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SUÍÇA
Faz fronteira ao norte com a Alemanha, a leste com a Áustria e Liechtenstein, ao sul com a Itália e a oeste com a França.
Os vestígios mais antigos da atividade humana, descobertos em território suíço, remontam ao período paleolítico. No Século I aC, a tribo celta dos Elvécios deixou o que é hoje a Alemanha meridional para atingir o planalto suíço. Aliás, estes Elvécios estenderam o seu movimento para o ocidente, onde entraram em confronto com os Romanos, sendo definitivamente rechaçados para o planalto suíço pelas tropas de Júlio César no ano de 58 aC. É justamente esta etapa que se segue à romanização "com a chegada de novas levas de população de origem germânica" que modelará os traços étnicos e lingüísticos (4 idiomas) da Suíça atual: na parte romana e borgonhesa, o latim vulgar transforma-se no dialeto franco-provençal; nas terras ocupadas pelos Alemanos, a língua destes impõe-se por volta do ano 900; nos vales do sul incrustam-se os dialetos lombardos, enquanto que o romanche subsiste nos Grisons.
Na Idade Média a atividade da nobreza e do clero enriqueceu e transformou a paisagem cultural. Inúmeras fortalezas imponentes, castelos, conventos e novas cidades foram construídas entre os Séculos IX e XIV.
Encerrada no coração da Europa, a Suíça sofreu as ressacas da história continental. Contudo, sua neutralidade, proclamada desde o Século XVI, foi uma forma de proteção.
O conceito de aliança de estados que se associam, mas que conservam a respectiva soberania, já estava presente no encontro, de 1291, dos homens dos cantões montanheses de Uri, Schwyz e Unterwald, que juraram entre si uma assistência mútua, criando ao mesmo tempo, sem o saber, a Confederação Helvética. Esta aliança respondia ao desejo de salvaguardar os seus direitos tradicionais (autonomia de jurisdição e de gestão) contra a política hegemônica dos Habsburgos. Estes camponeses da Suíça central lançar-se-ão em seguida numa série de guerras para impor a sua lei aos feudos do planalto e estender a aliança a outros vales e cidades, para formar uma confederação de oito, depois treze cantões, em 1513. Esta associação de laços bem frouxos, serviu primeiramente para a defesa comum da independência reivindicada por cada um dos cantões e, depois, numa segunda fase, para conquistar e subjugar novos territórios.
Mas esta época é sobretudo a da decadência da antiga confederação. E somente os assaltos da Revolução Francesa acordaram os estados confederados. Após a ocupação da Suíça pelas tropas do Diretório, em 1798, foi criada uma República Helvética unitária, que assistiu à supressão de todos os privilégios e à concessão da liberdade de culto e de imprensa. Em 1803, Napoleão Bonaparte pôs fim à luta que opôs federalistas e centralizadores editando uma Ata de Mediação, pela qual a Suíça se tornou uma República Federativa de 19 cantões. É nesta época, em 1815, que a neutralidade da Suíça é reconhecida no plano internacional. Após 1830, sob a pressão de vários movimentos populares, doze cantões introduzem constituições liberais.
Em 1848, ao termo de uma curta guerra civil entre sete cantões católicos conservadores e os cantões protestantes já providos de governos liberais, a fundação do estado federativo suíço marca a concretização de idéias republicanas progressistas em pleno coração da Europa das monarquias restauradas. A nova Constituição foi aceita nesse mesmo ano, em votação popular. Foi totalmente revisada em 1874 e, mais tarde, adaptada, à medida que novas exigências iam aparecendo. Em 1967 é encetada uma revisão completa da Constituição. Em 1987, o conselho federal foi encarregado de submeter ao Parlamento um projeto e deu origem à nova Constituição. Atualmente, Micheline Calmy-Rey é a presidente do Conselho Federal.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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SURINAME
País sul-americano banhado pelo Oceano Atlântico ao norte e limitado a leste pela Guiana Francesa, a sul pelo Brasil e a oeste pela Guiana.
Toda a região norte da América do Sul foi povoada pelos índios caribes, que além de guerreiros, se dedicavam à pesca a à agricultura. Embora tenha sido descoberto pelos espanhóis, foram os holandeses que colonizaram o atual Suriname, a partir do Século XVII, com a assinatura do Tratado de Breda, em 1667. Ali instalaram um entreposto para o comércio de escravos.
Em 1863, as colônias holandesas aboliram a escravidão negra, substituindo-a por mão-de-obra semi-escravizada de imigrantes indianos e javaneses. Assim foi na Guiana Holandesa, que acabou por desenvolver uma etnia complexa formada por indianos, que devido a razões culturais, não se mestiçaram, javaneses, criollos, descendentes de escravos negros, negros cimarrones, descendentes de escravos que fugiram, se embrenhando na selva, indígenas e uma minoria branca de origem européia. Esta complexidade étnica dificultou a criação de uma consciência nacional. Com isto, partidos políticos foram surgindo em torno das comunidades raciais.
Depois de se tornar numa parte autônoma do Reino dos Países Baixos, em 1954, a Guiana Holandesa conseguiu a independência em 1975, adotando o nome de Suriname. Por ocasião do movimento de independência, muitos surinameses, especialmente os de classe média, aproveitaram que tinha nacionalidade holandesa e emigraram para o país europeu, o que provocou uma grave escassez de mão-de-obra no novo país.
Um regime militar dirigido por Desi Bouterse governou o país, nos anos 80, até que a democracia foi restabelecida em 1988. Atualmente, está na presidência Dési Bouterse.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TAILÂNDIA
País do sudeste asiático, banhado pelo Mar do Sul da China e pelo Mar de Andaman, limitado ao norte e a leste por Laos, ao sul por Camboja e Malásia e a noroeste por Myanmar. O nome Thai na língua local significa "livre", que, junto com o sufixo inglês land, torna Tailândia "a terra dos homens livres".
Achados arqueológicos sinalizam que a região é habitada há pelo menos 20 mil anos. As origens dos tailandeses remontam ao século VI a.C. com as primeiras imigrações procedentes da China, que formaram o primeiro império conhecido como Nan chao, na região de Yunnan. Neste período, consolidou-se o budismo teravada, trazido da Índia nos Séculos II e III d.C. pelos indianos.
Essa primeira nação se manteve independente até que foi conquistada pelos mongóis sob comando de Kublai Khan, o que provocou e intensificou ainda mais as imigrações em direção ao sul, dirigindo-se para as terras do norte da atual Tailândia. O curso dos rios Irawadi, Salween, Manan e Mekong foram os que traçaram as primeiras rotas de imigração. Aqui se instalaram os Thais, que formaram pequenos principados nas zonas onde habitavam os khmer (com sua capital em Angkor), os mon (com capital em Dvarapati, a atual Lopburi) e os Iawa, entre outros (alguns desses thai se converteram em mercenários dos khmer, que os chamaram "Siameses", termo procedente do sânscrito "shyama" e que quer dizer "dourado" ou "moreno").
Esses principados foram tomando a forma de um reino e, no ano de 1238, os thais fundaram a primeira capital siamesa chamada Sukhothai, sob o comando de Rama Kamhaeng, que é considerado o fundador do primeiro Estado tailandês. Durante seu reinado se desenvolveu a cultura thai e criou-se um alfabeto derivado da escritura indiana dvanagari. Entretanto, os contínuos atritos com outros pequenos principados foram minando o incipiente reino, por isso, no ano de 1350, o príncipe de Uthong (na região sul) transladou a capital para Ayuthaya. Com este novo rei, Rama Thiboodi, iniciou-se o que é considerado como o período mais glorioso da história de Tailândia. O novo império, que se prolongaria até o ano de 1767, experimentou um desenvolvimento inusitado ao abrir novas rotas comerciais que consolidaram a supremacia do Reino de Sião com todo o sudeste asiático.
No século XV, Pra Naret ascendeu ao trono com o nome de Naresuan, convertendo a capital numa grande metrópole, enquanto que os ingleses e holandeses estabeleciam centros de comércio e manufaturas nessas costas. Com a morte do rei, em 1688, interromperam-se o contato e o intercâmbio com os europeus.
No século XVII os birmanos atacaram de novo e, em 1767, arrasaram a capital, destruindo obras de arte de incalculável valor (a cidade nunca voltaria a ser reconstruída). Tak Sin, subchefe do exército siamês, conseguiu fugir para o sul em companhia de 500 homens e dali preparou a reconquista, logrando expulsar, finalmente, os invasores da Birmânia (atual Myanmar). Sin foi coroado como novo rei da Tailândia fixando a capital em Thonburi, frente a Bangkok, na margem ocidental do Chao Phraya. Mas sua atitude megalomaníaca e autoritária (acreditando, inclusive, ser o próximo Buda) provocou a rebelião de seus oficias, encabeçados pelo General Chakri, que subiu ao trono com o nome de Rama I (1782), fundador da dinastia do mesmo nome e que permanece reinando até nossos dias.
O novo rei estabeleceu a capital em Bangkok (que quer dizer "cidade das ameixeiras silvestres"), na parte oriental do Chao Phraya. Durante seu governo, consolidou-se o reino do Sião e os birmanos foram vencidos em contínuas lutas. Os reis que lhe sucederam (Rama II e III) apartaram a Tailândia das turbulências internacionais. Os thais conquistaram o Laos, passando a compartilhá-lo com o Vietnã, e iniciaram políticas de saúde e de desenvolvimento social.
Com o Mongkut, Rama IV (1851-1868), se pôs fim à política de isolamento e se ultimaram tratados comerciais com a Inglaterra, os Estados Unidos e com diversos países europeus. Esse rei caracterizou-se por sua astúcia diplomática e por sua capacidade de prover a atual infra-estrutura ao país. Durante seu reinado, estabeleceram-se e organizaram-se os serviços públicos e restauraram-se numerosos tesouros nacionais. Ele ficou famoso por contratar uma preceptora inglesa, Anna Leonowens, para seus filhos, fato que gerou o livro, filme e peça "The King and I" ("O rei e eu").
O sucessor de Rama IV foi seu filho Chulalongkorn (Rama V, 1868-1910), que continuou com a mesma política, mas adotando medidas mais radicais. Aboliu a escravidão dos agricultores, fomentou a construção de estradas de ferro e terminou com o costume de que os cidadãos se prostravam ante sua presença.
No ano de 1932, durante o reinado de Rama VII, no dia 24 de junho aconteceu um golpe de Estado e se pôs fim a monarquia absoluta, que se converteu numa monarquia constitucional. Em 1935, o rei abdicou em favor de seu sobrinho de 10 anos, pelo que se criou uma regência durante o reinado de Mahidol. Em 1939 mudou-se o nome de Sião para Tailândia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o país jogou diplomaticamente em ambos lados. Abriu suas fronteiras ao Japão, mas com a vitória dos Estados Unidos, passou a apoiar os aliados. Em 1946 o rei Mahidol faleceu e seu irmão, Bhumibol Adhulyadej, foi coroado como Rama IX (é o atual rei da Tailândia). Em 1947 o novo rei promulgou uma nova constituição pelo que se criou um novo parlamento de duas câmaras: 100 senadores e 240 da Casa de Representantes. Desde então sucederam vários golpes de Estado e o país foi governado sob comandos militares. Em 1991 se produziu um novo golpe militar e se firmou uma nova constituição no dia 9 de dezembro. Atualmente, está no poder o rei Bhumibol Adulyadej, com Abhisit Vejjajiva como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TADJIQUISTÃO
País da Ásia Central limitado ao norte pelo Quirguistão, a leste pela China, ao sul pelo Afeganistão e a oeste e norte pelo Uzbequistão. Além do território principal, inclui ainda o enclave de Voruh.
O território do Tadjiquistão foi povoado desde o segundo milênio anterior à Era Cristã. No Século VI a.C. aquelas terras, conhecidas como Bactria e Sogdiana, foram anexadas ao Império Persa e duzentos anos depois, com a chegada de Alexandre o Grande, passaram a fazer parte dos domínios do macedônio. No Século III a.C., surgiu ali um estado greco-bactriano e o reino do Kushan, que foram invadidos e dominados por tribos yuechzhis e tojares das estepes. Já na Era Cristã, a Sogdiana recebeu invasões dos eftalitas, nos Séculos IV e V. Nos dois séculos seguintes, os turcos incorporaram a região ao Império Otomano, até o território do Tadjiquistão cair nas mãos do califado árabe. Mais tarde, o território foi integrado ao reino dos Tahiridas e Samanidas. Somente a partir do Século IX o povo tadjique adquiriu sua identidade étnica.
Pelos séculos seguintes, o Tadjiquistão foi invadido e dominado por diversos povos, incluindo os tártaros-mongóis de Genghis Khan, isso no Século XIII.
Entre os Séculos XVII e XIX, o país esteve dividido em pequenos feudos, até que em 1860 toda a região foi ocupada pela Rússia, incluindo a parte norte do país tadjique, que foi anexada ao Império Russo. A parte sul do Tadjiquistão estava vinculada ao canado de Bukhara, que mantinha boas relações com o czar.
Com a chegada da Revolução Bolchevique, o Tadjiquistão do Norte foi incorporado à República Soviética do Turquistão, até que em 1922 todo o país passou a fazer parte da URSS.
Com a fragmentação da antiga União Soviética, o Tadjiquistão tornou-se independente em 9 de setembro de 1991, para em seguida mergulhar numa guerra civil com várias facções, apoiadas pela Rússia e Irã, que lutavam pelo poder. Em 1997 a guerra perdeu força e um governo central começou a tomar forma. Em 1999, o Tadjiquistão tornou-se uma república, com eleições para o presidente e o parlamento. As últimas foram em 2005 e, como todas as anteriores, foram criticadas por observadores internacionais que as consideraram corruptas, tendo sido levantadas acusações por parte de partidos da oposição de que o presidente Emomali Rahmonov teria manipulado o processo eleitoral. Atualmente, está na presidência Emomali Rahmonov, com Oqil Oqilov como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TANZÂNIA
País africano, banhado pelo Oceano Índico, limitado ao norte por Quênia; a noroeste por Uganda, Ruanda, Burundi e República Democrática do Congo; ao sul pela Zâmbia e Moçambique. Abrange o antigo território de Tanganica e das ilhas Zanzibar, Pemba e Mafia. O nome do país é a junção da primeira sílaba de Tanganica - nome do grande lago da região, que significa "lugar do encontro das águas" em dialeto local - com a primeira de Zanzibar - nome do arquipélago no Índico defronte ao litoral do país e que significa "costa negra" em árabe.
No vale do Olduvai foram encontrados os mais antigos fósseis do homo sapiens, datando de milhares de anos atrás. Mesmo assim, até o Século VII da Era Cristã, nada se sabe do que ocorreu naquela região (e no resto da África). Entre 695 e 1550, floresceu por ali uma civilização com profundas raízes árabes, dedicada ao comércio, e que foi completamente destruída pelo invasor português. Um século e meio mais tarde, o sultão de Omã conseguiu expulsar os lusitanos, embora não mais conseguisse fazer ressurgir a vida cultural e comercial de antes. A partir dali, o tráfico de escravos se intensificou em Kilua e em Zanzibar. Do final do Século XVII a meados do XIX, Zanzibar e a costa daquela região esteve sob domínio do sultanato de Omã. Com a pressão da Inglaterra, o sultanato foi dividido em dois.
Na parte continental, a Tanganica, as terras foram colonizadas pela Alemanha da década de 1880 até 1919. Neste último ano, elas passaram a ser britânicas e assim permaneceram até 1961. Pouco depois da independência, a Tanganica e Zanzibar fundiram-se para criar a nação da Tanzânia, a 26 de Abril de 1964. O regime de partido único chegou ao fim em 1995, ano em que se realizaram as primeiras eleições democráticas no país desde os anos 70. Atualmente, está na presidência Jakaya Kikwete, com Mizengo Pinda como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TIMOR LESTE -
País insular asiático, localizado na ilha de Timor. Sua única fronteira terrestre é com a Indonésia, que ocupa a metade ocidental da ilha.
Bem antes da chegada dos portugueses à ilha, por volta do Século XV, chineses e árabes já comerciavam com os nativos, trocando machados, porcelanas, chumbo e diversos outros utensílios pelas madeiras nobres timorenses. A população do Timor se dividia em cinco estratos: os liuraris (chefes e soberanos), os datos (nobres e guerreiros), os ema-reios (plebeus livres), os atas (escravos) e os lutuns (pastores nômades).
Os timorenses resistiram ao colonialismo por meio de rebeliões e insurreições armadas em diversas ocasiões, todas reprimidas de forma brutal.
Em 1859, a ilha foi repartida entre Portugal e Holanda, com a parte leste cabendo aos portugueses, conforme acordo ratificado em 1904. Apesar da presença colonial, os nativos resistiram com sua cultura.
As madeiras nobres e preciosas, como o sândalo branco, foram eliminadas nos primeiros anos da colonização. Posteriormente, o café passou a ser a base da economia.
O chamado Timor Português unificou-se e, aproveitando a Revolução dos Cravos em abril de 1974, pretendeu tornar-se independente, com a Frente de Libertação do Timor Leste Independente (Fretilin). Entretanto, apesar de prometer conceder a libertação aos timorenses, os portugueses criaram a União Democrática do Timor (UDT), para manter o status de colônia em federação com Portugal. Ao mesmo tempo, a Indonésia estimulou a criação da Associação Popular Democrática do Timor (Apodeti), que pregava a integração do país à Indonésia. O choque de interesses acarretou conflito armado entre os partidários das três correntes. A administração lusitana deixou o país e a Fretilin proclamou a independência em 28 de novembro de 1975, criando a República Democrática do Timor Leste, que não foi reconhecida por Lisboa.
Em dezembro daquele ano, a Indonésia invadiu o país e, no ano seguinte, uma Assembléia do Povo, integrada por membros da UDT e da Apodeti, aprovou a incorporação do país à Indonésia. Tal anexação, entretanto, não foi reconhecida pela ONU, que deu a Portugal os direitos de colonização do Timor Leste. O conflito armado persistiu entre a Fretilin e o exército indonésio, reforçado pelos ativistas da Apodeti. Em 1982, a ONU aprovou uma resolução exigindo a retirada das tropas indonésias do país. No ano seguinte, Xanana Gusmão, comandante da Fretilin, assinou junto com o chefe das forças indonésias um acordo pelo fim das hostilidades, mas o presidente Suharto da Indonésia não reconheceu o tratado. O conflito prosseguiu.
Em 1988, a Fretilin e a UDT se juntaram criando a Convergência Nacionalista. Em 1989, a ONU aprovou moção de repúdio à ocupação indonésia do Timor Leste. Neste ano, o papa João Paulo II esteve na ilha, o que deu repercussão à luta dos timorenses. A repressão indonésia foi brutal, inclusive esterilizando mulheres compulsoriamente, proibindo o ensino da língua local, o tetum. Foram descobertas covas coletivas em vários pontos do país, indicando que foram feitas execuções em massa.
Em 1996, representantes dos governos português e indonésio se reuniram para resolver o problema do Timor Leste. Em 1999, a Indonésia admitiu a realização de um referendo para definir se a população optaria pela independência ou pela continuidade da anexação. O povo foi maciçamente às urnas e quase 80% optou pela independência. Com o resultado, o exército indonésio começou nova onda de terror, assassinando mais de 20 mil civis, saqueando e praticamente destruindo a capital Dili. Depois de muitas pressões internacionais, a Indonésia aceitou tropas da ONU para manter a ordem no Timor Leste. O Brasil foi um dos países que enviaram soldados para lá. Finalmente, em 20 de maio de 2002 a independência do país foi reconhecida internacionalmente, o que faz do Timor Leste um dos países mais jovens da atualidade. Atualmente, está na presidência José Ramos-Horta, com Alexandre Kay Rala Xanana Gusmão como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TOGO
País africano, limitado ao norte por Burkina Faso, a leste por Benin, ao sul pelo Golfo da Guiné e a oeste por Gana. O nome do país vem do nome de um lago local (o Lago Volta). Em língua nativa, tosignifica "água, lago" e go, "costa, margem". Daí, Togo quer dizer "costa do lago".
Do século XIV ao XVI, povos de língua ewe, provenientes da Nigéria, colonizaram o atual território do Togo. Outras tribos de língua mina emigraram de regiões hoje ocupadas por Gana e Costa do Marfim, depois do século XVII. Durante o século XVIII, os dinamarqueses praticaram na costa de Togo um bem-sucedido comércio de escravos. Até o século XIX, o país constituiu uma linha divisória entre os estados de Ashanti e Daomé.
Em 1847 chegaram alguns missionários alemães e, em 1884, vários chefes da região costeira aceitaram a proteção da Alemanha. A administração alemã, ainda que considerada eficiente, impôs trabalhos forçados aos nativos. Os colonizadores alemães foram desalojados durante a I Guerra Mundial e, em 1922, a Liga das Nações dividiu o Togo entre o Reino Unido e a França. Em 1946, esses dois países colocaram seus territórios sob a custódia das Nações Unidas. Dez anos depois, a porção britânica foi incorporada ao território da Costa do Ouro (atual Gana), enquanto os territórios franceses se transformaram na República Autônoma de Togo. O país conquistou a independência completa em 1960, embora tenha continuado a manter estreitas relações econômicas com a França. Desde então, até o princípio da década de 1990, Togo foi palco de inúmeros golpes de Estado e sucessivos regimes autoritários. Em 1991, foi convocada uma Conferência Nacional que elegeu um primeiro-ministro civil. Atualmente, está na presidência Faure Essozimna Gnassingbe, com Gilbert Houngbo como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TONGA
Arquipélago localizado na Oceania, próximo ao território francês de Wallis e Futuna, de Samoa, e da Samoa Americana. Seu nome significa sul em vários dialetos polinésios. As ilhas foram inicialmente povoadas há mais de mil anos por nativos procedentes das ilhas Fiji e Samoa. Segundo a tradição oral tonganesa, o primeiro soberano foi Ahoeitu, que subiu ao poder por volta da segunda metade do Século X d.C. A partir do Século XV, as funções religiosas e governamentais passaram a ser atribuídas a dois soberanos diferentes. Esse sistema seria mantido até a chegada dos primeiros ocidentais às ilhas, que foram avistadas em 1616, por navegantes holandeses. Em 1773, o explorador inglês James Cook denominou o arquipélago como Ilhas da amizade.
Em 1845, foram elevadas à categoria de reino. Porém, em 1889, foram convertidas em protetorado britânico. Obtiveram autonomia interna em 1958 e, em 1970, dentro do marco da Commonwealth, alcançaram a independência. Atualmente, o país é a única monarquia da Polinésia, sendo governado pelo rei Taufa'ahau Tupou V e tem interinamente como primeiro-ministro Feleti Seveli.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
TRINIDAD E TOBAGO
País caribenho insular situado na América do Sul, ao largo da costa da Venezuela. É constituído pelas ilhas de Trinidad e de Tobago e faz fronteira marítima com a Venezuela e com Granada. Seu nome foi dado por Cristóvão Colombo, ao descobrir as ilhas. Ele avistou três picos em uma delas a que chamou de Trinidad (Trindade, em espanhol). A outra ilha recebeu posteriormente o nome de Tobago, como derivado de tabaco, planta abundante no lugar.
Seus habitantes originais eram índios Aruaques e Caraíbas, possivelmente migrantes oriundos do continente. Depois de achadas por Colombo, somente foram colonizadas pelos espanhóis a partir de 1533. A partir dali, como procederam nas terras descobertas, os espanhóis começaram a dizimar sistematicamente a população nativa. Território cobiçado, Trinidad foi disputada pelos franceses e ingleses. Tobago foi alvo de investidas ainda mais intensas: além de franceses e ingleses, alemães também estiveram por lá. A história registra 22 mudanças de domínio em Tobago até que o Reino Unido apoderou-se definitivamente das ilhas. Em 1797, Trinidad foi anexada à coroa inglesa e o mesmo ocorreu com Tobago, em 1814. Data desta época o início da unidade política Tinidad-Tobago, formalizada em 1888. A independência do território foi reconhecida em 1962, porém, ainda como nação integrante do Reino Unido. Somente em 1976 foi proclamada a República. Atualmente, está na presidência George Maxwell Richards, com Kamla Persad-Bissessar como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TUNÍSIA
País africano banhado pelo Mar Mediterrâneo, limitado a leste pela Líbia e a oeste pela Argélia. Seu topônimo vem de Tunes, a transcrição em latim da palavra de origem árabe tenese que significa acampamento noturno, pousada.
O território onde está a Tunísia foi colonizado no ano 1000 a.C. pelos fenícios, tornando-se importante centro comercial do Mediterrâneo até sua destruição por Roma em 146 a.C., passando, então, a fazer parte do Império Romano. Os árabes conquistaram a região no Século VII da Era Cristã e transformaram a cidade de Túnis no mais importante centro religioso islâmico do norte da África. Na Tunísia, os árabes enfrentaram a resistência mais feroz à sua invasão e penetração no ocidente, entretanto, foi ali que melhor se cultivou e se desenvolveu a sua cultura.
Em 1574, a Tunísia foi incorporada ao Império Turco-Otomano e permaneceu administrada por governadores turcos até 1881, quando se tornou protetorado da França. Na Segunda Guerra Mundial, o país foi ocupado pelos alemães, sendo palco de violentas batalhas. Com o fim do conflito, floresceu o movimento nacionalista tunisiano. Em 1956, a França concedeu independência à Tunísia. Habib Bourguiba, o principal líder nacionalista, foi eleito para a presidência em 1959, transformando-se posteriormente em presidente vitalício. Em 1964, seu partido se tornou o único legal. Greves e manifestações populares marcaram os anos 80 e refletiram a crescente insatisfação com o governo Bourguiba. Em 1987, o líder foi considerado incapaz de governar, sendo substituído pelo primeiro-ministro Zine El-Abidine Ben Ali, que revogou a presidência vitalícia e estabeleceu a liberdade partidária. Em novembro de 2001, o presidente Ben Ali anunciou reformas democráticas: criação de um segundo corpo legislativo para reforçar o poder legislativo, dando ao conselho constitucional mais poderes para verificar a regularidade de eleições presidenciais e legislativas. Todas as provisões eram parte de uma reforma constitucional adotada pelo referendo popular de maio de 2002. A segunda câmara legislativa foi inaugurada em agosto de 2005. A forma de governo da Tunísia é mista. A Assembléia Nacional tem 182 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos. A constituição está em vigor desde 1959. Atualmente, Zine El Abidine Ben Ali está na presidência e Mohamed Ghannouchi é o primeiro-ministro.
FONTE: IBGE- Mapa Mundi Digital
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TURCOMENISTÃO
País asiático limitado ao norte pelo Cazaquistão, a noroeste pelo Uzbequistão, ao sul pelo Afeganistão e Irã e ao oeste pelo Mar Cáspio.
Os primeiros habitantes do Turcomenistão (também chamado de Turquemenistão ou Turquemênia) foram as tribos nômades turcas provenientes da região do atual Cazaquistão. A região onde está o país esteve incorporada a vários Estados, desde o primeiro milênio antes de Cristo. Pertenceu ao Império Persa, depois ao de Alexandre o Grande e, no Século III d.C., aquelas terras foram conquistadas pela dinastia iraniana sassânida. Do Século V ao VIII, a região foi invadida por eftalitas, turcos e árabes. Nos Século IX e X, o domínio passou a tribos tahirida e samânida. No Século XI, o Turcomenistão passou para o controle dos selêucidas, conquistados no final do Século XII pelo Xá de Coresma.
O povo turcomeno se formou durante o período selêucida a partir da miscigenação de turcos oguzos com tribos nômades locais. No Século XIII, mongóis liderados por Genghis Khan ocuparam o país, que posteriormente foi dividido. Do Século XIV ao XV, os turcomenos estiveram sob domínio timúrida e seibânidas, e, dos Séculos XVI ao XVIII, o Turcomenistão esteve sob o domínio de Jiva e Bukhara (protetorados russos) e também do Estado iraniano dos Safavide.
Em 1880, o país foi conquistado pelos russos e, em 1895, a Rússia e o Reino Unido o dividiram. Em 1918, os bolcheviques invadiram o território com o apoio de 1200 militares britânicos. Aproveitando-se da debilidade do poder bolchevique instalado na Rússia e contando com a proteção de uma guarnição britânica, os turcomenos estabeleceram um governo independente. No ano seguinte, os britânicos se retiraram, e o Exército Vermelho capturou Krasnovodisk e Ashkhabad. Em 1925, o Turcomenistão começou a fazer parte da União Soviética até sua extinção, no início da década de 1990.
Em maio de 1990, o turcomeno substituiu o russo como língua oficial. Em 22 de agosto de 1990, o Soviete Supremo (Parlamento) declarou a independência do país, fato que demorou meses para se concretizar, com a eleição do primeiro presidente do novo país. Atualmente, o Turcomenistão é governado interinamente por Kurbanguly Berdymukhamedov, após a morte do presidente Saparmurat Niyazov.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TURQUIA
País localizado parte (menor) na Europa Mediterrânea, parte (maior) na Ásia, banhado pelo Mar Negro. Limita-se com oito países: Bulgária a noroeste, Grécia a oeste, Geórgia a nordeste, Armênia, Irã a leste, e Iraque e Síria a sudeste. Além disso, é banhado pelo Mar Negro e pelo Mediterrâneo, ao norte pelo Mar Egeu e a oeste pelo Mar de Mármara. A etimologia do seu nome vem de força, forte, poder no dialeto antigo local. O nome do fundador do império que originou a Turquia pode explicar também o topônimo: Bumin (ou Tu-men). Há registros datados do Século VI d.C. mencionando o povo nômade que habitava naquelas terras como os turk.
Os atuais turcos, após as profundas miscigenações, já não têm mais nenhum traço dos habitantes originais daquelas terras, que derivavam de chineses, mongóis e hunos.
A história da Turquia se confunde com a história da Europa e também do continente asiático. As primeiras grandes cidades do mundo nasceram nas planícies da Anatólia no período pré-histórico. Mais tarde, era na costa oeste da Turquia que ficavam algumas das principais cidades da Grécia Antiga, incluindo a antiga cidade de Tróia, que acabaria destruída pelos exércitos gregos. Durante a Antiguidade Clássica, a Turquia estava divida em zonas bem diferentes. A costa oeste, banhada pelo Egeu, era fértil em grandes cidades de origem grega, que serviram de baluarte às conquistas de Alexandre e aos sonhos de Antônio e Cleópatra. O interior turco pertencia a um outro mundo, influenciado pela cultura asiática que predominava na Pérsia antiga. Com a divisão do Império Romano, foi ao redor de Constantinopla (depois Bizâncio e hoje Istambul) que se formou um novo império, tendo na Turquia a sua base mais forte. E assim permaneceu até ao Século XIV, quando o Império Bizantino começou a se desmoronar e uma nova ordem, o Islã, se fortaleceu. A tribo Otomana islâmica tomou o poder aos Seljucidas e, com a conquista de Constantinopla por Maomé II, em 1453, a Turquia se tornou a peça central do Império Otomano. Durante três séculos os turcos foram se expandindo ao longo dos Balcãs, chegando mesmo até aos limites de Viena. A Sublime Porta - como era chamada a corte dos sultões da Turquia - se transformara na nação mais temida do mundo.
Com o Século XVIII, começou a queda do Império Otomano, e a Turquia foi perdendo importância no jogo político. Depois da crise da Criméia, no Século XIX, a Turquia percebeu que era para sul e não para norte que estava o seu futuro. Foi por essa altura que o seu domínio sobre a Arábia se intensificou. E seria na península arábica que a Primeira Guerra Mundial iria atingir a Turquia. As campanhas de T.E. Lawrence, o Lawrence da Arábia, ajudaram a demolir o sólido Império Otomano. Em 1923 foi instituída a República da Turquia, quando então surgiu a figura de Kemal Ataturk, o presidente que revolucionou por completo o Estado turco. Separou o estado da Igreja, apostou na constituição de um parlamento representativo e trouxe a Turquia para o mundo ocidental. Em 1949, integrou o Conselho Europeu e três anos depois se tornou membro da OTAN.
Desde 1963 que a Turquia está na lista de espera para aderir à União Européia, mas viu a sua candidatura ser recusada sucessivamente. Com os critérios estabelecidos em Copenhagen, em 1993, a candidatura turca ganhou novo vigor e, em 1999, foi-lhe atribuído o estatuto de pré-candidato. Com a subida ao poder do AKP (sigla do Partido da Justiça e Desenvolvimento, em turco), muitos julgavam que era um passo atrás. O partido era de raiz islamita e o seu líder, Recep Erdo' an, um conservador ligado fortemente ao Islã. Mas Erdo' an se revelou um líder pragmático. O seu governo aplicou uma série de medidas, que incluíram duas revisões da Constituição, para se aproximarem o mais possível dos critérios exigidos pela União Européia (UE). Em outubro de 2004, a comissão da UE finalmente deu um parecer positivo sobre o eventual início das negociações rumo à adesão. Agora falta saber o que pensa cada um dos estados membros da república turca.
Vale ressaltar que a Turquia vivenciou uma série de golpes e, a partir dos anos 1970, períodos de instabilidade política e dificuldades econômicas. Por isso, as eleições de 2002, que levaram ao poder central o Partido da Justiça e Desenvolvimento, conservador, chefiado pelo ex-prefeito de Istambul, Recep Tayyip Erdo´an, surpreenderam positivamente as previsões dos analistas internacionais. Em 2005, a União Européia iniciou o processo de negociação com vistas à eventual adesão plena do país, que já é membro associado desde 1964. O país é governado atualmente pelo presidente Abdullah Gul e pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
FONTE: IBGE- Mapa Mundi Digital
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TUVALU
País insular da Oceania, localizado na Polinésia e formado por um grupo de nove atóis, anteriormente denominados Ilhas Ellice. A norte e a nordeste faz fronteiras marítimas com Kiribati, a leste com Tokelau, a sudeste com Samoa, ao sul com Fiji e com o território de Wallis e Futuna. O nome Tuvalu no idioma local significa as oito unidas, referente às oito ilhas habitadas do país.
Por volta de 30000 a.C, tribos procedentes do continente australiano começaram sua expansão pelas ilhas do Pacífico. No século IX d.C. já ocupavam praticamente toda Polinésia. O arquipélago foi ocupado por nativos vindos da Samoa e de Tonga.
No Século XVI navegantes europeus estiveram em sua costa, mas não exploraram as ilhas por conta da ausência de riquezas comerciáveis. Na segunda metade do Século XIX, traficantes de escravos capturaram nativos das ilhas para os obrigarem a trabalhar nas minas de salitre do Chile e de fosfato do Peru. Por conta desse tráfico, em poucos anos, a população local foi reduzida de 20 mil para cerca de três mil.
Em 1865, Tuvalu recebeu levas de missionários britânicos e norte-americanos. A Grã-Bretanha integrou as ilhas Ellice numa colônia, juntamente com as ilhas Gilbert, em 1892. Em 1975 tornou-se uma dependência britânica separada, passando a estado independente em 1º de Outubro de 1978. Desde então, Tuvalu é representado por um governador-geral, nomeado por sugestão do primeiro ministro. Seu parlamento é constituído por quinze membros eleitos para um mandato de quatro anos, que elegem o primeiro ministro. O atual governador-geral é Iakoba Italeli e o primeiro-ministro, Maatia Toafa.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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UCRÂNIA
País da Europa, banhado pelo Mar Negro, limitado ao norte com a Bielorrússia, a leste com a Rússia, a sudoeste com Romênia, Moldova, Hungria, Eslováquia e a noroeste com a Polônia. Seu nome significa "fronteira", na língua eslava.
A história da Ucrânia e a da Rússia se mistura em vários momentos, desde a criação dos dois Estados. Para os russos, Kiev é o berço da Rússia moderna. Para os ucranianos, porém, a Rus de Kiev, Estado criado no Século IX, é, sem dúvida, a mãe da Rússia moderna, mas não se confunde com ela. Kiev se tornou cristã numa época em que Moscou nem existia. Em 988, o príncipe Volodymir deixou o paganismo e adotou o cristianismo. Ao mesmo tempo, levou para as terras eslavas uma cultura milenar influenciada pelos bizantinos.
Por séculos, o Principado de Kiev foi o centro religioso e cultural da Rússia. Isso acabou no século XIII, quando as invasões mongóis o destruíram.
A presença da Rússia czarista na Ucrânia data, contudo, de 1654, quando também começaram importantes movimentos populacionais entre os dois países. Estes se seguiram durante séculos, e os últimos fortes fluxos migratórios russos em direção à Ucrânia ocorreram durante os governos de Nikita Kruchev (1958-64) e de Leonid Brejnev (1964-82), que, paradoxalmente, eram de origem ucraniana.
Durante séculos e até o final da Revolução Russa (1917), a Ucrânia foi disputada e, em diferentes fases, dividida entre o Império Austro-Húngaro (oeste do país), a Rússia (leste e sul) e a Polônia (noroeste). Embora haja grande proximidade cultural e lingüística entre ucranianos e russos, a História criou profundas divisões na Ucrânia.
O oeste do país, que foi controlado pelo Império Austro-Húngaro, é mais aberto à Europa, embora mantenha fortes traços nacionalistas. Estes surgiram, na história recente ucraniana, após a anexação do país pelas forças bolcheviques, em 1920, pondo fim a um período de três anos de independência.
O movimento nacionalista ganhou força no leste e no centro da Ucrânia nos anos 20 e 30, quando Josef Stálin ordenou uma campanha de coletivização forçada das terras e expurgos para pôr fim às "veleidades nacionalistas", em que milhões de ucranianos foram mortos.
Os métodos do ditador soviético ficaram marcados no inconsciente coletivo da Ucrânia, e parte de sua população acolheu bem, ao menos inicialmente, a chegada dos nazistas. Depois da guerra, isso foi usado por Stálin para perseguir os ucranianos.
Após algum tempo de invasão, a guerrilha do leste ucraniano passou a combater as forças nazistas e, no início da década de 50, as soviéticas. Há duas tradições bem distintas no leste e no oeste da Ucrânia. Passado, história e religião são diferentes, pois o leste teve maior influência russa. Com efeito, boa parte do oeste é católica grega (uniata), aceitando a supremacia do papa, enquanto o leste é majoritariamente cristão ortodoxo, ligado ao patriarcado russo.
As línguas, ademais, também não são iguais, embora apresentem fortes similaridades. Uma pesquisa recente mostrou, todavia, que, mesmo no leste da Ucrânia, o ucraniano é considerado a língua materna pela maioria das pessoas que não são de origem russa (cerca de 30% da população local).
A partir de 1985, com as reformas iniciadas pelo premier soviético Mikhail Gorbachev, nacionalistas ucranianos fundaram o Movimento Popular Ucraniano pelo Perestroika, que reivindicava maior autonomia política e administrativa para a República. Essas foram as bases para o posterior movimento separatista. Em 16 de julho de 1990, o Soviete Supremo ucraniano proclamou a soberania da República, e, em 24 de agosto do mesmo ano, foi aprovada a Ata de Independência. Leonid Kravchuk foi eleito primeiro presidente do país. De lá para cá, Rússia e Ucrânia tiveram que sentarem-se à mesa de negociações para discutirem o destino da Criméia (região cedida pela Rússia, em 1954, e que com a desagregação da antiga URSS, foi requisitada pelos russos), do arsenal nuclear soviético instalado no país e o controle da poderosa frota soviética no Mar Negro. E, setembro de 1997, EUA, Belarus (ou Bielorússia), Rússia Cazaquistão e Ucrânia firmaram acordo de desarmamento. No ano seguinte, voltou a funcionar um reator da usina atômica de Chernobyl, destruída por acidente em 1986. Atualmente, está na presidência Viktor Yanukovych, com Mykola Azarov como primeiro-ministro.FONTE IBGE- Mapa Mundi Digital
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UGANDA
País da África Central, limitado ao norte pelo Sudão, a leste pelo Quênia, ao sul pela Tanzânia e por Ruanda e a oeste pela República Democrática do Congo. O seu nome significa "país do povo de Ganda", em dialeto local, sendo Ganda o nome de um célebre herói local, grande caçador de elefantes.
Há séculos o rico planalto entre os dois ramos do Vale do Rift foi habitado por bantus e nilotas. Quando os árabes e europeus ali chegaram, no século XIX, encontraram vários reinos, aparentemente fundados no século XVI, o maior e mais importante dos quais era o ainda existente Buganda. Esta área foi, em 1888, concedida à Companhia Britânica da África Oriental e, em 1894, o reino do Buganda tornou-se um protetorado do Reino Unido.
Em 1º de março de 1961, realizaram-se as eleições que elegeram Benedicto Kiwanuka como Ministro-Chefe (similar ao Primeiro Ministro britânico, porém, dependente da coroa) de Uganda, que se tornou independente em 09 de outubro de 1962. Daí por diante, vários ditadores governaram o país sob regimes violentos e opressivos, incluindo o mais famoso deles, Idi Amin Dada, ex-sargento pára-quedista e ex-campeão de boxe, que tomou o poder em 1971, perdendo-o após a guerra com a Tanzânia, em abril de 1979.
Depois de Amim, Godfrey Binasa e Milton Obote o sucederam. Em 1981, iniciou-se uma guerra civil no país que durou quatro anos, fazendo milhares de mortos e expulsando mais de 100 mil pessoas de suas terras.
Bazilio Olara Okelo comandou um golpe e assumiu o governo ugandense, em 1985. No ano seguinte, Yoweri Museveni chegou ao poder e prontamente iniciou uma política de pacificação, restauração dos direitos humanos e liberalização política e financeira, permanecendo na presidência da República ugandense desde então. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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URUGUAI
País da América do Sul, banhado pelo Atlântico, limitado ao norte pelo Brasil e a sudoeste pela Argentina. A origem de seu nome não é precisa. Sabe-se que provém do guarani e que originalmente dava nome ao rio e depois se estendeu para a região e para o país inteiro. Os significados mais prováveis são "rio dos caracóis" e "rio de águas profundas".
Os primeiros europeus se estabeleceram neste território no início do século XVI. O início do século XIX viu o surgimento de movimentos de independência por toda a América do Sul, incluindo o Uruguai, então conhecido como a Banda Oriental del Uruguay (isto é, "faixa a leste do rio Uruguai"), cujo território foi disputado pelos Estados nascentes do Brasil, herdeiro de Portugal, e das Províncias Unidas do Rio da Prata, atualmente República Argentina, com capital em Buenos Aires, herdeira do Vice-Reinado do Prata.
O Brasil sob domínio de Portugal, havia ocupado a área em 1811 e a anexado em 1821. Mas uma nova revolta iniciou-se a 25 de Agosto de 1825. O Uruguai se tornou numa nação independente com o Tratado de Montevidéu, assinado em 1828. As negociações para a independência tiveram o auxílio de George Canning, então chefe do Foreign Office ou Ministério do Exterior britânico, para consolidar a livre navegação do Rio da Prata. Foi José Artigas, entretanto, quem personificou as expectativas uruguaias de independência, cabendo-lhe o mérito da independência. A partir daí, o país experimentou uma série de presidentes eleitos e nomeados. Em 1839, o país se envolveu na chamada "guerra grande", o longo e acirrado conflito que durou até outubro de 1851, depois da entrada do Brasil contra as forças comandadas pelo argentino Rosas e pelo uruguaio Uribe, que foram derrotadas. Depois desta guerra, o Brasil avançou com sua fronteira até o Rio Cuareim (Quaraí) e conseguindo a navegação exclusiva no Yaguarón (Jaguarão) e na Lagoa Mirim. Omente em 1909, o Brasil permitiu a criação de um consórcio para a navegação conjunta dos dois países. Ao longo da segunda metade do Século XIX, o poder uruguaio esteve, na maior parte das ocasiões em mãos militares. Do final do Século XIX ao XX, os dois principais partidos disputaram o poder: blancos e colorados, embora estes últimos detivessem o governo por mais tempo - de 1865 a 1958.
Os militares tomaram o controle da administração, em 1973, e somente em 1985 houve a redemocratização do país, com o governo voltando para os civis, depois de vastos e violentos protestos contra os regimes militares na América do Sul, inclusive no Uruguai. Atualmente, está na presidência José Mujica.
FONTE IBGE - Mapa Mundi Digital
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UZBEQUISTÃO
País da Ásia Central, limitado ao norte pelo Cazaquistão, a leste pelo Quirguistão e pelo Tadjiquistão, a sul pelo Afeganistão e a sul e a oeste pelo Turcomenistão. Além do território principal, inclui também os enclaves de Sokh e de Iordan, no Quirguistão.
O território do Uzbequistão foi povoado desde o segundo milênio antes da Era Cristã. Existem achados arqueológicos de ferramentas e monumentos de homens primitivos nas regiões de Fergana, Tashkent, Bucara, Khorezm e Samarcanda. As primeiras civilizações existentes no Uzbequistão fordiam as Sogdiana, Bactria e Khwarezm. Estes territórios foram integrados ao Império Persa de Aquemênidas, no Século IV a.C., do qual fizeram parte durante vários séculos. Desse fato resulta que parte da cultura persa tenha sido preservada no Uzbequistão até aos dias de hoje, onde os Uzbeques falam farsi bem como russo.
Em 327 a.C., Alexandre o Grande, conquistou Sogdiana e Bactria, casando-se com Roxana, filha de um chefe de Sogdiana. Contudo a conquista pouco ajudou Alexandre, pois a resistência polular foi intensa, causando danos ao seu exército nesta região.
Em 1220, os seus territórios foram tomados por Genghis Khan e a sua tribo Mongol. Já no Século XIV, Tamerlão subjugou os Mongóis e criou um novo império. As suas campanhas militares estenderam-se até ao Oriente Médio. Ele derrotou o Imperador Otomano Bayezid I, salvando a Europa da ameaça turca. Tamerlão visionava constituir a capital do seu império em Samarcanda, uma cidade de população predominantemente Tajique. A imagem de Tamerlão seria tomada mais tarde como referência histórica na construção da identidade nacional uzbeque.
No início do Século XIX, perto de 3200 quilômetros separavam a Índia Britânica das regiões extremas da Rússia Czarista. Grande parte desse território intermediário permanecia por cartografar. O Império Russo iniciou então a sua expansão estendendo-se pela Ásia Central. O período do Grande Jogo é geralmente considerado como o período decorrente entre 1813 e a Convenção Anglo-Russa de 1907. Nesta região, a sua entrada deu-se após uma vitória fulminante do general Mikhail Tcherniaev. Em 1884, subjugou Bucara e Khiva, e seguidamente o Leste do atual Uzbequistão, incluindo Tashkent (1865). Os territórios conquistados foram reagrupados num ajuntamento administrativo sob o nome de Turquistão. Em março de 1876, Kokand também sucumbiu às mãos dos russos.
O país, como nação única e distinta, existe desde 27 de outubro de 1924, quando diversas entidades territoriais da Ásia Central foram reunidas na República Socialista Soviética do Uzbequistão. Em 1925, passou a integrar a URSS.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Uzbequistão acolheu milhares de famílias soviéticas em fuga das invasões alemãs no ocidente, entre os quais muitos órfãos da guerra, fatos que aceleraram a russificação da República, principalmente a capital, Tashkent. Uma parte das indústrias pesadas da URSS se transferiu também para o Uzbequistão. Essas fábricas permaneceram no país após o final da guerra, contribuindo para a sua industrialização.
Em 31 de agosto de 1991, o Uzbequistão declarou a sua independência, marcando o 1º de setembro como feriado nacional. Tensões étnicas subseqüentes levaram perto de dois milhões de russos a fugirem para a Rússia. Os uzbeques de etnia russa não têm qualquer estatuto legal na Rússia nem em qualquer outro país e encontram-se espalhados pelo mundo, particularmente na Europa e nos EUA.
Em 13 de maio de 2005, violentos protestos ocorreram em Andijon devido à detenção de 23 muçulmanos acusados de serem fundamentalistas islâmicos. O país procura agora diminuir a sua dependência do setor agrícola - é o segundo maior exportador mundial de algodão - enquanto tenta explorar as suas reservas minerais e petrolíferas. Atualmente, o país é governado pelo presidente Islam Karimov e pelo primeiro-ministro Shavkat Mirziyayev. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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VANUATU
País insular da Oceania, localizado na Melanésia, ocupando o arquipélago das Novas Hébridas. Possui fronteiras marítimas com as Ilhas Salomão a norte, com o território francês da Nova Caledônia a sul, e com Fiji a leste. Vanuatu foi descoberto em 1606 pelo espanhol Pedro Fernández de Quirós, sendo conhecido como Novas Hébridas até sua independência. Tornou-se domínio anglofrancês de 1607 até 1978, ano de sua autonomia.
A maioria dos habitantes de Vanuatu (95%) é de nativos melanésios, ou ni-Vanuatu; o resto da população é de origem européia, asiática e de outras ilhas do Pacífico. Existem três idiomas oficiais: inglês, francês e bislama (um idioma criolo que evoluiu do inglês). Ademais, cerca de cem línguas locais são faladas nas ilhas.
O cristianismo é a religião predominante em Vanuatu, que está dividido em várias denominações. A Igreja Presbiteriana é a maior delas, abarcando um terço da população.
A economia está baseada principalmente na agricultura de subsistência ou de pequena escala, empregando 65% da população. A pesca, serviços financeiros de bancos estrangeiros e o turismo (com 50.000 visitantes em 1997), são outras fontes de renda. Não há no país reservas de minerais e nem de petróleo. Um pequeno setor industrial abastece o mercado local. Os impostos vêm principalmente das importações de produtos.
O desenvolvimento econômico depende relativamente das exportações. A vulnerabilidade aos desastres naturais e as longas distâncias entre os principais mercados e as ilhas dificultam o desenvolvimento comercial. Um grande terremoto em novembro de 1999, seguido por uma tsunami, causou muitos danos na ilha nordestina de Pentecoste, deixando milhares de pessoas desabrigadas. Outro poderoso terremoto, também seguido por uma tsunami, em janeiro de 2002, causou danos à capital Port Vila e às áreas adjacentes. O aquecimento global é um dos maiores temores dos nativos daquelas ilhas, que podem desaparecer se o nível dos oceanos subir por conta do degelo das calotas polares.
O PNB cresceu menos do que 3% nos anos 90. A Austrália e a Nova Zelândia são os principais fornecedores da ajuda externa para Vanuatu. Atualmente, está na presidência Iolu Abil, com Sato Kilman como primeiro-ministro. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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VATICAN CITY
Estado eclesiástico encravado na zona norte da cidade de Roma. É tido como o menor do mundo, possui apenas 44 hectares. Seu nome vem de uma das sete colinas da capital italiana. É o centro espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana e sede do papado.
Embora aquelas terras tenham sido doadas à Igreja por Pepino, o Breve, rei dos francos, em 756 da Era Cristã, o Estado do Vaticano só foi oficialmente constituído pelo Tratado de Latrão, assinado em 11 de fevereiro de 1929, tendo por signatários o ditador italiano Benito Mussolini e o papa Pio XI.
Desde o império de Carlos Magno, no Século IX, os papas comandaram a Igreja de territórios centrais na Itália ou de Avignon, no sul da França. À medida em que a Itália ia se unificando, a Igreja perdia largas porções de terra, os chamados Estados Pontifícios. Em 1870, tropas comandadas pelo Rei Vítor Emanual II invadiram Roma e anexaram a cidade ao novo Estado italiano unificado. O então papa Pio IX se recusou a reconhecer a anexação e incitou os católicos a não votarem nas eleições, mesmo depois de Vítor Emanual II ter oferecido uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano. Surgia ali a "Questão Romana", só resolvida quase 60 anos depois, quando a Itália reconheceu a soberania da Santa Sé sobre aquela porção de terra, declarada território neutro e inviolável. Os termos do Tratado de Latrão foram ratificados pela República Italiana, instituída em 1947.
Desde a criação oficial do Estado do Vaticano, sete papas já passaram pelo chamado Trono de São Pedro. Atualmente, o chefe do Estado do Vaticano é o papa Bento XVI, cujo nome original é Joseph Ratzinger.. FONTE: IBGE - Mapa gusMundi Digital
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VENEZUELA
País sul-americano banhado ao norte pelo mar do Caribe e pelo oceano Atlântico; limitado a leste pela Guiana; ao sul pelo Brasil e a sudeste e sudoeste pela Colômbia. O nome do país foi dado por espanhóis, que encontraram, a noroeste, no Golfo de Maracaibo, habitações lacustres que lembravam Veneza. O nome Venezuela significa pequena Veneza em espanhol.
Antes da chegada dos europeus, a Venezuela era habitada por vários povos, dos quais se destacavam os índios Caraíbas, os Aruaques e os Cumanagatos. Em 1493, sua costa litoral foi explorada por Américo Vespúcio e Alonso de Ojeda. Em 1498, Cristóvão Colombo chegou à costa da Venezuela durante a sua terceira viagem ao continente americano.
A colonização espanhola na região iniciou-se em 1520, incluindo as ilhas e a região costeira. Em 1567, foi fundada a cidade de Caracas, que se tornaria o centro mais importante. O território que é hoje a Venezuela esteve dividido entre o Vice-Reinado do Peru e Audiência de Santo Domingo até o estabelecimento do Vice-Reinado de Granada, em 1717. Em 1776 a Venezuela tornou-se uma capitania-geral do Império Espanhol.
Em 1809 ocorreu a primeira insurreição visando à independência, encabeçada pelo general Francisco de Miranda. O processo de libertação do país começaria em 19 de abril de 1810, mas a Venezuela só foi proclamada independente em 5 de Julho de 1811. Neste ano, Miranda foi preso, e seriam necessários mais dez anos de luta contra as forças espanholas até à decisiva Batalha de Carabobo (1821). A Venezuela passou então a integrar a República da Grande Colômbia, junto com a Colômbia, Equador e Panamá. Após a morte de Simón Bolívar, o grande herói da independência, a Venezuela retirou-se da Grande Colômbia. Após o desmantelamento do sistema colonial, o país passou por uma era de governos autoritários por mais de um século, até a morte de Juan Vicente Gómez em 1935. Sustentados pelos seus exércitos pessoais, uma série de caudillos (líderes locais) subiram ao poder; exercendo-o muito mais em seu benefício pessoal do que para a nação.
Entre 1830 e 1848, o país foi governado por uma oligarquia conservadora até passar para a mão dos ditadores Monagas (1848-1858). A revolução de 1858, encabeçada por Julián Castro, conduziu o país a um período de instabilidade, agravada pela guerra civil entre conservadores e liberais, que se desenrolou entre 1866 e 1870, após a introdução de uma constituição federalista (1864). De 1870 a 1888, o liberal Antonio Guzmán Blanco governou a Venezuela de forma autoritária, exercendo uma política de obras públicas, de luta contra o analfabetismo e contra a influência da Igreja. Ao seu governo, seguem-se períodos de pequenas ditaduras militares. Cipriano Castro apoderou-se da presidência em 1899 e pôs em prática uma política externa agressiva, que provocou, em 1902, o bloqueio e o ataque dos portos da Venezuela pela Inglaterra, Alemanha e Itália. Em 1908, Castro foi deposto por Juan Vicente Gómez, ditador durante os vinte e sete anos seguintes. Foi durante o seu governo, em 1922, que se iniciou a exploração das jazidas de petróleo da Venezuela. Em 1945, após a queda da ditadura do general Isaías Medina Angarita, Rómulo Betancourt, do partido Acción Democratica, tornou-se presidente provisório até as eleições livres de finais de 1947, que levaram o escritor Rómulo Gallegos à presidência. Uma revolta militar retirou-o do poder e, em 1953, instalou-se a ditadura de Pérez Jiménez, que durou até 1958, ano em que foi restabelecida a democracia.
O presidente Carlos Andrés Perez, eleito democraticamente em 1973, nacionalizou a industria do ferro e do petróleo. Após a guerra Árabe-Israelense de 1973, a Venezuela foi aceita como membro fundador da OPEP, triplicando o preço de seu petróleo. A imensa receita atraiu milhares de imigrantes, elevou os gastos públicos, as importações de artigos de luxo, e a corrupção. Neste período de opulência, reforçou-se uma pequena elite econômica, ampliando ainda mais as desigualdades sociais.
Durante a década de 1980, o preço do petróleo acompanhou uma curva descendente, implicando em perda de receita e descontrole inflacionário. Imediatamente, os investidores estrangeiros deslocaram seus capitais em direção a economias mais seguras. Isto agravou a crise econômica e social. Em 1992, um pequeno grupo de oficiais de baixa patente do exército, liderado por Hugo Chávez Frias, tentaram um frustrado golpe de Estado.
Nas eleições de 1998, mais da metade da população estava abaixo da linha da pobreza. Os eleitores recusaram os partidos tradicionais e elegeram Hugo Chávez, cuja plataforma política prometia livrar o país da corrupção, socorrer os pobres e reduzir o poder das elites. Em julho de 2000 e em dezembro de 2006, Chávez foi reeleito presidente, prometendo livrar o país da dependência estrangeira.
Fonte: IBGE - Mapa Mundi Digital
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VIETNAM
País limitado ao norte pela China, ao sul e leste pelo Mar da China, ao sudoeste pelo Golfo da Tailândia, e ao oeste por Camboja e Laos. O topônimo do país foi dado em 1804, e vem da expressão em chinês viet-nam, que significa "estrangeiros do sul".
Os primeiros povos a habitarem a região, denominados "Lac", estabeleceram-se próximos ao delta do rio Vermelho. Estudos etnográficos sugerem que a cultura vietnamita antiga era composta por elementos encontrados entre muitos outros povos da região, sugerindo a intensa relação entre os Lac e seus vizinhos asiáticos.
Durante cerca de mil anos, esta região foi dominada por sucessivas dinastias do império chinês. Porém, apesar das invasões e do domínio estrangeiro, o Vietnã se manteve unido. A primeira divisão do país ocorreu em 1527, quando Dang Dung se autoproclamou senhor do Vietnã e ocupou o sul do delta do rio Vermelho. Após quase 50 anos de guerra civil, novamente Hanói e as demais regiões ao norte foram reunificadas. A segunda divisão do país ocorreu aproximadamente em 1620, quando a família nobre de Nguyen, que governava o sul, rejeitou a soberania de Hanói.
Em 1516, navegadores portugueses inauguraram a era da penetração ocidental no Vietnã, sendo seguidos principalmente por franceses e ingleses. A decisão de invadir o Vietnã foi tomada por Napoleão III, em julho de 1857, motivado pelo crescimento do capitalismo francês, que gerou o conceito colonial de uma necessidade de mercados ultramarinos. Após décadas de domínio, a França foi obrigada a recuar quando forças populares comunistas (Viet-Cong) empreenderam uma guerra de guerrilha, cada vez mais bem sucedida. Desde 1950, o governo de Ho Chi Minh foi reconhecido pela China e pela URSS. Os EUA, que temiam a propagação do comunismo pela Ásia, enviaram milhares de homens em auxílio ao governo francês. Em 1954, pelo Acordo de Genebra, o Vietnã foi dividido provisoriamente em duas partes, limitadas pelo paralelo 17. Era uma divisão absolutamente não-funcional. O sul ficou sem as indústrias, e o norte, sem o arroz. Nenhum dos dois países poderia sobreviver sem ajuda internacional. De qualquer forma, o acordo previa a reunificação em 1956. No entanto, os EUA preferiam que o sul se mantivesse afastado da órbita de poder do comunista Ho Chi Minh. A influência norte-americana foi crescendo na região. Com o presidente Eisenhower, o conflito ganhou tônus, virando guerra abertamente com Kennedy e seu sucessor, Lyndon Johnson.
A guerra continuou com o novo presidente Richard Nixon, que, sob fortes pressões internas, começou a retirar gradualmente as tropas americanas. Finalmente, em janeiro de 1973 um tratado de paz foi assinado pelos Estados Unidos e por todos os três partidos vietnamitas. Neste, ficou definida a retirada completa das tropas americanas e a criação de um processo político para a definição pacífica do conflito no sul. Contudo, as forças do norte avançaram sobre o sul e, em 30 de abril de 1975, dominaram Saigon. Depois da vitória comunista, o Vietnã permaneceu dividido até julho de 1976, quando a república Socialista do Vietnã foi proclamada oficialmente, estabelecendo sua capital em Hanói.
Nos últimos anos da década de 1980, o governo vietnamita anunciou inúmeras reformas para reforçar sua economia. Assim, o Partido lançou um programa nos moldes da estratégia soviética da Perestroika. Os resultados dessas mudanças foram ineficazes. Os líderes do partido anunciaram sua vontade de abandonar a ideologia marxista-leninista doutrinária, a fim de alcançar um rápido crescimento econômico, mas se negaram a dividir o poder com elementos não-comunistas. Uma nova constituição foi decretada em 1992, embora fosse vista como uma etapa para afrouxar o controle do partido do governo. Desde a queda da União Soviética, nos anos 1990, Hanói melhorou relações com a China, mas sua plena aceitação na família das nações ainda é vista com desconfiança. Atualmente, o Vietnã tem no poder o presidente Nguyen Minh Triet e o primeiro-ministro Nguyen Tan Dung.. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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ZÂMBIA
País africano limitado ao norte pela República Democrática do Congo e pela Tanzânia, ao leste pelo Malawi, ao sul por Moçambique, pelo Zimbabwe e pela Namíbia e a oeste por Angola. O topônimo do país vem de Zambeze, palavra em dialeto local que significa "grande rio" e é nome do rio que cruza todo o lado ocidental da Zâmbia.
A região em que fica a Zâmbia recebeu influência ocidental em meados do século XIX, quando chegaram missionários e exploradores britânicos como David Livingstone (descobridor das Cataratas Vitória, em 1855) e Cecil John Rhodes. Este último obteve concessão para explorar minerais em grandes extensões de terras por ali, onde, em 1888, foram fundadas as colônias britânicas da Rodésia do Norte (atual Zâmbia) e da Rodésia do Sul (Zimbábue). A Rodésia do Norte foi administrada pela Companhia Britânica da África do Sul até 1924, época em que passou ao domínio direto do Reino Unido.
Em 1953, as duas Rodésias se fundiram com a colônia britânica de Niassalândia (atual Malawi) e formaram a Federação da Rodésia e de Niassa, sob tutela britânica. Em 1963, esta federação se dissolveu e, em 24 de outubro de 1964, a antiga Rodésia do Norte tornou-se independente com o nome de Zâmbia, sob a presidência de Kenneth Kaunda, da União Nacional da Independência (partido único). Contudo, tais mudanças políticas não foram suficientes para resolver as tensões regionais e as trocas de denúncias sobre as desigualdades na direção econômica e política, onde um grupo étnico acusava o outro de se aproveitar da grave situação do país. Atualmente, está na presidência Rupiah Banda.( IBGE - Mapa Mundi Digital)
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LEIA
1 .África antigaGamal Mokhtar (Editor)[ue] Unesco.pdf11,18 MB53.1642
.África desde 1935Ali A. Mazrui (Editor)[ue] Unesco.pdf9,78 MB22.8713
.África do século VII ao XIMohammed El Fasi (Editor)[ue] Unesco.pdf9,31 MB18.8104
.África do século XII ao XVIDjibril Tamsir Niane (Editor)[ue] Unesco.pdf8,99 MB17.7455 .
África do século XIX à década de 1880J. F. Ade Ajayi (Editor)[ue] Unesco.pdf10,09 MB17.9246
.África do século XVI ao XVIIIBethwell Allan Ogot (Editor)[ue] Unesco.pdf17,81 MB18.9287
.África sob dominação colonial, 1880-1935Albert Adu Boahen (Editor)[ue] Unesco.pdf9,40 MB22.5108
.Metodologia e pré-história da ÁfricaJoseph Ki-Zerbo (Editor)[ue] Unesco.pdf8,56 MB29.336
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É PRECISO CONHECER O PASSADO PARA NÃO REPETÍ-LO!
Henrique Mesquita que traduziu para o portugues os 2 volumes do livro de John Toland,cujo título original é ADOLF HITLER, registra a seguinte reflexão em Nota do Tradutor, que repasso para os leitores deste blog:
"É preciso dizer que a figura de Hitler permanece um ponto doloroso, um problema para cujo esclarecimento o livro de Toland muito contribui, mas que é sempre sempre angustiante e de importância crucial em história contemporânea. O que atormenta,em parte, a consciêncis do homem moderno a esse respeito é saber que uma personalidade e um movimento brutais e primitivos como Hitler e o nazismo vingaram e cresceram em plena Europa do século XX. Associado a essa interrogação está o receio de que os fatos se repitam".- ESTADÃO
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Colonizadores da América - Revista de História
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SUÍÇA
Faz fronteira ao norte com a Alemanha, a leste com a Áustria e Liechtenstein, ao sul com a Itália e a oeste com a França.
Os vestígios mais antigos da atividade humana, descobertos em território suíço, remontam ao período paleolítico. No Século I aC, a tribo celta dos Elvécios deixou o que é hoje a Alemanha meridional para atingir o planalto suíço. Aliás, estes Elvécios estenderam o seu movimento para o ocidente, onde entraram em confronto com os Romanos, sendo definitivamente rechaçados para o planalto suíço pelas tropas de Júlio César no ano de 58 aC. É justamente esta etapa que se segue à romanização "com a chegada de novas levas de população de origem germânica" que modelará os traços étnicos e lingüísticos (4 idiomas) da Suíça atual: na parte romana e borgonhesa, o latim vulgar transforma-se no dialeto franco-provençal; nas terras ocupadas pelos Alemanos, a língua destes impõe-se por volta do ano 900; nos vales do sul incrustam-se os dialetos lombardos, enquanto que o romanche subsiste nos Grisons.
Na Idade Média a atividade da nobreza e do clero enriqueceu e transformou a paisagem cultural. Inúmeras fortalezas imponentes, castelos, conventos e novas cidades foram construídas entre os Séculos IX e XIV.
Encerrada no coração da Europa, a Suíça sofreu as ressacas da história continental. Contudo, sua neutralidade, proclamada desde o Século XVI, foi uma forma de proteção.
O conceito de aliança de estados que se associam, mas que conservam a respectiva soberania, já estava presente no encontro, de 1291, dos homens dos cantões montanheses de Uri, Schwyz e Unterwald, que juraram entre si uma assistência mútua, criando ao mesmo tempo, sem o saber, a Confederação Helvética. Esta aliança respondia ao desejo de salvaguardar os seus direitos tradicionais (autonomia de jurisdição e de gestão) contra a política hegemônica dos Habsburgos. Estes camponeses da Suíça central lançar-se-ão em seguida numa série de guerras para impor a sua lei aos feudos do planalto e estender a aliança a outros vales e cidades, para formar uma confederação de oito, depois treze cantões, em 1513. Esta associação de laços bem frouxos, serviu primeiramente para a defesa comum da independência reivindicada por cada um dos cantões e, depois, numa segunda fase, para conquistar e subjugar novos territórios.
Mas esta época é sobretudo a da decadência da antiga confederação. E somente os assaltos da Revolução Francesa acordaram os estados confederados. Após a ocupação da Suíça pelas tropas do Diretório, em 1798, foi criada uma República Helvética unitária, que assistiu à supressão de todos os privilégios e à concessão da liberdade de culto e de imprensa. Em 1803, Napoleão Bonaparte pôs fim à luta que opôs federalistas e centralizadores editando uma Ata de Mediação, pela qual a Suíça se tornou uma República Federativa de 19 cantões. É nesta época, em 1815, que a neutralidade da Suíça é reconhecida no plano internacional. Após 1830, sob a pressão de vários movimentos populares, doze cantões introduzem constituições liberais.
Em 1848, ao termo de uma curta guerra civil entre sete cantões católicos conservadores e os cantões protestantes já providos de governos liberais, a fundação do estado federativo suíço marca a concretização de idéias republicanas progressistas em pleno coração da Europa das monarquias restauradas. A nova Constituição foi aceita nesse mesmo ano, em votação popular. Foi totalmente revisada em 1874 e, mais tarde, adaptada, à medida que novas exigências iam aparecendo. Em 1967 é encetada uma revisão completa da Constituição. Em 1987, o conselho federal foi encarregado de submeter ao Parlamento um projeto e deu origem à nova Constituição. Atualmente, Micheline Calmy-Rey é a presidente do Conselho Federal.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
A Ordem Mundial do Século XXI
www.geopolitics.com.br/SI1_Danny_Zahreddine.pdf
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SURINAME
País sul-americano banhado pelo Oceano Atlântico ao norte e limitado a leste pela Guiana Francesa, a sul pelo Brasil e a oeste pela Guiana.
Toda a região norte da América do Sul foi povoada pelos índios caribes, que além de guerreiros, se dedicavam à pesca a à agricultura. Embora tenha sido descoberto pelos espanhóis, foram os holandeses que colonizaram o atual Suriname, a partir do Século XVII, com a assinatura do Tratado de Breda, em 1667. Ali instalaram um entreposto para o comércio de escravos.
Em 1863, as colônias holandesas aboliram a escravidão negra, substituindo-a por mão-de-obra semi-escravizada de imigrantes indianos e javaneses. Assim foi na Guiana Holandesa, que acabou por desenvolver uma etnia complexa formada por indianos, que devido a razões culturais, não se mestiçaram, javaneses, criollos, descendentes de escravos negros, negros cimarrones, descendentes de escravos que fugiram, se embrenhando na selva, indígenas e uma minoria branca de origem européia. Esta complexidade étnica dificultou a criação de uma consciência nacional. Com isto, partidos políticos foram surgindo em torno das comunidades raciais.
Depois de se tornar numa parte autônoma do Reino dos Países Baixos, em 1954, a Guiana Holandesa conseguiu a independência em 1975, adotando o nome de Suriname. Por ocasião do movimento de independência, muitos surinameses, especialmente os de classe média, aproveitaram que tinha nacionalidade holandesa e emigraram para o país europeu, o que provocou uma grave escassez de mão-de-obra no novo país.
Um regime militar dirigido por Desi Bouterse governou o país, nos anos 80, até que a democracia foi restabelecida em 1988. Atualmente, está na presidência Dési Bouterse.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TAILÂNDIA
País do sudeste asiático, banhado pelo Mar do Sul da China e pelo Mar de Andaman, limitado ao norte e a leste por Laos, ao sul por Camboja e Malásia e a noroeste por Myanmar. O nome Thai na língua local significa "livre", que, junto com o sufixo inglês land, torna Tailândia "a terra dos homens livres".
Achados arqueológicos sinalizam que a região é habitada há pelo menos 20 mil anos. As origens dos tailandeses remontam ao século VI a.C. com as primeiras imigrações procedentes da China, que formaram o primeiro império conhecido como Nan chao, na região de Yunnan. Neste período, consolidou-se o budismo teravada, trazido da Índia nos Séculos II e III d.C. pelos indianos.
Essa primeira nação se manteve independente até que foi conquistada pelos mongóis sob comando de Kublai Khan, o que provocou e intensificou ainda mais as imigrações em direção ao sul, dirigindo-se para as terras do norte da atual Tailândia. O curso dos rios Irawadi, Salween, Manan e Mekong foram os que traçaram as primeiras rotas de imigração. Aqui se instalaram os Thais, que formaram pequenos principados nas zonas onde habitavam os khmer (com sua capital em Angkor), os mon (com capital em Dvarapati, a atual Lopburi) e os Iawa, entre outros (alguns desses thai se converteram em mercenários dos khmer, que os chamaram "Siameses", termo procedente do sânscrito "shyama" e que quer dizer "dourado" ou "moreno").
Esses principados foram tomando a forma de um reino e, no ano de 1238, os thais fundaram a primeira capital siamesa chamada Sukhothai, sob o comando de Rama Kamhaeng, que é considerado o fundador do primeiro Estado tailandês. Durante seu reinado se desenvolveu a cultura thai e criou-se um alfabeto derivado da escritura indiana dvanagari. Entretanto, os contínuos atritos com outros pequenos principados foram minando o incipiente reino, por isso, no ano de 1350, o príncipe de Uthong (na região sul) transladou a capital para Ayuthaya. Com este novo rei, Rama Thiboodi, iniciou-se o que é considerado como o período mais glorioso da história de Tailândia. O novo império, que se prolongaria até o ano de 1767, experimentou um desenvolvimento inusitado ao abrir novas rotas comerciais que consolidaram a supremacia do Reino de Sião com todo o sudeste asiático.
No século XV, Pra Naret ascendeu ao trono com o nome de Naresuan, convertendo a capital numa grande metrópole, enquanto que os ingleses e holandeses estabeleciam centros de comércio e manufaturas nessas costas. Com a morte do rei, em 1688, interromperam-se o contato e o intercâmbio com os europeus.
No século XVII os birmanos atacaram de novo e, em 1767, arrasaram a capital, destruindo obras de arte de incalculável valor (a cidade nunca voltaria a ser reconstruída). Tak Sin, subchefe do exército siamês, conseguiu fugir para o sul em companhia de 500 homens e dali preparou a reconquista, logrando expulsar, finalmente, os invasores da Birmânia (atual Myanmar). Sin foi coroado como novo rei da Tailândia fixando a capital em Thonburi, frente a Bangkok, na margem ocidental do Chao Phraya. Mas sua atitude megalomaníaca e autoritária (acreditando, inclusive, ser o próximo Buda) provocou a rebelião de seus oficias, encabeçados pelo General Chakri, que subiu ao trono com o nome de Rama I (1782), fundador da dinastia do mesmo nome e que permanece reinando até nossos dias.
O novo rei estabeleceu a capital em Bangkok (que quer dizer "cidade das ameixeiras silvestres"), na parte oriental do Chao Phraya. Durante seu governo, consolidou-se o reino do Sião e os birmanos foram vencidos em contínuas lutas. Os reis que lhe sucederam (Rama II e III) apartaram a Tailândia das turbulências internacionais. Os thais conquistaram o Laos, passando a compartilhá-lo com o Vietnã, e iniciaram políticas de saúde e de desenvolvimento social.
Com o Mongkut, Rama IV (1851-1868), se pôs fim à política de isolamento e se ultimaram tratados comerciais com a Inglaterra, os Estados Unidos e com diversos países europeus. Esse rei caracterizou-se por sua astúcia diplomática e por sua capacidade de prover a atual infra-estrutura ao país. Durante seu reinado, estabeleceram-se e organizaram-se os serviços públicos e restauraram-se numerosos tesouros nacionais. Ele ficou famoso por contratar uma preceptora inglesa, Anna Leonowens, para seus filhos, fato que gerou o livro, filme e peça "The King and I" ("O rei e eu").
O sucessor de Rama IV foi seu filho Chulalongkorn (Rama V, 1868-1910), que continuou com a mesma política, mas adotando medidas mais radicais. Aboliu a escravidão dos agricultores, fomentou a construção de estradas de ferro e terminou com o costume de que os cidadãos se prostravam ante sua presença.
No ano de 1932, durante o reinado de Rama VII, no dia 24 de junho aconteceu um golpe de Estado e se pôs fim a monarquia absoluta, que se converteu numa monarquia constitucional. Em 1935, o rei abdicou em favor de seu sobrinho de 10 anos, pelo que se criou uma regência durante o reinado de Mahidol. Em 1939 mudou-se o nome de Sião para Tailândia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o país jogou diplomaticamente em ambos lados. Abriu suas fronteiras ao Japão, mas com a vitória dos Estados Unidos, passou a apoiar os aliados. Em 1946 o rei Mahidol faleceu e seu irmão, Bhumibol Adhulyadej, foi coroado como Rama IX (é o atual rei da Tailândia). Em 1947 o novo rei promulgou uma nova constituição pelo que se criou um novo parlamento de duas câmaras: 100 senadores e 240 da Casa de Representantes. Desde então sucederam vários golpes de Estado e o país foi governado sob comandos militares. Em 1991 se produziu um novo golpe militar e se firmou uma nova constituição no dia 9 de dezembro. Atualmente, está no poder o rei Bhumibol Adulyadej, com Abhisit Vejjajiva como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TADJIQUISTÃO
País da Ásia Central limitado ao norte pelo Quirguistão, a leste pela China, ao sul pelo Afeganistão e a oeste e norte pelo Uzbequistão. Além do território principal, inclui ainda o enclave de Voruh.
O território do Tadjiquistão foi povoado desde o segundo milênio anterior à Era Cristã. No Século VI a.C. aquelas terras, conhecidas como Bactria e Sogdiana, foram anexadas ao Império Persa e duzentos anos depois, com a chegada de Alexandre o Grande, passaram a fazer parte dos domínios do macedônio. No Século III a.C., surgiu ali um estado greco-bactriano e o reino do Kushan, que foram invadidos e dominados por tribos yuechzhis e tojares das estepes. Já na Era Cristã, a Sogdiana recebeu invasões dos eftalitas, nos Séculos IV e V. Nos dois séculos seguintes, os turcos incorporaram a região ao Império Otomano, até o território do Tadjiquistão cair nas mãos do califado árabe. Mais tarde, o território foi integrado ao reino dos Tahiridas e Samanidas. Somente a partir do Século IX o povo tadjique adquiriu sua identidade étnica.
Pelos séculos seguintes, o Tadjiquistão foi invadido e dominado por diversos povos, incluindo os tártaros-mongóis de Genghis Khan, isso no Século XIII.
Entre os Séculos XVII e XIX, o país esteve dividido em pequenos feudos, até que em 1860 toda a região foi ocupada pela Rússia, incluindo a parte norte do país tadjique, que foi anexada ao Império Russo. A parte sul do Tadjiquistão estava vinculada ao canado de Bukhara, que mantinha boas relações com o czar.
Com a chegada da Revolução Bolchevique, o Tadjiquistão do Norte foi incorporado à República Soviética do Turquistão, até que em 1922 todo o país passou a fazer parte da URSS.
Com a fragmentação da antiga União Soviética, o Tadjiquistão tornou-se independente em 9 de setembro de 1991, para em seguida mergulhar numa guerra civil com várias facções, apoiadas pela Rússia e Irã, que lutavam pelo poder. Em 1997 a guerra perdeu força e um governo central começou a tomar forma. Em 1999, o Tadjiquistão tornou-se uma república, com eleições para o presidente e o parlamento. As últimas foram em 2005 e, como todas as anteriores, foram criticadas por observadores internacionais que as consideraram corruptas, tendo sido levantadas acusações por parte de partidos da oposição de que o presidente Emomali Rahmonov teria manipulado o processo eleitoral. Atualmente, está na presidência Emomali Rahmonov, com Oqil Oqilov como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TANZÂNIA
País africano, banhado pelo Oceano Índico, limitado ao norte por Quênia; a noroeste por Uganda, Ruanda, Burundi e República Democrática do Congo; ao sul pela Zâmbia e Moçambique. Abrange o antigo território de Tanganica e das ilhas Zanzibar, Pemba e Mafia. O nome do país é a junção da primeira sílaba de Tanganica - nome do grande lago da região, que significa "lugar do encontro das águas" em dialeto local - com a primeira de Zanzibar - nome do arquipélago no Índico defronte ao litoral do país e que significa "costa negra" em árabe.
No vale do Olduvai foram encontrados os mais antigos fósseis do homo sapiens, datando de milhares de anos atrás. Mesmo assim, até o Século VII da Era Cristã, nada se sabe do que ocorreu naquela região (e no resto da África). Entre 695 e 1550, floresceu por ali uma civilização com profundas raízes árabes, dedicada ao comércio, e que foi completamente destruída pelo invasor português. Um século e meio mais tarde, o sultão de Omã conseguiu expulsar os lusitanos, embora não mais conseguisse fazer ressurgir a vida cultural e comercial de antes. A partir dali, o tráfico de escravos se intensificou em Kilua e em Zanzibar. Do final do Século XVII a meados do XIX, Zanzibar e a costa daquela região esteve sob domínio do sultanato de Omã. Com a pressão da Inglaterra, o sultanato foi dividido em dois.
Na parte continental, a Tanganica, as terras foram colonizadas pela Alemanha da década de 1880 até 1919. Neste último ano, elas passaram a ser britânicas e assim permaneceram até 1961. Pouco depois da independência, a Tanganica e Zanzibar fundiram-se para criar a nação da Tanzânia, a 26 de Abril de 1964. O regime de partido único chegou ao fim em 1995, ano em que se realizaram as primeiras eleições democráticas no país desde os anos 70. Atualmente, está na presidência Jakaya Kikwete, com Mizengo Pinda como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TIMOR LESTE -
País insular asiático, localizado na ilha de Timor. Sua única fronteira terrestre é com a Indonésia, que ocupa a metade ocidental da ilha.
Bem antes da chegada dos portugueses à ilha, por volta do Século XV, chineses e árabes já comerciavam com os nativos, trocando machados, porcelanas, chumbo e diversos outros utensílios pelas madeiras nobres timorenses. A população do Timor se dividia em cinco estratos: os liuraris (chefes e soberanos), os datos (nobres e guerreiros), os ema-reios (plebeus livres), os atas (escravos) e os lutuns (pastores nômades).
Os timorenses resistiram ao colonialismo por meio de rebeliões e insurreições armadas em diversas ocasiões, todas reprimidas de forma brutal.
Em 1859, a ilha foi repartida entre Portugal e Holanda, com a parte leste cabendo aos portugueses, conforme acordo ratificado em 1904. Apesar da presença colonial, os nativos resistiram com sua cultura.
As madeiras nobres e preciosas, como o sândalo branco, foram eliminadas nos primeiros anos da colonização. Posteriormente, o café passou a ser a base da economia.
O chamado Timor Português unificou-se e, aproveitando a Revolução dos Cravos em abril de 1974, pretendeu tornar-se independente, com a Frente de Libertação do Timor Leste Independente (Fretilin). Entretanto, apesar de prometer conceder a libertação aos timorenses, os portugueses criaram a União Democrática do Timor (UDT), para manter o status de colônia em federação com Portugal. Ao mesmo tempo, a Indonésia estimulou a criação da Associação Popular Democrática do Timor (Apodeti), que pregava a integração do país à Indonésia. O choque de interesses acarretou conflito armado entre os partidários das três correntes. A administração lusitana deixou o país e a Fretilin proclamou a independência em 28 de novembro de 1975, criando a República Democrática do Timor Leste, que não foi reconhecida por Lisboa.
Em dezembro daquele ano, a Indonésia invadiu o país e, no ano seguinte, uma Assembléia do Povo, integrada por membros da UDT e da Apodeti, aprovou a incorporação do país à Indonésia. Tal anexação, entretanto, não foi reconhecida pela ONU, que deu a Portugal os direitos de colonização do Timor Leste. O conflito armado persistiu entre a Fretilin e o exército indonésio, reforçado pelos ativistas da Apodeti. Em 1982, a ONU aprovou uma resolução exigindo a retirada das tropas indonésias do país. No ano seguinte, Xanana Gusmão, comandante da Fretilin, assinou junto com o chefe das forças indonésias um acordo pelo fim das hostilidades, mas o presidente Suharto da Indonésia não reconheceu o tratado. O conflito prosseguiu.
Em 1988, a Fretilin e a UDT se juntaram criando a Convergência Nacionalista. Em 1989, a ONU aprovou moção de repúdio à ocupação indonésia do Timor Leste. Neste ano, o papa João Paulo II esteve na ilha, o que deu repercussão à luta dos timorenses. A repressão indonésia foi brutal, inclusive esterilizando mulheres compulsoriamente, proibindo o ensino da língua local, o tetum. Foram descobertas covas coletivas em vários pontos do país, indicando que foram feitas execuções em massa.
Em 1996, representantes dos governos português e indonésio se reuniram para resolver o problema do Timor Leste. Em 1999, a Indonésia admitiu a realização de um referendo para definir se a população optaria pela independência ou pela continuidade da anexação. O povo foi maciçamente às urnas e quase 80% optou pela independência. Com o resultado, o exército indonésio começou nova onda de terror, assassinando mais de 20 mil civis, saqueando e praticamente destruindo a capital Dili. Depois de muitas pressões internacionais, a Indonésia aceitou tropas da ONU para manter a ordem no Timor Leste. O Brasil foi um dos países que enviaram soldados para lá. Finalmente, em 20 de maio de 2002 a independência do país foi reconhecida internacionalmente, o que faz do Timor Leste um dos países mais jovens da atualidade. Atualmente, está na presidência José Ramos-Horta, com Alexandre Kay Rala Xanana Gusmão como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TOGO
País africano, limitado ao norte por Burkina Faso, a leste por Benin, ao sul pelo Golfo da Guiné e a oeste por Gana. O nome do país vem do nome de um lago local (o Lago Volta). Em língua nativa, tosignifica "água, lago" e go, "costa, margem". Daí, Togo quer dizer "costa do lago".
Do século XIV ao XVI, povos de língua ewe, provenientes da Nigéria, colonizaram o atual território do Togo. Outras tribos de língua mina emigraram de regiões hoje ocupadas por Gana e Costa do Marfim, depois do século XVII. Durante o século XVIII, os dinamarqueses praticaram na costa de Togo um bem-sucedido comércio de escravos. Até o século XIX, o país constituiu uma linha divisória entre os estados de Ashanti e Daomé.
Em 1847 chegaram alguns missionários alemães e, em 1884, vários chefes da região costeira aceitaram a proteção da Alemanha. A administração alemã, ainda que considerada eficiente, impôs trabalhos forçados aos nativos. Os colonizadores alemães foram desalojados durante a I Guerra Mundial e, em 1922, a Liga das Nações dividiu o Togo entre o Reino Unido e a França. Em 1946, esses dois países colocaram seus territórios sob a custódia das Nações Unidas. Dez anos depois, a porção britânica foi incorporada ao território da Costa do Ouro (atual Gana), enquanto os territórios franceses se transformaram na República Autônoma de Togo. O país conquistou a independência completa em 1960, embora tenha continuado a manter estreitas relações econômicas com a França. Desde então, até o princípio da década de 1990, Togo foi palco de inúmeros golpes de Estado e sucessivos regimes autoritários. Em 1991, foi convocada uma Conferência Nacional que elegeu um primeiro-ministro civil. Atualmente, está na presidência Faure Essozimna Gnassingbe, com Gilbert Houngbo como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TONGA
Arquipélago localizado na Oceania, próximo ao território francês de Wallis e Futuna, de Samoa, e da Samoa Americana. Seu nome significa sul em vários dialetos polinésios. As ilhas foram inicialmente povoadas há mais de mil anos por nativos procedentes das ilhas Fiji e Samoa. Segundo a tradição oral tonganesa, o primeiro soberano foi Ahoeitu, que subiu ao poder por volta da segunda metade do Século X d.C. A partir do Século XV, as funções religiosas e governamentais passaram a ser atribuídas a dois soberanos diferentes. Esse sistema seria mantido até a chegada dos primeiros ocidentais às ilhas, que foram avistadas em 1616, por navegantes holandeses. Em 1773, o explorador inglês James Cook denominou o arquipélago como Ilhas da amizade.
Em 1845, foram elevadas à categoria de reino. Porém, em 1889, foram convertidas em protetorado britânico. Obtiveram autonomia interna em 1958 e, em 1970, dentro do marco da Commonwealth, alcançaram a independência. Atualmente, o país é a única monarquia da Polinésia, sendo governado pelo rei Taufa'ahau Tupou V e tem interinamente como primeiro-ministro Feleti Seveli.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
TRINIDAD E TOBAGO
País caribenho insular situado na América do Sul, ao largo da costa da Venezuela. É constituído pelas ilhas de Trinidad e de Tobago e faz fronteira marítima com a Venezuela e com Granada. Seu nome foi dado por Cristóvão Colombo, ao descobrir as ilhas. Ele avistou três picos em uma delas a que chamou de Trinidad (Trindade, em espanhol). A outra ilha recebeu posteriormente o nome de Tobago, como derivado de tabaco, planta abundante no lugar.
Seus habitantes originais eram índios Aruaques e Caraíbas, possivelmente migrantes oriundos do continente. Depois de achadas por Colombo, somente foram colonizadas pelos espanhóis a partir de 1533. A partir dali, como procederam nas terras descobertas, os espanhóis começaram a dizimar sistematicamente a população nativa. Território cobiçado, Trinidad foi disputada pelos franceses e ingleses. Tobago foi alvo de investidas ainda mais intensas: além de franceses e ingleses, alemães também estiveram por lá. A história registra 22 mudanças de domínio em Tobago até que o Reino Unido apoderou-se definitivamente das ilhas. Em 1797, Trinidad foi anexada à coroa inglesa e o mesmo ocorreu com Tobago, em 1814. Data desta época o início da unidade política Tinidad-Tobago, formalizada em 1888. A independência do território foi reconhecida em 1962, porém, ainda como nação integrante do Reino Unido. Somente em 1976 foi proclamada a República. Atualmente, está na presidência George Maxwell Richards, com Kamla Persad-Bissessar como primeiro-ministro.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TUNÍSIA
País africano banhado pelo Mar Mediterrâneo, limitado a leste pela Líbia e a oeste pela Argélia. Seu topônimo vem de Tunes, a transcrição em latim da palavra de origem árabe tenese que significa acampamento noturno, pousada.
O território onde está a Tunísia foi colonizado no ano 1000 a.C. pelos fenícios, tornando-se importante centro comercial do Mediterrâneo até sua destruição por Roma em 146 a.C., passando, então, a fazer parte do Império Romano. Os árabes conquistaram a região no Século VII da Era Cristã e transformaram a cidade de Túnis no mais importante centro religioso islâmico do norte da África. Na Tunísia, os árabes enfrentaram a resistência mais feroz à sua invasão e penetração no ocidente, entretanto, foi ali que melhor se cultivou e se desenvolveu a sua cultura.
Em 1574, a Tunísia foi incorporada ao Império Turco-Otomano e permaneceu administrada por governadores turcos até 1881, quando se tornou protetorado da França. Na Segunda Guerra Mundial, o país foi ocupado pelos alemães, sendo palco de violentas batalhas. Com o fim do conflito, floresceu o movimento nacionalista tunisiano. Em 1956, a França concedeu independência à Tunísia. Habib Bourguiba, o principal líder nacionalista, foi eleito para a presidência em 1959, transformando-se posteriormente em presidente vitalício. Em 1964, seu partido se tornou o único legal. Greves e manifestações populares marcaram os anos 80 e refletiram a crescente insatisfação com o governo Bourguiba. Em 1987, o líder foi considerado incapaz de governar, sendo substituído pelo primeiro-ministro Zine El-Abidine Ben Ali, que revogou a presidência vitalícia e estabeleceu a liberdade partidária. Em novembro de 2001, o presidente Ben Ali anunciou reformas democráticas: criação de um segundo corpo legislativo para reforçar o poder legislativo, dando ao conselho constitucional mais poderes para verificar a regularidade de eleições presidenciais e legislativas. Todas as provisões eram parte de uma reforma constitucional adotada pelo referendo popular de maio de 2002. A segunda câmara legislativa foi inaugurada em agosto de 2005. A forma de governo da Tunísia é mista. A Assembléia Nacional tem 182 membros eleitos por voto direto para mandato de 5 anos. A constituição está em vigor desde 1959. Atualmente, Zine El Abidine Ben Ali está na presidência e Mohamed Ghannouchi é o primeiro-ministro.
FONTE: IBGE- Mapa Mundi Digital
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TURCOMENISTÃO
País asiático limitado ao norte pelo Cazaquistão, a noroeste pelo Uzbequistão, ao sul pelo Afeganistão e Irã e ao oeste pelo Mar Cáspio.
Os primeiros habitantes do Turcomenistão (também chamado de Turquemenistão ou Turquemênia) foram as tribos nômades turcas provenientes da região do atual Cazaquistão. A região onde está o país esteve incorporada a vários Estados, desde o primeiro milênio antes de Cristo. Pertenceu ao Império Persa, depois ao de Alexandre o Grande e, no Século III d.C., aquelas terras foram conquistadas pela dinastia iraniana sassânida. Do Século V ao VIII, a região foi invadida por eftalitas, turcos e árabes. Nos Século IX e X, o domínio passou a tribos tahirida e samânida. No Século XI, o Turcomenistão passou para o controle dos selêucidas, conquistados no final do Século XII pelo Xá de Coresma.
O povo turcomeno se formou durante o período selêucida a partir da miscigenação de turcos oguzos com tribos nômades locais. No Século XIII, mongóis liderados por Genghis Khan ocuparam o país, que posteriormente foi dividido. Do Século XIV ao XV, os turcomenos estiveram sob domínio timúrida e seibânidas, e, dos Séculos XVI ao XVIII, o Turcomenistão esteve sob o domínio de Jiva e Bukhara (protetorados russos) e também do Estado iraniano dos Safavide.
Em 1880, o país foi conquistado pelos russos e, em 1895, a Rússia e o Reino Unido o dividiram. Em 1918, os bolcheviques invadiram o território com o apoio de 1200 militares britânicos. Aproveitando-se da debilidade do poder bolchevique instalado na Rússia e contando com a proteção de uma guarnição britânica, os turcomenos estabeleceram um governo independente. No ano seguinte, os britânicos se retiraram, e o Exército Vermelho capturou Krasnovodisk e Ashkhabad. Em 1925, o Turcomenistão começou a fazer parte da União Soviética até sua extinção, no início da década de 1990.
Em maio de 1990, o turcomeno substituiu o russo como língua oficial. Em 22 de agosto de 1990, o Soviete Supremo (Parlamento) declarou a independência do país, fato que demorou meses para se concretizar, com a eleição do primeiro presidente do novo país. Atualmente, o Turcomenistão é governado interinamente por Kurbanguly Berdymukhamedov, após a morte do presidente Saparmurat Niyazov.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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TURQUIA
País localizado parte (menor) na Europa Mediterrânea, parte (maior) na Ásia, banhado pelo Mar Negro. Limita-se com oito países: Bulgária a noroeste, Grécia a oeste, Geórgia a nordeste, Armênia, Irã a leste, e Iraque e Síria a sudeste. Além disso, é banhado pelo Mar Negro e pelo Mediterrâneo, ao norte pelo Mar Egeu e a oeste pelo Mar de Mármara. A etimologia do seu nome vem de força, forte, poder no dialeto antigo local. O nome do fundador do império que originou a Turquia pode explicar também o topônimo: Bumin (ou Tu-men). Há registros datados do Século VI d.C. mencionando o povo nômade que habitava naquelas terras como os turk.
Os atuais turcos, após as profundas miscigenações, já não têm mais nenhum traço dos habitantes originais daquelas terras, que derivavam de chineses, mongóis e hunos.
A história da Turquia se confunde com a história da Europa e também do continente asiático. As primeiras grandes cidades do mundo nasceram nas planícies da Anatólia no período pré-histórico. Mais tarde, era na costa oeste da Turquia que ficavam algumas das principais cidades da Grécia Antiga, incluindo a antiga cidade de Tróia, que acabaria destruída pelos exércitos gregos. Durante a Antiguidade Clássica, a Turquia estava divida em zonas bem diferentes. A costa oeste, banhada pelo Egeu, era fértil em grandes cidades de origem grega, que serviram de baluarte às conquistas de Alexandre e aos sonhos de Antônio e Cleópatra. O interior turco pertencia a um outro mundo, influenciado pela cultura asiática que predominava na Pérsia antiga. Com a divisão do Império Romano, foi ao redor de Constantinopla (depois Bizâncio e hoje Istambul) que se formou um novo império, tendo na Turquia a sua base mais forte. E assim permaneceu até ao Século XIV, quando o Império Bizantino começou a se desmoronar e uma nova ordem, o Islã, se fortaleceu. A tribo Otomana islâmica tomou o poder aos Seljucidas e, com a conquista de Constantinopla por Maomé II, em 1453, a Turquia se tornou a peça central do Império Otomano. Durante três séculos os turcos foram se expandindo ao longo dos Balcãs, chegando mesmo até aos limites de Viena. A Sublime Porta - como era chamada a corte dos sultões da Turquia - se transformara na nação mais temida do mundo.
Com o Século XVIII, começou a queda do Império Otomano, e a Turquia foi perdendo importância no jogo político. Depois da crise da Criméia, no Século XIX, a Turquia percebeu que era para sul e não para norte que estava o seu futuro. Foi por essa altura que o seu domínio sobre a Arábia se intensificou. E seria na península arábica que a Primeira Guerra Mundial iria atingir a Turquia. As campanhas de T.E. Lawrence, o Lawrence da Arábia, ajudaram a demolir o sólido Império Otomano. Em 1923 foi instituída a República da Turquia, quando então surgiu a figura de Kemal Ataturk, o presidente que revolucionou por completo o Estado turco. Separou o estado da Igreja, apostou na constituição de um parlamento representativo e trouxe a Turquia para o mundo ocidental. Em 1949, integrou o Conselho Europeu e três anos depois se tornou membro da OTAN.
Desde 1963 que a Turquia está na lista de espera para aderir à União Européia, mas viu a sua candidatura ser recusada sucessivamente. Com os critérios estabelecidos em Copenhagen, em 1993, a candidatura turca ganhou novo vigor e, em 1999, foi-lhe atribuído o estatuto de pré-candidato. Com a subida ao poder do AKP (sigla do Partido da Justiça e Desenvolvimento, em turco), muitos julgavam que era um passo atrás. O partido era de raiz islamita e o seu líder, Recep Erdo' an, um conservador ligado fortemente ao Islã. Mas Erdo' an se revelou um líder pragmático. O seu governo aplicou uma série de medidas, que incluíram duas revisões da Constituição, para se aproximarem o mais possível dos critérios exigidos pela União Européia (UE). Em outubro de 2004, a comissão da UE finalmente deu um parecer positivo sobre o eventual início das negociações rumo à adesão. Agora falta saber o que pensa cada um dos estados membros da república turca.
Vale ressaltar que a Turquia vivenciou uma série de golpes e, a partir dos anos 1970, períodos de instabilidade política e dificuldades econômicas. Por isso, as eleições de 2002, que levaram ao poder central o Partido da Justiça e Desenvolvimento, conservador, chefiado pelo ex-prefeito de Istambul, Recep Tayyip Erdo´an, surpreenderam positivamente as previsões dos analistas internacionais. Em 2005, a União Européia iniciou o processo de negociação com vistas à eventual adesão plena do país, que já é membro associado desde 1964. O país é governado atualmente pelo presidente Abdullah Gul e pelo primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan.
FONTE: IBGE- Mapa Mundi Digital
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TUVALU
País insular da Oceania, localizado na Polinésia e formado por um grupo de nove atóis, anteriormente denominados Ilhas Ellice. A norte e a nordeste faz fronteiras marítimas com Kiribati, a leste com Tokelau, a sudeste com Samoa, ao sul com Fiji e com o território de Wallis e Futuna. O nome Tuvalu no idioma local significa as oito unidas, referente às oito ilhas habitadas do país.
Por volta de 30000 a.C, tribos procedentes do continente australiano começaram sua expansão pelas ilhas do Pacífico. No século IX d.C. já ocupavam praticamente toda Polinésia. O arquipélago foi ocupado por nativos vindos da Samoa e de Tonga.
No Século XVI navegantes europeus estiveram em sua costa, mas não exploraram as ilhas por conta da ausência de riquezas comerciáveis. Na segunda metade do Século XIX, traficantes de escravos capturaram nativos das ilhas para os obrigarem a trabalhar nas minas de salitre do Chile e de fosfato do Peru. Por conta desse tráfico, em poucos anos, a população local foi reduzida de 20 mil para cerca de três mil.
Em 1865, Tuvalu recebeu levas de missionários britânicos e norte-americanos. A Grã-Bretanha integrou as ilhas Ellice numa colônia, juntamente com as ilhas Gilbert, em 1892. Em 1975 tornou-se uma dependência britânica separada, passando a estado independente em 1º de Outubro de 1978. Desde então, Tuvalu é representado por um governador-geral, nomeado por sugestão do primeiro ministro. Seu parlamento é constituído por quinze membros eleitos para um mandato de quatro anos, que elegem o primeiro ministro. O atual governador-geral é Iakoba Italeli e o primeiro-ministro, Maatia Toafa.
FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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UCRÂNIA
País da Europa, banhado pelo Mar Negro, limitado ao norte com a Bielorrússia, a leste com a Rússia, a sudoeste com Romênia, Moldova, Hungria, Eslováquia e a noroeste com a Polônia. Seu nome significa "fronteira", na língua eslava.
A história da Ucrânia e a da Rússia se mistura em vários momentos, desde a criação dos dois Estados. Para os russos, Kiev é o berço da Rússia moderna. Para os ucranianos, porém, a Rus de Kiev, Estado criado no Século IX, é, sem dúvida, a mãe da Rússia moderna, mas não se confunde com ela. Kiev se tornou cristã numa época em que Moscou nem existia. Em 988, o príncipe Volodymir deixou o paganismo e adotou o cristianismo. Ao mesmo tempo, levou para as terras eslavas uma cultura milenar influenciada pelos bizantinos.
Por séculos, o Principado de Kiev foi o centro religioso e cultural da Rússia. Isso acabou no século XIII, quando as invasões mongóis o destruíram.
A presença da Rússia czarista na Ucrânia data, contudo, de 1654, quando também começaram importantes movimentos populacionais entre os dois países. Estes se seguiram durante séculos, e os últimos fortes fluxos migratórios russos em direção à Ucrânia ocorreram durante os governos de Nikita Kruchev (1958-64) e de Leonid Brejnev (1964-82), que, paradoxalmente, eram de origem ucraniana.
Durante séculos e até o final da Revolução Russa (1917), a Ucrânia foi disputada e, em diferentes fases, dividida entre o Império Austro-Húngaro (oeste do país), a Rússia (leste e sul) e a Polônia (noroeste). Embora haja grande proximidade cultural e lingüística entre ucranianos e russos, a História criou profundas divisões na Ucrânia.
O oeste do país, que foi controlado pelo Império Austro-Húngaro, é mais aberto à Europa, embora mantenha fortes traços nacionalistas. Estes surgiram, na história recente ucraniana, após a anexação do país pelas forças bolcheviques, em 1920, pondo fim a um período de três anos de independência.
O movimento nacionalista ganhou força no leste e no centro da Ucrânia nos anos 20 e 30, quando Josef Stálin ordenou uma campanha de coletivização forçada das terras e expurgos para pôr fim às "veleidades nacionalistas", em que milhões de ucranianos foram mortos.
Os métodos do ditador soviético ficaram marcados no inconsciente coletivo da Ucrânia, e parte de sua população acolheu bem, ao menos inicialmente, a chegada dos nazistas. Depois da guerra, isso foi usado por Stálin para perseguir os ucranianos.
Após algum tempo de invasão, a guerrilha do leste ucraniano passou a combater as forças nazistas e, no início da década de 50, as soviéticas. Há duas tradições bem distintas no leste e no oeste da Ucrânia. Passado, história e religião são diferentes, pois o leste teve maior influência russa. Com efeito, boa parte do oeste é católica grega (uniata), aceitando a supremacia do papa, enquanto o leste é majoritariamente cristão ortodoxo, ligado ao patriarcado russo.
As línguas, ademais, também não são iguais, embora apresentem fortes similaridades. Uma pesquisa recente mostrou, todavia, que, mesmo no leste da Ucrânia, o ucraniano é considerado a língua materna pela maioria das pessoas que não são de origem russa (cerca de 30% da população local).
A partir de 1985, com as reformas iniciadas pelo premier soviético Mikhail Gorbachev, nacionalistas ucranianos fundaram o Movimento Popular Ucraniano pelo Perestroika, que reivindicava maior autonomia política e administrativa para a República. Essas foram as bases para o posterior movimento separatista. Em 16 de julho de 1990, o Soviete Supremo ucraniano proclamou a soberania da República, e, em 24 de agosto do mesmo ano, foi aprovada a Ata de Independência. Leonid Kravchuk foi eleito primeiro presidente do país. De lá para cá, Rússia e Ucrânia tiveram que sentarem-se à mesa de negociações para discutirem o destino da Criméia (região cedida pela Rússia, em 1954, e que com a desagregação da antiga URSS, foi requisitada pelos russos), do arsenal nuclear soviético instalado no país e o controle da poderosa frota soviética no Mar Negro. E, setembro de 1997, EUA, Belarus (ou Bielorússia), Rússia Cazaquistão e Ucrânia firmaram acordo de desarmamento. No ano seguinte, voltou a funcionar um reator da usina atômica de Chernobyl, destruída por acidente em 1986. Atualmente, está na presidência Viktor Yanukovych, com Mykola Azarov como primeiro-ministro.FONTE IBGE- Mapa Mundi Digital
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UGANDA
País da África Central, limitado ao norte pelo Sudão, a leste pelo Quênia, ao sul pela Tanzânia e por Ruanda e a oeste pela República Democrática do Congo. O seu nome significa "país do povo de Ganda", em dialeto local, sendo Ganda o nome de um célebre herói local, grande caçador de elefantes.
Há séculos o rico planalto entre os dois ramos do Vale do Rift foi habitado por bantus e nilotas. Quando os árabes e europeus ali chegaram, no século XIX, encontraram vários reinos, aparentemente fundados no século XVI, o maior e mais importante dos quais era o ainda existente Buganda. Esta área foi, em 1888, concedida à Companhia Britânica da África Oriental e, em 1894, o reino do Buganda tornou-se um protetorado do Reino Unido.
Em 1º de março de 1961, realizaram-se as eleições que elegeram Benedicto Kiwanuka como Ministro-Chefe (similar ao Primeiro Ministro britânico, porém, dependente da coroa) de Uganda, que se tornou independente em 09 de outubro de 1962. Daí por diante, vários ditadores governaram o país sob regimes violentos e opressivos, incluindo o mais famoso deles, Idi Amin Dada, ex-sargento pára-quedista e ex-campeão de boxe, que tomou o poder em 1971, perdendo-o após a guerra com a Tanzânia, em abril de 1979.
Depois de Amim, Godfrey Binasa e Milton Obote o sucederam. Em 1981, iniciou-se uma guerra civil no país que durou quatro anos, fazendo milhares de mortos e expulsando mais de 100 mil pessoas de suas terras.
Bazilio Olara Okelo comandou um golpe e assumiu o governo ugandense, em 1985. No ano seguinte, Yoweri Museveni chegou ao poder e prontamente iniciou uma política de pacificação, restauração dos direitos humanos e liberalização política e financeira, permanecendo na presidência da República ugandense desde então. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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URUGUAI
País da América do Sul, banhado pelo Atlântico, limitado ao norte pelo Brasil e a sudoeste pela Argentina. A origem de seu nome não é precisa. Sabe-se que provém do guarani e que originalmente dava nome ao rio e depois se estendeu para a região e para o país inteiro. Os significados mais prováveis são "rio dos caracóis" e "rio de águas profundas".
Os primeiros europeus se estabeleceram neste território no início do século XVI. O início do século XIX viu o surgimento de movimentos de independência por toda a América do Sul, incluindo o Uruguai, então conhecido como a Banda Oriental del Uruguay (isto é, "faixa a leste do rio Uruguai"), cujo território foi disputado pelos Estados nascentes do Brasil, herdeiro de Portugal, e das Províncias Unidas do Rio da Prata, atualmente República Argentina, com capital em Buenos Aires, herdeira do Vice-Reinado do Prata.
O Brasil sob domínio de Portugal, havia ocupado a área em 1811 e a anexado em 1821. Mas uma nova revolta iniciou-se a 25 de Agosto de 1825. O Uruguai se tornou numa nação independente com o Tratado de Montevidéu, assinado em 1828. As negociações para a independência tiveram o auxílio de George Canning, então chefe do Foreign Office ou Ministério do Exterior britânico, para consolidar a livre navegação do Rio da Prata. Foi José Artigas, entretanto, quem personificou as expectativas uruguaias de independência, cabendo-lhe o mérito da independência. A partir daí, o país experimentou uma série de presidentes eleitos e nomeados. Em 1839, o país se envolveu na chamada "guerra grande", o longo e acirrado conflito que durou até outubro de 1851, depois da entrada do Brasil contra as forças comandadas pelo argentino Rosas e pelo uruguaio Uribe, que foram derrotadas. Depois desta guerra, o Brasil avançou com sua fronteira até o Rio Cuareim (Quaraí) e conseguindo a navegação exclusiva no Yaguarón (Jaguarão) e na Lagoa Mirim. Omente em 1909, o Brasil permitiu a criação de um consórcio para a navegação conjunta dos dois países. Ao longo da segunda metade do Século XIX, o poder uruguaio esteve, na maior parte das ocasiões em mãos militares. Do final do Século XIX ao XX, os dois principais partidos disputaram o poder: blancos e colorados, embora estes últimos detivessem o governo por mais tempo - de 1865 a 1958.
Os militares tomaram o controle da administração, em 1973, e somente em 1985 houve a redemocratização do país, com o governo voltando para os civis, depois de vastos e violentos protestos contra os regimes militares na América do Sul, inclusive no Uruguai. Atualmente, está na presidência José Mujica.
FONTE IBGE - Mapa Mundi Digital
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UZBEQUISTÃO
País da Ásia Central, limitado ao norte pelo Cazaquistão, a leste pelo Quirguistão e pelo Tadjiquistão, a sul pelo Afeganistão e a sul e a oeste pelo Turcomenistão. Além do território principal, inclui também os enclaves de Sokh e de Iordan, no Quirguistão.
O território do Uzbequistão foi povoado desde o segundo milênio antes da Era Cristã. Existem achados arqueológicos de ferramentas e monumentos de homens primitivos nas regiões de Fergana, Tashkent, Bucara, Khorezm e Samarcanda. As primeiras civilizações existentes no Uzbequistão fordiam as Sogdiana, Bactria e Khwarezm. Estes territórios foram integrados ao Império Persa de Aquemênidas, no Século IV a.C., do qual fizeram parte durante vários séculos. Desse fato resulta que parte da cultura persa tenha sido preservada no Uzbequistão até aos dias de hoje, onde os Uzbeques falam farsi bem como russo.
Em 327 a.C., Alexandre o Grande, conquistou Sogdiana e Bactria, casando-se com Roxana, filha de um chefe de Sogdiana. Contudo a conquista pouco ajudou Alexandre, pois a resistência polular foi intensa, causando danos ao seu exército nesta região.
Em 1220, os seus territórios foram tomados por Genghis Khan e a sua tribo Mongol. Já no Século XIV, Tamerlão subjugou os Mongóis e criou um novo império. As suas campanhas militares estenderam-se até ao Oriente Médio. Ele derrotou o Imperador Otomano Bayezid I, salvando a Europa da ameaça turca. Tamerlão visionava constituir a capital do seu império em Samarcanda, uma cidade de população predominantemente Tajique. A imagem de Tamerlão seria tomada mais tarde como referência histórica na construção da identidade nacional uzbeque.
No início do Século XIX, perto de 3200 quilômetros separavam a Índia Britânica das regiões extremas da Rússia Czarista. Grande parte desse território intermediário permanecia por cartografar. O Império Russo iniciou então a sua expansão estendendo-se pela Ásia Central. O período do Grande Jogo é geralmente considerado como o período decorrente entre 1813 e a Convenção Anglo-Russa de 1907. Nesta região, a sua entrada deu-se após uma vitória fulminante do general Mikhail Tcherniaev. Em 1884, subjugou Bucara e Khiva, e seguidamente o Leste do atual Uzbequistão, incluindo Tashkent (1865). Os territórios conquistados foram reagrupados num ajuntamento administrativo sob o nome de Turquistão. Em março de 1876, Kokand também sucumbiu às mãos dos russos.
O país, como nação única e distinta, existe desde 27 de outubro de 1924, quando diversas entidades territoriais da Ásia Central foram reunidas na República Socialista Soviética do Uzbequistão. Em 1925, passou a integrar a URSS.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Uzbequistão acolheu milhares de famílias soviéticas em fuga das invasões alemãs no ocidente, entre os quais muitos órfãos da guerra, fatos que aceleraram a russificação da República, principalmente a capital, Tashkent. Uma parte das indústrias pesadas da URSS se transferiu também para o Uzbequistão. Essas fábricas permaneceram no país após o final da guerra, contribuindo para a sua industrialização.
Em 31 de agosto de 1991, o Uzbequistão declarou a sua independência, marcando o 1º de setembro como feriado nacional. Tensões étnicas subseqüentes levaram perto de dois milhões de russos a fugirem para a Rússia. Os uzbeques de etnia russa não têm qualquer estatuto legal na Rússia nem em qualquer outro país e encontram-se espalhados pelo mundo, particularmente na Europa e nos EUA.
Em 13 de maio de 2005, violentos protestos ocorreram em Andijon devido à detenção de 23 muçulmanos acusados de serem fundamentalistas islâmicos. O país procura agora diminuir a sua dependência do setor agrícola - é o segundo maior exportador mundial de algodão - enquanto tenta explorar as suas reservas minerais e petrolíferas. Atualmente, o país é governado pelo presidente Islam Karimov e pelo primeiro-ministro Shavkat Mirziyayev. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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VANUATU
País insular da Oceania, localizado na Melanésia, ocupando o arquipélago das Novas Hébridas. Possui fronteiras marítimas com as Ilhas Salomão a norte, com o território francês da Nova Caledônia a sul, e com Fiji a leste. Vanuatu foi descoberto em 1606 pelo espanhol Pedro Fernández de Quirós, sendo conhecido como Novas Hébridas até sua independência. Tornou-se domínio anglofrancês de 1607 até 1978, ano de sua autonomia.
A maioria dos habitantes de Vanuatu (95%) é de nativos melanésios, ou ni-Vanuatu; o resto da população é de origem européia, asiática e de outras ilhas do Pacífico. Existem três idiomas oficiais: inglês, francês e bislama (um idioma criolo que evoluiu do inglês). Ademais, cerca de cem línguas locais são faladas nas ilhas.
O cristianismo é a religião predominante em Vanuatu, que está dividido em várias denominações. A Igreja Presbiteriana é a maior delas, abarcando um terço da população.
A economia está baseada principalmente na agricultura de subsistência ou de pequena escala, empregando 65% da população. A pesca, serviços financeiros de bancos estrangeiros e o turismo (com 50.000 visitantes em 1997), são outras fontes de renda. Não há no país reservas de minerais e nem de petróleo. Um pequeno setor industrial abastece o mercado local. Os impostos vêm principalmente das importações de produtos.
O desenvolvimento econômico depende relativamente das exportações. A vulnerabilidade aos desastres naturais e as longas distâncias entre os principais mercados e as ilhas dificultam o desenvolvimento comercial. Um grande terremoto em novembro de 1999, seguido por uma tsunami, causou muitos danos na ilha nordestina de Pentecoste, deixando milhares de pessoas desabrigadas. Outro poderoso terremoto, também seguido por uma tsunami, em janeiro de 2002, causou danos à capital Port Vila e às áreas adjacentes. O aquecimento global é um dos maiores temores dos nativos daquelas ilhas, que podem desaparecer se o nível dos oceanos subir por conta do degelo das calotas polares.
O PNB cresceu menos do que 3% nos anos 90. A Austrália e a Nova Zelândia são os principais fornecedores da ajuda externa para Vanuatu. Atualmente, está na presidência Iolu Abil, com Sato Kilman como primeiro-ministro. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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VATICAN CITY
Estado eclesiástico encravado na zona norte da cidade de Roma. É tido como o menor do mundo, possui apenas 44 hectares. Seu nome vem de uma das sete colinas da capital italiana. É o centro espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana e sede do papado.
Embora aquelas terras tenham sido doadas à Igreja por Pepino, o Breve, rei dos francos, em 756 da Era Cristã, o Estado do Vaticano só foi oficialmente constituído pelo Tratado de Latrão, assinado em 11 de fevereiro de 1929, tendo por signatários o ditador italiano Benito Mussolini e o papa Pio XI.
Desde o império de Carlos Magno, no Século IX, os papas comandaram a Igreja de territórios centrais na Itália ou de Avignon, no sul da França. À medida em que a Itália ia se unificando, a Igreja perdia largas porções de terra, os chamados Estados Pontifícios. Em 1870, tropas comandadas pelo Rei Vítor Emanual II invadiram Roma e anexaram a cidade ao novo Estado italiano unificado. O então papa Pio IX se recusou a reconhecer a anexação e incitou os católicos a não votarem nas eleições, mesmo depois de Vítor Emanual II ter oferecido uma indenização e o compromisso de mantê-lo como chefe do Estado do Vaticano. Surgia ali a "Questão Romana", só resolvida quase 60 anos depois, quando a Itália reconheceu a soberania da Santa Sé sobre aquela porção de terra, declarada território neutro e inviolável. Os termos do Tratado de Latrão foram ratificados pela República Italiana, instituída em 1947.
Desde a criação oficial do Estado do Vaticano, sete papas já passaram pelo chamado Trono de São Pedro. Atualmente, o chefe do Estado do Vaticano é o papa Bento XVI, cujo nome original é Joseph Ratzinger.. FONTE: IBGE - Mapa gusMundi Digital
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VENEZUELA
País sul-americano banhado ao norte pelo mar do Caribe e pelo oceano Atlântico; limitado a leste pela Guiana; ao sul pelo Brasil e a sudeste e sudoeste pela Colômbia. O nome do país foi dado por espanhóis, que encontraram, a noroeste, no Golfo de Maracaibo, habitações lacustres que lembravam Veneza. O nome Venezuela significa pequena Veneza em espanhol.
Antes da chegada dos europeus, a Venezuela era habitada por vários povos, dos quais se destacavam os índios Caraíbas, os Aruaques e os Cumanagatos. Em 1493, sua costa litoral foi explorada por Américo Vespúcio e Alonso de Ojeda. Em 1498, Cristóvão Colombo chegou à costa da Venezuela durante a sua terceira viagem ao continente americano.
A colonização espanhola na região iniciou-se em 1520, incluindo as ilhas e a região costeira. Em 1567, foi fundada a cidade de Caracas, que se tornaria o centro mais importante. O território que é hoje a Venezuela esteve dividido entre o Vice-Reinado do Peru e Audiência de Santo Domingo até o estabelecimento do Vice-Reinado de Granada, em 1717. Em 1776 a Venezuela tornou-se uma capitania-geral do Império Espanhol.
Em 1809 ocorreu a primeira insurreição visando à independência, encabeçada pelo general Francisco de Miranda. O processo de libertação do país começaria em 19 de abril de 1810, mas a Venezuela só foi proclamada independente em 5 de Julho de 1811. Neste ano, Miranda foi preso, e seriam necessários mais dez anos de luta contra as forças espanholas até à decisiva Batalha de Carabobo (1821). A Venezuela passou então a integrar a República da Grande Colômbia, junto com a Colômbia, Equador e Panamá. Após a morte de Simón Bolívar, o grande herói da independência, a Venezuela retirou-se da Grande Colômbia. Após o desmantelamento do sistema colonial, o país passou por uma era de governos autoritários por mais de um século, até a morte de Juan Vicente Gómez em 1935. Sustentados pelos seus exércitos pessoais, uma série de caudillos (líderes locais) subiram ao poder; exercendo-o muito mais em seu benefício pessoal do que para a nação.
Entre 1830 e 1848, o país foi governado por uma oligarquia conservadora até passar para a mão dos ditadores Monagas (1848-1858). A revolução de 1858, encabeçada por Julián Castro, conduziu o país a um período de instabilidade, agravada pela guerra civil entre conservadores e liberais, que se desenrolou entre 1866 e 1870, após a introdução de uma constituição federalista (1864). De 1870 a 1888, o liberal Antonio Guzmán Blanco governou a Venezuela de forma autoritária, exercendo uma política de obras públicas, de luta contra o analfabetismo e contra a influência da Igreja. Ao seu governo, seguem-se períodos de pequenas ditaduras militares. Cipriano Castro apoderou-se da presidência em 1899 e pôs em prática uma política externa agressiva, que provocou, em 1902, o bloqueio e o ataque dos portos da Venezuela pela Inglaterra, Alemanha e Itália. Em 1908, Castro foi deposto por Juan Vicente Gómez, ditador durante os vinte e sete anos seguintes. Foi durante o seu governo, em 1922, que se iniciou a exploração das jazidas de petróleo da Venezuela. Em 1945, após a queda da ditadura do general Isaías Medina Angarita, Rómulo Betancourt, do partido Acción Democratica, tornou-se presidente provisório até as eleições livres de finais de 1947, que levaram o escritor Rómulo Gallegos à presidência. Uma revolta militar retirou-o do poder e, em 1953, instalou-se a ditadura de Pérez Jiménez, que durou até 1958, ano em que foi restabelecida a democracia.
O presidente Carlos Andrés Perez, eleito democraticamente em 1973, nacionalizou a industria do ferro e do petróleo. Após a guerra Árabe-Israelense de 1973, a Venezuela foi aceita como membro fundador da OPEP, triplicando o preço de seu petróleo. A imensa receita atraiu milhares de imigrantes, elevou os gastos públicos, as importações de artigos de luxo, e a corrupção. Neste período de opulência, reforçou-se uma pequena elite econômica, ampliando ainda mais as desigualdades sociais.
Durante a década de 1980, o preço do petróleo acompanhou uma curva descendente, implicando em perda de receita e descontrole inflacionário. Imediatamente, os investidores estrangeiros deslocaram seus capitais em direção a economias mais seguras. Isto agravou a crise econômica e social. Em 1992, um pequeno grupo de oficiais de baixa patente do exército, liderado por Hugo Chávez Frias, tentaram um frustrado golpe de Estado.
Nas eleições de 1998, mais da metade da população estava abaixo da linha da pobreza. Os eleitores recusaram os partidos tradicionais e elegeram Hugo Chávez, cuja plataforma política prometia livrar o país da corrupção, socorrer os pobres e reduzir o poder das elites. Em julho de 2000 e em dezembro de 2006, Chávez foi reeleito presidente, prometendo livrar o país da dependência estrangeira.
Fonte: IBGE - Mapa Mundi Digital
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VIETNAM
País limitado ao norte pela China, ao sul e leste pelo Mar da China, ao sudoeste pelo Golfo da Tailândia, e ao oeste por Camboja e Laos. O topônimo do país foi dado em 1804, e vem da expressão em chinês viet-nam, que significa "estrangeiros do sul".
Os primeiros povos a habitarem a região, denominados "Lac", estabeleceram-se próximos ao delta do rio Vermelho. Estudos etnográficos sugerem que a cultura vietnamita antiga era composta por elementos encontrados entre muitos outros povos da região, sugerindo a intensa relação entre os Lac e seus vizinhos asiáticos.
Durante cerca de mil anos, esta região foi dominada por sucessivas dinastias do império chinês. Porém, apesar das invasões e do domínio estrangeiro, o Vietnã se manteve unido. A primeira divisão do país ocorreu em 1527, quando Dang Dung se autoproclamou senhor do Vietnã e ocupou o sul do delta do rio Vermelho. Após quase 50 anos de guerra civil, novamente Hanói e as demais regiões ao norte foram reunificadas. A segunda divisão do país ocorreu aproximadamente em 1620, quando a família nobre de Nguyen, que governava o sul, rejeitou a soberania de Hanói.
Em 1516, navegadores portugueses inauguraram a era da penetração ocidental no Vietnã, sendo seguidos principalmente por franceses e ingleses. A decisão de invadir o Vietnã foi tomada por Napoleão III, em julho de 1857, motivado pelo crescimento do capitalismo francês, que gerou o conceito colonial de uma necessidade de mercados ultramarinos. Após décadas de domínio, a França foi obrigada a recuar quando forças populares comunistas (Viet-Cong) empreenderam uma guerra de guerrilha, cada vez mais bem sucedida. Desde 1950, o governo de Ho Chi Minh foi reconhecido pela China e pela URSS. Os EUA, que temiam a propagação do comunismo pela Ásia, enviaram milhares de homens em auxílio ao governo francês. Em 1954, pelo Acordo de Genebra, o Vietnã foi dividido provisoriamente em duas partes, limitadas pelo paralelo 17. Era uma divisão absolutamente não-funcional. O sul ficou sem as indústrias, e o norte, sem o arroz. Nenhum dos dois países poderia sobreviver sem ajuda internacional. De qualquer forma, o acordo previa a reunificação em 1956. No entanto, os EUA preferiam que o sul se mantivesse afastado da órbita de poder do comunista Ho Chi Minh. A influência norte-americana foi crescendo na região. Com o presidente Eisenhower, o conflito ganhou tônus, virando guerra abertamente com Kennedy e seu sucessor, Lyndon Johnson.
A guerra continuou com o novo presidente Richard Nixon, que, sob fortes pressões internas, começou a retirar gradualmente as tropas americanas. Finalmente, em janeiro de 1973 um tratado de paz foi assinado pelos Estados Unidos e por todos os três partidos vietnamitas. Neste, ficou definida a retirada completa das tropas americanas e a criação de um processo político para a definição pacífica do conflito no sul. Contudo, as forças do norte avançaram sobre o sul e, em 30 de abril de 1975, dominaram Saigon. Depois da vitória comunista, o Vietnã permaneceu dividido até julho de 1976, quando a república Socialista do Vietnã foi proclamada oficialmente, estabelecendo sua capital em Hanói.
Nos últimos anos da década de 1980, o governo vietnamita anunciou inúmeras reformas para reforçar sua economia. Assim, o Partido lançou um programa nos moldes da estratégia soviética da Perestroika. Os resultados dessas mudanças foram ineficazes. Os líderes do partido anunciaram sua vontade de abandonar a ideologia marxista-leninista doutrinária, a fim de alcançar um rápido crescimento econômico, mas se negaram a dividir o poder com elementos não-comunistas. Uma nova constituição foi decretada em 1992, embora fosse vista como uma etapa para afrouxar o controle do partido do governo. Desde a queda da União Soviética, nos anos 1990, Hanói melhorou relações com a China, mas sua plena aceitação na família das nações ainda é vista com desconfiança. Atualmente, o Vietnã tem no poder o presidente Nguyen Minh Triet e o primeiro-ministro Nguyen Tan Dung.. FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital
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ZÂMBIA
País africano limitado ao norte pela República Democrática do Congo e pela Tanzânia, ao leste pelo Malawi, ao sul por Moçambique, pelo Zimbabwe e pela Namíbia e a oeste por Angola. O topônimo do país vem de Zambeze, palavra em dialeto local que significa "grande rio" e é nome do rio que cruza todo o lado ocidental da Zâmbia.
A região em que fica a Zâmbia recebeu influência ocidental em meados do século XIX, quando chegaram missionários e exploradores britânicos como David Livingstone (descobridor das Cataratas Vitória, em 1855) e Cecil John Rhodes. Este último obteve concessão para explorar minerais em grandes extensões de terras por ali, onde, em 1888, foram fundadas as colônias britânicas da Rodésia do Norte (atual Zâmbia) e da Rodésia do Sul (Zimbábue). A Rodésia do Norte foi administrada pela Companhia Britânica da África do Sul até 1924, época em que passou ao domínio direto do Reino Unido.
Em 1953, as duas Rodésias se fundiram com a colônia britânica de Niassalândia (atual Malawi) e formaram a Federação da Rodésia e de Niassa, sob tutela britânica. Em 1963, esta federação se dissolveu e, em 24 de outubro de 1964, a antiga Rodésia do Norte tornou-se independente com o nome de Zâmbia, sob a presidência de Kenneth Kaunda, da União Nacional da Independência (partido único). Contudo, tais mudanças políticas não foram suficientes para resolver as tensões regionais e as trocas de denúncias sobre as desigualdades na direção econômica e política, onde um grupo étnico acusava o outro de se aproveitar da grave situação do país. Atualmente, está na presidência Rupiah Banda.( IBGE - Mapa Mundi Digital)
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ZIMBABWE
É um país da África Austral, limitado a norte pela Zâmbia, a norte e a leste por Moçambique, a sul pela África do Sul e a sul e oeste pelo Botswana. O seu topônimo se origina da antiga cidade de Zimbábue, construída pelos karangas e significa casa de pedra, em dialeto shona.
A partir do Século V, começaram a chegar os primeiros grupos bantos que se misturaram aos bosquímanos nativos. As migrações se prolongaram até o Século XI. Entre os Séculos IX e XIII, a cidade de Zimbábue foi sede do Império Monomotapa, avançada civilização que floresceu no sudeste africano. Os portugueses, no Século XVI, foram os primeiros europeus a explorarem o território. Além de estabelecer o comércio de escravos, Portugal objetivava ocupar a região visando unir os territórios lusitanos de Moçambique e Angola. Entretanto, a descoberta de ouro, em 1897, despertou a cobiça dos ingleses, que acabaram por ocupar o território, apesar das reivindicações de Portugal, a quem a Grã-Bretanha dirigiu um ultimato, em 1890. Cinco anos depois, a colônia recebeu o nome de Rodésia em homenagem a Cecil John Rhodes, britânico que possuía licença para a exploração mineral no território.
Em 11 de novembro de 1965 ocorreu a separação do Império Britânico, numa independência proclamada unilateralmente por Ian Smith, então primeiro-ministro.
O bloqueio econômico decretado pela ONU e a guerrilha, que ganhou extraordináriot- impulso após a independência de Moçambique em 1975, fizeram com que o país ascendesse à independência em 1980, tomando então o nome de Zimbábue. Em 1980, Robert Mugabe, o líder nacionalista negro, foi eleito, submetendo o país a um regime socialista. Em 1987 foi estabelecido um regime presidencial, sendo Mugabe eleito chefe de estado.
Atualmente, está na presidência Robert Mugabe, com com Morgan Tsvangirai como primeiro-ministro.
Fonte: IBGE - Mapa Mundi Digital
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