco.pdf8,99 MB17.7455 .
África do século XIX à década de 1880J. F. Ade Ajayi (Editor)[ue] Unesco.pdf10,09 MB17.9246
.África do século XVI ao XVIIIBethwell Allan Ogot (Editor)[ue] Unesco.pdf17,81 MB18.9287
.África sob dominação colonial, 1880-1935Albert Adu Boahen (Editor)[ue] Unesco.pdf9,40 MB22.5108
.Metodologia e pré-história da ÁfricaJoseph Ki-Zerbo (Editor)[ue] Unesco.pdf8,56 MB29.336

Constituição Federal - Presidência da República

www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
LINKS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

 Colonizadores da América - Revista de História






Creio ser quase consensual o reconhecimento que o imperialismo é a última instancia do capitalismo. Uma evolução natural segundo os experts. Necessário que todos os povos busquem superar suas próprias alienação , desinformação e dependencia tecnológica e econômica, para que a vunerabilidade a colonização e ao imperialismo, sejam  superadas. O passo inicial é uma reforma educacional de qualidade e universal.


A geracao de 1880‑1914 assistiu a uma das mutacoes historicas mais significativas dos tempos modernos. Com efeito, foi no decorrer desse periodo que a Africa, um continente com cerca de trinta milhoes de quilometros quadrados, se viu retalhada, subjugada e efetivamente ocupada pelas nacoes industrializadas da Europa.
 Os historiadores ate agora nao tem a dimensao real das consequencias desastrosas, quer para o colonizado quer para o colonizador, desse periodo de guerras continuas, embora em geral sublinhem que se tratou de uma epoca de transformacoes revolucionarias fundamentais.(História Geral da Àfrica - Volume VII -  UNESCO)


PDF]

A Ordem Mundial do Século XXI

www.geopolitics.com.br/SI1_Danny_Zahreddine.pdf


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É PRECISO CONHECER O PASSADO PARA NÃO REPETÍ-LO!




Henrique Mesquita que traduziu para o portugues os 2 volumes do livro de John Toland,cujo título original é ADOLF HITLER, registra a seguinte reflexão em Nota do Tradutor, que repasso para os leitores deste blog:

"É preciso dizer que a figura de Hitler permanece um ponto doloroso, um problema para cujo esclarecimento o livro de Toland muito contribui, mas que é sempre sempre angustiante e de importância crucial em história contemporânea. O que atormenta,em parte, a consciêncis do homem moderno a esse respeito é saber que uma personalidade e um movimento brutais e primitivos como Hitler e o nazismo vingaram e cresceram em plena Europa do século XX. Associado a essa interrogação está o receio de que os fatos se repitam".

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Universia Brasil
literatura é importante em qualquer fase da vida. Um bom livro pode se tornar o seu melhor amigo e ensinar coisas que você não aprenderia no dia-a-dia. Além disso, o hábito de ler ajuda você a desenvolver a sua imaginação, criatividade e o pensamento ...

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                                        UN UNITED NATIONS


MOÇAMBIQUE TEM 20,2 MILHÕES DE HABITANTES SEGUNDO ÚLTIMO CENSO DEMOGRÁFICO

Moçambique tem 20,2 milhões de habitantes segundo dados divulgados pelo INE

do Rabiscando Moçambique de Basilio Muhate

A POPULAÇÃO moçambicana é constituída por 20.226.296 pessoas, segundo foi ontem tornado público pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Estes números revelam um crescimento em 4.947.962 pessoas (32,4 porcento) em relação a 1997. A esperança de vida passou de 42,3 anos para 49,4 anos, enquanto que a taxa de mortalidade infantil baixou dos anteriores 145,7 para 118,3 em cada 1000 nados vivos. O Presidente da República, Armando Guebuza, que testemunhou a publicação dos resultados do Recenseamento Geral da População e Habitação realizado em 2007 em todo o país disse que estas informações constituem importante instrumento de trabalho que permite aferir, com maior fidelidade, os efeitos da acção governativa e assegurar que se obtenham resultados com maior impacto.

Segundo os dados ontem divulgados, a taxa de analfabetismo baixou dos anteriores 60,5 porcento em 1997 para 50,4 porcento em 2007, 92,2 porcento da população vive em casa própria, contra os anteriores 91,1 no mesmo período. De igual forma, dez porcento dos agregados familiares possuem energia eléctrica, 54 porcento usa petróleo e outros 30,3 usam lenha como fonte de iluminação. A preocupação tem a ver com a área de saneamento, onde a informação mostra que 54 porcento das casas não possuei qualquer tipo de saneamento básico.

Em 1997, quando do último censo, apenas cinco porcento das pessoas é que tinham energia eléctrica, os que tinham água canalizada eram apenas 8,5 porcento da população, mas em 2007 a percentagem subiu para 10,1. A maioria da população, 46,9 abastecia-se de poços sem bomba manual em 1997.

Algumas das questões respondidas no censo de 2007 são novas, como são os casos da posse de bens duráveis, deficiência física, registo de crianças e acesso às tecnologias de informação e comunicação.

Neste censo metade da população – 50,1 porcento – declarou possuir rádio, 35,7 bicicleta, 10,1 tinha televisor, apenas dois porcento usava viatura, enquanto os que possuíam computador correspondiam a 1,1 porcento. 24 porcento usava telefone celular.

O censo apurou que 41,4 porcento dos menores de 18 anos estão registados, 473.971 pessoas são portadoras de deficiência física e que a religião predominante é a católica, com 28,4 porcento de professantes, seguida da islâmica com 17.9, a zione (15,5), a evangélica (10,9) e a minoria é representada pelos anglicanos, que são 1,3 porcento.

Intervindo por ocasião da publicação dos resultados, a representante do FNUAP, Patrícia Guzman, enalteceu o Instituto Nacional de Estatística pela sua reputação internacional como produtor de dados estatísticos da mais alta qualidade.

Para o Chefe do Estado, Armando Guebuza, a realidade problemática reflectida nos dados não é apenas para ser contemplada e servir de substância para elaborações eruditas desprovidas de perspectiva de soluções.

“Os problemas que estes dados nos apresentam são para serem resolvidos e se cada um de nós fizer a sua parte iremos, certamente, continuar a dar muitos saltos qualitativos na melhoria das condições de vida do nosso povo”, disse Armando Guebuza.

Acrescentou que os dados do censo são uma janela através da qual imensas oportunidades de intervenções vantajosas podem ser vislumbradas tanto pelo sector privado como pela sociedade civil.

Segundo o Presidente da República, o Governo de Moçambique atribui importância primordial ao investimento para a construção de uma base estatística mais abrangente, fiável e actualizada e com a regularidade previsível para orientar a intervenção no processo de desenvolvimento.

A apresentação dos dados do censo aconteceu no dia declarado Dia Africano de Estatísticas e nela tomaram parte membros do Governo, da sociedade civil e parceiros de cooperação.

VISITEM O BLOG RABISCANDO MOÇAMBIQUE ( http://basiliomuhate.blogspot/


1 .África antigaGamal Mokhtar (Editor)[ue] Unesco.pdf11,18 MB53.1642
.África desde 1935Ali A. Mazrui (Editor)[ue] Unesco.pdf9,78 MB22.8713
.África do século VII ao XIMohammed El Fasi (Editor)[ue] Unesco.pdf9,31 MB18.8104
.África do século XII ao XVIDjibril Tamsir Niane (Editor)[ue] Unesco.pdf8,99 MB17.7455 .
África do século XIX à década de 1880J. F. Ade Ajayi (Editor)[ue] Unesco.pdf10,09 MB17.9246
.África do século XVI ao XVIIIBethwell Allan Ogot (Editor)[ue] Unesco.pdf17,81 MB18.9287
.África sob dominação colonial, 1880-1935Albert Adu Boahen (Editor)[ue] Unesco.pdf9,40 MB22.5108
.Metodologia e pré-história da ÁfricaJoseph Ki-Zerbo (Editor)[ue] Unesco.pdf8,56 MB29.336

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RECORDANDO




DIÁSPORA AFRICANA


A Diáspora africana é uma das maiores diásporas dos tempos pré-modernos. Ela designa a população que resulta da deportação dos africanos da época do tráfico escravagista do século XVI ao século XIX e dos seus descendentes pelo mundo. Porém, as numerosas dificuldades socioeconômicas que os países africanos enfrentam e que provocam a fuga de sábios e intelectuais, a partida dos esportistas, a imigração clandestina e o exílio das pessoas qualificadas, são outros fatores importantes que contribuem para o alargamento desta diáspora.

Os africanos que foram deportados ou que migraram para diferentes partes do mundo constituem aquilo que denominamos as "Diásporas africanas". De acordo com as estimativas da União Africana, em 2007, estas diásporas reagrupam aproximadamente 112,6 milhões de pessoas na América do Sul (principalmente no Brasil, na Colômbia e na Venezuela), 39,2 milhões de pessoas na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), 13,5 milhões de pessoas no Caribe e uns 3,5 milhões de pessoas na Europa (essencialmente na França).

Dentro das limitações deste blog, far-se-á um exame de per si de cada um dos 54 países africanos, conforme relação abaixo, a saber:

A África é composta por 54 países independentes, sendo 48 continentais e 6 insulares. Ainda por 4 províncias (territórios nacionais) e mais de 10 territórios estrangeiros.

Abaixo, lista de países africanos, cada um com sua respectiva capital e sistema monetário. Veja também página com lista de países africanos com suas respectivas moedas...

Países Insulares:

1. Ilha de Madagascar (Antananarivo / franco malgaxe)
2. Ilhas de Cabo Verde (Cidade de Praia / escudo)
3. Ilhas de Comores (Moroni / franco comorense)
4. Ilhas Maurício (Port Louis / rupia mauriciana)
5. Ilhas São Tomé e Príncipe (São Tomé / dobra)
6. Ilhas Seychelles (Victoria / rupia seichelense)

Províncias (Estados) e Territórios Nacionais Atuais:

Bioko (Guiné Equatorial)
Cabinda (Angola)
Katanga / Congo (1)
Zanzibar (Tanzânia)

Territórios Estrangeiros Atuais:

Açores (Angra do Heroísmo)
Antártica Francesa
Ascenção
Bassas da Índia
Celta e Melila (Espanha)
Ilha Bouvet
Ilha da Madeira (Funchal)
Ilha Europa
Ilha Juan de Nova
Ilhas Canárias (Las Palmas e Santa Cruz)
Ilhas Glorioso
Maiote (Mamoutzou)
Reunião (Saint-Denis)
Santa Helena (Jamestown)
Tristão da Cunha

Antigos Territórios e ex-Colônias:

África Alemã
África do Sudoeste (SWA)
África Equatorial Francesa
África Ocidental Francesa
África Portuguesa
ex-Colônias sul-africanas
KUT (Quênia, Uganda e Tanganica)
Niassa
Rodésia
Rodésia do Norte
Tanganica
Tanger
outras localidades


Nações Africanas:

1. África do Sul (Pretória / rande)
2. Angola (Luanda / kwanza)
3. Argélia (Argel / dinar argeliano)
4. Benin (Porto Novo / franco CFA)
5. Botsuana (Gaborone / pula)
6. Burquina Fasso (Uagadugu / franco CFA)
7. Burundi (Bujumbura / franco burundinês)
8. Camarões (Iaundê / franco CFA)
9. Chade (Ndjamena / franco CFA)
10. Congo, ex-Zaire (Kinshasa / franco congolês)
11. Congo (Brazzaville / franco CFA)
12. Costa do Marfim (Abidjan / franco CFA)
13. Djibuti (Djibouti / franco djibutiano)
14. Egito (Cairo / libra egípcia)
15. Eritreia (Asmará / nakfa)
16. Etiópia (Addis Abeba / birr etíope)
17. Gabão (Libreville / franco CFA)
18. Gâmbia (Banjul / dalasi)
19. Gana (Acra / cedi)
20. Guiné (Conakry / franco guineano)
21. Guiné-Bissau (Bissau / franco CFA)
22. Guiné Equatorial (Malabo / franco CFA)
23. Lesoto (Maseru / maloti)
24. Libéria (Monróvia / dólar liberiano)
25. Líbia (Trípoli / dinar líbio)
26. Malauí (Lilongwe / kwacha)
27. Mali (Bamaco / franco CFA)
28. Marrocos (Rabá / dirrã marroquino)
29. Mauritânia (Nouakchott / ouguiya)
30. Moçambique (Maputo / metical)
31. Namíbia (Windhoek / dólar namibiano)
32. Níger (Niamei / franco CFA)
33. Nigéria (Abuja / naira)
34. Quênia (Nairóbi / xelim queniano)
35. República Centro-Africana (Bangui / franco CFA)
36. Ruanda (Kigali / franco ruandês)
37. Saara Ocidental (El Aaiun / dirrã marroquino)
38. Senegal (Dacar / franco CFA)
39. Serra Leoa (Freetown / leone)
40. Somália (Mogadíscio / xelim somali)
41. Suazilândia (Mbabane / lilangeni)
42. Sudão (Cartum / dinar sudanês)
43. Tanzânia (Dodoma / xelim tanzaniano)
44. Togo (Lomé / franco CFA)
45. Tunísia (Túnis / dinar tunisiano)
46. Uganda (Kampala / xelim ugandense)
47. Zâmbia (Lusaka / kwacha)
48. Zimbábue (Harare / dólar zimbábuano)

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FONTE http://www.fesman2009.com/pt/component/content/article/186ÁSPOR
http://www.girafamania.com.br/africano/entrada.africana.html



1 .África antigaGamal Mokhtar (Editor)[ue] Unesco.pdf11,18 MB53.1642
.África desde 1935Ali A. Mazrui (Editor)[ue] Unesco.pdf9,78 MB22.8713
.África do século VII ao XIMohammed El Fasi (Editor)[ue] Unesco.pdf9,31 MB18.8104
.África do século XII ao XVIDjibril Tamsir Niane (Editor)[ue] Unesco.pdf8,99 MB17.7455 .
África do século XIX à década de 1880J. F. Ade Ajayi (Editor)[ue] Unesco.pdf10,09 MB17.9246
.África do século XVI ao XVIIIBethwell Allan Ogot (Editor)[ue] Unesco.pdf17,81 MB18.9287
.África sob dominação colonial, 1880-1935Albert Adu Boahen (Editor)[ue] Unesco.pdf9,40 MB22.5108
.Metodologia e pré-história da ÁfricaJoseph Ki-Zerbo (Editor)[ue] Unesco.pdf8,56 MB29.336

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portfólio relações internacionais séc.xxi -news agenda anne castro


agendainternacionalgst.blogspot.com/
 
11/09/2012 - Resenha internacional geo-politica, economica e social, editada porCleidyanne Castro Pereira,aluna dos Cursos de RELAÇÕES INTERNACIONAIS e ..

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ÁFRICA DO SUL




 País localizado no extremo sul do continente africano. Somente a partir de 1961 ele recebeu definitivamente este nome, a partir da criação da República da África do Sul. Até 1910, seu território não formava uma unidade política. Havia ali várias regiões autônomas, cada uma com uma denominação: Cape Colony, Transvaal, Orange River Colony e Natal.
Os primeiros habitantes daquele extremo sul africano foram bosquímanos, seguidos por outros agrupamentos tribais de negros (khoi, xhosas, zulus), que foram dispersos com a invasão de bantos, a partir do Século XI. Bem mais tarde, já no Século XV, navegadores portugueses chegaram até o litoral sul-africano: Diogo Cão, em 1485, e Bartolomeu Bueno da Silva, em 1488. No Século XVII, holandeses, alemães e franceses ocupam a área - eram os chamados bôeres ou africânderes, que criam, inclusive, uma língua própria, o africânder. Cem anos depois, a Companhia das Índias Ocidentais instalou no Cabo da Boa Esperança (nome dado por navegadores portugueses, assim como o anterior, Cabo das Tormentas) um entreposto para o armazenamento de provisões a serem utilizadas pelos comerciantes da rota comercial para as Índias. Em 6 de abril de 1652, Jan van Riebeek fundou uma colônia ali, que foi posteriormente ocupada por huguenotes franceses, escravos malaios e malgaxes recém-libertos e cristianizados que a expandiram. Houve ali forte mestiçagem, que mais tarde acarretaria em problemas de natureza social.
De 1781 a 1784, aquela região esteve sob domínio da França, mas foram os ingleses, a partir de 1785, que ocupam o território mais meridional da África. Em 1806, os ingleses tomam a Cidade do Cabo, enfrentando negros e bôeres. Os choques levam os bôeres a emigrarem maciçamente para o nordeste, na chamada Grande Jornada, em 1836, onde fundam duas repúblicas independentes, Transvaal e Estado Livre de Orange. Lá, abrem guerra contra os zulus e os expulsam da região, instalando-se também em Natal (nome dado pelos portugueses, no Século XVI). Os britânicos expandem seus domínios, especialmente atraídos pelas jazidas de diamantes e os enfrentam na sangrenta Guerra dos Bôeres, conflito que durou de 1899 a 1902, sendo vencido pela Inglaterra. Milhares de bôeres são confinados em campos de concentração, causando a morte de cerca de 20 mil deles.
A história contemporânea da África do Sul começa a partir da Guerra do Bôeres e a anexação inglesa. À constituição da União Sul Africana, depois República da África do Sul, sucederam-se várias leis de cunho racista e protecionista em prol da minoria branca.
Em 1931, a África do Sul tornou-se independente. Em 1939, com o advento da II Guerra Mundial, o Parlamento quase se divide ao votar sobre quem apoiariam: aliados ou Alemanha nazista. Por apenas 13 votos, decidiu-se o apoio aos Aliados.
Durante longo tempo, quase um século, na África do Sul imperou o regime do apartheid, palavra africânder que significa separação. Até o final do Século XX, esta questão segregacional foi posta em xeque pela maioria negra. Leis que dattavam de 1913 garantiam a posse de 87% do território sul-africano à minoria branca. Na resistência contra o apartheid, destacaram-se líderes como o bispo Desmond Tutu e o ativista Nelson Mandela, que inclusive esteve preso durante vários anos. Em 1994, o seu partido, o Congresso Nacional Africano (CNA), obtém 62,6% dos votos, em uma vitória histórica. Mandela é eleito o primeiro presidente negro da República da África do Sul, pondo fim ao apartheid. Seu sucessor, Thabo Mbeki, passou a governar  o país. O atual presidente é Jacob Zuma.di
FONTE:  IBGE  - Mapa Mundi Digital


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ANGOLA




 País localizado no litoral central africano. A origem de seu nome vem provavelmente da palavra do dialeto bantu "Ngola", nome do rei do Congo que conquistou a região, incorporando-a ao reino, conforme aparece em documentos portugueses do Século XVI.
Como em todo continente africano, a área onde hoje se localiza Angola foi ocupada desde a pré-história, conforme se depreende dos achados arqueológicos descobertos na região.
Para os ocidentais, Angola tornou-se conhecida a partir da segunda viagem de Diogo Cão, em 1485. No entanto, a presença portuguesa por lá não foi significativa, a não ser a partir de meado do Século XVI, quando Paulo Dias de Novais, em expedição ao local, sugeriu que a Coroa portuguesa recuperasse aquele território. Em 1574 foi criada, então, a Capitania de Angola, com Dias de Novais como seu donatário, exatamente como fora feito no Brasil 40 anos antes. O novo donatário desembarcou em Angola, em 1575, com cerca de 700 homens, e no ano seguinte, fundou a vila de Luanda ali onde desembarcara. Criou ali um entreposto de comércio de escravos para o Brasil, tornando-se, assim, dependente dos interesses comerciais com a economia escravocrata brasileira.
Em 1641, uma expedição holandesa saiu do Recife para ocupar Luanda e estabelecer comércio de escravos para a lavoura açucareira de Pernambuco. Por sete anos, o comércio angolano serviu exclusivamente ao Recife holandês.
Em 1648, os portugueses retomam aos holandeses o controle de Angola por conta daquela capitania ser vital aos interesses do Brasil português.
Do Século XVII ao XVIII, Angola esteve sob as ordens do governo-geral brasileiro e do vice-reinado, sediado no Rio de Janeiro - consta inclusive que João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, heróis pernambucanos na luta contra o holandeses, governaram a capitania de Angola ao longo do Século XVII.
Ao longo do Século XIX, Angola permaneceu, como colônia, sob domínio português, com a garantia e proteção inglesa. Com o advento da República, em Portugal, muito pouco foi alterado na relação colonizador-colônia. Veio o período salazarista, a partir de 1930, e foram assinados decretos de garantia dos interesses portugueses nas terras angolanas. Em 1951, Angola passa a ser denominada como "província ultramarina", por determinação das Organizações das Nações Unidas. A partir dali, iniciam-se movimentos no sentido de tornar o país independente, especialmente a partir de 1956, quando surge o Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA). Mas adiante, surgiu a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e a Frente Nacional pela Libertação de Angola (FNLA). Começa a luta armada pela independência angolana, com as forças militares portuguesas procurando resistir à libertação do país.
Com a Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974, que determinou o fim do regime salazarista em Portugal, as províncias ultramarinas foram gradativamente se tornando independentes. A libertação total de Angola chegou em 11 de novembro de 1975. Os três grupos que lutavam contra o domínio português passaram a lutar entre si, com cada um recebendo apoio de outros países.
Começa a guerra civil no país, que só foi interrompida com o Acordo de Bicesse. Eleições foram realizadas mas a UNITA não reconheceu a vitória do MPLA e a luta fratricida recomeçou e só foi se interromper em 2002, com a morte de Jonas Savimbi, líder da UNITA. Desde 1979, José Eduardo dos Santos, ex-líder do MPLA, é o presidente de Angola.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


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ARGÉLIA



Segundo maior país da África, está localizado no litoral norte da África, banhada pelo Mediterrâneo, tendo fronteiras com Tunísia, Líbia, Níger, Mali, Mauritânia, Saara Ocidental e Marrocos. O nome do país deriva de Al-Djaza' ir, que significa "cavalo com a pata dianteira branca". A região já era habitada e disputada desde o segundo milênio antes de Cristo. Os primitivos habitantes de lá, os berberes, se aliaram aos fenícios e cartagineses para deter as sucessivas invasões que vinham da África do Norte. Nesta troca entre berberes e civilizações ocidentais, os primeiros forneceram soldados e elefantes de guerra e com os fenícios e cartagineses aprenderam a cultivar oliva e videiras para a produção de azeite e vinho.
No Século III a.C., Massinissa fundou um império independente na região, estabelecendo Cirta como capital. Seu neto, Jugurta, resiste por sete anos à invasão romana, até que capitula. Lá, Roma estabelece duas províncias: Numídia e Mauritânia, onde hoje é o país argelino. Os romanos transformam o norte da África na região mais rica do Ocidente.
Com a desagregação do Império, vândalos, sob o comando de Genserico ocupam a região, em 429. Gradativamente eliminam a latinização do local, inclusive destruindo cidades construídas pelos romanos. No Século VI, os bizantinos ocupam aquelas terras e promovem a reconstrução das cidades destruídas.
Na expansão árabe empreendida no Século VII, berberes e bizantinos são derrotados em 709 e acabam aderindo ao islamismo que é vigente até hoje no país. Sucessivas tribos islâmicas ocupam o país ao longo dos séculos.
Em 1515, turcos maometanos ocupam Argel, a capital, e lá ficam por três séculos, dando unidade política ao país. Em 1830, a França invade a Argélia, com a intenção de dominar o seu litoral. Do interior do país veio a resistência, sob o comando do emir Abd el-Kader. Ele reconquistou algumas cidades que estavam sob domínio francês, mas foi posteriormente derrotado, em 1853, tendo se exilado em Damasco. A França consolida o domínio na Argélia, onde permanece como colonizadora até 3 de julho de 1962, quando foi conquistada a independência do país. A partir de então, começou uma luta civil interna pelo controle do país, na qual várias facções realizaram ações neste sentido. O atual presidente, Abdelaziz Bouteflika, empreendeu esforços para acabar com a guerra civil no país.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


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BURKINA FASO



  País localizado na África Setentrional, sem saída para o mar. Está encravado entre o Mali, a Costa do Marfim, Gana, Togo, Benin e Níger. O país já teve o nome de Alto Volta, denominação de um dos rios do país. A palavra "Volta" vem do português, que a expressava demarcando operações náuticas. Em 1984, o então presidente Thomas Sankara mudou o nome do país para Burkina Fasso ("terra dos homens dignos", em dialeto local).
Há registros de povoamento na região que datam de até 12.000 a.C. Sabe-se que entre 3.600 e 2.600 a.C. pastores e agricultores se estabeleceram ali.
Mas somente na Era Cristã as tribos que ali viviam foram organizadas. Ao longo do Século IX, os mossis criaram reinos e impuseram sua aristocracia guerreira na região. Eles permaneceram no poder até as invasões francesas no final do Século XIX e início do XX. Entre 1894 e 1904, exércitos da França destroçaram a resistência mossi, estabelecendo um reino de terror, devastando tribos, casas, plantações, rebanhos. Tornada colônia francesa, o Alto Volta só se tornaria independente em 1960. A partir daí, a história do país registra uma série de golpes militares, incluindo o de Thomas Sankara. Burkina Fasso é extremamente pobre, onde grassa a fome e a carência de água potável. Somente 19% da população é alfabetizada. Seu atual presidente é Blaise Compaoré, tendo como primeiro-ministro Tertius Zongo.

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BURUNDI



 País africano, sem saída para o mar, localizado entre a Tanzânia, a República do Congo e a Ruanda. Seu nome vem do banto, designando a etnia local, e significa "o povo rundi". A região onde se encontra o país era chamada no final do Século XIX de Rwanda-Urundi, área colonizada pela Alemanha. Com a separação em dois Estados,  "Ruanda e Burundi", cada um dos países tomou um dos nomes.
A fundação do reino burundi foi realizada por N' Tare I Rushati no Século XVI. A partir daí,  dava-se o estabelecimento da cultura e língua comuns para a região, que se mantiveram mesmo com a colonização. Em 1890, os alemães estabeleceram um protetorado na região, que se desfez após a derrota germânica na I Guerra Mundial. A Bélgica, que já ocupava o Congo, assumiu o controle da região. A independência do país aconteceu em 1962. Burundi é um dos países mais pobres do mundo. Atualmente, é governado pelo presidente Pierre Nkurunziza.
FONTE : IBGE - Mapa Mundi Digital


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CABO VERDE



País insular localizado no Atlântico Norte, defronte ao litoral noroeste da África. Quando recebeu este nome dos portugueses, que o descobriram no Século XV, as dez ilhotas vulcânicas que compunham o arquipélago eram cobertos de densa vegetação tropical. Após quatro séculos de exploração, a vegetação original praticamente se extinguiu.
No Século XVI, o arquipélago de Cabo Verde era apenas uma escala para os navios que transportavam escravos da África para a América. Como piratas e corsários ameaçava ocupar as ilhas, Portugal resolveu deslocar colonos do Alentejo para lá e consolidar a presença lusitana por ali. Foi quando começou a devastação da cobertura vegetal para o cultivo agrícola. Com o fim da cobertura vegetal, a frágil camada de solo fértil se extinguiu e no Século XVIII teve início um longo ciclo de secas que afetaram os colonos, fazendo com que emigrassem para outras colônias portuguesas. Vale lembrar que na ilhas não há rios permanentes.
Proclamou sua independência em 1975. Atualmente, o país é governado por Pedro de Verona Rodrigues Pires, presidente desde 2001, e José Maria Neves, primeiro-ministro.
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CAMARÕES



País localizado no litoral africano entre a Nigéria, o Chade, a República Centro-Africana, o Congo, o Gabão e a Guiné-Equatorial. Seu nome é originado pelo Rio dos Camarões, conforme denominação dada pelo navegador português Fernando Pó, no Século XV, ao estuário onde havia abundância desses crustáceos. Mais tarde, com a ocupação feita pelos franceses, o nome Camarões foi adaptado para Cameroun.
Os nativos daquelas terras são originados dos bantos, que as ocuparam no Século II a.C. No Século XIV, as tribos São se estabeleceram no norte do país. No Século XVIII, foram invadidos pelos muçulmanos do reino de Bornu e se converteram ao islamismo. No Século XIX, foi a vez dos Fulbê invadirem as terras e expulsarem os Bornu. Os atuais nativos de Camarões são predominantemente descendentes desses Fulbê.
Em 1884, os alemães chegaram ao país e o transformaram em protetorado. No final do Século XIX, início do Século XX, aconteceu uma violenta guerra civil entre as tribos camaronesas. Para piorar a situação, colonos alemãs tomaram suas terras férteis, o que trouxe a fome para os nativos. Depois da I Guerra, França e Inglaterra invadiram o país, com os franceses se apropriando de cerca de 75% do território e os ingleses com o restante. Ao longo do Século XX, os nativos empreenderam táticas de guerrilhas para a independência do país, que só foi conquistada em 1o de janeiro de 1960. Atualmente, Paul Biya é o presidente e Philémon Yang, o primeiro-ministro.
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CHADE



País da África Central, encravado entre a Líbia, Níger, Nigéria, Camarões, República Centro-Africana e Sudão. O topônimo do país significa "água", no dialeto local e era o nome dado a um lago, na fronteira com a Nigéria. Posteriormente, foi adotado para todo o país.
Toda aquela área foi habitada desde 5000 a.C. Durante o Século XVI, aquela região era utilizada como rota para o tráfico negreiro. Aliás, até antes da chegada do colonizador europeu, tribos guerreiras do norte aprisionavam membros das tribos do sul e os escravizavam. No final do Século XVIII, missionários europeus estiveram ali, cristianizando as tribos meridionais. Posteriormente, o Islã chegou ao país, sendo a religião predominante até hoje.
Em 1885, a França tomou o Chade e tornou-a colônia, mas somente passou a ocupá-lo em 1920, quando instalou ali quartel da Legião Estrangeira. O país só se tornou independente em 1960. Idriss Déby é o atual presidente e Emmanuel Nadingar o primeiro-ministro.
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COMORES


País insular da África Oriental, no Oceano Índico, próximo a Madagascar. As quatro ilhas do arquipélago foram povoadas em torno do Século V, por um fluxo de migração indonésio. Entretanto, as Comores permaneceram isoladas até o Século XII, quando muçulmanos vindos de Kilua se instalaram nas ilhas, que alcançaram relativo desenvolvimento. No Século XVI, portugueses invadiram as ilhas, promoveram saques e destruíram a economia local. O sultão de Omã expulsou os lusitanos de lá, e anexou o território a Zanzibar. Somente no Século XIX, com a separação de Zanzibar do sultanato de Omã, houve movimentação nas Comores.
A França ocupou as ilhas, especialmente a de Mayotte, em 1843, onde está até hoje. Por sua produção de especiarias e especialmente por seu posicionamento geográfico estratégico, as demais ilhas também caíram sob domínio colonial francês. Somente em 1974 os habitantes das demais ilhas votaram em plebiscito pela independência. A partir de 1975 ficou constituída a República Federal e Islâmica das Comores. Seu atual presidente é Ahmed Abdallah Mohamed Sambi.
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CONGO



 País africano, banhado pelo Atlântico, localizado entre o Gabão, Camarões, República Centro-Africana a República Democrática do Congo e Angola. Não se sabe exatamente a origem do topônimo do país, a não ser que no dialeto local, kongo significa "dívida" ou "devedor" ou ainda "tributário".
Até a chegada dos europeus, no Século XV, o Congo era somente habitado por pigmeus e bosquímanos. No Século XVI, seu atual território sediou reinos bantos de Luango e Kacongo. Os portugueses tentaram colonizar aquelas terras, mas houve resistência das tribos. Em contra partida, estabeleceram com mercadores de Portugal um significativo tráfico de escravos negreiros que durou por cerca de trezentos anos.
Com o término do comércio de escravos, as tribos congolesas passaram a negociar, em fins do Século XIX, com borracha e azeite de dendê. A partir daí, entrou em cena a França, que iniciou a colonização do Congo pela força das armas, sob o comando de Savorgnan de Brazza. Uma vez ocupado o território, os franceses trataram de desenvolvê-lo. Com mão-de-obra semi-escrava, construíram a ferrovia entre Brazzaville (sede da colônia) e Pointe-Noire. Somente nos primeiros vinte e cinco anos do Século XX, cerca de dois terços da população congolesa foi exterminada pelos franceses.
Após a II Guerra Mundial, com os movimentos separatistas atuando, o Congo iniciou seu processo de independência, finalmente conseguida em 15 de agosto de 1960. A República do Congo é atualmente governada por Denis Sassou-Nguesso.
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COSTA DO MARFIM



 País banhado pelo Oceano Atlântico, localizado no litoral noroeste africano, entre a Libéria, Guiné, Mali, Burkina Fasso e Gana. A origem de seu topônimo foi dado pelos portugueses, que nomeavam na África as regiões pelo principal produto comercializável que possuíam. Como ali, naquele território, se desenvolvia um largo comércio de presas de elefantes, lhe foi dado o nome de Costa do Marfim.
Além das presas, portugueses, ingleses e holandeses negociavam escravos naquela área. O período de adensamento de sua população aconteceu durante o Século XVII, com a instalação de várias tribos na região. Foi quando a França estabeleceu ali uma feitoria para relações comerciais que acabaram se transformando em monopólio francês. Em 1893, a França declara o pequeno país como sua colônia, embora houvesse luta interna contra os colonizadores. Em 1915, cessa a resistência marfinesa e a Costa do Marfim se integra totalmente ao império colonial de França. Durante boa parte do Século XX o governo francês ainda submetia os nativos a trabalhos forçados, o que gerava resistências internas dos nativos. Em 1946, o Partido Democrático da Costa do Marfim conseguiu abolir o trabalho forçado em todo o país. Os marfineses conseguiram a sua independência em 7 de agosto de 1960. Atualmente, o país é importante produtor mundial de cacau, café, borracha e diamantes. Laurent Gbagbo está na presidência, com Guillaume Kigbafori Soro sendo o primeiro-ministro.
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DJIBUTI


País africano, da costa oriental, na entrada do Mar Vermelho, limitado pela Etiópia e pela Somália. O sultanato somali de Tadjoura vendeu aos franceses, em 1862, o porto de Obock e terras adjacentes, de alta importância estratégica pela sua localização, por apenas 52 mil francos. Pouco tempo depois, o sultanato deixou de existir e as suas terras foram incorporadas ao território francês, que passou a ter, sucessivamente, os nomes de Costa dos Somalis, Território dos Afars e Somália Francesa.
Por decisão da França, toda a fronteira da colônia foi cercada e eletrificada, com um efetivo de 20.000 militares em seu interior.
A independência do Djibuti só foi proclamada em 27 de junho de 1977, após a realização de um plebiscito que optou pela separação da França.
O país é um dos mais quentes do mundo, e com lagos de água salgada em seu interior. Além da pequena faixa de planície, junto ao litoral, tem diversas cadeias de montanhas com altitude superior a 1600 metros. Seus indicadores sociais o colocam entre países extremamente pobres. Ismail Omar Guelleh é o atual presidente.
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EGITO - País árabe localizado ao norte da África, tendo fronteiras ao norte com o Mediterrâneo; a leste, com a Faixa de Gaza, Israel, Jordânia, Arábia Saudita e o Mar Vermelho; ao sul, com o Sudão e a oeste, com a Líbia. Seu nome em português provém do grego "Aígyptos", que por sua vez provem do egípcio "Há-K-Phtah" ("Morada de Phtah"). Todavia, o nome mais antigo do país é "Kemet" ("Terra negra"), por conta das terras escuras e férteis depositadas pelas baixas do rio Nilo. A história deste país é uma das mais antigas do mundo, datando sua ocupação humana desde o Paleolítico. Por volta de 8.000 a.C., tribos de agricultores se fixam no Vale do Nilo e dois mil anos depois iniciam uma civilização que floresceria por muitos séculos, alcançando apogeu e posteriormente declinando, sendo invadida por outros povos e até mesmo perdendo seus valores culturais, substituídos pela cultura do dominador. É possível se dizer que o Antigo Egito  se desenvolveu como Estado soberano entre 3200 a.C. e 32 a.C., quando o Império Romano o assimilou.
Os estudiosos costumam dividir a História Egípcia em vários períodos, desde o pré-dinástico e proto-dinástico, passando pela Época Tinita (de 3100 a.C. a 2700 a.C.), Antigo Império (até 2300 a.C.), três períodos intermediários (até 640 a.C.), Época Baixa (até 332 a.C.), até o Ptolomaico (entre o 332 a.C. e o 31 a.C.) e a Dominação Romana, quando efetivamente caiu em decadência. Entre estes, cabe destacar a Época Tinita, quando aconteceu a unificação, por volta de 3100 a.C., dos reinos Alto e Baixo Egito, e o período de apogeu no Império Antigo. Houve 31 dinastias governando o país até que Alexandre, o Grande, invadisse e anexasse o Egito aos seus domínios, iniciando a Dinastia Macedônica (entre 332 a.C. e 304 a.C.). Posteriormente, esta era sucedida pela Dinastia Ptolomaica (de 304 a.C. a 31 a.C.), da qual Cleópatra foi a última soberana.
O Egito foi uma sociedade que cresceu de forma fortemente estratificada, com o faraó no topo da pirâmide, considerado como praticamente um deus. Logo abaixo, vinham sacerdotes, militares e escribas. Na faixa imediatamente abaixo, estavam artesãos, camponeses e pequenos comerciantes, com os escravos - pessoas capturadas nas guerras, que trabalhavam somente em troca de comida e água - na base. A economia do Antigo Egito era eminentemente agrícola, explorando a fertilidade das margens do Nilo, que, embora fossem áreas relativamente pequenas, conseguiam produzir enorme quantidade de alimentos, a ponto de serem consideradas como "os celeiros do Império Romano". Antes de serem dominadas, foram um ativo centro de relações econômicas, conseguindo alimentar toda a sua população e ainda exportavam o excedente. Construtores excepcionais, deixaram obras que atravessaram muitos séculos (pirâmides, templos, estátuas gigantescas). Os egípcios também desenvolveram a escrita, que permitiu transmitir ideias e aspectos de sua cultura através dos tempos. Houve dois tipos de escrita: a demótica - mais simples, utilizada cotidianamente - e a hieroglífica - bem mais complexa, formada por desenhos simbólicos e só decifrada no Século XIX. A religião cultuada pelos egípcios era politeísta, com vários deuses apresentando corpo parte humano, parte animal. Tinham o hábito de mumificarem seus mortos, por acreditarem na vida após a morte. Os sacerdotes faziam constantemente oferendas para garantirem boa safra e ajudar o Estado nas conquistas militares. Cada cidade tinha seu deus protetor, com suntuosos templos em seu louvor. A civilização egípcia sobressaiu à sua época especialmente na área científica. Desenvolveram a matemática, a medicina e até a astronomia. Durante o período em que esteve subjugada pela dominação greco-romana, a cidade de Alexandria tornou-se um dos maiores centros culturais da época, atraindo estudiosos e cientistas de todo o mundo conhecido.
No ano de 642 d.C., O Egito foi conquistado pelos árabes, quando já não havia mais nem sombra do antigo esplendor. Os egípcios da época adotaram a religião muçulmana e a língua do invasor, mesclando-se com o povo árabe. Durante os três séculos seguintes, sob o governo de califas fatímidas, Cairo, a nova capital, tornou-se um dos mais brilhantes centros intelectuais do mundo islâmico, atraindo sábios e estudiosos de todas as partes. Entre os Séculos X e XV, por conta de sua privilegiada posição geográfica, o Egito tornou-se o centro do comércio entre o Mediterrâneo e a Ásia, com forte presença de mercadores venezianos e genoveses. Nem as Cruzadas conseguiram prejudicar a sólida presença comercial cairota. Com o fim das Cruzadas, havia fortes indícios de que o Egito consolidaria sua importância como capital cultural do antigo império árabe. Entretanto, o sultanato dos turcos otomanos começou a se expandir pelo Oriente Médio e sudeste da Europa. Depois de se apoderarem de Constantinopla, em 1453, o próximo alvo comercial seria o Egito, tomado aos árabes no início do Século XVI. Tal fato coincidiu com a descoberta de rotas comerciais marítimas para o Extremo Oriente passando pelo Cabo da Boa Esperança, o que contribuiu para enfraquecer ainda mais a importância econômica e estratégica do Egito, que não mais detinha o monopólio das rotas pelo Mar Vermelho. Durante os três séculos seguintes, o Egito otomano seria governado por líderes mamelucos, em nome do poder central turco. Em 1805, Mohammed Ali, um chefe militar albanês (a Turquia dominava a maior parte dos Bálcãs) tomou o poder de forma sangrenta aos mamelucos, estabelecendo um poder centralizado, ampliando, inclusive, a autonomia de Cairo em relação a Istambul. Todavia, seus sucessores não mantiveram a boa administração de Ali, e a situação econômica do Egito voltou a ficar crítica. Pressionado por dívidas, o governo egípcio teve de aceitar a interferência de representantes de economias fortes (leia-se Inglaterra e França), com marcante presença na região. Isto gerou forte reação nacionalista, que levou ao confronto militar com uma frota anglo-francesa. Em 1914, quando o Império Turco estava debilitado, o Egito tornou-se protetorado inglês e assim se manteve até 1922. Durante a II Guerra Mundial, o país foi utilizado como base militar britânica. Com o fim do conflito, veio mais um golpe que acirrou o sentimento anticolonialista na região: em 1948, criou-se o Estado de Israel na Palestina. Egito e outras nações árabes empreendem uma guerra contra o novo Estado, mas acabaram derrotados. Em meio a crise nas forças armadas egípcias, militares comandados por Abdel Gamal Nasser e Mohamed Naguib pressionaram o governo e em 23 de julho de 1952, o rei Faruk foi obrigado a deixar o poder com a proclamação da República no ano seguinte. Em 1956, Gamal Nasser assumia a presidência do Egito, iniciando um novo regime nacionalista e socialista. A União Soviética ajudou o país a construir a gigantesca represa de Assuã, uma das maiores do mundo. Em 1955, Nasser ajudou a organizar e liderar a Conferência de Bandung, precursora do Movimento dos Países Não-Alinhados: vinte e nove países afro-asiáticos condenaram o colonialismo, a discriminação racial e a corrida atômica. Em outubro de 1956, com a nacionalização do Canal de Suez, Inglaterra, França e Israel invadiram o Egito. A ONU interveio, e os invasores tiveram que retirar suas tropas. Em 1958, Egito e Síria se uniram criando a República Árabe Unida, que se manteve até 1961, com a saída da Síria, embora o Egito mantivesse o mesmo nome. Em 1967, Nasser, juntamente com os governos da Síria e Jordânia, tentou asfixiar Israel economicamente, que respondeu com a Guerra dos Seis Dias, derrotando o exército egípcio e ocupando a Península do Sinai e a Faixa de Gaza, que pertenciam ao Egito. Com a morte de Nasser, em 1970, o vice-presidente Anwar Sadat assumiu o governo e pôs em prática uma política de abertura com o Ocidente, desnacionalização da economia egípcia, culminando com o rompimento com a URSS. Em 1973, houve novo conflito árabe-israelense, desta vez com graves consequências para o resto do mundo: o preço do petróleo subiu significativamente. Sadat enfrentou crise interna, por conta das piores condições de vida dos egípcios. E enfrentaria uma enorme crise com os demais países árabes por visitar Israel, em novembro de 1977. Sadat negociou com o governo israelita, em Camp David, sob a supervisão dos Estados Unidos, e conseguiu recuperar a Península do Sinai. Em 1981, Sadat foi assassinado por militares opositores. Seu sucessor, Hosni Mubarak, ampliou as negociações de Camp David, facilitando ainda mais a abertura da economia egípcia para empresas estrangeiras. Em 1985, o país entrou em crise econômica, agravada pela redução das receitas do petróleo, Suez e do turismo, e pela crescente diminuição da remessa de divisas pelos emigrantes. Em 1990, uma coalizão de tropas de países da ONU invadiram o Kuwait, que tinha sido ocupado pelas tropas iraquianas de Sadam Hussein. O Egito mandou parte de seu exército para a coalizão. Os EUA perdoaram a dívida militar egípcia. Todavia, a dívida externa continuava a crescer, e a qualidade de vida do povo a decair. Várias crises e insurreições aconteceram no Egito, ao longo do final do Século XX e início do XXI. Em 2011, após intensa rebelião popular, Hosni Mubarak é deposto e o país passa a ser governado por uma junta militar.
FONTE:  IBGE - Mapa Mundi Digital


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LEIA MAIS

SÉCULO XX


 1889 1930 Política: República Velha
1910 1914 Governo Hermes da Fonseca
1912 1916 Guerra do Contestado
1913 1913 Abertura do Canal do Panamá
1913 1913 Começa a Segunda Guerra dos Bálcãs
1913 1913 Primeira transmissão telefônica sem fio entre Nova York e Berlim
1914 1918 Política: Governo Wenceslau Brás
1914 1914 Henry Ford, fundador da Ford, anuncia um novo sistema na linha de montagem de sua fábrica, que reduzia de 12,5 horas para 93 minutos a produção de um carro
1915 1919 Governo Nilo Peçanha
1915 1915 Início da Biblioteca Infantil Melhoramentos
1915 1915 Primera Guerra Mundial: Batalha naval entre britânicos e alemães em Doggerbank e Helgoland
1915 1915 Primeira Guerra Mundial: primeiro bombardeio aéreo massivo registrado pela história, realizado por aviões franceses contra as fábricas alemãs de explosivos
1915 1915 Primeira Guerra Mundial: é selado um acordo secreto entre os aliados e a Itália, que oferece a este país compensações territoriais caso ele declare guerra contra a Áustria
1917 1917 Brasil declara guerra à Alemanha
1917 1917 Estudantes de São Paulo criam a Liga Nacionalista
1917 1920 Revolução Russa
1919 1919 Criação do Fascismo na Itália
1919 1919 Fundação do Partido Nazista na Alemanha
1919 1919 Iniciada a conferencia de paz de Versalhes que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial
1919 1919 Assassinato em Berlim de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, fundadores do Partido Comunista alemão
1919 1919 rimeira reunião do Parlamento irlandês, em que se confirma o estabelecimento da República deste país
1919 1919 É inaugurado o primeiro Congresso Internacional Comunista (Komintern)
1920 1920 Primeiro dia em que deixou-se de publicar os jornais na Espanha, como conseqüência da implantação do descanso dominical para os jornalistas e trabalhadores da imprensa
1921 1921 Nasce o Partido Comunista Italiano, encabeçado por Gramsci, que pertencia ao Partido Socialista
1921 1921 Conferência dos países aliados (Paris) estabelece que a Alemanha deve pagar, em 42 anualidades, 226 milhões de marcos por indenizações da guerra
1922 1922 Levante Tenentista do Forte de Copacabana
1922 1922 Cultura: Semana de Arte Moderna
1922 1922 Fundação do Partido Comunista do Brasil
1922 1922 Mussolini toma o poder na Itália
1922 1922 a Rússia torna-se União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
1924 1924 Levante Tenentista em São Paulo
1924 1924 Começa a guerra civil em Honduras
1924 1924 Mahatma Gandhi, líder nacionalista indio, é liberado da prisão
1924 1924 Morre Vladimir Lênin, líder da Revolução Russa de 1917. Ele foi o primeiro presidente comunista do país
1924 1924 Literatura: É publicado O Processo, a primeira das grandes novelas de Franz Kafka
1925 1927 Coluna Prestes
1925 1939 Desenvolvimento dos Estados Totalitários na Europa
1927 1927 Congresso Regionalista do Recife
1927 1927 primeira sessão de um fime em 35mm com som é apresentada em Nova York. O filme foi The Jazz Singer (O Cantor da Jazz), de Alan Crosland, protagonizado por Al Jolson e produzido pela Warner Brothers
1929 1929 Mundo, economia: Quebra da Bolsa de Nova York
1929 1929 Crise do café no Brasil
1929 1929 Formação da Aliança Liberal entre RS e MG
1930 1945 Primeiro governo de Getúlio Vargas
1930 1930 Fim da República do Café com Leite (República Velha)
1932 1932 Revolução Constitucionalista em São Paulo
1933 1933 Início do III Reich, na Alemanha
1933 1933 Instituição do direito de voto às mulheres no Brasil
1933 1933 Os Estados Unidos reconhecem oficialmente a URSS
1933 1933 Fundação do Partido Integralista
1933 1933 Na Alemanha nazista é iniciada a perseguição contra os judeus. O governo pede que sejam boicotados todos os empreendimentos cujos donos sejam judeus
1934 1934 Promulgada a segunda Constituição do Brasil
1934 1934 Assinado um acordo franco-italiano para regular os limites e fronteiras das colônias da Africa
1935 1935 Intentona comunista liderada por Luiz Carlos Prestes
1935 1935 Lei de Segurança Nacional contra a subversão
1935 1935 A Islândia se torna o primeiro país a legalizar o aborto por motivos médicos e sociais
1936 1939 Guerra Civil Espanhola
1937 1945 Estado Novo
1937 1937 Promulgada a terceira Constituição do Brasil: a "Polaca"
1937 1937 O Brasil suspende os seus pagamentos da dívida externa
1937 1937 Criação do Instituto Nacional do Livro
1938 1938 Criação do Conselho Nacional do Petróleo
1938 1938 Morre Virgulino Ferreira, o Lampião
1938 1938 04/02 - Hitler se autoproclama comandante supremo das forças armadas alemãs
1939 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial
1939 1939 Criação da Companhia Siderúrgica Nacional
1939 1939 Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)
1939 1939 Guerra Civil espanhola: as tropas franquistas entram em Barcelona
1940 1940 Criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira (FAB)
1940 1950 Desenvolvimento da ficção intimista
1940 1940 Instituição do salário mínimo no Brasil
1940 1940 02/02 - É realizada em Belgrado a Conferência de Paz dos Estados balcânicos
1940 1940 Conflito: Segunda Guerra Mundial: as forças alemãs conquistaram a Dinamarca, a Holanda, a Bélgica, a Noruega e a França
1941 1941 A Columbia Broadcasting System realiza a primeira demonstração de uma tela de televisão em cores
1941 1941 Conflito: Segunda Guerra Mundial: A guarnição italiana de Tobruk (Líbia) rende-se às forças aliadas
1942 1942 Brasil entra na Segunda Guerra
1942 1942 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Batalha de Stalingrado
1942 1942 Conflito: Segunda Guerra mundial: começa a contra-ofensiva alemã no norte da África
1942 1942 Conflito: Segunda Guerra Mundial: O presidente Getúlio Vargas decreta o confisco de bens de imigrantes alemães e italianos
1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Os aliados adotam na Conferência da Casablanca o princípio de
1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: começam os bombardeios aéreos sistemáticos dos aliados contra o Reich
1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: a Alemanha recruta todos os homens de 16 a 65 anos
1944 1944 Conflito: Segunda Guerra Mundial: o Brasil envia tropas à Itália
1944 1944 Conflito: Segunda Guerra Mundial: tropas aliadas aterrizam em Anzio, perto de Roma, e empreendem a conquista da Itália
1945 1945 Queda do Estado Novo
1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 6 de agosto, os EUA lançam a bomba atômica sobre Hiroshima (Japão)
1945 1945 Congresso Brasileiro de Escritores em SP
1945 1945 Apogeu do rádio do Brasil
1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Conferêencia de Yalta (Crimea): Roosevelt, Churchill e Stalin tratam dos problemas derivados da II Guerra Mundial e estabelecem as respectivas zonas de influência na Europa.
1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 09/08, EUA lançam a bomba atômica sobre Nagasaki (Japão)
1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 15/08, rendição incondicional do Japão
1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: a bordo do encouraçado Missouri, os norte-americanos entram na baía de Tóquio e é assinada a paz, pondo fim à Segunda Guerra, depois de 6 anos e 50 milhões de mortos
1945 1945 25/04 - Conferência de São Francisco cria a Organização das Nações Unidas
1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: as tropas nore-americanas desembarcam em Okinawa, etapa prévia à entrada no Japão
1945 1945 O Brasil estabelece relações com a União Soviética
1946 1946 Promulgada a quarta Constituição do Brasil, de cunho liberal
1946 1950 Governo Eurico Gaspar Dutra
1946 1946 Proclamação da República da Hungria
1946 1946 A ONU cria o Conselho de Segurança
1946 1946 Guerra Fria: O primeiro-ministro inglês, Winston Churchill, usa pela primeira vez a expressão "cortina de ferro" para designar os limites da Europa sob o domínio comunista
1947 1947 As tropas britânicas retiram-se da Palestina
1947 1947 Dissolução dos partidos anticomunistas na Polônia e na Hungria
1948 1948 Plano SALTE
1948 1948 Brasil rompe relações com a União Soviética
1948 1948 Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem (ONU)
1948 1948 Cultura: criação do Clube do Livro
1948 1948 O Tribunal Supremo dos Estados Unidos declara a igualdade de educação para brancos e negros
1948 1948 Mahatma Gandhi, o maior líder nacionalista hindu e pacifista, é assassinado aos 78 anos a tiros por um jovem fanático
1949 1949 Vitória da Revolução Chinesa
1950 1950 Fundação da Cinematográfica Vera Cruz
1950 1954 Política: segundo governo de Getúlio Vargas
1950 1950 Inauguração da PRF-3 TV TUPI, primeira emissora de televisão do país
1950 1950 A ONU concede independência à Líbia
1950 1950 Surgimento da poesia concreta
1952 1952 A Universidade do Tenesse, nos Estados Unidos, admite o primeiro estudante negro
1953 1953 O presidente norte-americano Harry Truman anuncia que os Estados Unidos haviam desenvolvido a bomba de hidrogênio
1955 1955 aumento do prestígio dos meios de comunicação de massa no Brasil
1955 1955 Início do período de desenvolvimento industrial no Brasil
1955 1955 Instalação da indústria automobilística
1956 1960 Governo Kubitschek
1956 1956 Lançado o Programa de Metas, no Governo Kubitschek
1956 1956 O Islamismo se converte como religião oficial do Egito, por mandato constitucional
1958 1958 Início da Bossa Nova
1958 1958 Cientistas britânicos e norteamericanos anunciam que conseguiram uma fusão nuclear controlada
1959 1959 Revolução Cubana
1959 1959 As Nações Unidas aprovam a Declaração Universal dos Direitos da Criança
1959 1959 02/02 - Indira Gandhi é nomeada presidente do Partido do Congresso da Índia
1960 1960 Inauguração de Brasília
1960 1960 Martin Luther King torna-se líder do movimento negro nos EUA
1961 1961 Posse e renúncia de Jânio Quadros
1961 1961 Rompimento entre EUA e Cuba
1961 1961 Início do movimento do Cinema Novo
1961 1961 Começa a funcionar o Centro Popular de Cultura da UNE
1961 1961 Jânio Quadros renuncia e João Goulart assume o governo do Brasil
1963 1963 Plebiscito: revogação do Parlamentarismo
1963 1963 Movimento de Educação de Base
1963 1963 Criação do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE)
1963 1963 Começa na Alemanha o Julgamento de Auschwitz
1964 1964 Golpe Militar no Brasil
1964 1985 Ditadura Militar no Brasil
1964 1964 A televisão começa a liderar os meios de comunicação de massa
1964 1964 02/02 - A sonda norte-americana Ranger VI chega à Lua.
1965 1965 Guerra do Vietnã, contra os EUA
1965 1965 A espaçonave Vênus III, lançada pela União Soviética, torna-se a primeira a aterrissar em outro planeta
1966 1966 AI n°2 - Extinção dos partidos e instituição da Arena e MDB
1966 1966 O Ato Institucional nº3 é promulgado. Ele estabelece eleições indiretas para governador e vice-governador no Brasil
1967 1967 Surgimento do Tropicalismo
1967 1976 Golpe Militera na Argentina
1967 1967 URSS, Estados Unidos e Grã Bretanha firmam acordo em Moscou sobre o uso pacífico do espaço
1968 1968 AI n°5
1968 1968 expansão do Tropicalismo
1968 1969 Governo Costa e Silva
1968 1968 Conflito entre estudantes da USP e do Mackenzie (SP)
1968 1968 Criação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
1968 1968 A sonda espacial americana Surveyor 7 chega à superfície lunar. O primeiro homem pisaria na Lua no ano seguinte
1969 1974 Governo Médici
1969 1969 Seqüestro do embaixador americano no Brasil
1969 1969 Chegada do homem à Lua
1969 1969 O estudante Jan Palach coloca fogo em si mesmo e morre na praça Wenzel, de Praga, em protesto pela ocupação soviética na Checoslováquia e a abolição das liberdades individuais
1970 1970 Início da construção da Transamazônica
1970 1970 Início do "Milagre Brasileiro"
1970 1970 Instituída a Loteria Esportiva no Brasil, que premiava quem acertasse o resultado de 13 jogos de futebol
1971 1971 10/02 - O procurador Hélio Bicudo faz novas denúncias contra o Esquadrão da Morte, grupo paramilitar que assassinava civis nas grandes cidades brasileiras na década de 70
1972 1972 04/02 - A sonda dos EUA Mariner IX transmite fotos de Marte
1973 1973 Golpe Militar no Chile - morte do presidente Salvador Allende
1973 1973 Inauguração das transmissões em cores nas televisões do Brasil
1973 1973 Guerra do Vietnã: Vietnã do Norte e Estados Unidos firmam em Paris um tratado para o fim da guerra do Vietnã
1973 1973 Paraguai e Brasil firmam um tratado que permite a construção da hidroelétrica de Itaipú, a mais potente do mundo, no rio Paraná, limite entre os dois países
1974 1979 Governo Geisel
1974 1974 Início da política de distensão gradual no Brasil
1975 1975 Acordo nuclear Brasil - Alemanha
1975 1975 Escândalo de Watergate (EUA)
1975 1975 Morte do jornalista Wladimir Herzog
1975 1975 Política: Margaret Thatcher é eleita presidenta do Partido Conservador Britânico
1976 1976 Eclosão dos movimentos pela emancipação da mulher
1976 1976 Independência de Angola
1977 1977 Revogação do AI nº5
1977 1977 Política: referéndum no Paraguai, que ratifica como presidente vitalício o general Stroessner
1978 1978 Organização dos Sindicatos dos Metalúrgicos em SP
1978 1978 China anuncia o fim de 10 anos de proibição da leitura de 70 renomados escritores internacionais como Platão, Charles Dickens, William Shakespeare e Victor Hugo
1979 1979 Revogação do AI n° 5 - Lei da Anistia
1979 1979 Extinção da Arena e do MDB e criação de novos partidos
1979 1979 Revolução Sandinista na Nicarágua
1980 1980 Greve operária no ABC paulista
1980 1980 Cultura: o musical Calabar, de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, e o filme Z, do diretor grego Costa-Gravas, são liberados pela Censura Federal depois de terem sido proibidos em 1973
1981 1981 explosão da bomba do Riocentro
1982 1982 Guerra das Malvinas
1984 1984 Diretas Já: a maior campanha cívica já realizada no Brasil, pedia eleições diretas para presidência da República. Foi realizada na Praça da Sé, em São Paulo
1985 1985 Política: Tancredo Neves venceu Paulo Maluf e seria o primeiro presidente brasileiro civil, desde o golpe de 1964. Tancredo morreria ainda antes da posse. Em seu lugar, o vice José Sarney assumiu a presidência.
1986 1986 Espaço: a espaçonave Challenger explodiu 73 segundos após ter sido lançada. O acidente matou seis astronautas e a professora Christa McAuliffe, primeira civil a participar de um programa espacial
1988 1988 Promulgada a quinta Constituição do Brasil
1988 1988 Política: os presidentes argentino e brasileiro, Raúl Alfonsín e José Sarney, respectivamente, se reúnem em Colônia no Uruguai, com o presidente Sanguinetti, para convidar o país a integrar o projeto de mercado comum entre Brasil e Argentina
1988 1988 Os Estados Unidos aceitam a imigração de 30 mil crianças que ficaram órfãs devido à crise pós-Guerra do Vietnã
1989 1989 Conflito: 30 mil soldados soviéticos abandonam o Afeganistão, dominado pelo regime Talebã
1990 1990 Ciência: os astronautas da Discovery colocam em órbita o telescópio Hubble
1990 1990 Política: a Romênia é a primeira nação da Europa Oriental a banir o Partido Comunista no país
1990 1990 Política: a Lituânia torna-se a primeira república a se separar da União Soviética, que só reconhece a independência do país báltico em 1991
1991 1991 Conflito: Forças aliadas, lideradas pelos Estados Unidos, iniciam uma ofensiva militar contra o Iraque, dando início à Guerra do Golfo
1992 1992 Conflito: o Japão pede perdão a milhares de mulheres coreanas que foram utilizadas como escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial
1993 1993 Economia: Entra em vigor um acordo que prevê uma zona de livre comércio entre Equador e Venezuela
1993 1993 Acordo em Paris para a proibição de armas químicas
1993 1993 Política: Slobodan Milosevic ocupa o cargo de presidente da Sérvia à frente do novo Parlamento, após vencer as eleições
1994 1994 Brasil, Portugal e cinco nações africanas constituem em Brasilia a Comunidade da Língua Portuguesa
1994 1994 Religião: a Igreja Anglicana (Inglaterra) ordena suas primeiras pastoras
1994 1994 Política: conselho Nacional Africano, de Nelson Mandela, ganha as primeiras eleições multirraciais da África do Sul com 62,6% dos votos, contra 20,4% do governante do Partido Nacional
1995 1995 Economia: o FMI aprova um empréstimo de US$ 17,8 bilhões para o México, sem precedentes na história
1996 1996 Política: Fidel Castro visita o Papa João Paulo II no Vaticano
1997 1997 Política: entra em vigor o Acordo Internacional sobre Proibição de Armas Químicas. Rússia e Cuba não assinam
1998 1998 Ciência: dezenove países europeus firmam em Paris, o protocolo do Conselho da Europa que proíbe a clonagem de seres humanos
1999 1999 Política: o ex-tenente-coronel Hugo Chávez, líder de um fracassado golpe de Estado em 1992, jura seu cargo como presidente da Venezuela
1999 1999 Política: inaugurada em Rambouillet, na França, a conferência de paz sobre Kosovo
1999 1999 Cultura: o filme Central do Brasil, de Walter Salles, ganha o troféu Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro
2000 2000 Política: Augusto Pinochet retorna ao Chile como um homem livre, 16 meses depois de ter sido detido no Reino Unido por crimes cometidos durante seu governo
2000 2000 Religião: João Paulo II pede perdão pelos pecados da Igreja Católica
2001 2001 Conflito: em 11 de setembro, um atentado terrorista derruba as duas torres do World Trade Center, em Nova York, e destrói parcialmente o prédio do Pentágono, em Washington (EUA)
2001 2001 Conflito: a milícia Talebã do Afeganistão explode a cabeça da maior estátua de Buda do mundo
2001 2001 Conflito: o então presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic foi preso, acusado de crimes de guerra e contra a humanidade nos conflitos que envolveram a Bósnia, a Sérvia e Kosovo
2004 2004 Ciência: Cientistas da NASA anunciam que a superfície de Marte já teve grandes quantidades de água
2004 2004 Conflito: em 11/03, uma série de explosões em três estações de trem de Madrid (Espanha) mata 199 pessoas e deixa mais de 1,4 mil feridos

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  • É PRECISO CONHECER O PASSADO PARA NÃO REPETÍ-LO!


    Henrique Mesquita que traduziu para o portugues os 2 volumes do livro de John Toland,cujo título original é ADOLF HITLER, registra a seguinte reflexão em Nota do Tradutor, que repasso para os leitores deste blog:

    "É preciso dizer que a figura de Hitler permanece um ponto doloroso, um problema para cujo esclarecimento o livro de Toland muito contribui, mas que é sempre sempre angustiante e de importância crucial em história contemporânea. O que atormenta,em parte, a consciêncis do homem moderno a esse respeito é saber que uma personalidade e um movimento brutais e primitivos como Hitler e o nazismo vingaram e cresceram em plena Europa do século XX. Associado a essa interrogação está o receio de que os fatos se repitam".

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    ANCESTRALIDAEDE JUDAICA


    Estima-se que 5,7 milhões do total atual de cerca de 13 milhões de Judeus vivam nos Estados Unidos e 4,7 em Israel. Os demais vivem em países diversos e no Brasil, onde há perto de 140 mil Sefarditas e Asquenazitas.

    Os Sefarditas são os descendentes dos Judeus que habitavam a Península Ibérica até o início do século XVI. Sefardita deriva da palavra hebraica (sefaradi ou sefardi, pl. sefaradim) que designava a Espanha, "local distante e próximo ao mar", para onde se diz que Judeus de Sardis, na Ásia Menor, e do Levante migraram no século VI A.C.. Provavelmente havia 200 mil Judeus Sefarditas na Península Ibérica em 1492, ano em que foram expulsos pelos reis Católicos Fernando e Izabel. Para evitar perseguição, alguns se converteram ao Catolicismo, tornando-se os chamados "Cristãos-Novos", apesar de muitos continuarem secretamente ligados ao Judaísmo. A maioria, porém, foi forçada ao exílio no Norte da África, no Império Otomano, na Inglaterra, Holanda e Itália. Alguns vieram também para o Brasil e outras partes da América do Sul.

    A expressão Asquenazita refere-se aos Judeus da Europa Central e Oriental e aos seus descendentes. A palavra é derivada do hebraico Ashkenaz (ashkenazi, pl. ashkenazim), que significava "Alemanha", na Idade Média. Os Asquenazitas vieram para o Brasil nos séculos XIX e XX, principalmente após a Segunda Guerra Mundial.

    Além dos Sefarditas e Asquenazitas há outros grupos menores de Judeus do Oriente Médio, da Etiópia (Falashas) e da China.




    Quatro Séculos de História Sefaradita
      Dr. Moisés Orfali - Universidade Bar Ilan
    Primeira Parte - As Correntes de Emigração
    O começo da diáspora sefaradita remonta ao fatídico ano de 1391, no qual as perseguições e as conversões forçadas conduziram correntes de fugitivos ao norte da África e até o oriente mediterrâneo, onde já existiam comunidades judaicas.
    Durante o período seguinte até 1492, o movimento migratório afetou também aos cristão-novos, principalmente a partir da queda de Constantinopla para os otomanos (1453) e do começo das perseguições inquisitoriais na Espanha (1481). Porém, é a partir da expulsão massiva dos judeus em 1492 e das posteriores emigrações de judeus convertidos da Espanha e Portugal durante os séculos XVI – XVII, quando podemos estudar com maior precisão o singular fenômeno da dispersão do judaísmo sefaradita e os diferentes modos de fundação de seus novos centros de assentamento.
    Este é o período que a literatura especializada chama Sefarad-2, para diferenciá-lo do anterior a expulsão – a medieval Sefarad-1 -, e do período posterior – Sefarad-3 – que compreende desde a segunda metade do século XIX até nossos dias. Neste último período produz-se a desestabilização da diáspora sefaradita no oriente, dando lugar a uma emigração com rumo a Europa central e ocidental provocada pela situação econômica e por outros vários fatores políticos, como por exemplo, as novas leis otomanas que obrigam aos jovens judeus a incorporar-se ao exército para cumprir com suas obrigações militares, etc. O desmembramento do Império Otomano (1863-1920) é também causa do êxodo de sefaraditas turcos e balcânicos até o Novo Mundo. Porém obviamente, tal como se indica no título deste artigo, apenas da Sefarad-2 vamos ocupar-nos nesta explanação.
    Como é sabido, os judeus espanhóis depois do edito de expulsão seguiram distintas rotas em sua emigração: para o norte, até Navarra e aos territórios pontifícios da França; para o sul, até o norte da África de onde alguns núcleos continuam caminho até a Terra de Israel; para o oeste, até Portugal; e finalmente via Itália, até aos Bálcãs, Grécia e Ásia Menor, continuando também alguns deles até Israel. Através dos países litorais do mediterrâneo se criam assim dois arcos cujos extremos são Israel e Espanha, os quais constituem, como indica H. Beinart, um eixo do mais profundo significado na história do judaísmo espanhol. 
    Dentro da península italiana os primeiros assentamentos acontecem em Roma, Ferrara, Gênova, Ancona e Pisa e em época posterior também em Veneza, Livorno e outras cidades. Depois destas seguem as comunidades dos Países Baixos, onde Amsterdã acaba gerando a de Hamburgo ao leste, a de Londres ao norte e as mais antigas dos Estados Unidos e do Caribe ao oeste.
    Às vias de dispersão citadas devemos acrescentar uma corrente adicional: a da emigração as colônias portuguesas de Goa, Ormuz, Malacca, costa de Malabar e Cochin, incrementadas durante o século XVI pela incorporação de cripto-judeus.
    Em todo caso, foi no Império Otomano onde se estabilizou o mais nutrido grupo de judeus expulsos em 1492, estabelecendo no primeiro momento comunidades em Constantinopla, Edirne e Salonica, de onde irradiaram para outras cidades como Esmirna, Valona, Brusa. Monastir, Sodia, Belgrado, Damasco, Safed, Jerusalém, Tibériades... e a quase todo e qualquer núcleo de importância no oriente mediterrâneo. Foi nessa região que adquiriram condições mais favoráveis não apenas para que os expulsos de Espanha desenvolvessem suas atividades econômicas, mas também e principalmente, para que reorganizassem vidas comunitárias de acordo com suas tradições religiosas e culturais. Na estrutura política aberta da "Sublime Porta", nome dado ao Império Otomano, constituíram os sefaraditas uma nação a mais (o milet) além da búlgara, a grega, a armênia. Diferentemente destas últimas, a sefaradita carecia de um território localizado, ficando dispersa por todo o Império e identificando-se como minoria étnica graças a sua língua. Foi este um dos principais fatores que permitiu e propiciou o fato de que os sefaraditas continuassem falando sua língua e cantando canções e romanças (canções com conteúdo histórico) que haviam trazido da Espanha, sem adotar a língua e a cultura da sociedade (turca, grega, búlgara, etc.) mesmo estando no seio da qual haviam se estabelecido.
    No ocidente os judeus hispanos-portugueses que foram convertidos formaram igualmente suas comunidades. O triunfo da independência dos Países Baixos, o advento da República na Inglaterra através de Cromwell e a fundação das colônias holandesas e inglesas no Novo Mundo favoreceram o livre estabelecimento de cripto-judeus espanhóis na Europa ocidental e além do Atlântico. Dado o florescimento econômico e o alto nível intelectual deste componente sefaradita, não é de se estranhar que os Países Baixos junto com Itália se convertessem num importantíssimo centro editorial no qual se imprimiram numerosos livros de literatura sefaradita. Como veremos mais adiante, o desenvolvimento e a difusão da literatura estão freqüentemente condicionados pelos acontecimentos históricos e sociais se viram imersos esses portadores da cultura ibérica nas regiões onde de estabeleceram.



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