terça-feira, 8 de maio de 2012

ORIENTE MÉDIO, NORTE DA ÁFRICA E MUNDO MUÇULMANO



Um lugar chamado Palestina - Parte 1 de 6
10 min - 23 fev. 2009
www.youtube.com

Um lugar chamado Palestina - Parte 6 de 6
10 min - 23 fev. 2009
www.youtube.com


 Colonizadores da América - Revista de História






Universia Brasil
literatura é importante em qualquer fase da vida. Um bom livro pode se tornar o seu melhor amigo e ensinar coisas que você não aprenderia no dia-a-dia. Além disso, o hábito de ler ajuda você a desenvolver a sua imaginação, criatividade e o pensamento ...

1 .África antigaGamal Mokhtar (Editor)[ue] Unesco.pdf11,18 MB53.1642
.África desde 1935Ali A. Mazrui (Editor)[ue] Unesco.pdf9,78 MB22.8713
.África do século VII ao XIMohammed El Fasi (Editor)[ue] Unesco.pdf9,31 MB18.8104
.África do século XII ao XVIDjibril Tamsir Niane (Editor)[ue] Unesco.pdf8,99 MB17.7455 .
África do século XIX à década de 1880J. F. Ade Ajayi (Editor)[ue] Unesco.pdf10,09 MB17.9246
.África do século XVI ao XVIIIBethwell Allan Ogot (Editor)[ue] Unesco.pdf17,81 MB18.9287
.África sob dominação colonial, 1880-1935Albert Adu Boahen (Editor)[ue] Unesco.pdf9,40 MB22.5108
.Metodologia e pré-história da ÁfricaJoseph Ki-Zerbo (Editor)[ue] Unesco.pdf8,56 MB29.336

Constituição Federal - Presidência da República

www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

LEIA AINDA...

PDF]

A Ordem Mundial do Século XXI

www.geopolitics.com.br/SI1_Danny_Zahreddine.pdf




É PRECISO CONHECER O PASSADO PARA NÃO REPETÍ-LO!




Henrique Mesquita que traduziu para o portugues os 2 volumes do livro de John Toland,cujo título original é ADOLF HITLER, registra a seguinte reflexão em Nota do Tradutor, que repasso para os leitores deste blog:

"É preciso dizer que a figura de Hitler permanece um ponto doloroso, um problema para cujo esclarecimento o livro de Toland muito contribui, mas que é sempre sempre angustiante e de importância crucial em história contemporânea. O que atormenta,em parte, a consciêncis do homem moderno a esse respeito é saber que uma personalidade e um movimento brutais e primitivos como Hitler e o nazismo vingaram e cresceram em plena Europa do século XX. Associado a essa interrogação está o receio de que os fatos se repitam"


KUWAIT




 País asiático, localizado no Golfo Pérsico, limitado ao norte e oeste pelo Iraque, a noroeste pelo Irã e ao sul pela Arábia Saudita. Seu nome deriva do diminutivo da palavra árabe "kut", que significa "forte" (fortaleza). Logo, kuwayt quer dizer "fortim".
Em que pese sua característica geográfica absolutamente desértica, o Kuwait foi povoado desde a remota antiguidade. Foram encontrados resíduos arqueológicos que datam de cerca de 2500 a.C.
Entretanto, como emirado, foi criado durante a primeira metade do século XVIII, quando vários clãs migraram da região de Anaiza, vindo a se estabelecer no litoral do Golfo Pérsico. Com a miscigenação desses migrantes, formou-se a tribo conhecida como Bani Utub que, num segundo momento, migrou em direção ao atual Qatar e depois para o norte, atual Kwait. Lá já se encontrava a tribo Bani Khalid, que havia construído uma pequena fortaleza (que originou o nome do país).
Entre 1775 e 1779, a Cia. das Índias Ocidentais britânica fincou uma base na região. À época, os ingleses se interessavam por toda a região do Golfo Pérsico, uma vez que alemães visavam construir uma estrada de ferro ligando Berlim até Bagdá, passando pelo Kwait. Por isso, o território do Kuwait se revelou como uma área estratégica inglesa frente aos sinais da expansão alemã.
Em 1913, a Inglaterra assinou um acordo com os otomanos, onde ficou estabelecido que o Kuwait ficaria como uma casa autônoma do Império Otomano. Após a Primeira Guerra Mundial, o Império Otomano caiu e os britânicos anularam o tratado anglo-otomano, declarando o Kuwait um Estado independente, sob proteção britânica. Em 19 de abril de 1923, o governo britânico reconheceu os novos limites entre o Iraque e o Kuwait, ampliando o território kuwaitiano. Esta decisão limitou o acesso iraquiano ao Golfo Pérsico a apenas 58 km, de áreas predominantemente pantanosas.
Nos anos 80, o Kuwait, temendo as conseqüências da revolução iraniana, apoiou o Iraque, na guerra Irã-Iraque, lhe enviando grandes somas de dinheiro. Em conseqüência disso, o Irã atacou os depósitos de petróleo do Kuwait, e este foi forçado a buscar a proteção dos Estados Unidos, que enviaram navios de guerra ao Golfo.
Após ser aliado do Iraque durante a guerra Irã-Iraque (pela maior parte devido a desejar a proteção iraquiana do Irã islâmico xiita), o Kuwait foi invadido e anexado pelo Iraque (por ordens de Saddam Hussein) em agosto 1990. Embora inicialmente ambíguo sobre uma potencial anexação do Kuwait pelo Iraque, o governo dos EUA condenou as ações de Saddam Hussein e iniciou uma mobilização para a retirada das forças iraquianas. Após várias semanas de bombardeios aéreos, tropas internacionais lideradas pelos EUA iniciaram um ataque por terra, que expulsou o exército do Iraque do território do Kuwait. Neste ano, o emirado gastou mais de cinco bilhões de dólares no reparo da infra-estrutura petrolífera, avariada durante 1990-1991. Em 2003, este país serviu como a principal base temporária para as forças de coalizão na invasão do Iraque, mais uma vez lideradas pelos Estados Unidos. Foi a única nação árabe a, publicamente, apoiar a invasão do Iraque desde o início. Atualmente, é governado pelo emir Sabah IV e pelo primeiro-ministro Nasir al-Muhammad al-Amad al-Sabah.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


  1. PORTFÓLIO RELAÇÕES INTERNACIONAIS SÉC.XXI -NEWS ... 

    agendainternacionalgst.blogspot.com/2012/06/leia-jornal-diariamente.html
    18/06/2012 - ... editada por Cleidyanne Castro,aluna dos Cursos de RELAÇÕES ......de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José ...


LEIA AINDA...PIANO SOLO



É PRECISO CONHECER O PASSADO PARA NÃO REPETÍ-LO!



Henrique Mesquita que traduziu para o portugues os 2 volumes do livro de John Toland,cujo título original é ADOLF HITLER, registra a seguinte reflexão em Nota do Tradutor, que repasso para os leitores deste blog:

"É preciso dizer que a figura de Hitler permanece um ponto doloroso, um problema para cujo esclarecimento o livro de Toland muito contribui, mas que é sempre sempre angustiante e de importância crucial em história contemporânea. O que atormenta,em parte, a consciêncis do homem moderno a esse respeito é saber que uma personalidade e um movimento brutais e primitivos como Hitler e o nazismo vingaram e cresceram em plena Europa do século XX. Associado a essa interrogação está o receio de que os fatos se repitam".


......................................................................................................................................................................


JORDÂNIA



 País do Oriente Médio asiático, limitado ao norte pelo Líbano, pela Síria e pelo Iraque; a leste e sul pela Arábia Saudita e a oeste por Israel. Seu nome deriva do rio Jordão, que corta parte de seu território. Em latim, o nome era Jordanes ou Jordanis. Em hebraico, Yarden, que vem do verbo yarad, que significa "descer", aludindo ao declive apresentado pelo rio.
A região onde está localizada a Jordânia é extremamente rica e importante do ponto de vista histórico. Pelas narrativas bíblicas, sabe-se que, desde a Idade do Bronze, ali haviam reinos como o de Gilead, ao norte; o de Moab, na faixa central; e Edom, ao sul. Por volta do ano 2000 a.C., semitas estabeleceram uma colônia ao redor do Rio Jordão, em uma área chamada de Canaã. A Bíblia também fala de guerras entre Israel e tribos ali localizadas, como os hamonitas, assírios e nabateus. Posteriormente, a região foi conquistada por babilônios e persas, e, mais tarde ainda, por gregos, que ali estabeleceram colônias. A partir do ano 64 a.C., todo aquele território caiu sob o jugo do Império Romano e a ele permaneceu vinculado por sete séculos.
Em 636 d.C., os árabes venceram os exércitos do imperador bizantino Heráclio, na Batalha de Yarmuk, estabelecendo a presença muçulmana ali. Esta seria definitiva, embora os cruzados, depois de tomarem Jerusalém em 1099, tenham incluído partes da Jordânia em domínios católicos. Posteriormente, os árabes retomaram Jerusalém e expulsaram os cruzados do território jordanense.
No Século XVI, turcos otomanos invadiram a região e a anexaram ao seu império, com a Jordânia fazendo parte do sub-reino de Damasco. E assim ficaria até a I Guerra Mundial, no início do Século XX.
No fim desse conflito, o território onde atualmente se encontra Israel, Jordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém ficou sob domínio britânico, assim como o controle da Palestina e Transjordânia. Em 1922, a Grã-Bretanha dividiu a administração da região, estabelecendo o semi-autônomo Emirado da Transjordânia, regido pelo príncipe Hashemita Abdullah, enquanto continuou a administração da Palestina, posta sob protetorado britânico. O domínio inglês sob a Transjordânia acabou em 22 de maio de 1946; e, três dias depois, o país tornou-se o independente como o Reino Hashemita da Transjordânia. Em 1948, após o primeiro conflito entre árabes e israelenses, o rei Abdulah anexou territórios palestinos da margem ocidental do Jordão, que passou a se chamar Jordânia. Essa anexação trouxe mais problemas, especialmente com a situação dos palestinos e com a situação de Jerusalém.
Em 1951, Abdulah foi assassinado, sendo sucedido por seu filho, Talal, que acabou deposto um ano depois, com o filho Hussein assumindo o poder com 17 anos, em 1953. Este estabeleceu boas relações com os Estados Unidos e unificou as tribos beduínas, o que lhe garantiu sustentação no poder.
Com a ocupação de Israel do território palestino, este povo passou a viver na Jordânia, correspondendo a quase 70% de sua população. Toda aquela região vive imersa em conflito permanente.
A Jordânia não participou da Guerra do Golfo de 1990-91. Em 1991, seu governo participou, junto com representantes da Síria, Líbano e Palestina, de negociações diretas de paz com Israel, com mediação dos Estados Unidos e Rússia. Foi negociado o fim das hostilidades com Israel e assinado um tratado de paz em 25 de julho de 1994. Desde então, a Jordânia procura conviver pacificamente com todos os seus vizinhos. Atualmente, é governada pelo rei Abdullah II e pelo primeiro-ministro Marouf al-Bakhit.
FONTE : IBGE - Mapa Mundi Digital







LEIA AINDA...



...............................................................................................................................................................




IRAQUE




 País do Oriente Médio asiático, limitado ao norte pela Turquia, a leste pelo Irã, ao sul pelo Kuwait e pela Arábia Saudita e a oeste pela Jordânia e Síria. Seu nome provavelmente vem do árabe al-Irak, que significa "terras baixas".
O território do atual Iraque, conhecido como Mesopotâmia (por estar entre os rios Tigre e Eufrates) foi o berço da civilização suméria, por volta de 4000 a.C. Ao longo dos séculos, foi cenário de algumas das maiores civilizações urbanas da antigüidade, como: Acádia, Babilônia, Assíria e Caldéia. Além disso, por sua posição estratégica, tornou-se rota de várias migrações de povos e expedições de conquista como os: hititas, mitanis, persas, gregos, romanos e bizantinos. Sua localização geográfica lhe proporcionou uma intensa troca cultural entre distintos povos. Contudo, também tornou o território bastante vulnerável a invasões e conquistas, como as efetuadas pelo persas, gregos e romanos.
No século VII, a Mesopotâmia se tornou o centro de um vasto império árabe. Um século depois, a "Dinastia dos Abbas" decidiu mudar a capital de Damasco para o leste, e o califa Mansur construiu a nova capital Bagdá, nas margens do Rio Tigre. Durante três séculos, a cidade das "Mil e uma Noites" foi o centro de uma nova pujante cultura.
O Iraque moderno nasceu em 1920, quando o Império Turco-Otomano foi desmembrado depois da Primeira Guerra Mundial. Uma decisão da Liga das Nações pôs o novo país sob a tutela do Reino Unido, o que faz eclodir uma rebelião reivindicando a independência deste país. Nascido de uma costura mal-feita pelos ingleses, no fim da I Guerra, surgiu como um Estado Monárquico.
Em julho de 1968 houve um golpe militar, o partido Baath (o qual tinha sido fundado por Michel Aflaq, na Síria) assumiu o poder e o general Ahmad Hassan Al-Bakr, um ex-primeiro-ministro, se colocou à frente do Comando Supremo da Revolução. Al-Bakr tornou-se presidente da República, tendo Saddam Hussein como seu braço direito (então com 31 anos). A nova equipe dirigente nacionalizou o petróleo e as companhias petrolíferas estrangeiras (1972 a 1975). Dentre as companhias nacionalizadas estava a Companhia Petrolífera Nacional Iraquiana (nacionalizada em junho de 72), que era até aquele momento uma propriedade de consórcios britânicos, franceses e americanos. O país desfrutou do massivo aumento dos rendimentos do petróleo que começaram no final de 1973, ano da crise do combustível (quando o preço internacional do produto aumentara exorbitantemente, devido a decisão da OPEP de encarecer o produto). Nessa altura tornou-se um país rico, que aumentou ainda mais suas reservas quando descobriu grandes bacias de petróleo nas adjacências de Bagdá, em 1975.
Na política internacional, o Iraque distanciou-se das nações ocidentais e passou a ser apoiado pela União Soviética. A equipe dirigente assinou um tratado de amizade com Moscou e convidou dois comunistas para o Executivo. Este ato despertou o interesse americano em apoiar os opositores do governo. Em 15 de julho de 1979, o general sunita Saddam Takriti Hussein assumiu o poder, com o apoio dos EUA. Foi quando o poder se tornou verdadeiramente autocrático, com os primeiros anos de governo do auto-intitulado El-Raïs el-Monadel (o Presidente Combatente), sendo marcados pela execução de centenas de oposicionistas e de 5000 curdos em Halabja. Surpreendido (tal como o Ocidente e as Monarquias do Golfo) pela derrubada do Xá do Irã, Reza Pahlevi, por meio da revolução fundamentalista do aiatolá Khomeini, Saddam lançou-se, em 22 de setembro de 1980, com apoio norte-americano, numa guerra contra o Estado vizinho (Guerra Irã-Iraque). Terminada a guerra, Saddam Hussein estava fortemente endividado. Um dos principais credores era o vizinho Kuwait.
A anexação do Kwait mostrou-se como uma possibilidade de amortizar as dívidas de guerra e gerar mais fundos com a exploração de seus poços de petróleo. Contudo, os mesmos EUA que deram apoio a Saddam durante anos, viram seus interesses abalados na região e lutaram em favor do Kuwait. As forças iraquianas no emirado foram derrotadas facilmente, muitas delas rendendo-se voluntariamente. Antes disso, toda a velha Mesopotâmia foi duramente bombardeada por seis semanas, destruindo boa parte de sua infra-estrutura e fazendo milhares de vítimas civis. Após o cessar fogo e o acordo de paz, o governo iraquiano utilizou os restos de seu exército para acabar com a rebelião dos xiitas no sul e dos curdos no norte. Centenas de milhares de curdos se refugiaram na Turquia e no Irã e tropas dos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha se instalaram no norte do Iraque para estabelecer campos de refugiados. Em 1994, Saddam Hussein reconheceu oficialmente a independência do Kuwait.
Em 2003, norte-americanos e britânicos (com ajuda de outros países), alegando que o Iraque detinha armas de destruição em massa, invadiram o Iraque, sem o aval da Organização das Nações Unidas, que não se convenceu com as "provas" mostradas pelo Secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell. Com o apoio de poucos países, e em total desrespeito à justiça internacional, os EUA invadiram o Iraque. A decisão de invadir o país teve declarada oposição de muitas nações entre as quais a França, cuja empresa estatal Elf detinha contratos com Saddam Hussein para a exploração de campos de petróleo de Majnoon e Nahr Umar, que representam cerca de 25% do petróleo do Iraque. A França era antes da invasão do Iraque também um dos principais parceiros comerciais do ditador, sendo responsável por cerca de 13% das importações de armas entre 1981 e 2001, de acordo com o Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI). Os EUA tomaram o país, destituíram Saddam, que fugiu, sendo capturado mais tarde. Em fins de 2006, o ex-ditador foi condenado a morrer na forca. Embora o país esteja ocupado, os conflitos permanecem. Milhares de pessoas, entre civis iraquianos e militares norte-americanos já morreram em decorrência de choques e atentados. O atual presidente iraquiano e Jalal Talabani, com Nuri Kamil al-Malik como primeiro-ministro.
FONTE : IBGE - Mapa Mundi Digital




LEIA AINDA...




...................................................................................................................................................................



IRÃ




 País do Oriente Médio asiático, banhado pelo Mar Cáspio e pelo Oceano Índico (no Golfo Pérsico e no Golfo de Omã), limitado ao norte com a Armênia, o enclave azerbaijano de Nakichevan, o Azerbaijão e o Turcomenistão, a leste com o Afeganistão e o Paquistão, e a oeste com o Iraque e a Turquia. O topônomo do país vem da palavra persa airyana, nome das populações arianas estabelecidas no altiplano da antiga Pérsia. Aliás, "Pérsia", o nome anterior do Irã, vem, segundo autores gregos, de Perses, filho de Perseu, antepassado mitológico dos antigos reis persas. Vale lembrar que havia uma cidade de nome Parsa ou Parsis, onde atualmente existe o distrito de Fars (palavra em aramaico, que significa Pérsia), no sul do Irã, próximo de Persépolis.
A história escrita da Pérsia começou em torno de 3200 a.C. com a cultura proto-elamita e com a posterior chegada, no planalto iraniano situado entre o Cáspio e o Golfo Pérsico, dos arianos e a formação dos sucessivos impérios Medo (da terra chamada Média) e Aquemênida. Os primeiros fixaram-se no noroeste; os Persas estabeleceram-se no sudoeste. Em 555 a.C. Ciro, rei da Pérsia, iniciou uma revolta contra Astíages, rei dos Medos, vencendo-o e reunindo a Pérsia sob sua soberania. Ciro, primeiro rei aquemênida, iniciou uma política expansionista que foi continuada pelos seus sucessores, seu filho Ciro II o Grande, Cambises II e Dario I. Como resultado destas conquistas, o Império Aquemênida passou a compreender uma vasta área que ia do Vale do Indo ao Mar Negro, incluindo a Palestina e o Egito. Desses soberanos, vale destacar Dario I, que pretendeu expandir o império persa até o Mar Egeu, francamente dominado pelos gregos. Estes decidiram enfrentar Dario I, que enviou um vasto exército para marchar contra Atenas. Os persas foram derrotados na Batalha de Maratona, onde, segundo Heródoto, cerca de 6400 soldados de Dario I pereceram, contra apenas 192 atenienses.
Foi Dario I quem organizou administrativamente o império em distritos (satrapias), onde seus representantes, os sátrapas, eram seus "olhos e ouvidos". Seu sucessor foi seu filho Xerxes I, que quis vingar-se da derrota para os gregos, partindo para a invadir a Grécia. Foram novamente derrotados, desta vez na Batalha Naval de Salamina, em 480 a.C., quando ele viu, sentado em um trono de ouro, na encosta do Monte Egalos, sua frota ser massacrada. Em 466 a.C., tentou novamente vencer os gregos, sua obsessão, mas foi derrotado definitivamente na Batalha de Eurimedonte. Os reis persas seguintes, com exceção de Artaxerxes III, foram fracos, caprichosos e corruptos.
Mais tarde, em 331 a.C., Alexandre, o Grande, conquistou a Pérsia, derrotando Dario III, acrescentando-a ao seu império. Dario III fugiu para a Bactria, onde acabou assassinado, em 330 a.C., por um de seus sátrapas, que tentava agradar Alexandre. Este ao saber do fato, mandou executar o sátrapa. Após a morte de Alexandre, seu império foi dividido entre os seus generais. Um destes, Selêuco (também denominado como Nicátor, "vitorioso"), ficou com a Babilônia e a Pérsia, dando início ao reino selêucida. A partir de 250 a.C. o domínio selêucida começou a ser rejeitado na parte oriental do Irã, onde nasceu o reino dos Arsácidas.
O império arsácida era menor que o aquemênida, estendendo-se do atual Afeganistão ao Eufrates, controlando as ricas rotas comerciais entre a Índia e o Ocidente. Com a expansão do império romano, ao tempo do cônsul Pompeu já havia o interesse de Roma se apoderar dos domínios conquistados por Alexandre, o Grande. Licínio Crasso, em 54 a.C., e Marco Antônio, em 36 a.C., tentaram subjugar a Pérsia, mas ambos foram repelidos. Já na Era Cristã, Roma voltou a cobiçar o território persa, e vários imperadores mandaram legiões para lá, chegando a tomar a Pártia, um dos reinos persas.
Em 224 d.C., a dinastia arsácida foi derrubada por Ardashir I, um rei vassalo que fundou a dinastia sassânida, que expandiu seus domínios até a Síria e ao rio Indo.
A conquista da Pérsia pelos árabes entre 641 e 651 fez com que fosse integrada como província do primeiro califado omíada e, a partir de 750, do califado abássida. No âmbito cultural, verificou-se um intenso intercâmbio entre a cultura árabe e a persa.
No final do Século X, turcos começaram a se estabelecer na região até que, a partir de 1040, tomam as terras do ocidente persa. Em 1055, Togrul toma Bagdad, estabelecendo um sultanato unindo Pérsia, Síria e Iraque.
Durante a Idade Média, a Pérsia foi invadida pelos mongóis, com Genghis Khan invadindo, dominando e arrasando cidades persas. Seus sucessores se mantiveram ali por longos anos, incluindo os do reinado de Tamerlão (Timur Lang). Com a desagregação de seus domínios, após sua morte, Surgiu, na Pérsia, a dinastia dos Sefévidas, fundada pelo xá Ismail, que decreta o islamismo xiita como religião oficial do Estado. Começou ali a rivalidade entre xiitas e sunitas, da linha turco-otomana. Do Século XVIII ao XX, duas dinastias dominaram as terras persas, a dos Zend e a Qajar.
Pouco a pouco, durante a época contemporânea, o país passou a ser uma arena para potências coloniais rivais como os Impérios Russo e Britânico. A aspiração por modernizar o país levou à revolução constitucional persa de 1905-1921 e à derrubada da dinastia Qajar, subindo ao poder o xá Reza Pahlevi, que mudou o nome do país, em 21 de março de 1935, de Pérsia para Irã.
Em 1941, durante a II Guerra Mundial, o Reino Unido e a União Soviética invadiram o Irã, de modo a assegurar para si próprios os recursos petrolíferos iranianos. Os Aliados forçaram o xá a abdicar em favor de seu filho, Mohammad Reza Pahlevi, em quem enxergavam um governante que lhes seria mais favorável. Em 1953, após a nacionalização da Anglo-American Oil Company, um conflito entre o xá e o primeiro-ministro Mohammed Mossadegh levou à deposição e prisão deste último. O reinado do xá tornou-se progressivamente ditatorial, especialmente no final dos anos de 1970. Com apoio americano e o britânico, Reza Pahlevi continuou a modernizar o país, mas insistia em esmagar a oposição do clero xiita e dos defensores da democracia.
Muçulmanos, comunistas e liberais promoveram a Revolução Iraniana de 1979, que provocou a fuga do xá, com o retorno do aiatolá Ruhollah Khomeini, que estava exilado na França, para ser o chefe máximo do país. Estabeleceu-se uma república islâmica com leis conservadoras inspiradas no Alcorão e com o controle político nas mãos do clero. Os governos iranianos pós-revolucionários criticaram o Ocidente, e os Estados Unidos em particular, pelo apoio dado ao xá. As relações com os EUA foram fortemente abaladas em 1979, quando estudantes iranianos tomaram funcionários da embaixada americana como reféns. Posteriormente, houve tentativas de expandir a revolução islâmica a outros países e foi concedido apoio aos grupos militantes anti-Ocidente como o Hezbollah do Líbano. A partir de 1980, o Irã e o Iraque de Saddam Houssein (apoiado pelos EUA) partiram para o confronto, numa guerra que durou oito anos.
Reformistas e conservadores continuam a se enfrentar no Irã, mas desta vez por intermédio da política. A vitória de Mahmoud Ahmadinejad na eleição presidencial de 2005 tem provocado aumento nas tensões entre o Irã e os EUA, em especial no que se refere ao programa nuclear iraniano. Como é uma República Islâmica, além do presidente Ahmadinejad, o país tem no aiatolá Ali Khamenei o seu Chefe Supremo.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital




LEIA AINDA...







...........................................................................................................................................................





LÍBANO




  Faz fronteira a sul com Israel, a norte e a este com a Síria, sendo banhado a oeste pelo Mar Mediterrâneo.
Foi o centro da civilização fenícia, cuja cultura floresceu na região durante mais de 2 000 anos e de cujo alfabeto saíram tanto os semíticos como os indo-europeus. Também foram os fenícios que fundaram Cartago, a maior rival de Roma na antiguidade.
Após ser conquistada por Alexandre Magno, em 332 a.C., a região passou a fazer parte da civilização helenística. Foi sucessivamente dominada pelo Egito ptolomaico; Império Selêucida; Império Romano e Império Bizantino - que introduziu o cristianismo na região.
Já no século VII, os árabes conquistaram o território e logo sua língua e religião se tornaram predominantes. Durante a Idade Média, o Líbano esteve envolvido nas cruzadas quando então foi disputado pelo Ocidente cristão e pelos árabes muçulmanos. No século XII o sul do Líbano esteve integrado no reino latino de Jerusalém. Foi depois ocupado pelos turcos do Império Otomano em 1516.
Com o fim do Império Otomano, após a Primeira Guerra Mundial, o Líbano ficou sob o mandato francês, confirmado pela Sociedade das Nações em 1922. Depois, durante a Segunda Guerra Mundial, o país foi ocupado (1941-1945) pelas forças da França, apoiadas pelos britânicos.
A independência foi conquistada em 1945. Nesse período, o petróleo garantiu significativo avanço econômico e social ao Líbano, que passou a ser conhecido como a Suíça do Oriente. Sob o ponto de vista turístico, o país possuía cassinos e hotéis de luxo, porém, disputas crescentes entre cristãos e muçulmanos, exacerbadas pela presença de refugiados palestinos, minaram a estabilidade política e econômica. A hostilidade entre os grupos cristãos e muçulmanos levou a uma guerra civil e à intervenção armada (1976) pela Síria. As atividades da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) levaram à invasão e ocupação israelense (1976), da parte sul do Líbano.
Durante a década de 1980, forças de paz da ONU retornaram àquela região quando houve o massacre de civis muçulmanos em Sabra e Chatila, realizado pela milícia falangista cristã na Beirute Ocidental, ocupada por Israel. Tais conflitos ocasionaram uma nova intervenção da Síria em 1987. Israel criou o Exército do Sul do Líbano e ocorreram cerca de vinte invasões aéreas israelenses durante o ano de 1988. Em 1989, foi negociado um acordo na Arábia Saudita (Acordo de Taif). Nele, o domínio maronita no governo deveria ser reduzido. Apesar da relutância, uma frágil paz foi estabelecida sob a proteção Síria, que foi formalizada por um tratado em 1991. Por outro lado, a região de fronteira com Israel vivenciou violentos ataques de guerrilheiros radicais do Hezbollah, apoiados pelo Irã, contra o Exército do Líbano, apoiado por Israel.
Em 1996, agressões israelenses provocaram a intervenção dos EUA e da França. O que tem ocorrido desde então são ações de resistência libanesa contra a ocupação israelense, que promoveu ataques contra o Líbano, como os de 2000 e, mais recentemente, os de 2006. Atualmente, está na presidência Michel Suleiman, com Saad Hariri como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


portfólio relações internacionais séc.xxi -news agenda anne castro

agendainternacionalgst.blogspot.com/
 
11/09/2012 - Resenha internacional geo-politica, economica e social, editada porCleidyanne Castro Pereira,aluna dos Cursos de RELAÇÕES INTERNACIONAIS e ..



LEIA AINDA...





...............................................................................................................................................................




ISRAEL




País do Oriente Médio asiático, banhado pelo Mediterrâneo, tem fronteiras ao norte com Líbano e Síria, a leste e sul com a Jordânia e com o Egito. Tem um pequeno litoral voltado para o Índico, pelo Golfo de Acaba e divide margens do Mar Morto com a Jordânia. Seu nome significa 'venceu com (Yisra) Deus (el)', em hebraico. Israel é também o segundo nome do patriarca Jacó, cujos descendentes, na tradição hebraica, são chamados bnei yisra'el, 'filhos de Israel'.
O registro histórico mais antigo que se conhece sobre o nome Israel está mencionado na Estela de Merneptah (num poema dedicado ao faraó Merneptah), em que o nome é associado a um povo, mas não a uma localização geográfica. Ao que se sabe, o Povo de Israel surgiu de grupos nômades que habitavam a Mesopotâmia há cerca de cinco mil anos.
No fim do século XVII a.C., este povo foi atacado e escravizado pelos egípcios. Após o fim do cativeiro no Egito, os hebreus vagaram pela região da Península do Sinai até que reconquistaram, sob o comando do rei Saul, uma parte de seu território original, as terras de Canaã, por volta de 1029 a.C.. Saul foi sucedido por David, em torno do ano 1000 a.C., que expandiu o território de Israel e conquistou a cidade de Jerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Israel alcançou seu apogeu durante o reinado de Salomão, entre os anos 966 a.C. e 926 a.C.. Porém, pouco depois do fim do reinado de Salomão, Israel foi dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos, também chamado de Reino de Israel, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos, também chamado de Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém - do nome Judá nasceram as denominações: judeu e judaísmo. Entretanto, o território dos judeus foi sendo conquistado e influenciado por diversas potências de sua época, entre elas: assírios, persas, gregos, selêucidas e romanos.
Em 586 a.C. o imperador Nabucodonosor invadiu Jerusalém e obrigou os israelitas ao exílio. Levados à força para a Babilônia, os prisioneiros de Judá e Israel passaram cerca de 50 anos como escravos sob o domínio dos babilônios. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída.
Mais tarde, os romanos invadiram e dominaram a região e estabeleceram que o reino judeu seria seu protetorado. A primeira grande revolta contra o domínio romano e sua intromissão nos assuntos religiosos se iniciou no ano 66 e durou até 70 d.C., quando o general Tito invadiu a região e destruiu Jerusalém e o seu Templo. A região então foi transformada em província romana e batizada com o nome de Provincia Judaea. A segunda e última rebelião contra os romanos foi a Revolta de Bar Kochba. A rebelião foi esmagada pelo imperador Adriano em 135 d.C. e os judeus sobreviventes foram feitos escravos e expulsos de sua terra, na chamada 'diáspora'. Naquele mesmo ano, Adriano rebatizou a Provincia Judaea para Provincia Siria Palaestina, um nome grego derivado de 'Filistéia' como tentativa de desligar a terra de seu passado judaico. A Mishná e o Talmude Yerushalmi (dois dos textos sagrados judaicos mais importantes) foram escritos na região neste período.
Depois dos romanos os bizantinos e posteriormente os muçulmanos conquistaram a Palestina em 638. Seu território foi controlado por diferentes Estados muçulmanos ao longo dos séculos (à exceção do controle dos cristãos cruzados, no Século XI) até fazer parte do Império Otomano, entre 1517 e 1917.
O sionismo (termo derivado de Sion, nome de uma colina da antiga Jerusalém), surgiu na Europa em meados do século XVII. Inicialmente de caráter religioso, pregava a volta dos judeus à Terra de Israel, como forma de se proteger sua religião e cultura ancestral. Entre os séculos XIII e XIX o número de judeus que fizeram aliá (ato de um judeu imigrar para a Terra Santa) foi constante e sempre crescente, estimulado por periódicos surgimentos de crenças messiânicas e de perseguições anti-judaicas. Estas perseguições tinham quase sempre um caráter político-religioso. Os judeus que retornaram à Palestina se estabeleceram principalmente em Jerusalém, mas também desenvolveram significativos centros em outras cidades nos arredores. Os judeus já eram a maioria da população de Jerusalém no ano de 1844, convivendo com muçulmanos, cristãos, armênios, gregos e outras minorias, sob o domínio turco-otomano. A estes migrantes religiosos foram se juntar os primeiros migrantes seculares a partir da segunda metade do século. Eram em geral judeus da Europa Central e adeptos de ideologias socialistas. Porém, o sionismo moderno - fundado por Theodor Herzl, a partir de 1896 - aos poucos foi ganhando peso entre os judeus de outras partes do mundo. Começaram então novas ondas de imigrações judaicas para a província palestina, com os que lá chegavam adquirindo terras dos árabes e estabelecendo colônias e fazendas coletivas (Kibbutzim).
A escolha da causa sionista pelo território da então província palestina derivava de todo o significado cultural e histórico que a antiga Israel bíblica possuía para o povo judeu. Os sionistas defendiam a criação de um estado judaico em todo o território original de Israel, o que incluiria hoje a atual Jordânia, embora propostas de cessão de territórios na Patagônia, no Chipre e em Uganda tenham sido estudadas.
Ao término da Segunda Guerra Mundial, com a Europa destruída e os sentimentos anti-semitas ainda exaltados, milhões de judeus de todo o mundo se uniram aos sionistas na Palestina. Mas a política de restrição à imigração judaica foi mantida pelo Mandato Britânico. Como forma de burlar as determinações inglesas, grupos militantes judaicos sionistas procuravam infiltrar clandestinamente o maior número possível de refugiados judeus na Palestina. Enquanto isso, retomavam os ataques contra alvos britânicos e repeliam ações violentas dos nacionalistas árabes. Como as pressões foram se avolumando, a Grã-Bretanha decidiu abrir mão da administração da Palestina e entregou a administração da região à Organização das Nações Unidas (ONU).
O aumento dos conflitos entre judeus, ingleses e árabes forçou a reunião da Assembléia Geral da ONU, realizada em 29 de novembro de 1947 e presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, que decidiu pela divisão da Palestina Britânica em dois estados, um judeu e outro árabe, que deveriam formar uma união econômica e aduaneira. A decisão foi aceita pela maioria das lideranças sionistas, embora tenha recebido críticas de outras organizações, por não permitir o estabelecimento do estado judeu em toda a Palestina. Mas a Liga Árabe não aceitou o plano de partilha. Eclodiu então um conflito armado entre judeus e árabes.
Em 14 de maio de 1948, algumas horas antes do término do mandato britânico sobre a Palestina, David Ben Gurion assinou a Declaração de Independência do Estado de Israel. Em janeiro de 1949, Israel realizou suas primeiras eleições parlamentares e aprovou leis para assegurar o controle educacional, além do direito de retorno ao país para todos os judeus. No período entre a Declaração de Independência e a Guerra de Independência, Israel recebeu cerca de 850 mil imigrantes, em especial sobreviventes de guerra e judeus oriundos dos países árabes (sefaraditas e Mizrahim). A Guerra dos Seis Dias (de 5 a 10 de junho de 1967) gerou uma onda de anti-judaísmo nos países sob a esfera de influência soviética. Os judeus da União Soviética eram proibidos de deixar o país, mas a partir de 1969 a reivindicação dos judeus soviéticos pelo direito a imigração possibilitou um ligeiro incremento no número destes em Israel. Na Polônia, em 1967, mais de cinco mil judeus imigraram. Até 1973, ano da Guerra do Yom Kippur, 260 mil judeus desembarcaram em Israel, a maioria de países socialistas. Atualmente Israel vive um intenso conflito armado contra seus vizinhos árabes, e sua economia floresce com o forte apoio dos EUA e remessas particulares. Há o intenso e permanente conflito com o povo palestino, que quer estabelecer seu país nas terras de seus antepassados. Atualmente, Israel é governado pelo presidente Shimon Peres e pelo primeiro-ministro Benjamin Natanyahu.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital




THE DECLARATION OF THE ESTABLISHMENT OF THE STATE OF ISRAEL
May 14, 1948

On May 14, 1948, on the day in which the British Mandate over a Palestine expired, the Jewish People's Council gathered at the Tel Aviv Museum, and approved the following proclamation, declaring the establishment of the State of Israel. The new state was recognized that night by the United States and three days later by the USSR.





    .

    .............................................





                                                                              




    Text:






    ERETZ-ISRAEL [(Hebrew) - the Land of Israel, Palestine] was the birthplace of the Jewish people. Here their spiritual, religious and political identity was shaped. Here they first attained to statehood, created cultural values of national and universal significance and gave to the world the eternal Book of Books. After being forcibly exiled from their land, the people kept faith with it throughout their Dispersion and never ceased to pray and hope for their return to it and for the restoration in it of their political freedom.
    Impelled by this historic and traditional attachment, Jews strove in every successive generation to re-establish themselves in their ancient homeland. In recent decades they returned in their masses. Pioneers, ma'pilim [(Hebrew) - immigrants coming to Eretz-Israel in defiance of restrictive legislation] and defenders, they made deserts bloom, revived the Hebrew language, built villages and towns, and created a thriving community controlling its own economy and culture, loving peace but knowing how to defend itself, bringing the blessings of progress to all the country's inhabitants, and aspiring towards independent nationhood.
    In the year 5657 (1897), at the summons of the spiritual father of the Jewish State, Theodore Herzl, the First Zionist Congress convened and proclaimed the right of the Jewish people to national rebirth in its own country.
    This right was recognized in the Balfour Declaration of the 2nd November, 1917, and re-affirmed in the Mandate of the League of Nations which, in particular, gave international sanction to the historic connection between the Jewish people and Eretz-Israel and to the right of the Jewish people to rebuild its National Home.
    The catastrophe which recently befell the Jewish people - the massacre of millions of Jews in Europe - was another clear demonstration of the urgency of solving the problem of its homelessness by re-establishing in Eretz-Israel the Jewish State, which would open the gates of the homeland wide to every Jew and confer upon the Jewish people the status of a fully privileged member of the comity of nations.
    Survivors of the Nazi holocaust in Europe, as well as Jews from other parts of the world, continued to migrate to Eretz-Israel, undaunted by difficulties, restrictions and dangers, and never ceased to assert their right to a life of dignity, freedom and honest toil in their national homeland.
    In the Second World War, the Jewish community of this country contributed its full share to the struggle of the freedom- and peace-loving nations against the forces of Nazi wickedness and, by the blood of its soldiers and its war effort, gained the right to be reckoned among the peoples who founded the United Nations.
    On the 29th November, 1947, the United Nations General Assembly passed a resolution calling for the establishment of a Jewish State in Eretz-Israel; the General Assembly required the inhabitants of Eretz-Israel to take such steps as were necessary on their part for the implementation of that resolution. This recognition by the United Nations of the right of the Jewish people to establish their State is irrevocable.
    This right is the natural right of the Jewish people to be masters of their own fate, like all other nations, in their own sovereign State.
    ACCORDINGLY WE, MEMBERS OF THE PEOPLE'S COUNCIL, REPRESENTATIVES OF THE JEWISH COMMUNITY OF ERETZ-ISRAEL AND OF THE ZIONIST MOVEMENT, ARE HERE ASSEMBLED ON THE DAY OF THE TERMINATION OF THE BRITISH MANDATE OVER ERETZ-ISRAEL AND, BY VIRTUE OF OUR NATURAL AND HISTORIC RIGHT AND ON THE STRENGTH OF THE RESOLUTION OF THE UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY, HEREBY DECLARE THE ESTABLISHMENT OF A JEWISH STATE IN ERETZ-ISRAEL, TO BE KNOWN AS THE STATE OF ISRAEL.
    WE DECLARE that, with effect from the moment of the termination of the Mandate being tonight, the eve of Sabbath, the 6th Iyar, 5708 (15th May, 1948), until the establishment of the elected, regular authorities of the State in accordance with the Constitution which shall be adopted by the Elected Constituent Assembly not later than the 1st October 1948, the People's Council shall act as a Provisional Council of State, and its executive organ, the People's Administration, shall be the Provisional Government of the Jewish State, to be called "Israel".
    THE STATE OF ISRAEL will be open for Jewish immigration and for the Ingathering of the Exiles; it will foster the development of the country for the benefit of all its inhabitants; it will be based on freedom, justice and peace as envisaged by the prophets of Israel; it will ensure complete equality of social and political rights to all its inhabitants irrespective of religion, race or sex; it will guarantee freedom of religion, conscience, language, education and culture; it will safeguard the Holy Places of all religions; and it will be faithful to the principles of the Charter of the United Nations.
    THE STATE OF ISRAEL is prepared to cooperate with the agencies and representatives of the United Nations in implementing the resolution of the General Assembly of the 29th November, 1947, and will take steps to bring about the economic union of the whole of Eretz-Israel.
    WE APPEAL to the United Nations to assist the Jewish people in the building-up of its State and to receive the State of Israel into the comity of nations.
    WE APPEAL - in the very midst of the onslaught launched against us now for months - to the Arab inhabitants of the State of Israel to preserve peace and participate in the upbuilding of the State on the basis of full and equal citizenship and due representation in all its provisional and permanent institutions.
    WE EXTEND our hand to all neighbouring states and their peoples in an offer of peace and good neighbourliness, and appeal to them to establish bonds of cooperation and mutual help with the sovereign Jewish people settled in its own land. The State of Israel is prepared to do its share in a common effort for the advancement of the entire Middle East.
    WE APPEAL to the Jewish people throughout the Diaspora to rally round the Jews of Eretz-Israel in the tasks of immigration and upbuilding and to stand by them in the great struggle for the realization of the age-old dream - the redemption of Israel.
    PLACING OUR TRUST IN THE "ROCK OF ISRAEL", WE AFFIX OUR SIGNATURES TO THIS PROCLAMATION AT THIS SESSION OF THE PROVISIONAL COUNCIL OF STATE, ON THE SOIL OF THE HOMELAND, IN THE CITY OF TEL-AVIV, ON THIS SABBATH EVE, THE 5TH DAY OF IYAR, 5708 (14TH MAY,1948).



    David Ben-Gurion

    Daniel Auster
    Mordekhai Bentov
    Yitzchak Ben Zvi
    Eliyahu Berligne
    Fritz Bernstein
    Rabbi Wolf Gold
    Meir Grabovsky
    Yitzchak Gruenbaum
    Dr. Abraham Granovsky
    Eliyahu Dobkin
    Meir Wilner-Kovner
    Zerach Wahrhaftig
    Herzl Vardi
    Rachel Cohen
    Rabbi Kalman Kahana
    Saadia Kobashi
    Rabbi Yitzchak Meir Levin
    Meir David Loewenstein
    Zvi Luria
    Golda Myerson
    Nachum Nir
    Zvi Segal
    Rabbi Yehuda Leib Hacohen Fishman
    David Zvi Pinkas
    Aharon Zisling
    Moshe Kolodny
    Eliezer Kaplan
    Abraham Katznelson
    Felix Rosenblueth
    David Remez
    Berl Repetur
    Mordekhai Shattner
    Ben Zion Sternberg
    Bekhor Shitreet
    Moshe Shapira
    Moshe Shertok
    * Published in the Official Gazette, No. 1 of the 5th, Iyar, 5708 (14th May, 1948).

    ..............................................................................

    LEIA AINDA...



    SÉCULO XX

    1889 1930 Política: República Velha
    1910 1914 Governo Hermes da Fonseca
    1912 1916 Guerra do Contestado
    1913 1913 Abertura do Canal do Panamá
    1913 1913 Começa a Segunda Guerra dos Bálcãs
    1913 1913 Primeira transmissão telefônica sem fio entre Nova York e Berlim
    1914 1918 Política: Governo Wenceslau Brás
    1914 1914 Henry Ford, fundador da Ford, anuncia um novo sistema na linha de montagem de sua fábrica, que reduzia de 12,5 horas para 93 minutos a produção de um carro
    1915 1919 Governo Nilo Peçanha
    1915 1915 Início da Biblioteca Infantil Melhoramentos
    1915 1915 Primera Guerra Mundial: Batalha naval entre britânicos e alemães em Doggerbank e Helgoland
    1915 1915 Primeira Guerra Mundial: primeiro bombardeio aéreo massivo registrado pela história, realizado por aviões franceses contra as fábricas alemãs de explosivos
    1915 1915 Primeira Guerra Mundial: é selado um acordo secreto entre os aliados e a Itália, que oferece a este país compensações territoriais caso ele declare guerra contra a Áustria
    1917 1917 Brasil declara guerra à Alemanha
    1917 1917 Estudantes de São Paulo criam a Liga Nacionalista
    1917 1920 Revolução Russa
    1919 1919 Criação do Fascismo na Itália
    1919 1919 Fundação do Partido Nazista na Alemanha
    1919 1919 Iniciada a conferencia de paz de Versalhes que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial
    1919 1919 Assassinato em Berlim de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, fundadores do Partido Comunista alemão
    1919 1919 rimeira reunião do Parlamento irlandês, em que se confirma o estabelecimento da República deste país
    1919 1919 É inaugurado o primeiro Congresso Internacional Comunista (Komintern)
    1920 1920 Primeiro dia em que deixou-se de publicar os jornais na Espanha, como conseqüência da implantação do descanso dominical para os jornalistas e trabalhadores da imprensa
    1921 1921 Nasce o Partido Comunista Italiano, encabeçado por Gramsci, que pertencia ao Partido Socialista
    1921 1921 Conferência dos países aliados (Paris) estabelece que a Alemanha deve pagar, em 42 anualidades, 226 milhões de marcos por indenizações da guerra
    1922 1922 Levante Tenentista do Forte de Copacabana
    1922 1922 Cultura: Semana de Arte Moderna
    1922 1922 Fundação do Partido Comunista do Brasil
    1922 1922 Mussolini toma o poder na Itália
    1922 1922 a Rússia torna-se União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
    1924 1924 Levante Tenentista em São Paulo
    1924 1924 Começa a guerra civil em Honduras
    1924 1924 Mahatma Gandhi, líder nacionalista indio, é liberado da prisão
    1924 1924 Morre Vladimir Lênin, líder da Revolução Russa de 1917. Ele foi o primeiro presidente comunista do país
    1924 1924 Literatura: É publicado O Processo, a primeira das grandes novelas de Franz Kafka
    1925 1927 Coluna Prestes
    1925 1939 Desenvolvimento dos Estados Totalitários na Europa
    1927 1927 Congresso Regionalista do Recife
    1927 1927 primeira sessão de um fime em 35mm com som é apresentada em Nova York. O filme foi The Jazz Singer (O Cantor da Jazz), de Alan Crosland, protagonizado por Al Jolson e produzido pela Warner Brothers
    1929 1929 Mundo, economia: Quebra da Bolsa de Nova York
    1929 1929 Crise do café no Brasil
    1929 1929 Formação da Aliança Liberal entre RS e MG
    1930 1945 Primeiro governo de Getúlio Vargas
    1930 1930 Fim da República do Café com Leite (República Velha)
    1932 1932 Revolução Constitucionalista em São Paulo
    1933 1933 Início do III Reich, na Alemanha
    1933 1933 Instituição do direito de voto às mulheres no Brasil
    1933 1933 Os Estados Unidos reconhecem oficialmente a URSS
    1933 1933 Fundação do Partido Integralista
    1933 1933 Na Alemanha nazista é iniciada a perseguição contra os judeus. O governo pede que sejam boicotados todos os empreendimentos cujos donos sejam judeus
    1934 1934 Promulgada a segunda Constituição do Brasil
    1934 1934 Assinado um acordo franco-italiano para regular os limites e fronteiras das colônias da Africa
    1935 1935 Intentona comunista liderada por Luiz Carlos Prestes
    1935 1935 Lei de Segurança Nacional contra a subversão
    1935 1935 A Islândia se torna o primeiro país a legalizar o aborto por motivos médicos e sociais
    1936 1939 Guerra Civil Espanhola
    1937 1945 Estado Novo
    1937 1937 Promulgada a terceira Constituição do Brasil: a "Polaca"
    1937 1937 O Brasil suspende os seus pagamentos da dívida externa
    1937 1937 Criação do Instituto Nacional do Livro
    1938 1938 Criação do Conselho Nacional do Petróleo
    1938 1938 Morre Virgulino Ferreira, o Lampião
    1938 1938 04/02 - Hitler se autoproclama comandante supremo das forças armadas alemãs
    1939 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial
    1939 1939 Criação da Companhia Siderúrgica Nacional
    1939 1939 Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)
    1939 1939 Guerra Civil espanhola: as tropas franquistas entram em Barcelona
    1940 1940 Criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira (FAB)
    1940 1950 Desenvolvimento da ficção intimista
    1940 1940 Instituição do salário mínimo no Brasil
    1940 1940 02/02 - É realizada em Belgrado a Conferência de Paz dos Estados balcânicos
    1940 1940 Conflito: Segunda Guerra Mundial: as forças alemãs conquistaram a Dinamarca, a Holanda, a Bélgica, a Noruega e a França
    1941 1941 A Columbia Broadcasting System realiza a primeira demonstração de uma tela de televisão em cores
    1941 1941 Conflito: Segunda Guerra Mundial: A guarnição italiana de Tobruk (Líbia) rende-se às forças aliadas
    1942 1942 Brasil entra na Segunda Guerra
    1942 1942 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Batalha de Stalingrado
    1942 1942 Conflito: Segunda Guerra mundial: começa a contra-ofensiva alemã no norte da África
    1942 1942 Conflito: Segunda Guerra Mundial: O presidente Getúlio Vargas decreta o confisco de bens de imigrantes alemães e italianos
    1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Os aliados adotam na Conferência da Casablanca o princípio de
    1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: começam os bombardeios aéreos sistemáticos dos aliados contra o Reich
    1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: a Alemanha recruta todos os homens de 16 a 65 anos
    1944 1944 Conflito: Segunda Guerra Mundial: o Brasil envia tropas à Itália
    1944 1944 Conflito: Segunda Guerra Mundial: tropas aliadas aterrizam em Anzio, perto de Roma, e empreendem a conquista da Itália
    1945 1945 Queda do Estado Novo
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 6 de agosto, os EUA lançam a bomba atômica sobre Hiroshima (Japão)
    1945 1945 Congresso Brasileiro de Escritores em SP
    1945 1945 Apogeu do rádio do Brasil
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Conferêencia de Yalta (Crimea): Roosevelt, Churchill e Stalin tratam dos problemas derivados da II Guerra Mundial e estabelecem as respectivas zonas de influência na Europa.
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 09/08, EUA lançam a bomba atômica sobre Nagasaki (Japão)
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 15/08, rendição incondicional do Japão
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: a bordo do encouraçado Missouri, os norte-americanos entram na baía de Tóquio e é assinada a paz, pondo fim à Segunda Guerra, depois de 6 anos e 50 milhões de mortos
    1945 1945 25/04 - Conferência de São Francisco cria a Organização das Nações Unidas
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: as tropas nore-americanas desembarcam em Okinawa, etapa prévia à entrada no Japão
    1945 1945 O Brasil estabelece relações com a União Soviética
    1946 1946 Promulgada a quarta Constituição do Brasil, de cunho liberal
    1946 1950 Governo Eurico Gaspar Dutra
    1946 1946 Proclamação da República da Hungria
    1946 1946 A ONU cria o Conselho de Segurança
    1946 1946 Guerra Fria: O primeiro-ministro inglês, Winston Churchill, usa pela primeira vez a expressão "cortina de ferro" para designar os limites da Europa sob o domínio comunista
    1947 1947 As tropas britânicas retiram-se da Palestina
    1947 1947 Dissolução dos partidos anticomunistas na Polônia e na Hungria
    1948 1948 Plano SALTE
    1948 1948 Brasil rompe relações com a União Soviética
    1948 1948 Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem (ONU)
    1948 1948 Cultura: criação do Clube do Livro
    1948 1948 O Tribunal Supremo dos Estados Unidos declara a igualdade de educação para brancos e negros
    1948 1948 Mahatma Gandhi, o maior líder nacionalista hindu e pacifista, é assassinado aos 78 anos a tiros por um jovem fanático
    1949 1949 Vitória da Revolução Chinesa
    1950 1950 Fundação da Cinematográfica Vera Cruz
    1950 1954 Política: segundo governo de Getúlio Vargas
    1950 1950 Inauguração da PRF-3 TV TUPI, primeira emissora de televisão do país
    1950 1950 A ONU concede independência à Líbia
    1950 1950 Surgimento da poesia concreta
    1952 1952 A Universidade do Tenesse, nos Estados Unidos, admite o primeiro estudante negro
    1953 1953 O presidente norte-americano Harry Truman anuncia que os Estados Unidos haviam desenvolvido a bomba de hidrogênio
    1955 1955 aumento do prestígio dos meios de comunicação de massa no Brasil
    1955 1955 Início do período de desenvolvimento industrial no Brasil
    1955 1955 Instalação da indústria automobilística
    1956 1960 Governo Kubitschek
    1956 1956 Lançado o Programa de Metas, no Governo Kubitschek
    1956 1956 O Islamismo se converte como religião oficial do Egito, por mandato constitucional
    1958 1958 Início da Bossa Nova
    1958 1958 Cientistas britânicos e norteamericanos anunciam que conseguiram uma fusão nuclear controlada
    1959 1959 Revolução Cubana
    1959 1959 As Nações Unidas aprovam a Declaração Universal dos Direitos da Criança
    1959 1959 02/02 - Indira Gandhi é nomeada presidente do Partido do Congresso da Índia
    1960 1960 Inauguração de Brasília
    1960 1960 Martin Luther King torna-se líder do movimento negro nos EUA
    1961 1961 Posse e renúncia de Jânio Quadros
    1961 1961 Rompimento entre EUA e Cuba
    1961 1961 Início do movimento do Cinema Novo
    1961 1961 Começa a funcionar o Centro Popular de Cultura da UNE
    1961 1961 Jânio Quadros renuncia e João Goulart assume o governo do Brasil
    1963 1963 Plebiscito: revogação do Parlamentarismo
    1963 1963 Movimento de Educação de Base
    1963 1963 Criação do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE)
    1963 1963 Começa na Alemanha o Julgamento de Auschwitz
    1964 1964 Golpe Militar no Brasil
    1964 1985 Ditadura Militar no Brasil
    1964 1964 A televisão começa a liderar os meios de comunicação de massa
    1964 1964 02/02 - A sonda norte-americana Ranger VI chega à Lua.
    1965 1965 Guerra do Vietnã, contra os EUA
    1965 1965 A espaçonave Vênus III, lançada pela União Soviética, torna-se a primeira a aterrissar em outro planeta
    1966 1966 AI n°2 - Extinção dos partidos e instituição da Arena e MDB
    1966 1966 O Ato Institucional nº3 é promulgado. Ele estabelece eleições indiretas para governador e vice-governador no Brasil
    1967 1967 Surgimento do Tropicalismo
    1967 1976 Golpe Militera na Argentina
    1967 1967 URSS, Estados Unidos e Grã Bretanha firmam acordo em Moscou sobre o uso pacífico do espaço
    1968 1968 AI n°5
    1968 1968 expansão do Tropicalismo
    1968 1969 Governo Costa e Silva
    1968 1968 Conflito entre estudantes da USP e do Mackenzie (SP)
    1968 1968 Criação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
    1968 1968 A sonda espacial americana Surveyor 7 chega à superfície lunar. O primeiro homem pisaria na Lua no ano seguinte
    1969 1974 Governo Médici
    1969 1969 Seqüestro do embaixador americano no Brasil
    1969 1969 Chegada do homem à Lua
    1969 1969 O estudante Jan Palach coloca fogo em si mesmo e morre na praça Wenzel, de Praga, em protesto pela ocupação soviética na Checoslováquia e a abolição das liberdades individuais
    1970 1970 Início da construção da Transamazônica
    1970 1970 Início do "Milagre Brasileiro"
    1970 1970 Instituída a Loteria Esportiva no Brasil, que premiava quem acertasse o resultado de 13 jogos de futebol
    1971 1971 10/02 - O procurador Hélio Bicudo faz novas denúncias contra o Esquadrão da Morte, grupo paramilitar que assassinava civis nas grandes cidades brasileiras na década de 70
    1972 1972 04/02 - A sonda dos EUA Mariner IX transmite fotos de Marte
    1973 1973 Golpe Militar no Chile - morte do presidente Salvador Allende
    1973 1973 Inauguração das transmissões em cores nas televisões do Brasil
    1973 1973 Guerra do Vietnã: Vietnã do Norte e Estados Unidos firmam em Paris um tratado para o fim da guerra do Vietnã
    1973 1973 Paraguai e Brasil firmam um tratado que permite a construção da hidroelétrica de Itaipú, a mais potente do mundo, no rio Paraná, limite entre os dois países
    1974 1979 Governo Geisel
    1974 1974 Início da política de distensão gradual no Brasil
    1975 1975 Acordo nuclear Brasil - Alemanha
    1975 1975 Escândalo de Watergate (EUA)
    1975 1975 Morte do jornalista Wladimir Herzog
    1975 1975 Política: Margaret Thatcher é eleita presidenta do Partido Conservador Britânico
    1976 1976 Eclosão dos movimentos pela emancipação da mulher
    1976 1976 Independência de Angola
    1977 1977 Revogação do AI nº5
    1977 1977 Política: referéndum no Paraguai, que ratifica como presidente vitalício o general Stroessner
    1978 1978 Organização dos Sindicatos dos Metalúrgicos em SP
    1978 1978 China anuncia o fim de 10 anos de proibição da leitura de 70 renomados escritores internacionais como Platão, Charles Dickens, William Shakespeare e Victor Hugo
    1979 1979 Revogação do AI n° 5 - Lei da Anistia
    1979 1979 Extinção da Arena e do MDB e criação de novos partidos
    1979 1979 Revolução Sandinista na Nicarágua
    1980 1980 Greve operária no ABC paulista
    1980 1980 Cultura: o musical Calabar, de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, e o filme Z, do diretor grego Costa-Gravas, são liberados pela Censura Federal depois de terem sido proibidos em 1973
    1981 1981 explosão da bomba do Riocentro
    1982 1982 Guerra das Malvinas
    1984 1984 Diretas Já: a maior campanha cívica já realizada no Brasil, pedia eleições diretas para presidência da República. Foi realizada na Praça da Sé, em São Paulo
    1985 1985 Política: Tancredo Neves venceu Paulo Maluf e seria o primeiro presidente brasileiro civil, desde o golpe de 1964. Tancredo morreria ainda antes da posse. Em seu lugar, o vice José Sarney assumiu a presidência.
    1986 1986 Espaço: a espaçonave Challenger explodiu 73 segundos após ter sido lançada. O acidente matou seis astronautas e a professora Christa McAuliffe, primeira civil a participar de um programa espacial
    1988 1988 Promulgada a quinta Constituição do Brasil
    1988 1988 Política: os presidentes argentino e brasileiro, Raúl Alfonsín e José Sarney, respectivamente, se reúnem em Colônia no Uruguai, com o presidente Sanguinetti, para convidar o país a integrar o projeto de mercado comum entre Brasil e Argentina
    1988 1988 Os Estados Unidos aceitam a imigração de 30 mil crianças que ficaram órfãs devido à crise pós-Guerra do Vietnã
    1989 1989 Conflito: 30 mil soldados soviéticos abandonam o Afeganistão, dominado pelo regime Talebã
    1990 1990 Ciência: os astronautas da Discovery colocam em órbita o telescópio Hubble
    1990 1990 Política: a Romênia é a primeira nação da Europa Oriental a banir o Partido Comunista no país
    1990 1990 Política: a Lituânia torna-se a primeira república a se separar da União Soviética, que só reconhece a independência do país báltico em 1991
    1991 1991 Conflito: Forças aliadas, lideradas pelos Estados Unidos, iniciam uma ofensiva militar contra o Iraque, dando início à Guerra do Golfo
    1992 1992 Conflito: o Japão pede perdão a milhares de mulheres coreanas que foram utilizadas como escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial
    1993 1993 Economia: Entra em vigor um acordo que prevê uma zona de livre comércio entre Equador e Venezuela
    1993 1993 Acordo em Paris para a proibição de armas químicas
    1993 1993 Política: Slobodan Milosevic ocupa o cargo de presidente da Sérvia à frente do novo Parlamento, após vencer as eleições
    1994 1994 Brasil, Portugal e cinco nações africanas constituem em Brasilia a Comunidade da Língua Portuguesa
    1994 1994 Religião: a Igreja Anglicana (Inglaterra) ordena suas primeiras pastoras
    1994 1994 Política: conselho Nacional Africano, de Nelson Mandela, ganha as primeiras eleições multirraciais da África do Sul com 62,6% dos votos, contra 20,4% do governante do Partido Nacional
    1995 1995 Economia: o FMI aprova um empréstimo de US$ 17,8 bilhões para o México, sem precedentes na história
    1996 1996 Política: Fidel Castro visita o Papa João Paulo II no Vaticano
    1997 1997 Política: entra em vigor o Acordo Internacional sobre Proibição de Armas Químicas. Rússia e Cuba não assinam
    1998 1998 Ciência: dezenove países europeus firmam em Paris, o protocolo do Conselho da Europa que proíbe a clonagem de seres humanos
    1999 1999 Política: o ex-tenente-coronel Hugo Chávez, líder de um fracassado golpe de Estado em 1992, jura seu cargo como presidente da Venezuela
    1999 1999 Política: inaugurada em Rambouillet, na França, a conferência de paz sobre Kosovo
    1999 1999 Cultura: o filme Central do Brasil, de Walter Salles, ganha o troféu Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro
    2000 2000 Política: Augusto Pinochet retorna ao Chile como um homem livre, 16 meses depois de ter sido detido no Reino Unido por crimes cometidos durante seu governo
    2000 2000 Religião: João Paulo II pede perdão pelos pecados da Igreja Católica
    2001 2001 Conflito: em 11 de setembro, um atentado terrorista derruba as duas torres do World Trade Center, em Nova York, e destrói parcialmente o prédio do Pentágono, em Washington (EUA)
    2001 2001 Conflito: a milícia Talebã do Afeganistão explode a cabeça da maior estátua de Buda do mundo
    2001 2001 Conflito: o então presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic foi preso, acusado de crimes de guerra e contra a humanidade nos conflitos que envolveram a Bósnia, a Sérvia e Kosovo
    2004 2004 Ciência: Cientistas da NASA anunciam que a superfície de Marte já teve grandes quantidades de água
    2004 2004 Conflito: em 11/03, uma série de explosões em três estações de trem de Madrid (Espanha) mata 199 pessoas e deixa mais de 1,4 mil feridos

    LINKS