domingo, 6 de maio de 2012

DIÁSPORA HOJE

 

 

DIÁSPORA MODERNA



O mundo atual vem num crescente diaspórico,na medida em que já foram identificadas 185 diaspóras na atualidade, que este blog oportunamente relacionará para seus leitores.

Dados estatisticos do International Migration - 2002/ONU, indicam que cerca de 2,9% da população mundial em 2000 vivia fora de seus países de nascimento, ou seja, 175 milhões de pessoas viviam na diáspora, por conveniência pessoal ou como refugiado.

Dos 175 milhões de imigrantes internacionais em 2000 segundos os dados da ONU, 104 milhões deles optaram por viver em países do primeiro mundo, enquanto os 71 milhões restantes foram assimilados por países em desenvolvimento.

A distribuição espacial desses 175 milhões de imigrantes internacionais existentes em 2000 de acordo com a ONU, demonstra que em termos absolutos foi a EUROPA,ocontinente que absorveu maior parcela, ficando com 56 milhões de migrantes internacionais.Em seguida vem Àsia, América do Norte e África, com respectivamente 50 milhões ,41 milhões e 16 milhões de migrantes internacionais.

A América Latina e a Oceania contavam em 2000 com 6 milhões de imigrantes internacionais cada. Evidentemente , esses são dados bastantes conservadores, na medida em que parecem excluir os milhões de descendentes dos primeiros migrantes.

LINKS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS


 Colonizadores da América - Revista de História





LEIA AINDA...PIANO SOLO

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A Ordem Mundial do Século XXI

www.geopolitics.com.br/SI1_Danny_Zahreddine.pdf
Universia Brasil
literatura é importante em qualquer fase da vida. Um bom livro pode se tornar o seu melhor amigo e ensinar coisas que você não aprenderia no dia-a-dia. Além disso, o hábito de ler ajuda você a desenvolver a sua imaginação, criatividade e o pensamento ...


É PRECISO CONHECER O PASSADO PARA NÃO REPETÍ-LO!



Henrique Mesquita que traduziu para o portugues os 2 volumes do livro de John Toland,cujo título original é ADOLF HITLER, registra a seguinte reflexão em Nota do Tradutor, que repasso para os leitores deste blog:

"É preciso dizer que a figura de Hitler permanece um ponto doloroso, um problema para cujo esclarecimento o livro de Toland muito contribui, mas que é sempre sempre angustiante e de importância crucial em história contemporânea. O que atormenta,em parte, a consciêncis do homem moderno a esse respeito é saber que uma personalidade e um movimento brutais e primitivos como Hitler e o nazismo vingaram e cresceram em plena Europa do século XX. Associado a essa interrogação está o receio de que os fatos se repitam".
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1 .África antigaGamal Mokhtar (Editor)[ue] Unesco.pdf11,18 MB53.1642
.África desde 1935Ali A. Mazrui (Editor)[ue] Unesco.pdf9,78 MB22.8713
.África do século VII ao XIMohammed El Fasi (Editor)[ue] Unesco.pdf9,31 MB18.8104
.África do século XII ao XVIDjibril Tamsir Niane (Editor)[ue] Unesco.pdf8,99 MB17.7455 .
África do século XIX à década de 1880J. F. Ade Ajayi (Editor)[ue] Unesco.pdf10,09 MB17.9246
.África do século XVI ao XVIIIBethwell Allan Ogot (Editor)[ue] Unesco.pdf17,81 MB18.9287
.África sob dominação colonial, 1880-1935Albert Adu Boahen (Editor)[ue] Unesco.pdf9,40 MB22.5108
.Metodologia e pré-história da ÁfricaJoseph Ki-Zerbo (Editor)[ue] Unesco.pdf8,56 MB29.336

Constituição Federal - Presidência da República

www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm........................................................................................................................................................................................................................
  1. PORTFÓLIO RELAÇÕES INTERNACIONAIS SÉC.XXI -NEWS ... 

    agendainternacionalgst.blogspot.com/2012/06/leia-jornal-diariamente.html
    18/06/2012 - ... editada por Cleidyanne Castro,aluna dos Cursos de RELAÇÕES ......de Oliveira Braga,Antonio Pereira da Cunha Callou, Comendador José ...

IRÃ


DIÁSPORA IRANIANA: uma vasta diáspora externa e milhões de refugiados no seu território


Os recentes eventos no Irão realçaram o papel dos migrantes e da diáspora iraniana: Iranianos por todo mundo votaram nas eleições presidenciais de 12 de Junho de 2009. Após a divulgação dos resultados que apontaram Mahmoud Ahmadinejad como novo presidente, membros da diáspora (em Portugal e no resto do mundo) participaram em manifestações de solidariedade “com o povo do Irão e o seu verdadeiro voto”. Aconteceram múltiplas demonstrações públicas de rejeição destes resultados oficiais e de alerta para as repressões dos protestos levados a cabo em território iraniano. Optámos este mês por contextualizar esta “vasta diáspora externa e milhões de refugiados no seu território”.

Apesar da Revolução Islâmica de 1978/79 desviar o país do mundo global, a verdade é que os fluxos migratórios dentro e além fronteiras foram sempre uma constante: por um lado, a fuga de cérebros e por outro o acolhimento de refugiados, maioritariamente afegãos e iraquianos, persistiram a par de um forte êxodo rural interno.

Três ondas migratórias

1950-1979: Os lucros provenientes das exportações de petróleo levaram à modernização de algumas franjas da sociedade iraniana, enviando os seus filhos para o estrangeiro, para estudar maioritariamente, nos EUA, no Reino Unido, na Alemanha, na França, na Áustria e em Itália, garantindo-lhes segurança socioeconómica e o acesso político. Uma das consequências da Revolução Islâmica neste padrão migratório foi que não só a maioria dos estudantes permaneceram no estrangeiro, como se lhes juntaram familiares. Este período incluiu também grupos ligados à monarquia, do corpo militar, membros do governo, banqueiros, e minorias religiosas.

Pós 1979: Do primeiro grupo migratório desta onda constam elementos socialistas e liberais, seguidos de jovens que fugiam ao serviço militar e à guerra Irão-Iraque, sucedendo-lhes famílias receosas das novas leis e sujeições aplicadas ao sexo feminino. Esta onda marcou a fuga de cérebros, visto a maioria deste fluxo migratório constituir-se por técnicos profissionais com educação ao nível superior.

1995 – Actualidade: Distingue duas franjas populacionais, pessoas com ensino superior abandonando institutos de investigação, e uma classe trabalhadora e refugiados económicos, alguns com baixo nível educacional e com menos aptidões que os fluxos migratórios anteriores. Os pedidos de asilo têm vindo a aumentar, devido à crise económica interna e diminuição de oportunidades, ao agravamento dos direitos humanos, e à tensão entre as facções reformistas e conservadoras.

Em 2005, o ACNUR estimou haver 111,684 refugiados, candidatos a asilo, deslocados internos e outros, no Irão, mudando-se para a Alemanha, EUA, Iraque, Reino Unido, Holanda e Canadá, estando entre as 10 maiores nacionalidades que solicitam asilo na Europa, desde 2004. Estudos indicam também que grande parte destes migrantes provêm das zonas rurais, tendo problemas de integração no país de acolhimento, ao contrário dos seus precedentes. Quando não lhes são atendidos os pedidos de asilo, muitos permanecem, ilegalmente, no país de acolhimento, outros procuram outros países e outros regressam ainda ao Irão.

Estimam-se que os migrante iranianos rondam entre 2 a 4 milhões de pessoas, sendo uma diáspora extremamente heterogénea no que concerne à etnia, religião, status social, língua, género, afiliação política, educação, estatuto legal, o timming e a motivação para a migração (política, sócio cultural e económica). Tal heterogeneidade é o reflexo da própria diversidade interna.

A maior comunidade no exterior situa-se em Los Angeles, nos EUA, sendo exemplo da sua força e mobilização no exterior, as 20 estações de televisão e as 5 rádios que emitem em persa para a diáspora nos EUA, Europa Ocidental, e inclusivamente o Irão, ainda que algumas transmissões sejam ilegais. A diáspora radicada nos EUA é das mais lideradas, e com um rendimento médio per capita de 50% maior que a população residente nos EUA. O mesmo padrão é encontrado com os iranianos radicados no Canadá, em termos de educação. Já os iranianos residentes na Suécia, agrupados via reunificações familiares, têm problemas de inserção no mercado de trabalho, apesar dos níveis elevados de literacia. Tal motiva-os à continuação dos estudos ou à criação do seu próprio negócio.

De acordo com dados do Banco Mundial (WDI) as remessas anuais dos trabalhadores iranianos, as remunerações dos trabalhadores e as transferências para o Irão aumentaram de 536 milhões de dólares, em 2000, para 1,2 mil milhões de dólares em 2003, situando-se em 1 milhão em 2004. No entanto, os fluxos informais não foram incluídos neste estudo, o que demonstra que existe ainda uma grande fatia de fluxos de remessas destinadas ao país de origem. Existe uma rede informal de transferência de dinheiro (sistema hawala) que oferece transferências mais rápidas e a um custo menor, comparativamente aos canais formais.

O governo iraniano tem procurado incentivar o investimento directo estrangeiro no Irão através da promulgação da Lei da Promoção e Protecção do Investimento Estrangeiro, em 2002. Num esforço para liberalizar as políticas relativas ao investimento estrangeiro, a lei providenciava protecções legais às empresas estrangeiras equivalentes às empresas nacionais, mas também oferecia - garantias legais extras. Á luz desta lei, não existe qualquer restrição sobre o destino do investimento e de qualquer limite quanto ao tipo de capital estrangeiro investido.

Contudo, a diáspora iraniana permanece receosa em investir no Irão devido ao registo do regime em confiscar bens das pessoas e da instabilidade política geral que o país vive. Em 2000, o Serviço de Imprensa Iraniana informou que a diáspora tinha investido cerca de 200 mil milhões a 400 mil milhões nos Estados Unidos, Europa e China, sendo que no próprio Irão, quase nada. Os esforços do governo iraniano para incentivar o investimento estrangeiro de iranianos nos EUA foram prejudicados em 1997, quando o então presidente Bill Clinton emitiu uma ordem executiva que proibiu os investimentos no país.

Texto adaptado de Shirin Hakimzadeh

Disponível em http://www.migrationinformation.org/profiles/display.cfm?ID=424
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CURDISTÃO



Muitos povos lutam para ter um território reconhecido. É o caso dos curdos, a maior nação sem Estado do mundo, com cerca de 26 milhões de pessoas.

"Reconhecido, o Curdistão teria abundância de petróleo, o chamado 'ouro negro', e de água, o 'ouro azul'", diz o geógrafo Nelson Bacic Olic, autor de Oriente Médio e a Questão Palestina. Afinal, o território curdo fica entre o norte do Iraque, abundante em petróleo, e o oeste da Turquia, onde nascem o Tigre e o Eufrates, principais rios de uma região escassa em água.




DIÁSPORA CURDA


Estima-se que que cerca de 26 milhões de curdos vivam na diáspora,principalmente no Norte do Iraque, Noroeste do Irã e no Leste da Turquia. Neste último país, o número parece ultrapassar os onze milhões, transformando a Anatólia Oriental na “pátria curda” por excelência.

Históricamente os curdos vem perdendo as oportunidades de se organizar como nação, de consolidar mais concretamente sua identidade politica, vencidos pelos os valores tribais que alimentam as constantes guerras internas e os tornam cativos da vida em países mais fortes, dentro de todas as limitações e inseguranças comuns as diásporas.
Embora os curdos habitem as regiões montanhosas de seu atual território por alguns milênios, sua pré-história é vagamente conhecida devido à falta de um estudo extensivo. De acordo com a Encyclopaedia Kurdistanica, os curdos são descendentes de todos aqueles que tenham historicamente se fixado no Curdistão, e não de um grupo em particular. Os hurritas habitaram as regiões do atual Curdistão (na Mesopotâmia e montes Zagros-Taurus) de 4000 a.C. até 600 a.C. Os hurritas falavam uma língua que pertencia possivelmente à família de línguas caucasianas do nordeste (ou à proposta alarodiana), aparentada ao moderno checheno e ao lezguiano. Os hurritas se espalharam e eventualmente dominaram territórios significativos fora de sua base nos montes Zagros-Taurus. No entanto, como os curdos, eles não se expandiram muito além das montanhas. À medida que se estabeleciam, os hurritas se dividiam em vários clãs e subgrupos, fundando cidades-estado, reinos e impérios com epônimos dos nomes dos clãs. Esses clãs incluíam os gutas, kurti, khaldi, mushku, minni, lullubi e os cassitas entre outros. Todas essas tribos eram parte de um grande grupo de hurritas, e juntos ajudaram a formar a fase hurrita da história curda. Estes grupos, exceto os mitanni, não são considerados como tendo sido indo-europeus.

Do segundo ao primeiro milênio antes de Cristo um grande número de povos se juntou aos hurritas. Entre as tribos indo-européias importantes que se estabeleceram nas montanhas curdas estão os medos, os citas e os ságartas cujos nomes ainda estão preservados em alguns nomes de lugares por todo o Curdistão.

Esta amálgama de povos e tribos continuou a ser conhecida sob um único nome pelos habitantes das terras baixas da Mesopotâmia.Uma das primeiras menções nos registros históricos aparece nos escritos cuneiformes dos sumérios datados de cerca de 3000 a.C, referindo-se à "terra de Karda" nos montes Zagros-Taurus do norte e nordeste da Mesopotâmia. A região era conhecida como a terra dos "Karda" ou "Qarduchi" e a terra dos "Guti" ou "Gutium". Eram descritos como sendo o mesmo povo apenas diferindo no nome tribal. Os babilônios chamavam-nos "Gardu" e "Qarda". Na região vizinha da Assíria, eles eram os "Qurti" ou "Guti". Quando os gregos penetraram no território, eles se referiram a esse povo como "Kardukh", "Carduchi", "Gordukh", Kyrti(oi) e os romanos os conheciam como Cyrti. Os armênios os chamavam "Gortukh" ou "Gortai-kh" e os persas os chamavam "Gord" or "Kord". Em siríaco, hebraico e caldeu eles eram, respectivamente, "Qardu", "Kurdaye" e "Qurdaye". Em aramaico e nestoriano, eram chamados "Qadu".

Assume-se que sua língua original foi influenciada e gradualmente substituída pelo iraniano do noroeste, com a chegada dos medos ao Curdistão. Os curdos se consideram indo-europeus e descendentes dos grupos acima mencionados.
Antiguidade

O lar atual dos curdos, a região montanhosa a sul e sudeste do lago Van entre a Pérsia e a Mesopotâmia, estava sob domínio curdo antes da época do historiador da Grécia Antiga Xenofonte, e era conhecida como o país dos Carduchi, Cardyene ou Corduene. Xenofonte se referiu aos curdos no Anabasis como "Kardukhi... um povo bárbaro e defensor de sua residência na montanha" que atacou os exércitos gregos em 400 a.C. Um reino curdo chamado Corduene, situado a leste de Tigranocerta (a leste e a sul da atual Diyarbakır, na Turquia) tornou-se uma província do Império Romano em 66 a.C. e permaneceu sob controle romano por quatro séculos até 384. O historiador romano Plínio considerou os Cordueni (habitantes de Corduene) como descendentes dos Carduchi. Ele afirmou, "vizinhos a Adiabena estão os povos anteriormente chamados Carduchi e agora Cordueni, acima de quem navega o rio Tigre..."

Outros pequenos reinos curdos foram kavosidas e existiram durante o período sassânida.

 Idade Média

No século VII, os árabes tomaram os castelos e fortificações dos curdos. As cidades de Sharazor e Aradbaz foram conquistadas no ano de 643.

Em 846, um dos líderes dos curdos em Mosul se revoltou contra o califa Al Mo'tasam que enviou o notável comandante Aitack para combatê-lo. Nesta guerra, Aitack saiu-se vitorioso e levou muitos dos curdos à morte. Em 903, durante o período de Almoqtadar, os curdos novamente se rebelaram. Finalmente os árabes conquistaram as regiões curdas e converteram a maioria dos curdos ao Islã.

Na segunda metade do século X, a região curda foi dividida entre quatro grandes principados curdos. No norte ficavam os Shaddadidas (951-1174) em partes da atual Armênia e Arran (Azerbaijão), no Azerbaijão; os Rawadidas (955-1221) ficava em Tabriz e Maragheh; No leste estavm os Hasanwayhidas (959-1015 e os Annazidas (990-1117) em Kermanshah, Dinawar e Khanaqin; no oeste estavam os Marwanidas (990-1096) de Diyarbakır. Depois destes, os Ayyubidas (1171-1250) da Síria e a dinastia Ardalan {do século XIV até 1867) estabeleceram-se onde nos dias atuais estão Khanaqin, Kirkuk e Sanandaj (origem wikipédia)



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portfólio relações internacionais séc.xxi -news agenda anne castro

agendainternacionalgst.blogspot.com/
 
11/09/2012 - Resenha internacional geo-politica, economica e social, editada porCleidyanne Castro Pereira,aluna dos Cursos de RELAÇÕES INTERNACIONAIS e ...................................................................................................................................................



DIÁSPORA PALESTINA


Os mais de 7 milhões de palestinos estão em sua maioria dispersos pelos países árabes e pelo resto do mundo. No extremo leste do mar Mediterrâneo, eles dispõem do embrião de um Estado nacional, embutido em Israel e ainda sem lugar na ONU...
O território é árido e possui uma grande depressão na região do mar Morto. Pelos acordos de paz com Israel obteve-se relativa autonomia em grande parte da Faixa de Gaza e em parte da Cisjordânia, regiões onde residem 2,7 milhões de palestinos.
A maioria deles trabalha em Israel, mas a comunidade empenha-se em construir estruturas econômicas mais sólidas. A Autoridade Palestina, tem poder de polícia e administra a região; Israel mantém o controle da defesa e das relações exteriores(http://www.girafamania.com.br/asiatico/palestina.html )




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DIÁSPORAS INDIANA E CHINESA

07/01/2006 - 17h46 (UOL notícias)
Governo de Nova Délhi promete dar apoio à imensa diáspora indiana

Por Ana Cárdenes Nova Délhi, 7 jan (EFE).- O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, prometeu hoje diversas medidas de apoio à enorme diáspora indiana, formada por 25 milhões de pessoas que enviam US$ 20 bilhões por ano à Índia, e que podem ter papel fundamental no desenvolvimento econômico do país.

Entre as diversas promessas de Singh está o compromisso de dar direito a voto a parte dos emigrantes indianos no exterior, além de iniciar um programa de seguros para os emigrantes e de reduzir a burocracia enfrentada por eles.

Singh firmou o compromisso de seu Governo com a diáspora durante a inauguração do Dia dos indianos no Estrangeiro (Pravas Bharatiya Diwas), conferência que teve início hoje em Hyderabad, no centro do país, e que contou com a presença de 2 mil representantes dos milhões de emigrantes indianos que residem em 110 países de todo o mundo.

Outro ato importante foi a entrega, por parte do chefe do Governo, dos primeiros "Cartões de Residente indiano no Estrangeiro", um programa que permitirá aos emigrantes indianos com passaporte estrangeiro entrar e sair do país sem a necessidade de visto, o primeiro passo rumo à tão pedida cidadania indiana reivindicada pela diáspora.

Para a Índia, o fato de que alguém que há dezenas de anos não pisa no país adquira um passaporte estrangeiro e renuncie a sua nacionalidade, ou nasça em outro país e nunca tenha tido um passaporte indiano, não muda o fato fundamental, que é o de ter origem indiana.

A enorme diáspora indiana mantém em boa parte a cultura, tradição e inclusive o idioma de seu país de origem, além de seus laços familiares, religiosos e costumes alimentares. Muitos seguem também a tradição dos casamentos arranjados e vão à Índia anualmente para buscar o marido ou a esposa ideal, que faça parte de sua comunidade lingüística e religiosa.

Mas Singh não fez apenas promessas. Também congratulou a diáspora por seu trabalho no exterior, pediu a seus membros que contribuam com a transformação e o desenvolvimento da Índia e também solicitou aos Governos regionais que desenvolvam iniciativas para aproveitar o potencial dos emigrantes indianos.

Singh fez especial referência à grande comunidade indiana instalada nos países do Golfo Pérsico e que nunca adquirem a nacionalidade do país no qual residem, ao afirmar que "sua reivindicação do direito ao voto tem uma base política convincente".

O presidente acrescentou que o Governo estuda sua demanda, e "tomará uma decisão nesse sentido muito em breve".

Além disso, o chefe do Governo indiano indicou que o Ministério de indianos no Estrangeiro e o Banco nacional UTI criarão um procedimento para que os emigrantes indianos possam enviar remessas à Índia de um modo mais econômico e eficiente.

O ministro das Finanças, P. Chidambaram, apresentará nesta tarde um serviço eletrônico de uso facilitado para o envio de dinheiro.

Outro dos projetos do Executivo de Nova Délhi terá como objetivo estabelecer uma Rede de Conhecimento da Diáspora, para avaliar melhor a maior conexão entre as pessoas de origem indiana que vivem no mundo todo.

Singh afirmou que, dos 25 milhões de indianos residentes no exterior, entre 4 e 5 milhões são trabalhadores que contribuem para o desenvolvimento social e econômico de suas famílias na Índia. Ele anunciou que as remessas recebidas cresceram muito nos últimos anos, passando dos US$ 13 bilhões em 2001 e os US$ 20 bilhões enviados no ano passado.

O Governo indiano também trabalha na criação de uma Universidade para as Pessoas de Origem Indiana, já que uma das preocupações da diáspora é a dificuldade que seus jovens enfrentam para receber formação em seu país de origem.

"Criaremos uma instituição que seja anfitriã para os estudantes que venham à Índia", prometeu Singh. O presidente acrescentou que "ao mesmo tempo em que a Índia se transforma em uma potência econômica cada vez mais forte, aumenta o interesse dos estudantes de todo o mundo para vir estudar aqui".

A conferência Pravas Bharatiya Diwas será encerrada na próxima segunda-feira pelo presidente da Índia, Abdul Kalam, que entregará prêmios a 15 indianos residentes no estrangeiro em reconhecimento por seu trabalho


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DIÁSPORA CHINESA

Aproximadamente menos de 0,3% da atual população chinesa, o país mais populoso do mundo, vive na diáspora , ié, cerca de 30 milhões de chineses moram fora de seu país, dos quais, 90% deles vivem em países asiáticos(27 milhões),principalmente na Indonésia, Tailândia, Malásia, Cingapura, Vietnã, Mianmar, Filipinas,etc.

Excluidos esses países asiáticos, ficam 3 milhões de chineses na diáspora habitando cerca de 120 países, com maiores concentrações nas Américas, em seguida a Europa e por fim a Oceania e a África, com pequenos números de chineses diaspóricos

A distribuição espacial da diáspora chinesa, indica que na Indonésia ocorre a maior concentração, ié, cerca de 24% do total da diáspora ou 7,2 milhões de chineses; em seguida vem a Tailandia com 20% ou 6 milhões de chineses, depois Malásia com 18% ou 5,6 milhões de chineses, Cingapura com 7% ou 2,1 milhões, etc Como dito anteriormente, 90% da diáspora chinesa estar concentrada na Ásia, ficando os 10%(3 milhões de chineses) remanescente distribuidos por 120 países nos demais continentes





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DIÁSPORA JUDAICO-NORDESTINA


A entrada dos judeus Nordeste adentro se deu, majoritariamente, a partir do estado de Pernambuco. Durante o século XVI, logo após a chegada dos colonizadores portugueses, o Brasil começou a receber cristãos-novos - judeus que foram obrigados a se converter ao catolicismo como forma de evitar a Inquisição da Igreja Católica predominante na Península Ibérica européia. Era gente que, mesmo tendo mudado de credo, preservava suas tradições religiosas. Por isso, ainda era passível das punições do tribunal inquisidor católico. Eles desembarcavam na capital pernambucana e daí se espalhavam pelo sertão nordestino, numa espécie de primeira diáspora judaica brasileira.

Com o início do domínio holandês sobre o Estado, em 1630, os cristãos-novos puderam manter suas antigas tradições com um pouco mais de paz. "De fato era mais tranqüilo, mas não tanto assim. Existe um mito sobre a liberdade religiosa desse período. O calvinismo dos holandeses tolerava os judeus, mas havia uma pressão para a conversão deles", comentou Tânia Neumann Kaufman, professora de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e diretora do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco. De acordo com ela, foi apenas com a chegada do governador Maurício de Nassau, em 1637, que a liberdade religiosa foi realmente posta em prática. "Ele tinha idéias avançadas para a época. Foi a primeira experiência de plena cidadania que o Brasil viveu", pontuou ela, também autora do livro Passos Perdidos, História Recuperada, sobre a trajetória judaica em Pernambuco.

Durante esse período, o estado recebeu uma comunidade de judeus portugueses situada na Holanda, já fugitiva da perseguição religiosa em seu país de origem. Ela fundou, inclusive, a primeira sinagoga das Américas em Recife. Nassau deixou o comando em 1644 e, dez anos depois, o governo holandês no Estado acabou, passando novamente à Coroa Portuguesa, que voltou a perseguir o povo judeu. Chegou assim a hora da segunda diáspora brasileira deles, já livres da pecha de cristãos-novos. Com isso, eles se espalharam pelo sertão de estados como a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Ceará. De acordo com Kaufman, é nesse movimento que os judeus subiram à Serra da Ibiapaba e batizaram acidentes topográficos e novas vilas com nomes judaicos. Ao longo dos séculos seguintes, sem contarem com sinagogas onde se reunir, o povo acabou esgarçando seus costumes geração após geração. "Só lá para o final da década de 1970, alguns grupos sertanejos começaram a se questionar de onde surgiam alguns costumes seus e foram atrás de entender onde eles haviam surgido." No fim da década de 80, eles começaram a estudar um pouco mais e a se identificarem como descendentes de judeus, buscando na genealogia seus elos com o passado. "A tradição judaica é muito forte e está presente na prática, no cotidiano. Por isso se enraiza muito nos usos e costumes de cada família dessa, virando tradição mesmo que ela tenha perdido o laço religioso", disse a professora. (publicado Jornal "O Povo", dia 07.04.2007 - matéria Socorro Torquato)


Estima-se que 5,7 milhões do total atual de cerca de 13 milhões de Judeus vivam nos Estados Unidos e 4,7 em Israel. Os demais vivem em países diversos e no Brasil, onde há perto de 140 mil Sefarditas e Asquenazitas.

Os Sefarditas são os descendentes dos Judeus que habitavam a Península Ibérica até o início do século XVI. Sefardita deriva da palavra hebraica (sefaradi ou sefardi, pl. sefaradim) que designava a Espanha, "local distante e próximo ao mar", para onde se diz que Judeus de Sardis, na Ásia Menor, e do Levante migraram no século VI A.C.. Provavelmente havia 200 mil Judeus Sefarditas na Península Ibérica em 1492, ano em que foram expulsos pelos reis Católicos Fernando e Izabel. Para evitar perseguição, alguns se converteram ao Catolicismo, tornando-se os chamados "Cristãos-Novos", apesar de muitos continuarem secretamente ligados ao Judaísmo. A maioria, porém, foi forçada ao exílio no Norte da África, no Império Otomano, na Inglaterra, Holanda e Itália. Alguns vieram também para o Brasil e outras partes da América do Sul.

A expressão Asquenazita refere-se aos Judeus da Europa Central e Oriental e aos seus descendentes. A palavra é derivada do hebraico Ashkenaz (ashkenazi, pl. ashkenazim), que significava "Alemanha", na Idade Média. Os Asquenazitas vieram para o Brasil nos séculos XIX e XX, principalmente após a Segunda Guerra Mundial.

Além dos Sefarditas e Asquenazitas há outros grupos menores de Judeus do Oriente Médio, da Etiópia (Falashas) e da China





ÉDITO DE EXPULSÃO DOS JUDEUS DE ARAGÃO E CASTELA(TZAV PINUI)


Os Reis Fernando e Isabel, pela graça de Deus, Reis de Castela, Leão, Aragão e outros domínios da coroa, ao príncipe João, os duques, marqueses, condes, ordens religiosas e seus Mestres, senhores dos Castelos, cavalheiros e a todos os judeus homens e mulheres de qualquer idade e a quem quer que esta carta possa concerner, saúde e graça para ele.

Em nosso reino, existe um considerável número de maus cristãos que judaízam e se desviam de nossa santa religião católica, fato que se deve essencialmente às relações mantidas entre judeus e cristãos. Para impedir esse mal, decidimos juntamente com as Cortes, reunidos em Toledo em 1480, isolar os judeus e atribuir-lhes locais delimitados para residência. Resolvemos igualmente introduzir a Inquisição em nosso reino. Esta já opera há doze anos e puniu com justiça um grande número de culpados. Segundo o relatório que os inquisidores nos encaminharam, é certo que o contato dos cristãos com os judeus é extremamente pernicioso. Os judeus se esforçam por induzi-los [às famílias marranas] à tentação, pondo-lhes entre as mãos livros de oração judaicos, indicando-lhes os dias de jejum, proporcionando-lhes pão ázimo (mazzoth) para a Páscoa, informando-lhes sobre os alimentos permitidos e sobre os proibidos, e, de modo geral, tentando convencê-los a observar a Lei de Moisés. Tudo isso conduz inevitavelmente à subversão e ao enfraquecimento de nossa santa religião católica. Por essa razão, chegamos à conclusão de que, para acabar com esse mal, o meio mais eficaz consiste em proibir formalmente todas as relações entre judeus e cristãos. Isto só pode ser obtido expulsando-se os judeus do nosso reino. Num primeiro momento, limitamo-nos a expulsá-los das cidades da Andaluzia, onde eram maiores os danos por eles causados. Todavia, nem tais medidas nem as justas condenações pronunciadas contra os judeus que pecavam contra nossa santa religião foram capazes de remediar o mal... Por isso, decidimo-nos expulsar para sempre os judeus de ambos os sexos das fronteiras de nosso Reino. Decretamos que todos os judeus que vivem em nosso reino, sem distinção de idade ou sexo, devem deixar nossas terras ao mais tardar no fim do mês de julho do ano em curso, juntamente com seus filhos, filhas e domésticos judeus; e proibimos que voltem a se estabelecer no país, que o atravessem ou nele penetrem por qualquer motivo. Os contraventores desta ordem serão condenados sumariamente à pena de morte e ao confisco dos seus bens. Em conseqüência, ordenamos que, a partir do fim de julho, ninguém dê asilo a um judeu ou judia sob pena do confisco de seus bens pelo Tesouro Real. Todavia, para permitir aos judeus acertarem seus negócios e disporem de suas fortunas durante o prazo concedido, asseguramos-lhes nossa proteção real, bem como a garantia de suas vidas e de seus bens, a fim de que possam viver em paz até o fim de julho, vender, trocar ou dar, conforme julguem melhor, suas propriedades mobiliárias e imobiliárias. Permitimos-lhes, ademais, exportar, tanto por mar quanto por terra, todos os bens que possuam no reino, com exceção do ouro, da prata e de peças de ouro ou outros artigos de exportação geralmente proibida.
Édito de expulsão dos judeus de Aragão e de Castela.
(31 de março de 1492)        

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PARA LER O ÉDITO DE EXPULSÃO DOS JUDEUS DE PORTUGAL CLIQUE NO LINK ABAIXO

http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/manuelinas/l2p212.htm




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DIÁSPORA AFRICANA


A Diáspora africana é uma das maiores diásporas dos tempos pré-modernos. Ela designa a população que resulta da deportação dos africanos da época do tráfico escravagista do século XVI ao século XIX e dos seus descendentes pelo mundo. Porém, as numerosas dificuldades socioeconômicas que os países africanos enfrentam e que provocam a fuga de sábios e intelectuais, a partida dos esportistas, a imigração clandestina e o exílio das pessoas qualificadas, são outros fatores importantes que contribuem para o alargamento desta diáspora.

Os africanos que foram deportados ou que migraram para diferentes partes do mundo constituem aquilo que denominamos as "Diásporas africanas". De acordo com as estimativas da União Africana, em 2007, estas diásporas reagrupam aproximadamente 112,6 milhões de pessoas na América do Sul (principalmente no Brasil, na Colômbia e na Venezuela), 39,2 milhões de pessoas na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), 13,5 milhões de pessoas no Caribe e uns 3,5 milhões de pessoas na Europa (essencialmente na França).

Dentro das limitações deste blog, far-se-á um exame de per si de cada um dos 54 países africanos, conforme relação abaixo, a saber:

A África é composta por 54 países independentes, sendo 48 continentais e 6 insulares. Ainda por 4 províncias (territórios nacionais) e mais de 10 territórios estrangeiros.

Abaixo, lista de países africanos, cada um com sua respectiva capital e sistema monetário. Veja também página com lista de países africanos com suas respectivas moedas...

Países Insulares:

1. Ilha de Madagascar (Antananarivo / franco malgaxe)
2. Ilhas de Cabo Verde (Cidade de Praia / escudo)
3. Ilhas de Comores (Moroni / franco comorense)
4. Ilhas Maurício (Port Louis / rupia mauriciana)
5. Ilhas São Tomé e Príncipe (São Tomé / dobra)
6. Ilhas Seychelles (Victoria / rupia seichelense)

Províncias (Estados) e Territórios Nacionais Atuais:

Bioko (Guiné Equatorial)
Cabinda (Angola)
Katanga / Congo (1)
Zanzibar (Tanzânia)

Territórios Estrangeiros Atuais:

Açores (Angra do Heroísmo)
Antártica Francesa
Ascenção
Bassas da Índia
Celta e Melila (Espanha)
Ilha Bouvet
Ilha da Madeira (Funchal)
Ilha Europa
Ilha Juan de Nova
Ilhas Canárias (Las Palmas e Santa Cruz)
Ilhas Glorioso
Maiote (Mamoutzou)
Reunião (Saint-Denis)
Santa Helena (Jamestown)
Tristão da Cunha

Antigos Territórios e ex-Colônias:

África Alemã
África do Sudoeste (SWA)
África Equatorial Francesa
África Ocidental Francesa
África Portuguesa
ex-Colônias sul-africanas
KUT (Quênia, Uganda e Tanganica)
Niassa
Rodésia
Rodésia do Norte
Tanganica
Tanger
outras localidades


Nações Africanas:

1. África do Sul (Pretória / rande)
2. Angola (Luanda / kwanza)
3. Argélia (Argel / dinar argeliano)
4. Benin (Porto Novo / franco CFA)
5. Botsuana (Gaborone / pula)
6. Burquina Fasso (Uagadugu / franco CFA)
7. Burundi (Bujumbura / franco burundinês)
8. Camarões (Iaundê / franco CFA)
9. Chade (Ndjamena / franco CFA)
10. Congo, ex-Zaire (Kinshasa / franco congolês)
11. Congo (Brazzaville / franco CFA)
12. Costa do Marfim (Abidjan / franco CFA)
13. Djibuti (Djibouti / franco djibutiano)
14. Egito (Cairo / libra egípcia)
15. Eritreia (Asmará / nakfa)
16. Etiópia (Addis Abeba / birr etíope)
17. Gabão (Libreville / franco CFA)
18. Gâmbia (Banjul / dalasi)
19. Gana (Acra / cedi)
20. Guiné (Conakry / franco guineano)
21. Guiné-Bissau (Bissau / franco CFA)
22. Guiné Equatorial (Malabo / franco CFA)
23. Lesoto (Maseru / maloti)
24. Libéria (Monróvia / dólar liberiano)
25. Líbia (Trípoli / dinar líbio)
26. Malauí (Lilongwe / kwacha)
27. Mali (Bamaco / franco CFA)
28. Marrocos (Rabá / dirrã marroquino)
29. Mauritânia (Nouakchott / ouguiya)
30. Moçambique (Maputo / metical)
31. Namíbia (Windhoek / dólar namibiano)
32. Níger (Niamei / franco CFA)
33. Nigéria (Abuja / naira)
34. Quênia (Nairóbi / xelim queniano)
35. República Centro-Africana (Bangui / franco CFA)
36. Ruanda (Kigali / franco ruandês)
37. Saara Ocidental (El Aaiun / dirrã marroquino)
38. Senegal (Dacar / franco CFA)
39. Serra Leoa (Freetown / leone)
40. Somália (Mogadíscio / xelim somali)
41. Suazilândia (Mbabane / lilangeni)
42. Sudão (Cartum / dinar sudanês)
43. Tanzânia (Dodoma / xelim tanzaniano)
44. Togo (Lomé / franco CFA)
45. Tunísia (Túnis / dinar tunisiano)
46. Uganda (Kampala / xelim ugandense)
47. Zâmbia (Lusaka / kwacha)
48. Zimbábue (Harare / dólar zimbábuano)



FONTE http://www.fesman2009.com/pt/component/content/article/186ÁSPOR
http://www.girafamania.com.br/africano/entrada.africana.html



LEIA AINDA...


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DIÁSPORA TIBETANA


Para  o  Povo Tibetano , cujas estimativas mais recentes sinalizam para cerca de 6,5 milhões de pessoas, históricamente, ao longo de milênios , descende de uma sociedade semifeudal dominada pelos monges budistas e sempre exposto a dominação de outros povos, principalmente depois do século XIII.

Em 1990 o Tibet foi invadido pela China, sendo ocupado e anexado em seguida, havendo a China estimulado a ida de mais de 6 milhões de chineses para viver no Tibet desde então.

Atualmente os Tibetanos reivindicam a sua independencia politica eum território de 1,2 milhão de km2, área equivalente ao Estado do Pará, mas china continua a reprimir as atividades políticas e religiosas e região, que tem passado por rebeliões esporádicas, sempre duramente combatidas por Pequim.
Ian Buruma , em artigo publicado no Estadão, informa que " religião é agora tolerada no Tibete, como o é no restante da China, mas sob condições rigidamente controladas. Mosteiros e templos são explorados como atrações turísticas, enquanto agentes do governo se encarregam de garantir que os monges se comportem. Como pudemos perceber em decorrência dos recentes eventos, o governo ainda não foi totalmente bem-sucedido, pois o ressentimento entre os tibetanos é muito profundo. Nas últimas semanas esse ressentimento transbordou, primeiro nos monastérios e depois nas ruas, contra os migrantes chineses da etnia han, que são tanto os agentes como os beneficiários da rápida modernização.

O dalai-lama tem repetido que não busca a independência. E certamente o governo chinês está errado quando o culpa pela violência. No entanto, enquanto o Tibete continuar fazendo parte da China, fica difícil ver como sua identidade cultural distinta possa sobreviver. As forças humanas e materiais aglutinadas contra o Tibete são esmagadoras. Há muito poucos tibetanos e chineses demais.

Fora do Tibete, porém, é uma outra história. Se os chineses são responsáveis por extinguir o antigo estilo de vida dentro do Tibete, são, também, inadvertidamente, responsáveis por o manterem vivo fora do Tibete. Ao imporem o exílio ao dalai-lama, garantiram o estabelecimento de uma diáspora tibetana, que pode muito bem sobreviver numa forma mais tradicional do que seria provável mesmo num Tibete independente. Diásporas vicejam nos sonhos nostálgicos do retorno. As tradições são ciumentamente preservadas, como bens preciosos, para serem passadas de geração em geração enquanto esses sonhos persistirem.

E quem pode dizer que esses sonhos nunca se concretizarão? Os judeus conseguiram agarrar-se aos seus por quase 2 mil anos."



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 DIÁSPORA CIGANA



Estima-se que a população cigana hoje, a nivel mundial, supere os 5 milhões de individuos.São Originários do norte da Índia, de onde saíram por volta do século XI, os ciganos espalharam-se pelo mundo. Hoje, habitam praticamente todos os país do Ocidente.

Nômades sem reivindicação territorial, eles têm sido vitimas de preconceito cultural, repressão política e até mesmo campanhas de extermínio.Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) os nazistas mataram pelo menos 400 mil deles.

Ainda hoje êles continuam resistindo a integrar-se à sociedade, eles procuram manter seus costumes nômades tradicionais. As perseguições são coisa do passado na maior parte do mundo. O preconceito cultural e a discriminação não.

A história do povo cigano ou rom é ainda hoje objeto de controvérsia. Existem várias razões que explicam a obscuridade que envolve a esse assunto. Em primeiro lugar, a cultura cigana é fundamentalmente ágrafa e despreocupada por sua história, de maneira que não foram conservados por escrito sua procedência. Sua história foi estudada sempre pelos não ciganos, com frequência através de um cariz fortemente etnocentrista. Os primeiros movimentos migratórios datam do século X, de sorte que muita informação se perdeu, se é que alguma vez existiu. É importante assinalar também que os primeiros grupos de ciganos chegados a Europa ocidental fantasiavam acerca de suas origens, atribuindo-se uma procedência misteriosa e lendária, em parte como estratégia de proteção frente a uma população em que eram minoria, em parte como posta em cena de seus espetáculos e atividades.

Outro problema que se deve ter em conta é que a inserção (ou não) na comunidade cigana é uma questão disputada. Não existe uma delimitação clara dentro da própria comunidade (nem fora) acerca de quem é cigano e quem não o é.

As principais fontes de informação são os testemunhos escritos, as análises lingüísticas e a genética populacional.Cito como referencia bibliografica o http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/pergunta_287649.shtml, a wikipédia e outras enciclopediaa.


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  • SÉCULO XX

  • 1889 1930 Política: República Velha
    1910 1914 Governo Hermes da Fonseca
    1912 1916 Guerra do Contestado
    1913 1913 Abertura do Canal do Panamá
    1913 1913 Começa a Segunda Guerra dos Bálcãs
    1913 1913 Primeira transmissão telefônica sem fio entre Nova York e Berlim
    1914 1918 Política: Governo Wenceslau Brás
    1914 1914 Henry Ford, fundador da Ford, anuncia um novo sistema na linha de montagem de sua fábrica, que reduzia de 12,5 horas para 93 minutos a produção de um carro
    1915 1919 Governo Nilo Peçanha
    1915 1915 Início da Biblioteca Infantil Melhoramentos
    1915 1915 Primera Guerra Mundial: Batalha naval entre britânicos e alemães em Doggerbank e Helgoland
    1915 1915 Primeira Guerra Mundial: primeiro bombardeio aéreo massivo registrado pela história, realizado por aviões franceses contra as fábricas alemãs de explosivos
    1915 1915 Primeira Guerra Mundial: é selado um acordo secreto entre os aliados e a Itália, que oferece a este país compensações territoriais caso ele declare guerra contra a Áustria
    1917 1917 Brasil declara guerra à Alemanha
    1917 1917 Estudantes de São Paulo criam a Liga Nacionalista
    1917 1920 Revolução Russa
    1919 1919 Criação do Fascismo na Itália
    1919 1919 Fundação do Partido Nazista na Alemanha
    1919 1919 Iniciada a conferencia de paz de Versalhes que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial
    1919 1919 Assassinato em Berlim de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht, fundadores do Partido Comunista alemão
    1919 1919 rimeira reunião do Parlamento irlandês, em que se confirma o estabelecimento da República deste país
    1919 1919 É inaugurado o primeiro Congresso Internacional Comunista (Komintern)
    1920 1920 Primeiro dia em que deixou-se de publicar os jornais na Espanha, como conseqüência da implantação do descanso dominical para os jornalistas e trabalhadores da imprensa
    1921 1921 Nasce o Partido Comunista Italiano, encabeçado por Gramsci, que pertencia ao Partido Socialista
    1921 1921 Conferência dos países aliados (Paris) estabelece que a Alemanha deve pagar, em 42 anualidades, 226 milhões de marcos por indenizações da guerra
    1922 1922 Levante Tenentista do Forte de Copacabana
    1922 1922 Cultura: Semana de Arte Moderna
    1922 1922 Fundação do Partido Comunista do Brasil
    1922 1922 Mussolini toma o poder na Itália
    1922 1922 a Rússia torna-se União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
    1924 1924 Levante Tenentista em São Paulo
    1924 1924 Começa a guerra civil em Honduras
    1924 1924 Mahatma Gandhi, líder nacionalista indio, é liberado da prisão
    1924 1924 Morre Vladimir Lênin, líder da Revolução Russa de 1917. Ele foi o primeiro presidente comunista do país
    1924 1924 Literatura: É publicado O Processo, a primeira das grandes novelas de Franz Kafka
    1925 1927 Coluna Prestes
    1925 1939 Desenvolvimento dos Estados Totalitários na Europa
    1927 1927 Congresso Regionalista do Recife
    1927 1927 primeira sessão de um fime em 35mm com som é apresentada em Nova York. O filme foi The Jazz Singer (O Cantor da Jazz), de Alan Crosland, protagonizado por Al Jolson e produzido pela Warner Brothers
    1929 1929 Mundo, economia: Quebra da Bolsa de Nova York
    1929 1929 Crise do café no Brasil
    1929 1929 Formação da Aliança Liberal entre RS e MG
    1930 1945 Primeiro governo de Getúlio Vargas
    1930 1930 Fim da República do Café com Leite (República Velha)
    1932 1932 Revolução Constitucionalista em São Paulo
    1933 1933 Início do III Reich, na Alemanha
    1933 1933 Instituição do direito de voto às mulheres no Brasil
    1933 1933 Os Estados Unidos reconhecem oficialmente a URSS
    1933 1933 Fundação do Partido Integralista
    1933 1933 Na Alemanha nazista é iniciada a perseguição contra os judeus. O governo pede que sejam boicotados todos os empreendimentos cujos donos sejam judeus
    1934 1934 Promulgada a segunda Constituição do Brasil
    1934 1934 Assinado um acordo franco-italiano para regular os limites e fronteiras das colônias da Africa
    1935 1935 Intentona comunista liderada por Luiz Carlos Prestes
    1935 1935 Lei de Segurança Nacional contra a subversão
    1935 1935 A Islândia se torna o primeiro país a legalizar o aborto por motivos médicos e sociais
    1936 1939 Guerra Civil Espanhola
    1937 1945 Estado Novo
    1937 1937 Promulgada a terceira Constituição do Brasil: a "Polaca"
    1937 1937 O Brasil suspende os seus pagamentos da dívida externa
    1937 1937 Criação do Instituto Nacional do Livro
    1938 1938 Criação do Conselho Nacional do Petróleo
    1938 1938 Morre Virgulino Ferreira, o Lampião
    1938 1938 04/02 - Hitler se autoproclama comandante supremo das forças armadas alemãs
    1939 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial
    1939 1939 Criação da Companhia Siderúrgica Nacional
    1939 1939 Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)
    1939 1939 Guerra Civil espanhola: as tropas franquistas entram em Barcelona
    1940 1940 Criação do Ministério da Aeronáutica e da Força Aérea Brasileira (FAB)
    1940 1950 Desenvolvimento da ficção intimista
    1940 1940 Instituição do salário mínimo no Brasil
    1940 1940 02/02 - É realizada em Belgrado a Conferência de Paz dos Estados balcânicos
    1940 1940 Conflito: Segunda Guerra Mundial: as forças alemãs conquistaram a Dinamarca, a Holanda, a Bélgica, a Noruega e a França
    1941 1941 A Columbia Broadcasting System realiza a primeira demonstração de uma tela de televisão em cores
    1941 1941 Conflito: Segunda Guerra Mundial: A guarnição italiana de Tobruk (Líbia) rende-se às forças aliadas
    1942 1942 Brasil entra na Segunda Guerra
    1942 1942 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Batalha de Stalingrado
    1942 1942 Conflito: Segunda Guerra mundial: começa a contra-ofensiva alemã no norte da África
    1942 1942 Conflito: Segunda Guerra Mundial: O presidente Getúlio Vargas decreta o confisco de bens de imigrantes alemães e italianos
    1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Os aliados adotam na Conferência da Casablanca o princípio de
    1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: começam os bombardeios aéreos sistemáticos dos aliados contra o Reich
    1943 1943 Conflito: Segunda Guerra Mundial: a Alemanha recruta todos os homens de 16 a 65 anos
    1944 1944 Conflito: Segunda Guerra Mundial: o Brasil envia tropas à Itália
    1944 1944 Conflito: Segunda Guerra Mundial: tropas aliadas aterrizam em Anzio, perto de Roma, e empreendem a conquista da Itália
    1945 1945 Queda do Estado Novo
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 6 de agosto, os EUA lançam a bomba atômica sobre Hiroshima (Japão)
    1945 1945 Congresso Brasileiro de Escritores em SP
    1945 1945 Apogeu do rádio do Brasil
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: Conferêencia de Yalta (Crimea): Roosevelt, Churchill e Stalin tratam dos problemas derivados da II Guerra Mundial e estabelecem as respectivas zonas de influência na Europa.
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 09/08, EUA lançam a bomba atômica sobre Nagasaki (Japão)
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: em 15/08, rendição incondicional do Japão
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: a bordo do encouraçado Missouri, os norte-americanos entram na baía de Tóquio e é assinada a paz, pondo fim à Segunda Guerra, depois de 6 anos e 50 milhões de mortos
    1945 1945 25/04 - Conferência de São Francisco cria a Organização das Nações Unidas
    1945 1945 Conflito: Segunda Guerra Mundial: as tropas nore-americanas desembarcam em Okinawa, etapa prévia à entrada no Japão
    1945 1945 O Brasil estabelece relações com a União Soviética
    1946 1946 Promulgada a quarta Constituição do Brasil, de cunho liberal
    1946 1950 Governo Eurico Gaspar Dutra
    1946 1946 Proclamação da República da Hungria
    1946 1946 A ONU cria o Conselho de Segurança
    1946 1946 Guerra Fria: O primeiro-ministro inglês, Winston Churchill, usa pela primeira vez a expressão "cortina de ferro" para designar os limites da Europa sob o domínio comunista
    1947 1947 As tropas britânicas retiram-se da Palestina
    1947 1947 Dissolução dos partidos anticomunistas na Polônia e na Hungria
    1948 1948 Plano SALTE
    1948 1948 Brasil rompe relações com a União Soviética
    1948 1948 Aprovação da Declaração dos Direitos do Homem (ONU)
    1948 1948 Cultura: criação do Clube do Livro
    1948 1948 O Tribunal Supremo dos Estados Unidos declara a igualdade de educação para brancos e negros
    1948 1948 Mahatma Gandhi, o maior líder nacionalista hindu e pacifista, é assassinado aos 78 anos a tiros por um jovem fanático
    1949 1949 Vitória da Revolução Chinesa
    1950 1950 Fundação da Cinematográfica Vera Cruz
    1950 1954 Política: segundo governo de Getúlio Vargas
    1950 1950 Inauguração da PRF-3 TV TUPI, primeira emissora de televisão do país
    1950 1950 A ONU concede independência à Líbia
    1950 1950 Surgimento da poesia concreta
    1952 1952 A Universidade do Tenesse, nos Estados Unidos, admite o primeiro estudante negro
    1953 1953 O presidente norte-americano Harry Truman anuncia que os Estados Unidos haviam desenvolvido a bomba de hidrogênio
    1955 1955 aumento do prestígio dos meios de comunicação de massa no Brasil
    1955 1955 Início do período de desenvolvimento industrial no Brasil
    1955 1955 Instalação da indústria automobilística
    1956 1960 Governo Kubitschek
    1956 1956 Lançado o Programa de Metas, no Governo Kubitschek
    1956 1956 O Islamismo se converte como religião oficial do Egito, por mandato constitucional
    1958 1958 Início da Bossa Nova
    1958 1958 Cientistas britânicos e norteamericanos anunciam que conseguiram uma fusão nuclear controlada
    1959 1959 Revolução Cubana
    1959 1959 As Nações Unidas aprovam a Declaração Universal dos Direitos da Criança
    1959 1959 02/02 - Indira Gandhi é nomeada presidente do Partido do Congresso da Índia
    1960 1960 Inauguração de Brasília
    1960 1960 Martin Luther King torna-se líder do movimento negro nos EUA
    1961 1961 Posse e renúncia de Jânio Quadros
    1961 1961 Rompimento entre EUA e Cuba
    1961 1961 Início do movimento do Cinema Novo
    1961 1961 Começa a funcionar o Centro Popular de Cultura da UNE
    1961 1961 Jânio Quadros renuncia e João Goulart assume o governo do Brasil
    1963 1963 Plebiscito: revogação do Parlamentarismo
    1963 1963 Movimento de Educação de Base
    1963 1963 Criação do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE)
    1963 1963 Começa na Alemanha o Julgamento de Auschwitz
    1964 1964 Golpe Militar no Brasil
    1964 1985 Ditadura Militar no Brasil
    1964 1964 A televisão começa a liderar os meios de comunicação de massa
    1964 1964 02/02 - A sonda norte-americana Ranger VI chega à Lua.
    1965 1965 Guerra do Vietnã, contra os EUA
    1965 1965 A espaçonave Vênus III, lançada pela União Soviética, torna-se a primeira a aterrissar em outro planeta
    1966 1966 AI n°2 - Extinção dos partidos e instituição da Arena e MDB
    1966 1966 O Ato Institucional nº3 é promulgado. Ele estabelece eleições indiretas para governador e vice-governador no Brasil
    1967 1967 Surgimento do Tropicalismo
    1967 1976 Golpe Militera na Argentina
    1967 1967 URSS, Estados Unidos e Grã Bretanha firmam acordo em Moscou sobre o uso pacífico do espaço
    1968 1968 AI n°5
    1968 1968 expansão do Tropicalismo
    1968 1969 Governo Costa e Silva
    1968 1968 Conflito entre estudantes da USP e do Mackenzie (SP)
    1968 1968 Criação da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
    1968 1968 A sonda espacial americana Surveyor 7 chega à superfície lunar. O primeiro homem pisaria na Lua no ano seguinte
    1969 1974 Governo Médici
    1969 1969 Seqüestro do embaixador americano no Brasil
    1969 1969 Chegada do homem à Lua
    1969 1969 O estudante Jan Palach coloca fogo em si mesmo e morre na praça Wenzel, de Praga, em protesto pela ocupação soviética na Checoslováquia e a abolição das liberdades individuais
    1970 1970 Início da construção da Transamazônica
    1970 1970 Início do "Milagre Brasileiro"
    1970 1970 Instituída a Loteria Esportiva no Brasil, que premiava quem acertasse o resultado de 13 jogos de futebol
    1971 1971 10/02 - O procurador Hélio Bicudo faz novas denúncias contra o Esquadrão da Morte, grupo paramilitar que assassinava civis nas grandes cidades brasileiras na década de 70
    1972 1972 04/02 - A sonda dos EUA Mariner IX transmite fotos de Marte
    1973 1973 Golpe Militar no Chile - morte do presidente Salvador Allende
    1973 1973 Inauguração das transmissões em cores nas televisões do Brasil
    1973 1973 Guerra do Vietnã: Vietnã do Norte e Estados Unidos firmam em Paris um tratado para o fim da guerra do Vietnã
    1973 1973 Paraguai e Brasil firmam um tratado que permite a construção da hidroelétrica de Itaipú, a mais potente do mundo, no rio Paraná, limite entre os dois países
    1974 1979 Governo Geisel
    1974 1974 Início da política de distensão gradual no Brasil
    1975 1975 Acordo nuclear Brasil - Alemanha
    1975 1975 Escândalo de Watergate (EUA)
    1975 1975 Morte do jornalista Wladimir Herzog
    1975 1975 Política: Margaret Thatcher é eleita presidenta do Partido Conservador Britânico
    1976 1976 Eclosão dos movimentos pela emancipação da mulher
    1976 1976 Independência de Angola
    1977 1977 Revogação do AI nº5
    1977 1977 Política: referéndum no Paraguai, que ratifica como presidente vitalício o general Stroessner
    1978 1978 Organização dos Sindicatos dos Metalúrgicos em SP
    1978 1978 China anuncia o fim de 10 anos de proibição da leitura de 70 renomados escritores internacionais como Platão, Charles Dickens, William Shakespeare e Victor Hugo
    1979 1979 Revogação do AI n° 5 - Lei da Anistia
    1979 1979 Extinção da Arena e do MDB e criação de novos partidos
    1979 1979 Revolução Sandinista na Nicarágua
    1980 1980 Greve operária no ABC paulista
    1980 1980 Cultura: o musical Calabar, de Chico Buarque de Hollanda e Ruy Guerra, e o filme Z, do diretor grego Costa-Gravas, são liberados pela Censura Federal depois de terem sido proibidos em 1973
    1981 1981 explosão da bomba do Riocentro
    1982 1982 Guerra das Malvinas
    1984 1984 Diretas Já: a maior campanha cívica já realizada no Brasil, pedia eleições diretas para presidência da República. Foi realizada na Praça da Sé, em São Paulo
    1985 1985 Política: Tancredo Neves venceu Paulo Maluf e seria o primeiro presidente brasileiro civil, desde o golpe de 1964. Tancredo morreria ainda antes da posse. Em seu lugar, o vice José Sarney assumiu a presidência.
    1986 1986 Espaço: a espaçonave Challenger explodiu 73 segundos após ter sido lançada. O acidente matou seis astronautas e a professora Christa McAuliffe, primeira civil a participar de um programa espacial
    1988 1988 Promulgada a quinta Constituição do Brasil
    1988 1988 Política: os presidentes argentino e brasileiro, Raúl Alfonsín e José Sarney, respectivamente, se reúnem em Colônia no Uruguai, com o presidente Sanguinetti, para convidar o país a integrar o projeto de mercado comum entre Brasil e Argentina
    1988 1988 Os Estados Unidos aceitam a imigração de 30 mil crianças que ficaram órfãs devido à crise pós-Guerra do Vietnã
    1989 1989 Conflito: 30 mil soldados soviéticos abandonam o Afeganistão, dominado pelo regime Talebã
    1990 1990 Ciência: os astronautas da Discovery colocam em órbita o telescópio Hubble
    1990 1990 Política: a Romênia é a primeira nação da Europa Oriental a banir o Partido Comunista no país
    1990 1990 Política: a Lituânia torna-se a primeira república a se separar da União Soviética, que só reconhece a independência do país báltico em 1991
    1991 1991 Conflito: Forças aliadas, lideradas pelos Estados Unidos, iniciam uma ofensiva militar contra o Iraque, dando início à Guerra do Golfo
    1992 1992 Conflito: o Japão pede perdão a milhares de mulheres coreanas que foram utilizadas como escravas sexuais durante a Segunda Guerra Mundial
    1993 1993 Economia: Entra em vigor um acordo que prevê uma zona de livre comércio entre Equador e Venezuela
    1993 1993 Acordo em Paris para a proibição de armas químicas
    1993 1993 Política: Slobodan Milosevic ocupa o cargo de presidente da Sérvia à frente do novo Parlamento, após vencer as eleições
    1994 1994 Brasil, Portugal e cinco nações africanas constituem em Brasilia a Comunidade da Língua Portuguesa
    1994 1994 Religião: a Igreja Anglicana (Inglaterra) ordena suas primeiras pastoras
    1994 1994 Política: conselho Nacional Africano, de Nelson Mandela, ganha as primeiras eleições multirraciais da África do Sul com 62,6% dos votos, contra 20,4% do governante do Partido Nacional
    1995 1995 Economia: o FMI aprova um empréstimo de US$ 17,8 bilhões para o México, sem precedentes na história
    1996 1996 Política: Fidel Castro visita o Papa João Paulo II no Vaticano
    1997 1997 Política: entra em vigor o Acordo Internacional sobre Proibição de Armas Químicas. Rússia e Cuba não assinam
    1998 1998 Ciência: dezenove países europeus firmam em Paris, o protocolo do Conselho da Europa que proíbe a clonagem de seres humanos
    1999 1999 Política: o ex-tenente-coronel Hugo Chávez, líder de um fracassado golpe de Estado em 1992, jura seu cargo como presidente da Venezuela
    1999 1999 Política: inaugurada em Rambouillet, na França, a conferência de paz sobre Kosovo
    1999 1999 Cultura: o filme Central do Brasil, de Walter Salles, ganha o troféu Globo de Ouro na categoria de melhor filme estrangeiro
    2000 2000 Política: Augusto Pinochet retorna ao Chile como um homem livre, 16 meses depois de ter sido detido no Reino Unido por crimes cometidos durante seu governo
    2000 2000 Religião: João Paulo II pede perdão pelos pecados da Igreja Católica
    2001 2001 Conflito: em 11 de setembro, um atentado terrorista derruba as duas torres do World Trade Center, em Nova York, e destrói parcialmente o prédio do Pentágono, em Washington (EUA)
    2001 2001 Conflito: a milícia Talebã do Afeganistão explode a cabeça da maior estátua de Buda do mundo
    2001 2001 Conflito: o então presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic foi preso, acusado de crimes de guerra e contra a humanidade nos conflitos que envolveram a Bósnia, a Sérvia e Kosovo
    2004 2004 Ciência: Cientistas da NASA anunciam que a superfície de Marte já teve grandes quantidades de água
    2004 2004 Conflito: em 11/03, uma série de explosões em três estações de trem de Madrid (Espanha) mata 199 pessoas e deixa mais de 1,4 mil feridos

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  • ÁFRICA

    O continente Africano tem 30,3 milhões de quilometros quadrados, abriga 54 países, guarda 10% das reservas mundiais de petróleo, inúmeras riquezas minerais e detentora de um imenso valor estratégico para as potencias mundiais, apesar da descolonização ocorrida no século XX.clusiv

    Eis os paises que formam a África e cujos resumos históricos são transcritos neste poster , tendo como referencia e fonte exclusiva , o excelente Mapa Mundia Digital, elaborado pelo IBGE, a saber:  África do Sul, Angola, Argélia, Benin, Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Cabo Verde,  Camarões, Chades, Comores, Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Egito, Eritréia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Lesoto, Libéria, Líbia, Madagáscar, Malui, Mali, Marrocos, Maurício, Mauritânia, Moçambique, Namibia, Niger, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Ruanda, São Tomé e Principe, Seicheles, Senegal, Serra Leoa, Somália, Suazilândia, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia, Togo, Tunísia, Uganda, Zâmbia e Zimbuabe.

    COLONIZAÇÃO AFRICANA SÉCULO XIX






    Creio ser quase consensual o reconhecimento que o imperialismo é a última instancia do capitalismo. Uma evolução natural segundo os experts. Necessário que todos os povos busquem superar suas próprias alienação , desinformação e dependencia tecnológica e econômica, para que a vunerabilidade a colonização e ao imperialismo, sejam  superadas. O passo inicial é uma reforma educacional de qualidade e universal.


    A geracao de 1880‑1914 assistiu a uma das mutacoes historicas mais significativas dos tempos modernos. Com efeito, foi no decorrer desse periodo que a Africa, um continente com cerca de trinta milhoes de quilometros quadrados, se viu retalhada, subjugada e efetivamente ocupada pelas nacoes industrializadas da Europa.
     Os historiadores ate agora nao tem a dimensao real das consequencias desastrosas, quer para o colonizado quer para o colonizador, desse periodo de guerras continuas, embora em geral sublinhem que se tratou de uma epoca de transformacoes revolucionarias fundamentais.(História Geral da Àfrica - Volume VII -  UNESCO)





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    LEIA AINDA...



    MOÇAMBIQUE TEM 20,2 MILHÕES DE HABITANTES SEGUNDO ÚLTIMO CENSO DEMOGRÁFICO

    Moçambique tem 20,2 milhões de habitantes segundo dados divulgados pelo INE

    do Rabiscando Moçambique de Basilio Muhate

    A POPULAÇÃO moçambicana é constituída por 20.226.296 pessoas, segundo foi ontem tornado público pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Estes números revelam um crescimento em 4.947.962 pessoas (32,4 porcento) em relação a 1997. A esperança de vida passou de 42,3 anos para 49,4 anos, enquanto que a taxa de mortalidade infantil baixou dos anteriores 145,7 para 118,3 em cada 1000 nados vivos. O Presidente da República, Armando Guebuza, que testemunhou a publicação dos resultados do Recenseamento Geral da População e Habitação realizado em 2007 em todo o país disse que estas informações constituem importante instrumento de trabalho que permite aferir, com maior fidelidade, os efeitos da acção governativa e assegurar que se obtenham resultados com maior impacto.

    Segundo os dados ontem divulgados, a taxa de analfabetismo baixou dos anteriores 60,5 porcento em 1997 para 50,4 porcento em 2007, 92,2 porcento da população vive em casa própria, contra os anteriores 91,1 no mesmo período. De igual forma, dez porcento dos agregados familiares possuem energia eléctrica, 54 porcento usa petróleo e outros 30,3 usam lenha como fonte de iluminação. A preocupação tem a ver com a área de saneamento, onde a informação mostra que 54 porcento das casas não possuei qualquer tipo de saneamento básico.

    Em 1997, quando do último censo, apenas cinco porcento das pessoas é que tinham energia eléctrica, os que tinham água canalizada eram apenas 8,5 porcento da população, mas em 2007 a percentagem subiu para 10,1. A maioria da população, 46,9 abastecia-se de poços sem bomba manual em 1997.

    Algumas das questões respondidas no censo de 2007 são novas, como são os casos da posse de bens duráveis, deficiência física, registo de crianças e acesso às tecnologias de informação e comunicação.

    Neste censo metade da população – 50,1 porcento – declarou possuir rádio, 35,7 bicicleta, 10,1 tinha televisor, apenas dois porcento usava viatura, enquanto os que possuíam computador correspondiam a 1,1 porcento. 24 porcento usava telefone celular.

    O censo apurou que 41,4 porcento dos menores de 18 anos estão registados, 473.971 pessoas são portadoras de deficiência física e que a religião predominante é a católica, com 28,4 porcento de professantes, seguida da islâmica com 17.9, a zione (15,5), a evangélica (10,9) e a minoria é representada pelos anglicanos, que são 1,3 porcento.

    Intervindo por ocasião da publicação dos resultados, a representante do FNUAP, Patrícia Guzman, enalteceu o Instituto Nacional de Estatística pela sua reputação internacional como produtor de dados estatísticos da mais alta qualidade.

    Para o Chefe do Estado, Armando Guebuza, a realidade problemática reflectida nos dados não é apenas para ser contemplada e servir de substância para elaborações eruditas desprovidas de perspectiva de soluções.

    “Os problemas que estes dados nos apresentam são para serem resolvidos e se cada um de nós fizer a sua parte iremos, certamente, continuar a dar muitos saltos qualitativos na melhoria das condições de vida do nosso povo”, disse Armando Guebuza.

    Acrescentou que os dados do censo são uma janela através da qual imensas oportunidades de intervenções vantajosas podem ser vislumbradas tanto pelo sector privado como pela sociedade civil.

    Segundo o Presidente da República, o Governo de Moçambique atribui importância primordial ao investimento para a construção de uma base estatística mais abrangente, fiável e actualizada e com a regularidade previsível para orientar a intervenção no processo de desenvolvimento.

    A apresentação dos dados do censo aconteceu no dia declarado Dia Africano de Estatísticas e nela tomaram parte membros do Governo, da sociedade civil e parceiros de cooperação.

    VISITEM O BLOG RABISCANDO MOÇAMBIQUE ( http://basiliomuhate.blogspot/





    RECORDANDO





    DIÁSPORA AFRICANA


    A Diáspora africana é uma das maiores diásporas dos tempos pré-modernos. Ela designa a população que resulta da deportação dos africanos da época do tráfico escravagista do século XVI ao século XIX e dos seus descendentes pelo mundo. Porém, as numerosas dificuldades socioeconômicas que os países africanos enfrentam e que provocam a fuga de sábios e intelectuais, a partida dos esportistas, a imigração clandestina e o exílio das pessoas qualificadas, são outros fatores importantes que contribuem para o alargamento desta diáspora.

    Os africanos que foram deportados ou que migraram para diferentes partes do mundo constituem aquilo que denominamos as "Diásporas africanas". De acordo com as estimativas da União Africana, em 2007, estas diásporas reagrupam aproximadamente 112,6 milhões de pessoas na América do Sul (principalmente no Brasil, na Colômbia e na Venezuela), 39,2 milhões de pessoas na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), 13,5 milhões de pessoas no Caribe e uns 3,5 milhões de pessoas na Europa (essencialmente na França).

    Dentro das limitações deste blog, far-se-á um exame de per si de cada um dos 54 países africanos, conforme relação abaixo, a saber:

    A África é composta por 54 países independentes, sendo 48 continentais e 6 insulares. Ainda por 4 províncias (territórios nacionais) e mais de 10 territórios estrangeiros.

    Abaixo, lista de países africanos, cada um com sua respectiva capital e sistema monetário. Veja também página com lista de países africanos com suas respectivas moedas...

    Países Insulares:

    1. Ilha de Madagascar (Antananarivo / franco malgaxe)
    2. Ilhas de Cabo Verde (Cidade de Praia / escudo)
    3. Ilhas de Comores (Moroni / franco comorense)
    4. Ilhas Maurício (Port Louis / rupia mauriciana)
    5. Ilhas São Tomé e Príncipe (São Tomé / dobra)
    6. Ilhas Seychelles (Victoria / rupia seichelense)

    Províncias (Estados) e Territórios Nacionais Atuais:

    Bioko (Guiné Equatorial)
    Cabinda (Angola)
    Katanga / Congo (1)
    Zanzibar (Tanzânia)

    Territórios Estrangeiros Atuais:

    Açores (Angra do Heroísmo)
    Antártica Francesa
    Ascenção
    Bassas da Índia
    Celta e Melila (Espanha)
    Ilha Bouvet
    Ilha da Madeira (Funchal)
    Ilha Europa
    Ilha Juan de Nova
    Ilhas Canárias (Las Palmas e Santa Cruz)
    Ilhas Glorioso
    Maiote (Mamoutzou)
    Reunião (Saint-Denis)
    Santa Helena (Jamestown)
    Tristão da Cunha

    Antigos Territórios e ex-Colônias:

    África Alemã
    África do Sudoeste (SWA)
    África Equatorial Francesa
    África Ocidental Francesa
    África Portuguesa
    ex-Colônias sul-africanas
    KUT (Quênia, Uganda e Tanganica)
    Niassa
    Rodésia
    Rodésia do Norte
    Tanganica
    Tanger
    outras localidades


    Nações Africanas:

    1. África do Sul (Pretória / rande)
    2. Angola (Luanda / kwanza)
    3. Argélia (Argel / dinar argeliano)
    4. Benin (Porto Novo / franco CFA)
    5. Botsuana (Gaborone / pula)
    6. Burquina Fasso (Uagadugu / franco CFA)
    7. Burundi (Bujumbura / franco burundinês)
    8. Camarões (Iaundê / franco CFA)
    9. Chade (Ndjamena / franco CFA)
    10. Congo, ex-Zaire (Kinshasa / franco congolês)
    11. Congo (Brazzaville / franco CFA)
    12. Costa do Marfim (Abidjan / franco CFA)
    13. Djibuti (Djibouti / franco djibutiano)
    14. Egito (Cairo / libra egípcia)
    15. Eritreia (Asmará / nakfa)
    16. Etiópia (Addis Abeba / birr etíope)
    17. Gabão (Libreville / franco CFA)
    18. Gâmbia (Banjul / dalasi)
    19. Gana (Acra / cedi)
    20. Guiné (Conakry / franco guineano)
    21. Guiné-Bissau (Bissau / franco CFA)
    22. Guiné Equatorial (Malabo / franco CFA)
    23. Lesoto (Maseru / maloti)
    24. Libéria (Monróvia / dólar liberiano)
    25. Líbia (Trípoli / dinar líbio)
    26. Malauí (Lilongwe / kwacha)
    27. Mali (Bamaco / franco CFA)
    28. Marrocos (Rabá / dirrã marroquino)
    29. Mauritânia (Nouakchott / ouguiya)
    30. Moçambique (Maputo / metical)
    31. Namíbia (Windhoek / dólar namibiano)
    32. Níger (Niamei / franco CFA)
    33. Nigéria (Abuja / naira)
    34. Quênia (Nairóbi / xelim queniano)
    35. República Centro-Africana (Bangui / franco CFA)
    36. Ruanda (Kigali / franco ruandês)
    37. Saara Ocidental (El Aaiun / dirrã marroquino)
    38. Senegal (Dacar / franco CFA)
    39. Serra Leoa (Freetown / leone)
    40. Somália (Mogadíscio / xelim somali)
    41. Suazilândia (Mbabane / lilangeni)
    42. Sudão (Cartum / dinar sudanês)
    43. Tanzânia (Dodoma / xelim tanzaniano)
    44. Togo (Lomé / franco CFA)
    45. Tunísia (Túnis / dinar tunisiano)
    46. Uganda (Kampala / xelim ugandense)
    47. Zâmbia (Lusaka / kwacha)
    48. Zimbábue (Harare / dólar zimbábuano)

    .

    FONTE http://www.fesman2009.com/pt/component/content/article/186ÁSPOR
    http://www.girafamania.com.br/africano/entrada.africana.html


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    ÁFRICA DO SUL




     País localizado no extremo sul do continente africano. Somente a partir de 1961 ele recebeu definitivamente este nome, a partir da criação da República da África do Sul. Até 1910, seu território não formava uma unidade política. Havia ali várias regiões autônomas, cada uma com uma denominação: Cape Colony, Transvaal, Orange River Colony e Natal.
    Os primeiros habitantes daquele extremo sul africano foram bosquímanos, seguidos por outros agrupamentos tribais de negros (khoi, xhosas, zulus), que foram dispersos com a invasão de bantos, a partir do Século XI. Bem mais tarde, já no Século XV, navegadores portugueses chegaram até o litoral sul-africano: Diogo Cão, em 1485, e Bartolomeu Bueno da Silva, em 1488. No Século XVII, holandeses, alemães e franceses ocupam a área - eram os chamados bôeres ou africânderes, que criam, inclusive, uma língua própria, o africânder. Cem anos depois, a Companhia das Índias Ocidentais instalou no Cabo da Boa Esperança (nome dado por navegadores portugueses, assim como o anterior, Cabo das Tormentas) um entreposto para o armazenamento de provisões a serem utilizadas pelos comerciantes da rota comercial para as Índias. Em 6 de abril de 1652, Jan van Riebeek fundou uma colônia ali, que foi posteriormente ocupada por huguenotes franceses, escravos malaios e malgaxes recém-libertos e cristianizados que a expandiram. Houve ali forte mestiçagem, que mais tarde acarretaria em problemas de natureza social.
    De 1781 a 1784, aquela região esteve sob domínio da França, mas foram os ingleses, a partir de 1785, que ocupam o território mais meridional da África. Em 1806, os ingleses tomam a Cidade do Cabo, enfrentando negros e bôeres. Os choques levam os bôeres a emigrarem maciçamente para o nordeste, na chamada Grande Jornada, em 1836, onde fundam duas repúblicas independentes, Transvaal e Estado Livre de Orange. Lá, abrem guerra contra os zulus e os expulsam da região, instalando-se também em Natal (nome dado pelos portugueses, no Século XVI). Os britânicos expandem seus domínios, especialmente atraídos pelas jazidas de diamantes e os enfrentam na sangrenta Guerra dos Bôeres, conflito que durou de 1899 a 1902, sendo vencido pela Inglaterra. Milhares de bôeres são confinados em campos de concentração, causando a morte de cerca de 20 mil deles.
    A história contemporânea da África do Sul começa a partir da Guerra do Bôeres e a anexação inglesa. À constituição da União Sul Africana, depois República da África do Sul, sucederam-se várias leis de cunho racista e protecionista em prol da minoria branca.
    Em 1931, a África do Sul tornou-se independente. Em 1939, com o advento da II Guerra Mundial, o Parlamento quase se divide ao votar sobre quem apoiariam: aliados ou Alemanha nazista. Por apenas 13 votos, decidiu-se o apoio aos Aliados.
    Durante longo tempo, quase um século, na África do Sul imperou o regime do apartheid, palavra africânder que significa separação. Até o final do Século XX, esta questão segregacional foi posta em xeque pela maioria negra. Leis que dattavam de 1913 garantiam a posse de 87% do território sul-africano à minoria branca. Na resistência contra o apartheid, destacaram-se líderes como o bispo Desmond Tutu e o ativista Nelson Mandela, que inclusive esteve preso durante vários anos. Em 1994, o seu partido, o Congresso Nacional Africano (CNA), obtém 62,6% dos votos, em uma vitória histórica. Mandela é eleito o primeiro presidente negro da República da África do Sul, pondo fim ao apartheid. Seu sucessor, Thabo Mbeki, passou a governar  o país. O atual presidente é Jacob Zuma.di
    FONTE:  IBGE  - Mapa Mundi Digital


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    ANGOLA




     País localizado no litoral central africano. A origem de seu nome vem provavelmente da palavra do dialeto bantu "Ngola", nome do rei do Congo que conquistou a região, incorporando-a ao reino, conforme aparece em documentos portugueses do Século XVI.
    Como em todo continente africano, a área onde hoje se localiza Angola foi ocupada desde a pré-história, conforme se depreende dos achados arqueológicos descobertos na região.
    Para os ocidentais, Angola tornou-se conhecida a partir da segunda viagem de Diogo Cão, em 1485. No entanto, a presença portuguesa por lá não foi significativa, a não ser a partir de meado do Século XVI, quando Paulo Dias de Novais, em expedição ao local, sugeriu que a Coroa portuguesa recuperasse aquele território. Em 1574 foi criada, então, a Capitania de Angola, com Dias de Novais como seu donatário, exatamente como fora feito no Brasil 40 anos antes. O novo donatário desembarcou em Angola, em 1575, com cerca de 700 homens, e no ano seguinte, fundou a vila de Luanda ali onde desembarcara. Criou ali um entreposto de comércio de escravos para o Brasil, tornando-se, assim, dependente dos interesses comerciais com a economia escravocrata brasileira.
    Em 1641, uma expedição holandesa saiu do Recife para ocupar Luanda e estabelecer comércio de escravos para a lavoura açucareira de Pernambuco. Por sete anos, o comércio angolano serviu exclusivamente ao Recife holandês. 
    Em 1648, os portugueses retomam aos holandeses o controle de Angola por conta daquela capitania ser vital aos interesses do Brasil português.
    Do Século XVII ao XVIII, Angola esteve sob as ordens do governo-geral brasileiro e do vice-reinado, sediado no Rio de Janeiro - consta inclusive que João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros, heróis pernambucanos na luta contra o holandeses, governaram a capitania de Angola ao longo do Século XVII.
    Ao longo do Século XIX, Angola permaneceu, como colônia, sob domínio português, com a garantia e proteção inglesa. Com o advento da República, em Portugal, muito pouco foi alterado na relação colonizador-colônia. Veio o período salazarista, a partir de 1930, e foram assinados decretos de garantia dos interesses portugueses nas terras angolanas. Em 1951, Angola passa a ser denominada como "província ultramarina", por determinação das Organizações das Nações Unidas. A partir dali, iniciam-se movimentos no sentido de tornar o país independente, especialmente a partir de 1956, quando surge o Movimento Popular pela Libertação de Angola (MPLA). Mas adiante, surgiu a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e a Frente Nacional pela Libertação de Angola (FNLA). Começa a luta armada pela independência angolana, com as forças militares portuguesas procurando resistir à libertação do país.
    Com a Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974, que determinou o fim do regime salazarista em Portugal, as províncias ultramarinas foram gradativamente se tornando independentes. A libertação total de Angola chegou em 11 de novembro de 1975. Os três grupos que lutavam contra o domínio português passaram a lutar entre si, com cada um recebendo apoio de outros países.
    Começa a guerra civil no país, que só foi interrompida com o Acordo de Bicesse. Eleições foram realizadas mas a UNITA não reconheceu a vitória do MPLA e a luta fratricida recomeçou e só foi se interromper em 2002, com a morte de Jonas Savimbi, líder da UNITA. Desde 1979, José Eduardo dos Santos, ex-líder do MPLA, é o presidente de Angola. 
    FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


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    ARGÉLIA



    Segundo maior país da África, está localizado no litoral norte da África, banhada pelo Mediterrâneo, tendo fronteiras com Tunísia, Líbia, Níger, Mali, Mauritânia, Saara Ocidental e Marrocos. O nome do país deriva de Al-Djaza' ir, que significa "cavalo com a pata dianteira branca". A região já era habitada e disputada desde o segundo milênio antes de Cristo. Os primitivos habitantes de lá, os berberes, se aliaram aos fenícios e cartagineses para deter as sucessivas invasões que vinham da África do Norte. Nesta troca entre berberes e civilizações ocidentais, os primeiros forneceram soldados e elefantes de guerra e com os fenícios e cartagineses aprenderam a cultivar oliva e videiras para a produção de azeite e vinho.
    No Século III a.C., Massinissa fundou um império independente na região, estabelecendo Cirta como capital. Seu neto, Jugurta, resiste por sete anos à invasão romana, até que capitula. Lá, Roma estabelece duas províncias: Numídia e Mauritânia, onde hoje é o país argelino. Os romanos transformam o norte da África na região mais rica do Ocidente.
    Com a desagregação do Império, vândalos, sob o comando de Genserico ocupam a região, em 429. Gradativamente eliminam a latinização do local, inclusive destruindo cidades construídas pelos romanos. No Século VI, os bizantinos ocupam aquelas terras e promovem a reconstrução das cidades destruídas.
    Na expansão árabe empreendida no Século VII, berberes e bizantinos são derrotados em 709 e acabam aderindo ao islamismo que é vigente até hoje no país. Sucessivas tribos islâmicas ocupam o país ao longo dos séculos.
    Em 1515, turcos maometanos ocupam Argel, a capital, e lá ficam por três séculos, dando unidade política ao país. Em 1830, a França invade a Argélia, com a intenção de dominar o seu litoral. Do interior do país veio a resistência, sob o comando do emir Abd el-Kader. Ele reconquistou algumas cidades que estavam sob domínio francês, mas foi posteriormente derrotado, em 1853, tendo se exilado em Damasco. A França consolida o domínio na Argélia, onde permanece como colonizadora até 3 de julho de 1962, quando foi conquistada a independência do país. A partir de então, começou uma luta civil interna pelo controle do país, na qual várias facções realizaram ações neste sentido. O atual presidente, Abdelaziz Bouteflika, empreendeu esforços para acabar com a guerra civil no país.
    FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


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    BURKINA FASO



      País localizado na África Setentrional, sem saída para o mar. Está encravado entre o Mali, a Costa do Marfim, Gana, Togo, Benin e Níger. O país já teve o nome de Alto Volta, denominação de um dos rios do país. A palavra "Volta" vem do português, que a expressava demarcando operações náuticas. Em 1984, o então presidente Thomas Sankara mudou o nome do país para Burkina Fasso ("terra dos homens dignos", em dialeto local).
    Há registros de povoamento na região que datam de até 12.000 a.C. Sabe-se que entre 3.600 e 2.600 a.C. pastores e agricultores se estabeleceram ali.
    Mas somente na Era Cristã as tribos que ali viviam foram organizadas. Ao longo do Século IX, os mossis criaram reinos e impuseram sua aristocracia guerreira na região. Eles permaneceram no poder até as invasões francesas no final do Século XIX e início do XX. Entre 1894 e 1904, exércitos da França destroçaram a resistência mossi, estabelecendo um reino de terror, devastando tribos, casas, plantações, rebanhos. Tornada colônia francesa, o Alto Volta só se tornaria independente em 1960. A partir daí, a história do país registra uma série de golpes militares, incluindo o de Thomas Sankara. Burkina Fasso é extremamente pobre, onde grassa a fome e a carência de água potável. Somente 19% da população é alfabetizada. Seu atual presidente é Blaise Compaoré, tendo como primeiro-ministro Tertius Zongo.

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    BURUNDI



     País africano, sem saída para o mar, localizado entre a Tanzânia, a República do Congo e a Ruanda. Seu nome vem do banto, designando a etnia local, e significa "o povo rundi". A região onde se encontra o país era chamada no final do Século XIX de Rwanda-Urundi, área colonizada pela Alemanha. Com a separação em dois Estados,  "Ruanda e Burundi", cada um dos países tomou um dos nomes.
    A fundação do reino burundi foi realizada por N' Tare I Rushati no Século XVI. A partir daí,  dava-se o estabelecimento da cultura e língua comuns para a região, que se mantiveram mesmo com a colonização. Em 1890, os alemães estabeleceram um protetorado na região, que se desfez após a derrota germânica na I Guerra Mundial. A Bélgica, que já ocupava o Congo, assumiu o controle da região. A independência do país aconteceu em 1962. Burundi é um dos países mais pobres do mundo. Atualmente, é governado pelo presidente Pierre Nkurunziza.
    FONTE : IBGE - Mapa Mundi Digital


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    CABO VERDE 



    País insular localizado no Atlântico Norte, defronte ao litoral noroeste da África. Quando recebeu este nome dos portugueses, que o descobriram no Século XV, as dez ilhotas vulcânicas que compunham o arquipélago eram cobertos de densa vegetação tropical. Após quatro séculos de exploração, a vegetação original praticamente se extinguiu.
    No Século XVI, o arquipélago de Cabo Verde era apenas uma escala para os navios que transportavam escravos da África para a América. Como piratas e corsários ameaçava ocupar as ilhas, Portugal resolveu deslocar colonos do Alentejo para lá e consolidar a presença lusitana por ali. Foi quando começou a devastação da cobertura vegetal para o cultivo agrícola. Com o fim da cobertura vegetal, a frágil camada de solo fértil se extinguiu e no Século XVIII teve início um longo ciclo de secas que afetaram os colonos, fazendo com que emigrassem para outras colônias portuguesas. Vale lembrar que na ilhas não há rios permanentes.
    Proclamou sua independência em 1975. Atualmente, o país é governado por Pedro de Verona Rodrigues Pires, presidente desde 2001, e José Maria Neves, primeiro-ministro.
    FONTE- IBGE - Mapa Mundi Digital


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    CAMARÕES 



    País localizado no litoral africano entre a Nigéria, o Chade, a República Centro-Africana, o Congo, o Gabão e a Guiné-Equatorial. Seu nome é originado pelo Rio dos Camarões, conforme denominação dada pelo navegador português Fernando Pó, no Século XV, ao estuário onde havia abundância desses crustáceos. Mais tarde, com a ocupação feita pelos franceses, o nome Camarões foi adaptado para Cameroun. 
    Os nativos daquelas terras são originados dos bantos, que as ocuparam no Século II a.C. No Século XIV, as tribos São se estabeleceram no norte do país. No Século XVIII, foram invadidos pelos muçulmanos do reino de Bornu e se converteram ao islamismo. No Século XIX, foi a vez dos Fulbê invadirem as terras e expulsarem os Bornu. Os atuais nativos de Camarões são predominantemente descendentes desses Fulbê.
    Em 1884, os alemães chegaram ao país e o transformaram em protetorado. No final do Século XIX, início do Século XX, aconteceu uma violenta guerra civil entre as tribos camaronesas. Para piorar a situação, colonos alemãs tomaram suas terras férteis, o que trouxe a fome para os nativos. Depois da I Guerra, França e Inglaterra invadiram o país, com os franceses se apropriando de cerca de 75% do território e os ingleses com o restante. Ao longo do Século XX, os nativos empreenderam táticas de guerrilhas para a independência do país, que só foi conquistada em 1o de janeiro de 1960. Atualmente, Paul Biya é o presidente e Philémon Yang, o primeiro-ministro.
    FONTE:  IBGE - Mapa Mundi Digital

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    CHADE 



    País da África Central, encravado entre a Líbia, Níger, Nigéria, Camarões, República Centro-Africana e Sudão. O topônimo do país significa "água", no dialeto local e era o nome dado a um lago, na fronteira com a Nigéria. Posteriormente, foi adotado para todo o país.
    Toda aquela área foi habitada desde 5000 a.C. Durante o Século XVI, aquela região era utilizada como rota para o tráfico negreiro. Aliás, até antes da chegada do colonizador europeu, tribos guerreiras do norte aprisionavam membros das tribos do sul e os escravizavam. No final do Século XVIII, missionários europeus estiveram ali, cristianizando as tribos meridionais. Posteriormente, o Islã chegou ao país, sendo a religião predominante até hoje.
    Em 1885, a França tomou o Chade e tornou-a colônia, mas somente passou a ocupá-lo em 1920, quando instalou ali quartel da Legião Estrangeira. O país só se tornou independente em 1960. Idriss Déby é o atual presidente e Emmanuel Nadingar o primeiro-ministro.
    FONTE:  IBGE - Mapa Mundi Digital


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    COMORES 


    País insular da África Oriental, no Oceano Índico, próximo a Madagascar. As quatro ilhas do arquipélago foram povoadas em torno do Século V, por um fluxo de migração indonésio. Entretanto, as Comores permaneceram isoladas até o Século XII, quando muçulmanos vindos de Kilua se instalaram nas ilhas, que alcançaram relativo desenvolvimento. No Século XVI, portugueses invadiram as ilhas, promoveram saques e destruíram a economia local. O sultão de Omã expulsou os lusitanos de lá, e anexou o território a Zanzibar. Somente no Século XIX, com a separação de Zanzibar do sultanato de Omã, houve movimentação nas Comores. 
    A França ocupou as ilhas, especialmente a de Mayotte, em 1843, onde está até hoje. Por sua produção de especiarias e especialmente por seu posicionamento geográfico estratégico, as demais ilhas também caíram sob domínio colonial francês. Somente em 1974 os habitantes das demais ilhas votaram em plebiscito pela independência. A partir de 1975 ficou constituída a República Federal e Islâmica das Comores. Seu atual presidente é Ahmed Abdallah Mohamed Sambi.
    FONTE: Mapa Mundi Digital

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    CONGO



     País africano, banhado pelo Atlântico, localizado entre o Gabão, Camarões, República Centro-Africana a República Democrática do Congo e Angola. Não se sabe exatamente a origem do topônimo do país, a não ser que no dialeto local, kongo significa "dívida" ou "devedor" ou ainda "tributário".
    Até a chegada dos europeus, no Século XV, o Congo era somente habitado por pigmeus e bosquímanos. No Século XVI, seu atual território sediou reinos bantos de Luango e Kacongo. Os portugueses tentaram colonizar aquelas terras, mas houve resistência das tribos. Em contra partida, estabeleceram com mercadores de Portugal um significativo tráfico de escravos negreiros que durou por cerca de trezentos anos.
    Com o término do comércio de escravos, as tribos congolesas passaram a negociar, em fins do Século XIX, com borracha e azeite de dendê. A partir daí, entrou em cena a França, que iniciou a colonização do Congo pela força das armas, sob o comando de Savorgnan de Brazza. Uma vez ocupado o território, os franceses trataram de desenvolvê-lo. Com mão-de-obra semi-escrava, construíram a ferrovia entre Brazzaville (sede da colônia) e Pointe-Noire. Somente nos primeiros vinte e cinco anos do Século XX, cerca de dois terços da população congolesa foi exterminada pelos franceses.
    Após a II Guerra Mundial, com os movimentos separatistas atuando, o Congo iniciou seu processo de independência, finalmente conseguida em 15 de agosto de 1960. A República do Congo é atualmente governada por Denis Sassou-Nguesso.
    FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


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    COSTA DO MARFIM



     País banhado pelo Oceano Atlântico, localizado no litoral noroeste africano, entre a Libéria, Guiné, Mali, Burkina Fasso e Gana. A origem de seu topônimo foi dado pelos portugueses, que nomeavam na África as regiões pelo principal produto comercializável que possuíam. Como ali, naquele território, se desenvolvia um largo comércio de presas de elefantes, lhe foi dado o nome de Costa do Marfim. 
    Além das presas, portugueses, ingleses e holandeses negociavam escravos naquela área. O período de adensamento de sua população aconteceu durante o Século XVII, com a instalação de várias tribos na região. Foi quando a França estabeleceu ali uma feitoria para relações comerciais que acabaram se transformando em monopólio francês. Em 1893, a França declara o pequeno país como sua colônia, embora houvesse luta interna contra os colonizadores. Em 1915, cessa a resistência marfinesa e a Costa do Marfim se integra totalmente ao império colonial de França. Durante boa parte do Século XX o governo francês ainda submetia os nativos a trabalhos forçados, o que gerava resistências internas dos nativos. Em 1946, o Partido Democrático da Costa do Marfim conseguiu abolir o trabalho forçado em todo o país. Os marfineses conseguiram a sua independência em 7 de agosto de 1960. Atualmente, o país é importante produtor mundial de cacau, café, borracha e diamantes. Laurent Gbagbo está na presidência, com Guillaume Kigbafori Soro sendo o primeiro-ministro.
    FONTE:  IBGE - Mapa Mundi Digital


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    DJIBUTI 


    País africano, da costa oriental, na entrada do Mar Vermelho, limitado pela Etiópia e pela Somália. O sultanato somali de Tadjoura vendeu aos franceses, em 1862, o porto de Obock e terras adjacentes, de alta importância estratégica pela sua localização, por apenas 52 mil francos. Pouco tempo depois, o sultanato deixou de existir e as suas terras foram incorporadas ao território francês, que passou a ter, sucessivamente, os nomes de Costa dos Somalis, Território dos Afars e Somália Francesa.
    Por decisão da França, toda a fronteira da colônia foi cercada e eletrificada, com um efetivo de 20.000 militares em seu interior.
    A independência do Djibuti só foi proclamada em 27 de junho de 1977, após a realização de um plebiscito que optou pela separação da França. 
    O país é um dos mais quentes do mundo, e com lagos de água salgada em seu interior. Além da pequena faixa de planície, junto ao litoral, tem diversas cadeias de montanhas com altitude superior a 1600 metros. Seus indicadores sociais o colocam entre países extremamente pobres. Ismail Omar Guelleh é o atual presidente.
    FONTE: IBGE - Mapa Mundi Digital


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    EGITO - País árabe localizado ao norte da África, tendo fronteiras ao norte com o Mediterrâneo; a leste, com a Faixa de Gaza, Israel, Jordânia, Arábia Saudita e o Mar Vermelho; ao sul, com o Sudão e a oeste, com a Líbia. Seu nome em português provém do grego "Aígyptos", que por sua vez provem do egípcio "Há-K-Phtah" ("Morada de Phtah"). Todavia, o nome mais antigo do país é "Kemet" ("Terra negra"), por conta das terras escuras e férteis depositadas pelas baixas do rio Nilo. A história deste país é uma das mais antigas do mundo, datando sua ocupação humana desde o Paleolítico. Por volta de 8.000 a.C., tribos de agricultores se fixam no Vale do Nilo e dois mil anos depois iniciam uma civilização que floresceria por muitos séculos, alcançando apogeu e posteriormente declinando, sendo invadida por outros povos e até mesmo perdendo seus valores culturais, substituídos pela cultura do dominador. É possível se dizer que o Antigo Egito  se desenvolveu como Estado soberano entre 3200 a.C. e 32 a.C., quando o Império Romano o assimilou. 
    Os estudiosos costumam dividir a História Egípcia em vários períodos, desde o pré-dinástico e proto-dinástico, passando pela Época Tinita (de 3100 a.C. a 2700 a.C.), Antigo Império (até 2300 a.C.), três períodos intermediários (até 640 a.C.), Época Baixa (até 332 a.C.), até o Ptolomaico (entre o 332 a.C. e o 31 a.C.) e a Dominação Romana, quando efetivamente caiu em decadência. Entre estes, cabe destacar a Época Tinita, quando aconteceu a unificação, por volta de 3100 a.C., dos reinos Alto e Baixo Egito, e o período de apogeu no Império Antigo. Houve 31 dinastias governando o país até que Alexandre, o Grande, invadisse e anexasse o Egito aos seus domínios, iniciando a Dinastia Macedônica (entre 332 a.C. e 304 a.C.). Posteriormente, esta era sucedida pela Dinastia Ptolomaica (de 304 a.C. a 31 a.C.), da qual Cleópatra foi a última soberana.
    O Egito foi uma sociedade que cresceu de forma fortemente estratificada, com o faraó no topo da pirâmide, considerado como praticamente um deus. Logo abaixo, vinham sacerdotes, militares e escribas. Na faixa imediatamente abaixo, estavam artesãos, camponeses e pequenos comerciantes, com os escravos - pessoas capturadas nas guerras, que trabalhavam somente em troca de comida e água - na base. A economia do Antigo Egito era eminentemente agrícola, explorando a fertilidade das margens do Nilo, que, embora fossem áreas relativamente pequenas, conseguiam produzir enorme quantidade de alimentos, a ponto de serem consideradas como "os celeiros do Império Romano". Antes de serem dominadas, foram um ativo centro de relações econômicas, conseguindo alimentar toda a sua população e ainda exportavam o excedente. Construtores excepcionais, deixaram obras que atravessaram muitos séculos (pirâmides, templos, estátuas gigantescas). Os egípcios também desenvolveram a escrita, que permitiu transmitir ideias e aspectos de sua cultura através dos tempos. Houve dois tipos de escrita: a demótica - mais simples, utilizada cotidianamente - e a hieroglífica - bem mais complexa, formada por desenhos simbólicos e só decifrada no Século XIX. A religião cultuada pelos egípcios era politeísta, com vários deuses apresentando corpo parte humano, parte animal. Tinham o hábito de mumificarem seus mortos, por acreditarem na vida após a morte. Os sacerdotes faziam constantemente oferendas para garantirem boa safra e ajudar o Estado nas conquistas militares. Cada cidade tinha seu deus protetor, com suntuosos templos em seu louvor. A civilização egípcia sobressaiu à sua época especialmente na área científica. Desenvolveram a matemática, a medicina e até a astronomia. Durante o período em que esteve subjugada pela dominação greco-romana, a cidade de Alexandria tornou-se um dos maiores centros culturais da época, atraindo estudiosos e cientistas de todo o mundo conhecido.
    No ano de 642 d.C., O Egito foi conquistado pelos árabes, quando já não havia mais nem sombra do antigo esplendor. Os egípcios da época adotaram a religião muçulmana e a língua do invasor, mesclando-se com o povo árabe. Durante os três séculos seguintes, sob o governo de califas fatímidas, Cairo, a nova capital, tornou-se um dos mais brilhantes centros intelectuais do mundo islâmico, atraindo sábios e estudiosos de todas as partes. Entre os Séculos X e XV, por conta de sua privilegiada posição geográfica, o Egito tornou-se o centro do comércio entre o Mediterrâneo e a Ásia, com forte presença de mercadores venezianos e genoveses. Nem as Cruzadas conseguiram prejudicar a sólida presença comercial cairota. Com o fim das Cruzadas, havia fortes indícios de que o Egito consolidaria sua importância como capital cultural do antigo império árabe. Entretanto, o sultanato dos turcos otomanos começou a se expandir pelo Oriente Médio e sudeste da Europa. Depois de se apoderarem de Constantinopla, em 1453, o próximo alvo comercial seria o Egito, tomado aos árabes no início do Século XVI. Tal fato coincidiu com a descoberta de rotas comerciais marítimas para o Extremo Oriente passando pelo Cabo da Boa Esperança, o que contribuiu para enfraquecer ainda mais a importância econômica e estratégica do Egito, que não mais detinha o monopólio das rotas pelo Mar Vermelho. Durante os três séculos seguintes, o Egito otomano seria governado por líderes mamelucos, em nome do poder central turco. Em 1805, Mohammed Ali, um chefe militar albanês (a Turquia dominava a maior parte dos Bálcãs) tomou o poder de forma sangrenta aos mamelucos, estabelecendo um poder centralizado, ampliando, inclusive, a autonomia de Cairo em relação a Istambul. Todavia, seus sucessores não mantiveram a boa administração de Ali, e a situação econômica do Egito voltou a ficar crítica. Pressionado por dívidas, o governo egípcio teve de aceitar a interferência de representantes de economias fortes (leia-se Inglaterra e França), com marcante presença na região. Isto gerou forte reação nacionalista, que levou ao confronto militar com uma frota anglo-francesa. Em 1914, quando o Império Turco estava debilitado, o Egito tornou-se protetorado inglês e assim se manteve até 1922. Durante a II Guerra Mundial, o país foi utilizado como base militar britânica. Com o fim do conflito, veio mais um golpe que acirrou o sentimento anticolonialista na região: em 1948, criou-se o Estado de Israel na Palestina. Egito e outras nações árabes empreendem uma guerra contra o novo Estado, mas acabaram derrotados. Em meio a crise nas forças armadas egípcias, militares comandados por Abdel Gamal Nasser e Mohamed Naguib pressionaram o governo e em 23 de julho de 1952, o rei Faruk foi obrigado a deixar o poder com a proclamação da República no ano seguinte. Em 1956, Gamal Nasser assumia a presidência do Egito, iniciando um novo regime nacionalista e socialista. A União Soviética ajudou o país a construir a gigantesca represa de Assuã, uma das maiores do mundo. Em 1955, Nasser ajudou a organizar e liderar a Conferência de Bandung, precursora do Movimento dos Países Não-Alinhados: vinte e nove países afro-asiáticos condenaram o colonialismo, a discriminação racial e a corrida atômica. Em outubro de 1956, com a nacionalização do Canal de Suez, Inglaterra, França e Israel invadiram o Egito. A ONU interveio, e os invasores tiveram que retirar suas tropas. Em 1958, Egito e Síria se uniram criando a República Árabe Unida, que se manteve até 1961, com a saída da Síria, embora o Egito mantivesse o mesmo nome. Em 1967, Nasser, juntamente com os governos da Síria e Jordânia, tentou asfixiar Israel economicamente, que respondeu com a Guerra dos Seis Dias, derrotando o exército egípcio e ocupando a Península do Sinai e a Faixa de Gaza, que pertenciam ao Egito. Com a morte de Nasser, em 1970, o vice-presidente Anwar Sadat assumiu o governo e pôs em prática uma política de abertura com o Ocidente, desnacionalização da economia egípcia, culminando com o rompimento com a URSS. Em 1973, houve novo conflito árabe-israelense, desta vez com graves consequências para o resto do mundo: o preço do petróleo subiu significativamente. Sadat enfrentou crise interna, por conta das piores condições de vida dos egípcios. E enfrentaria uma enorme crise com os demais países árabes por visitar Israel, em novembro de 1977. Sadat negociou com o governo israelita, em Camp David, sob a supervisão dos Estados Unidos, e conseguiu recuperar a Península do Sinai. Em 1981, Sadat foi assassinado por militares opositores. Seu sucessor, Hosni Mubarak, ampliou as negociações de Camp David, facilitando ainda mais a abertura da economia egípcia para empresas estrangeiras. Em 1985, o país entrou em crise econômica, agravada pela redução das receitas do petróleo, Suez e do turismo, e pela crescente diminuição da remessa de divisas pelos emigrantes. Em 1990, uma coalizão de tropas de países da ONU invadiram o Kuwait, que tinha sido ocupado pelas tropas iraquianas de Sadam Hussein. O Egito mandou parte de seu exército para a coalizão. Os EUA perdoaram a dívida militar egípcia. Todavia, a dívida externa continuava a crescer, e a qualidade de vida do povo a decair. Várias crises e insurreições aconteceram no Egito, ao longo do final do Século XX e início do XXI. Em 2011, após intensa rebelião popular, Hosni Mubarak é deposto e o país passa a ser governado por uma junta militar.
    FONTE:  IBGE - Mapa Mundi Digital


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    A OMISSÃO DOS COVARDES GERA CONSEQUENCIAS

    PARA SE PENSAR!



                                                                
                                 

    Quando vieram contra os negros,
    eu não era negro e não fiz nada.
    Quando vieram contra os favelados,
    eu não era favelado, não fiz nada.
    Quando vieram contra os homossexuais,
    eu não era homossexual e não fiz nada.
    Quando vieram contra as mulheres,
    eu não era mulher e não fiz nada.
    Quando vieram contra os analfabetos,
    eu não era analfabeto, não fiz nada.
    Quando vieram contra os pobres,
    eu não era pobre e não fiz nada.
    Quando vieram contra os aleijados,
    eu não era aleijado e não fiz nada.
    Quando vieram contra os outros,
    o assunto não me dizia respeito e
    não fiz nada.
    Quando vieram contra mim,
    ninguém me defendeu.

    Quem não é vitima de discriminação e abuso
    sempre pensará que o sofrimento do outro não é
    grande coisa, que é exagero.

    Alguns acham que discriminação
    nem existe, que não existe discriminação contra
    negros, contra mulheres, contra homossexuais,
    aleijados, favelados, pobres...

    Assim seguimos e fazemos todos os dias,
    desprezamos ou diminuímos
    o sofrimento alheio.
    Não dando atenção à dor do outro nos
    condenamos a sofrermos em silêncio, a
    sofrermos sozinhos a nossa própria dor.
    O preconceito só existe porque o silêncio
    favorece os opressores.
    Quem, acovardado, se omite,
    concorda com o abuso.
    Quem concorda com o abuso,
    será abusado ouvindo o silêncio cúmplice dos
    outros.
    E tudo parece muito normal,
    tão normal quanto sofrido e solitário.
    Aquelas frases acima poderiam ser
    reescritas assim?

    Quando vieram contra os negros,
    eu não era negro e não fiz nada e,
    calado, também eu era contra os negros.
    Quando vieram contra os homossexuais,
    eu não era homossexual e não fiz nada e, calado,
    também eu era contra os homossexuais.
    Quando vieram contra as mulheres,
    eu não era mulher e não fiz nada e,
    calado, também eu era contra as mulheres.
    Quando vieram contra os analfabetos, eu não era
    analfabeto, não fiz nada e, calado, também eu era
    contra os analfabetos.
    Quando vieram contra os favelados, eu não era
    favelado, não fiz nada e, calado, também eu era contra
    os favelados.
    Quando vieram contra os pobres, eu não era pobre
    e não fiz nada e, calado, também eu era contra os
    pobres.
    Quando vieram contra os aleijados,
    eu não era aleijado e não fiz nada e,
    calado, também eu era contra os aleijados.
    Quando vieram contra mim, ninguém me
    defendeu, usaram o silêncio e a indiferença
    para apoiar meus inimigos.

    Uma lição a ser aprendida:
    o que nos faz iguais é que somos, todos,
    diferentes uns dos outros.
    De onde vem o medo de ser diferente?
    Do silêncio?
    Porque?
    Pense nisso.

    (Inspirado no documentário: "Olhos azuis" de Jane Elliott)




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    DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
    Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)
    da  Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948







    Preâmbulo

            Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,
            Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,
            Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão,
            Considerando essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações,
            Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla,
            Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a desenvolver, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos humanos e liberdades fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,
            Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mis alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso,   

    A Assembléia  Geral proclama 

            A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.   

    Artigo I

            Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.   

    Artigo II

            Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,  religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 

    Artigo III

            Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

    Artigo IV

            Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.   

    Artigo V

            Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
    Artigo VI
            Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.   
    Artigo  VII
            Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.   
    Artigo VIII
            Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem  os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.   
    Artigo IX
            Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.   
    Artigo X
            Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.   
    Artigo XI
            1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
            2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
    Artigo XII
            Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques.
    Artigo XIII
            1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado.
            2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.
    Artigo XIV
            1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
            2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
    Artigo XV
            1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
            2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.
    Artigo XVI
            1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer retrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução.
            2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
    Artigo XVII
            1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
            2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
    Artigo XVIII
            Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
    Artigo XIX
            Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.
    Artigo XX
            1. Toda pessoa tem direito à  liberdade de reunião e associação pacíficas.
            2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
    Artigo XXI
            1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.
            2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
            3. A vontade do povo será a base  da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo  equivalente que assegure a liberdade de voto.
    Artigo XXII
            Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.
    Artigo XXIII
            1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
            2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
            3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
            4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.
    Artigo XXIV
            Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e férias periódicas remuneradas.
    Artigo XXV
            1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.
            2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
    Artigo XXVI
            1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
            2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
            3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos.
    Artigo XXVII
            1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.
            2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.
    Artigo XVIII
            Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e  liberdades estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
    Artigo XXIV
            1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade é possível.
            2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar de uma sociedade democrática.
            3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
    Artigo XXX
            Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição  de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.
    (Fonte http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm )



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    DECLARAÇÃO SOBRE A RAÇA E OS PRECONCEITOS RACIAIS



    Aprovada e proclamada pela Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, reunida em Paris em sua 20.º reunião, em 27 de novembro de 1978

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    Manifestando sua indignação frente estes atentados contra a dignidade do homem, deplorando os obstáculos que opõem a compreensão mútua entre os povos e alarmada com o perigo que possuem de perturbar seriamente a paz e a segurança internacionais, Aprova e proclama solenemente a presente Declaração sobre a raça e os preconceitos raciais;
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    Artigo 1

    1. Todos os seres humanos pertencem à mesma espécie e têm a mesma origem. Nascem iguais em dignidade e direitos e todos formam parte integrante da humanidade.

    2. Todos os indivíduos e os grupos têm o direito de serem diferentes, a se considerar e serem considerados como tais. Sem embargo, a diversidade das formas de vida e o direito à diferença não podem em nenhum caso servir de pretexto aos preconceitos raciais; não podem legitimar nem um direito nem uma ação ou prática discriminatória, ou ainda não podem fundar a política do apartheid que constitui a mais extrema forma do racismo.

    3. A identidade de origem não afeta de modo algum a faculdade que possuem os seres humanos de viver diferentemente, nem as diferenças fundadas na diversidade das culturas, do meio ambiente e da história, nem o direito de conservar a identidade cultural.

    4. Todos os povos do mundo estão dotados das mesmas faculdades que lhes permitem alcançar a plenitude do desenvolvimento intelectual, técnico, social, econômico, cultural e político.

    5. As diferenças entre as realizações dos diferentes povos são explicadas totalmente pelos fatores geográficos, históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais. Essas diferenças não podem em nenhum caso servir de pretexto a qualquer classificação hierárquica das nações e dos povos.

    Artigo 2

    1. Toda teoria que invoque uma superioridade ou uma inferioridade intrínseca de grupos raciais ou étnicos que dê a uns o direito de dominar ou de eliminar aos demais, presumidamente inferiores, ou que faça juízos de valor baseados na diferença racial, carece de fundamento científico e é contrária aos princípios morais étnicos da humanidade.

    2. O racismo engloba as ideologias racistas, as atitudes fundadas nos preconceitos raciais, os comportamentos discriminatórios, as disposições estruturais e as práticas institucionalizadas que provocam a desigualdade racial, assim como a falsa idéia de que as relações discriminatórias entre grupos são moral e cientificamente justificáveis; manifesta-se por meio de disposições legislativas ou regulamentárias e práticas discriminatórias, assim como por meio de crenças e atos antisociais; cria obstáculos ao desenvolvimento de suas vítimas, perverte a quem o põe em prática, divide as nações em seu próprio seio, constitui um obstáculo para a cooperação internacional e cria tensões políticas entre os povos; é contrário aos princípios fundamentais ao direito internacional e, por conseguinte, perturba gravemente a paz e a segurança internacionais.

    3. O preconceito racial historicamente vinculado às desigualdades de poder, que tende a se fortalecer por causa das diferenças econômicas e sociais entre os indivíduos e os grupos humanos e a justificar, ainda hoje essas desigualdades, está solenemente desprovido de fundamento.

    Artigo 3

    É incompatível com as exigências de uma ordem internacional justa e que garanta o respeito aos direitos humanos, toda distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, a cor, a origem étnica ou nacional, ou a tolerância religiosa motivada por considerações racistas, que destrói ou compromete a igualdade soberana dos Estados e o direito dos povos à livre determinação ou que limita de um modo arbitrário ou discriminatório o direito ao desenvolvimento integral de todos os seres e grupos humanos; este direito implica um acesso em plena igualdade dos meios de progresso e de realização coletiva e individual em um clima de respeito aos valores da civilização e das culturas nacionais e universais.

    Artigo 4

    1. Todo entrave à livre realização dos seres humanos e à livre comunicação entre eles, fundada em considerações raciais ou étnicas é contrária ao princípio de igualdade em dignidade e direitos, e é inadmissível.

    2. O apartheid é uma das violações mais graves desse princípio e, como o genocídio, constitui um crime contra a humanidade que perturba gravemente a paz e a segurança internacionais.

    3. Existem outras políticas e práticas de segregação e discriminação raciais que constituem crimes contra a consciência e contra a dignidade da humanidade e estas podem criar tensões políticas e perturbar gravemente a paz e a segurança internacionais.

    Artigo 5

    1. A cultura, obra de todos os seres humanos e patrimônio comum da humanidade, a educação no sentido mais amplo da palavra, proporcionam aos homens e às mulheres meios cada vez mais eficientes de adaptação, que não somente lhes permitem afirmar que nascem iguais em dignidade e direitos, como também devem respeitar o direito de todos os grupos humanos a identidade cultural e o desenvolvimento de sua própria vida cultural no marco nacional e internacional, na inteligência que corresponde a cada grupo tomar a decisão livre se seu desejo de manter e se fôr o caso, adaptar ou enriquecer os valores considerados essenciais para sua identidade.

    2. O Estado, conforme seus princípios e procedimentos constitucionais, assim como todas as autoridades competentes e todo o corpo docente, têm a responsabilidade de fazer com que os recursos educacionais de todos os países sejam utilizados para combater o racismo, em particular fazendo com que os programas e os livros incluam noções científicas e éticas sobre a unidade e a diversidade humana e estejam isentos de distinções odiosas sobre qualquer povo; assegurando assim, a formação pessoal docente afim; colocando a disposição os recursos do sistema escolar a disposição de todos os grupos de povos sem restrição ou discriminação alguma de caráter racial e tomando as medidas adequadas para remediar as restrições impostas a determinados grupos raciais ou étnicos no que diz respeito ao nível educacional e ao nível de vida e com o fim de evitar em particular que sejam transmitidas às crianças.

    3. Convocam-se os grandes meios de comunicação e a aqueles que os controlam ou estejam a seu serviço, assim como a todo o grupo organizado no seio das comunidades nacionais - tendo devidamente em conta os princípios formulados na declaração Universal de Direitos Humanos, em especial o princípio da liberdade de expressão - a que promovam a compreensão, a tolerância e a amizade entre as pessoas e os grupos humanos, e que devem também contribuir para erradicar o racismo, a discriminação e os preconceitos raciais, evitando em particular que sejam apresentados os diferentes grupos humanos de maneira estereotipada, parcial, unilateral ou capciosa. A comunicação entre os grupos raciais e étnicos deverá ser um processo reciproco que lhes permita manifestar-se e fazer compreender-se com toda a liberdade. Como conseqüência, os grandes meios de informação deverão estar abertos às idéias das pessoas e dos grupos que possam facilitar essa comunicação.

    Artigo 6

    1. Os Estados assumem responsabilidades primordiais na aplicação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais por todos os indivíduos e por todos os grupos humanos em condições de plena igualdade de dignidade e direitos.

    2. Como marco de sua competência e de conformidade com suas disposições constitucionais, o Estado deveria tomar todas as medidas adequadas, inclusive por via legislativa, especialmente nas esferas da educação, da cultura e da informação, com o fim de prevenir, proibir e eliminar o racismo, a propaganda racista, a segregação racial e o apartheid, assim como de promover a difusão de conhecimentos e de resultados de pesquisas pertinentes aos temas naturais e sociais sobre as causas e a prevenção dos preconceitos raciais e as atitudes racistas, levando em conta os princípios formulados na Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos.

    3. Dado que a legislação que prescreve a discriminação racial pode não ser suficiente por si só para atingir tais fins, corresponderá também ao estado completá-la de acordo com um aparelho administrativo encarregado de pesquisar sistematicamente os casos de discriminação racial, mediante uma variada gama de recursos jurídicos contra os atos de discriminação racial por meio de programas de educação e de pesquisas de grande alcance destinados a lutar contra os preconceitos raciais e contra a discriminação racial, assim como de acordo com programas de medidas positivas de ordem política, social, educativa e cultural adequadas para promover um verdadeiro respeito mútuo entre os grupos humanos. Quando as circunstâncias o justifiquem, deverão ser aplicados programas especiais para promover a melhoria da situação dos grupos menos favorecidos e, quando se trate de nacionais, promover sua participação eficiente nos processos decisivos da comunidade.

    Artigo 7

    Junto com as medidas políticas, econômicas e sociais, o direito constitui um dos principais meios de alcançar a igualdade em dignidade, em direitos entre os indivíduos, e de reprimir toda a propaganda, toda organização e toda prática que sejam inspiradas em teorias baseadas na pretensa superioridade dos grupos raciais ou étnicos ou que pretendam justificar ou estimular qualquer forma de ódio ou de discriminação raciais. Os Estados deverão tomar medidas jurídicas próprias e velar para que todos os seus serviços sejam cumpridos e aplicados, levando em conta os princípios formulados na Declaração Universal de Direitos Humanos. Essas medidas jurídicas devem se inserir em um marco político, econômico e social adequado ao favorecimento de sua aplicação. Os indivíduos e as demais entidades jurídicas, públicas ou privadas, devem observar e contribuir de todas as formas adequadas a sua compreensão e colocá-los em prática para toda a população.

    Artigo 8

    1. Os indivíduos, levando em conta os direitos que possuem a que impere nos planos nacional e internacional uma ordem econômica, social, cultural e jurídica que lhes permita exercer todas as suas faculdades com plena igualdade de direitos e oportunidades, possuem deveres correspondentes para com seus semelhantes, para com a sociedade em que vivem e para com a comunidade internacional. Possuem, por conseguinte, o dever de promover a harmonia entre os povos, de lutar contra o racismo e contra os preconceitos raciais e de contribuir com todos os meios de que disponha para a eliminação de todas as formas de discriminação racial.

    2. No que diz respeito aos preconceitos, aos comportamentos e às práticas racistas, os especialistas das ciências naturais, das ciências sociais e dos estudos culturais, assim como das organizações e associações científicas, estão convocados a realizar pesquisas objetivas sobre bases amplamente interdisciplinares; todos os estados devem juntar-se a elas.

    3. Incumbe, em particular, aos especialistas procurar com todos os meios de que disponham que seus trabalhos não sejam apresentados de uma maneira fraudulenta e ajudar ao público a compreender seus resultados.

    Artigo 9

    1. O princípio da igualdade e direitos de todos os seres humanos e de todos os povos, qualquer que seja a sua raça, sua cor e sua origem, é um princípio geralmente aceito e reconhecido pelo direito internacional. Em conseqüência disso, toda forma de discriminação racial praticada pelo Estado constitui uma violação do direito internacional que engloba sua responsabilidade internacional.

    2. Devem ser tomadas medidas especiais a fim de garantir a igualdade em dignidade e direitos dos indivíduos e dos grupos humanos, onde quer que sejam necessários, evitando dar a essas medidas um caráter que possa parecer discriminatório sob o ponto de vista racial. A esse respeito, deverá ser dada uma atenção particular aos grupos raciais ou étnicos social e economicamente desfavorecidos, a fim de garantir-lhes, um plano de total igualdade e sem discriminações ou restrições, a proteção das leis e dos regulamentos, assim como os benefícios das medidas sociais em vigor, em particular no que diz respeito ao alojamento, ao emprego e à saúde, de respeitar a autenticidade de sua cultura e de seus valores, de facilitar, especialmente através da educação, sua promoção social e profissional.

    3. Os grupos de povos de origem estrangeira, em particular, os trabalhadores migrantes e suas famílias que contribuem ao desenvolvimento do país que os acolhe, deverão beneficiar com medidas adequadas destinadas a garantir-lhes a segurança e o respeito de sua dignidade e de seus valores culturais, e a lhes facilitar a adaptação ao meio ambiente que lhes acolha e a promoção profissional, com o objetivo de sua reintegração ulterior ao seu país de origem e a que contribuam ao seu desenvolvimento; também deve ser favorecida a possibilidade de que sua língua seja ensinada aos seus filhos.

    4. Os desequilíbrios existentes nas relações econômicas internacionais contribuem para exacerbar o racismo e os preconceitos raciais; como conseqüência, todos os estados deveriam se esforçar na contribuição da reestruturação da economia internacional sobre a base de uma maior igualdade.

    Artigo 10

    Convidamos as organizações internacionais, universais e regionais, governamentais e não governamentais, prestarem sua cooperação e ajuda dentro dos limites de suas respectivas competências e meios, a aplicação plena e completa dos princípios enunciados na presente declaração, contribuindo assim na luta legítima de todos os seres humanos, nascidos iguais em dignidade e em direitos, contra a tirania e a opressão do racismo, da segregação racial, do apartheid e do genocídio, a fim de que todos os povos do mundo se libertem para sempre dessas amarras





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    É PRECISO CONHECER O PASSADO PARA NÃO REPETÍ-LO!


    Henrique Mesquita que traduziu para o portugues os 2 volumes do livro de John Toland,cujo título original é ADOLF HITLER, registra a seguinte reflexão em Nota do Tradutor, que repasso para os leitores deste blog:

    "É preciso dizer que a figura de Hitler permanece um ponto doloroso, um problema para cujo esclarecimento o livro de Toland muito contribui, mas que é sempre sempre angustiante e de importância crucial em história contemporânea. O que atormenta,em parte, a consciêncis do homem moderno a esse respeito é saber que uma personalidade e um movimento brutais e primitivos como Hitler e o nazismo vingaram e cresceram em plena Europa do século XX. Associado a essa interrogação está o receio de que os fatos se repitam".


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    CERCA DE 20% DOS ALEMÃES ÉANTISSEMITA



     Um estudo realizado por encomenda do parlamento federal revelou que o fenômeno do antissemitismo na Alemanha não acabou com o fim do nazismo. Segundo o historiador Peter Longerich, autor do trabalho, 20% dos alemães são antissemitas. Para ele, o antissemitas são não apenas os neonazistas, mas sim também “democratas” e pessoas consideradas normais, informa matéria veiculada na edição de janeiro de 2012 do Jornal Alef.







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    STEFAN ZWEIG



    Stefan Zweig, grande escritor de origem judaica, afirma em um dos seus importantes livros, "Sempre são necessários milhões de pessoas dentro de um povo para que surja um gênio, sempre milhões devem passar por ociosos momentos vitais para o mundo antes que aconteça um momento decisivo verdadeiramente histórico para a humanidade(...) Fatos que de forma vagarosa se sucedem indiferentemente comprimem-se em um único momento, o qual determina e decide tudo: um único sim, um único não, um muito cedo ou um muito tarde tornam esse instante irrogável para centenas de gerações e determinam a vida de um individuo, de um povo e até mesmo o curso do destino de toda a humanidade"


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    INTERNACIONAL HOLOCAUST REMEMBRANCE DAY
    MFA ISRAEL




    Address by President Peres at the German Bundestag

    International Holocaust Remembrance Day

    Address by the President of the State of Israel H.E. Shimon Peres at the German Bundestag
    International Holocaust Remembrance Day
    January 27, 2010

    [The speech was delivered in Hebrew]

    I stand here before you, as the President of the State of Israel, the home of the Jewish people.

    While my heart is breaking at the memory of the atrocious past - my eyes envision a common future for a world that is young, a world free of all hatred. A world in which the words "war" and "anti-Semitism" will be dead words.

    Distinguished gathering,

    In the Jewish tradition that accompanies us for thousands of years, there exists a prayer in Aramaic recited when mourning the dead, in memory of fathers and mothers, brothers and sisters. The mothers, whose infants were torn from their arms, and the fathers, who watched in horror as their children were pushed into the gas chambers and their children go up in the smoke of the crematoriums, did not have the time to recite nor to listen to this ancient prayer.

    On this occasion, ladies and gentlemen, I wish to recite this prayer, here and now, in the name of the Jewish people, in memory of, and in honor of, the six million Jews who turned to ashes:

    יִתְגַּדַּל וְיִתְקַדַּש שְׁמֵהּ רַבָּא
    בְּעָלְמָא דִּי בְרָא כִרְעוּתֵהּ
    וְיַמְלִיךְ מַלְכוּתֵהּ
    וְיַצְמַח פּוּרְקַנֵה וִיקָרֵב מְשִׁיחֵה
    בְּחַיֵּיכוֹן וּבְיוֹמֵיכוֹן וּבְחַיֵּי דְכָל בֵּית יִשְׂרָאֵל, בַּעֲגָלָא וּבִזְמַן קָרִיב וְאִמְרוּ אָמֵן.

    "Exalted and hallowed be His great Name throughout the world which He has created according to His will. May He establish His kingship, bring forth His redemption and hasten the coming of His Messiah in your lifetime and in your days and in the lifetime of the entire House of Israel, speedily and soon, and say, Amen."

    And the prayer ends with the words which became a symbol in the State of Israel, a dream in the Jewish world: "He, who makes peace in His Heights, may He, in his compassion, make peace upon us, and upon all Israel. And they responded: Amen."

    My friends, the leaders of the German people and its representatives,

    In the State of Israel, and across the world, survivors of the Holocaust are gradually departing from the world of the living. Their numbers are daily diminishing. And at the same time, men and women, who took part in the most odious activity on earth - that of genocide - still live on German and European soil, and in other parts of the world.

    My request of you is: Please do everything to bring them to justice.

    This is not revenge in our eyes. This is an educational lesson. This is an hour of grace for the young generation, wherever they may be. That they may remember, and never forget, that they should know what took place, and that they never, absolutely never, have the slightest doubt in their minds that there is another option, other than peace, reconciliation and love.

    Today, the International Remembrance Day for the Victims of the Holocaust is the day on which the sun shone for the first time 65 years ago, after six evil years, its rays revealing the full extent of the destruction of my people. On that same day, the smoke still rose above the bombed incinerators, and the blood-stains and ashes still heavily lay on the soil of the extermination camp Auschwitz-Birkenau. The train-station platform was silent. And the "selection ramp" was empty of people. On the monstrous field of slaughter settled a deceptive atmosphere of tranquility. The ear caught only the quiet, yet from the depth of the frozen ground emanated a scream that broke human hearts, and ascended to the passive and silent heavens.

    On January 27th, 1945, the world awoke to the fact, somewhat too late, that six million Jews were no longer among the living.

    This day not only represents a memorial day for the victims, not only the pangs of conscience of humankind in the face of the incomprehensible atrocity that took place, but also of the tragedy that derived from the procrastination in taking action. This constitutes the lesson learnt from the world's inattention in the face of the rising flames, and the killing machine that operated day after day, year after year, with no opposition.

    Three years beforehand, on January 20, 1942, not far from here, in Villa Wannsee, on the shores of the beautiful lake, a group of senior officers and bureaucrats, headed by Reinhard Heydrich, convened to devise and coordinate the "Final Solution" plan for the "Jewish Question." Adolf Eichmann diligently worked on a document that identified the target population intended for deportation and extermination. It encompassed all the Jews in the European continent. From the three million living in Poland, Ukraine, and the Soviet Union, to the two hundred Jews living in tiny Albania.

    Eleven million Jews were marked to die.

    The Nazis performed an effective job, and from Wannsee the path led to Auschwitz, to the gas-chambers and the incinerators.

    I stand before you on this day and in this place, distinguished leaders and representatives of a different Germany, democratic, as the representative of the State of the Jews, of the State of the Survivors, of the State of Israel. I am humbled by the significance of this daunting and elevated position. I believe and hope that you feel as I do.

    I can see in my mind's eye, at this very moment, the imposing image of my deeply respected grandfather, Rabbi Zvi Melzer, handsome and dignified.
    I was blessed to have been his beloved grandson. He was my guide and mentor. He was the one who taught me Torah. I see him with his white beard and dark eyebrows, enveloped in his tallith (praying shawl), among the congregation praying in the synagogue, in the town where I was born, Vishniev in Belarus.

    I wrapped myself in the folds of his tallith, and with much emotion listened to his clear and lovely voice. It is still ringing in my ears, as he recited the Kol Nidrei prayer of Yom Kippur, in the hours and the moments when, according to our belief, the Creator of the world determines who to life and who to death.

    I still remember him at the train station from which I, an 11-year-old child, started on my journey from my village to Eretz Israel. I remember his poignant embrace. I remember the last words and the order that heard from his mouth: "My boy, always remain a Jew!"

    The train whistled and started on its way. I continued watching my grandfather until he disappeared from sight.

    That was the last time I saw him.

    When the Nazis came to Vishniev, they ordered all the members of the community to congregate in the synagogue. My grandfather marched in front, together with his family, wrapped in the same Tallith in which I enveloped myself as a kid. The doors were locked from the outside and the wooden structure was torched. And the only remains of the whole community were embers. There were no survivors.

    Distinguished gathering,

    The Holocaust raises painful questions that touch on the infinite depth of a man's soul. To which depth can the evil in man sink? And to which extent can a people that knew culture and respected intellect, remain silent? What kind of atrocities can be performed? How much can a moral compass be silenced? A rational deliberation be crushed? How can a nation consider itself to be "a superior race" and others inferior?

    And the question still remains today why did the Nazis see in the existence of Jews a great and immediate danger? What induced them to invest in the killing machine such extensive resources? What motivated the Nazis to continue operating with such determination to the very end, even though their defeat had already appeared on the horizon?

    Was a Jewish power threatening to block the "thousand-year Reich?" Could the persecuted people, crushed by the boot of the oppressor, stop the destructive war machine of the Nazis? How many divisions were at the disposal of the Jewish communities in Europe? How many tanks, war-planes, guns?

    Ladies and Gentlemen,

    The Nazi rabid hatred cannot be solely defined as "anti-Semitic." This is a commonly-used definition. It does not fully explain the burning, murderous, beastly drive that motivated the Nazi regime, and their obsessive resolve to annihilate the Jews.

    The war's objective was to conquer Europe; not to settle scores with Jewish history. And if we constituted, we the Jews, a terrible threat in the eyes of Hitler's regime, this was not a military threat, but rather a moral threat.

    An opposition to the desire that denied our faith that every man is born in the image of God, that we are all equal in the eyes of God, and that all men are equal.

    A Jew, even when unable to defend himself, will still sanctify God's name, and fulfill the commandments.

    Since the day when the Jewish nation was founded, we have been commanded: "Thou shall not kill!" "Thou shall love thy neighbor as thyself!" "Seek peace and pursue it!" - in every situation, in every place. This naïve Jew, who believes in these commandments, I now see in front of me, in the form of my good grandfather, the most honest and beloved of men.

    The Nazis tried to demonize him. They burned him and his brothers alive. The flames burned their corpses. But not their spirit. They tried to depict my people in horrible propaganda films and on the pages of "The Stürmer" as parasites, sewer-rats, and the propagators of illnesses. The Nazis tried to forget, and induce others to forget, the values of justice and mercy.

    As a Jew, I always carry the pain of the holocaust endured by my brothers and sisters. As an Israeli, I regret the tragic delay in the establishment of the Jewish State that left my people with no safe harbor. As a grandfather, I cannot come to terms with the loss of one and a half million children - the greatest human and creative potential that could have changed Israel's destiny.

    I am proud that we are the arch-enemy of Nazi evil. I am proud of the legacy of our forefathers, diametrically opposed to the doctrine of racism. I am proud of the revival of Israel, the moral and historic answer to the attempt to erase the Jewish People from the face of the earth. I thank the Lord that peoples rose and crushed the madness, the evil and cruelty.

    The Holocaust must always be prominent in our minds and in the conscience of humanity, and serve as an unequivocal warning in perpetuity. As a binding decree to uphold the sanctity of life, equality among men, freedom and peace. The murder of Jews in Europe by Nazi Germany should not be seen as a kind of astrophysical "Black Hole," that ingests the past as well as the future. The Holocaust must not become a barrier against faith in decency, in hope and in life.

    I ask myself today how would the European Jews have wanted us to remember them? Only through the smoke of the incinerators? Or to also remember life before the Holocaust? If there is a collective voice for the millions of European Jews, this voice calls upon us to look ahead. To be what the victims could have been and were not. To create anew what we lost when they were annihilated.

    The contribution of German Jewry, who identified with their country, to fields such as culture, science, the economy, and the standing of Germany as a whole, was extensive, out of proportion with the size of the community. In the thousand years of their existence, the Jews of Europe moved with the forces of Europe's advances. From the golden era of Spain to the golden era of Germany. The Jews of Europe were instrumental in advancing and developing the spheres of science, technology, the economy, literature and the arts of this continent.

    This they achieved because when they were banished from their countries, they were forced into a nomadic life. They were well-versed in literature, multi-lingual merchants, a people blessed with doctors, writers, scientists and artists. Many of them played prominent roles in Germany's culture and contributed to the world at large.

    I am overwhelmed at the thought of the tremendous stream of visionaries and inventors that burst forth from the foundations of the Jewish towns, the Jewish ghettos. From the homes of the Jewish bourgeoisie, when Jews were permitted to enter the gates of the universities. As with the stroke of a wand, there appeared Albert Einstein, Sigmund Freud, Martin Buber, Karl Marx, Herman Cohen, Hannah Arendt, Heinrich Heine, Moshe Mendelson, Rosa Luxemburg, Walther Rathenau, Stefan Zweig and Walter Benjamin. Common to these dissimilar people is their tremendous contribution to human thinking, their contribution to modernism in their own exceptional way.
    They guided the sight of Europe and the world to a new future.

    And now we are left with the decisive lesson: "Never again" - never again a racist doctrine. Never again the feeling of superiority. Never again a so-called divine authority to incite, murder, scorn the law, deny God and the Holocaust.
    Never again ignore blood-thirsty dictators, hiding behind demagogical masks, who utter murderous slogans.

    The threats to annihilate a people and a nation are voiced in the shadow of weapons of mass-destruction, which are held by irresponsible hands, by irrational thinking and in an untruthful language. To prevent another holocaust, we must educate our children to respect human life and to promote relations between peoples based on peace. Respect individual cultures and universal values, turn every time anew to the Ten Commandments. Unlock scientific secrets with lit torches, microscopes and telescopes, to advance into the realm of new remedies for human beings and their souls. Food for the hungry, water for the thirsty, air to breathe. Knowledge for humankind.

    As the British Mandate came to an end, David Ben-Gurion, leader of the newly revived Jewish nation, declared the establishment of the State of Israel. The Arabs rejected the U.N. resolution and their armies attacked Israel. Indeed, a few hours after its Declaration of Independence, seven Arab armies invaded Israel, with the object of destroying it even before it was established. We faced them alone. With no allies, with our backs to the last shores of hope that the Jewish People still maintained.

    Had we been defeated in war, this could have been the end of our people. The IDF won this desperate battle, in which historical justice and human heroism joined forces. Holocaust survivors were already serving in the IDF, and some of them fell in the line of duty. The small Israel, while it was still licking its wounds, immediately opened its gates to the remnants of the Holocaust survivors and the multitude of Jewish refugees from Arab countries. All other gates were closed to them.

    Distinguished gathering,

    We remember that as we were still bleeding from our wounds, help came from an unexpected quarter, from the new Germany. Two leaders, prominent in the annals of history, stretched their hands out one to the other, from the two sides of the abyss:

    Chancellor Konrad Adenauer, the father of the Democratic Federation of Germany, and David Ben-Gurion, the founding father and first prime minister of the State of Israel.

    On September 27, 1951, from the Bundestag podium, Adenauer spoke about the responsibility of the German people for the crimes of the Third Reich against the Jewish people, and the intention of his government to devise a compensation agreement for the loss of Jewish property and help in the revival process of Israel.

    The decision of the government of Israel to hold direct negotiations with the German government provoked a stormy reaction thus far never experienced. Holocaust victims with death camp numbers embedded in their arms were among the stone-throwers at the Knesset and there were those who sided with Ben-Gurion. Ben-Gurion stood by his decision: there is a new Germany. With it we have to discuss the future, not only the past. The distressed Knesset gave its consent. The restitution payments helped in Israel's economic recovery and contributed to its accelerated development.

    It was my privilege at the time, as a young man, to serve as his assistant, and later as Ben-Gurion's deputy at the Ministry of Defense. I learned that while Israel was building its home, it also had to defend its sons. Also here we found an attentive German ear, providing us with defense equipment. Unique ties developed between Germany and Israel.

    The friendship that was established did not develop at the expense of forsaking the memory of the Holocaust, but from the memory of the dark hours of the past. In view of the joint and decisive decision to look ahead - towards the horizon of optimistic hope. Tikkun Olam - putting the world aright. The bridge built across the ravine was built by painful hands and shoulders that were carrying the burden of memory. It rested on strong moral foundations.

    We built a living memorial for our brothers and sisters. With ploughshares that turned the arid desert into thriving orchards. With laboratories that generated new life. With defense forces able to defend our survival. On the pillars of an uncompromising democracy.

    We believed, and continue to believe, that the new Germany will be doing whatever needs to be done to ensure that the Jewish state will never again have to fight for its survival alone. That murderous and condescending dictatorships will never again raise their heads, in our era. David Ben-Gurion, who predicted a different Germany, was right.

    Thank you.

    From Konrad Adenauer, who found a common language with David Ben-Gurion, and Willy Brandt, who kneeled in memory of the Warsaw Ghetto heroes, and you, Members of the Bundestag and the Bundesrat, from Helmut Schmidt and Helmut Kohl, and other leaders, you strengthened the foundations and ties of friendship. And institutions, financial organizations, cultural centers, intellectuals and doers, who contributed to the enrichment of these unique relations.

    You, President Horst Köhler, you declared at the Knesset in Jerusalem that "the responsibility for the Holocaust is part of the German identity." We very much appreciate this.

    And you, Madam Chancellor, Angela Merkel, you have conquered the hearts of our nation with your sincerity and your warmth. You said to the American Senate and House of Representatives that "an attack on Israel will equate an attack on Germany." We shall not forget this.

    Distinguished Ladies and Gentlemen,

    Close to 60 years have passed since the founding of the State of Israel. We have withstood the test of nine wars. We reached two peace agreements with Egypt and Jordan. We gave back that which fell into our hands in the wars to the countries with whom we made peace.

    We remained a country small in size and poor in raw material. Our land is barren, yet we were still successful in developing a model agriculture esteemed by many to be one of the best in the world. We compensated for the lack of natural resources with cutting-edge scientific and technological advances that have brought us to the forefront of scientific developments. These accomplishments make up for the smallness of our land.

    We have seen an ingathering of exiles. The major part of the Jewish people today lives in Israel.

    We have regained our language. We are the only country in the region in which its citizens speak the same language that was spoken four thousand years ago - the Hebrew language, the language of the Bible.

    Jewish history continues to move forward on two parallel tracks: The moral track, encapsulated in the Ten Commandments. The document which was written some three thousand years ago, has not required any change and has become the basis of western culture. And the scientific track, which unravels hidden secrets and breaks genetic codes, concealed in the past from the eyes of men and which, unraveled, change our lives.

    Israel is a Jewish and democratic state. In it some million and a half Arab citizens live with equal rights. We shall not allow discrimination against anyone on account of their nationality or faith.

    We overcame the global economic crisis and have returned to growth.

    Our culture is modern and traditional at one and the same time.

    Israeli democracy is ebullient. Without a dull moment. It never remains idle, not even in times of war.

    Israel's victories did not eliminate the dangers it faces. We do not crave for land which is not ours. We do not wish to rule other peoples. But do we have the right to close our eyes.

    Our national ambition is distinct and clear, to make peace with our neighbors. Israel supports the principle of the "two state solution".

    We paid a price in wars, we did not hesitate to also pay a price for peace. Also today we are prepared to relinquish territories to achieve peace with the Palestinians and to enable them to establish an independent, prosperous and peaceful state.

    Like our neighbors, we identify with the millions of Iranians who revolt against dictatorship and violence. Like them we reject a fanatic regime, which contradicts the United Nations Charter. A regime which threatens destruction, accompanied by nuclear plants and missiles and who activates terror in its country and in other countries. This regime is a danger to the entire world.

    We want to learn from the Europeans, who unshackled Europe from a thousand years of war, and bitterness and enabled Europe's young to substitute the hostility of their forefathers by brotherhood. It would be wise to learn from their experience, to dream about a Middle East in which its countries will depart from the conflicts of their parents on behalf of peace for their children. Establish a modern regional economy that would fight new and common challenges: Hunger, desertification, sickness and terror. Promote scientific cooperation to improve the standard of living and secure quality of life. The common god of all is the god of peace, not the god of war.

    Distinguished gathering,

    I stand here before you as a man who believes that it is in your power, and in our power, to contribute to the creation of a new history.

    Threats on Israel will not divert its heart from peace. I believe that peace is attainable.

    I stand here before you as the son of a people that aspires to contribute in every way they can to attain a world which is enlightened and lucid, where men will act as human beings to human beings.

    The International Holocaust Remembrance Day is a day of communion and reflection. An hour of education and hope.

    I started with Kaddish and will end with the Hatikva:

    עוֹד לֹא אָבְדָה תִּקְוָתֵנוּ
    הַתִּקְוָה בַּת שְׁנוֹת אַלְפַּיִם
    לִהְיוֹת עַם חָפְשִׁי בְּאַרְצֵנוּ
    אֶרֶץ צִיּוֹן וִירוּשָׁלַיִם.

    "In the Jewish heart, a Jewish spirit still sings,
    And the eyes look east, toward Zion,
    Our hope is not lost, our hope of two thousand years,
    To be a free nation in our land,
    In the land of Zion and Jerusalem."

    Permit us, allow yourselves, to dream and realize the dreams.

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    COLONIZAÇÃO AFRICANA SÉCULO XIX





    Creio ser quase consensual o reconhecimento que o imperialismo é a última instancia do capitalismo. Uma evolução natural segundo os experts. Necessário que todos os povos busquem superar suas próprias alienação , desinformação e dependencia tecnológica e econômica, para que a vunerabilidade a colonização e ao imperialismo, sejam  superadas. O passo inicial é uma reforma educacional de qualidade e universal.

    A geracao de 1880‑1914 assistiu a uma das mutacoes historicas mais significativas dos tempos modernos. Com efeito, foi no decorrer desse periodo que a Africa, um continente com cerca de trinta milhoes de quilometros quadrados, se viu retalhada, subjugada e efetivamente ocupada pelas nacoes industrializadas da Europa.
     Os historiadores ate agora nao tem a dimensao real das consequencias desastrosas, quer para o colonizado quer para o colonizador, desse periodo de guerras continuas, embora em geral sublinhem que se tratou de uma epoca de transformacoes revolucionarias fundamentais.(História Geral da Àfrica - Volume VII -  UNESCO)


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    ÉDITO DE EXPULSÃO DOS JUDEUS DE ARAGÃO E CASTELA(TZAV PINUI),  31 DE MARÇO DE 1492





    Os Reis Fernando e Isabel, pela graça de Deus, Reis de Castela, Leão, Aragão e outros domínios da coroa, ao príncipe João, os duques, marqueses, condes, ordens religiosas e seus Mestres, senhores dos Castelos, cavalheiros e a todos os judeus homens e mulheres de qualquer idade e a quem quer que esta carta possa concerner, saúde e graça para ele.

    Em nosso reino, existe um considerável número de maus cristãos que judaízam e se desviam de nossa santa religião católica, fato que se deve essencialmente às relações mantidas entre judeus e cristãos. Para impedir esse mal, decidimos juntamente com as Cortes, reunidos em Toledo em 1480, isolar os judeus e atribuir-lhes locais delimitados para residência. Resolvemos igualmente introduzir a Inquisição em nosso reino. Esta já opera há doze anos e puniu com justiça um grande número de culpados. Segundo o relatório que os inquisidores nos encaminharam, é certo que o contato dos cristãos com os judeus é extremamente pernicioso. Os judeus se esforçam por induzi-los [às famílias marranas] à tentação, pondo-lhes entre as mãos livros de oração judaicos, indicando-lhes os dias de jejum, proporcionando-lhes pão ázimo (mazzoth) para a Páscoa, informando-lhes sobre os alimentos permitidos e sobre os proibidos, e, de modo geral, tentando convencê-los a observar a Lei de Moisés. Tudo isso conduz inevitavelmente à subversão e ao enfraquecimento de nossa santa religião católica. Por essa razão, chegamos à conclusão de que, para acabar com esse mal, o meio mais eficaz consiste em proibir formalmente todas as relações entre judeus e cristãos. Isto só pode ser obtido expulsando-se os judeus do nosso reino. Num primeiro momento, limitamo-nos a expulsá-los das cidades da Andaluzia, onde eram maiores os danos por eles causados. Todavia, nem tais medidas nem as justas condenações pronunciadas contra os judeus que pecavam contra nossa santa religião foram capazes de remediar o mal... Por isso, decidimo-nos expulsar para sempre os judeus de ambos os sexos das fronteiras de nosso Reino. Decretamos que todos os judeus que vivem em nosso reino, sem distinção de idade ou sexo, devem deixar nossas terras ao mais tardar no fim do mês de julho do ano em curso, juntamente com seus filhos, filhas e domésticos judeus; e proibimos que voltem a se estabelecer no país, que o atravessem ou nele penetrem por qualquer motivo. Os contraventores desta ordem serão condenados sumariamente à pena de morte e ao confisco dos seus bens. Em conseqüência, ordenamos que, a partir do fim de julho, ninguém dê asilo a um judeu ou judia sob pena do confisco de seus bens pelo Tesouro Real. Todavia, para permitir aos judeus acertarem seus negócios e disporem de suas fortunas durante o prazo concedido, asseguramos-lhes nossa proteção real, bem como a garantia de suas vidas e de seus bens, a fim de que possam viver em paz até o fim de julho, vender, trocar ou dar, conforme julguem melhor, suas propriedades mobiliárias e imobiliárias. Permitimos-lhes, ademais, exportar, tanto por mar quanto por terra, todos os bens que possuam no reino, com exceção do ouro, da prata e de peças de ouro ou outros artigos de exportação geralmente proibida.
    Édito de expulsão dos judeus de Aragão e de Castela.
    (31 de março de 1492)        

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    PARA LER O ÉDITO DE EXPULSÃO DOS JUDEUS DE PORTUGAL CLIQUE NO LINK ABAIXO

    http://www1.ci.uc.pt/ihti/proj/manuelinas/l2p212.htm






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    PROCESSOS DA INQUISIÇÃO SERÃO DIGITALIZADOS



    Cinco milhões de imagens
    Processos da Inquisição de Lisboa vão ser digitalizados
    2008-01-19 14:49:00 Inês Santinhos Gonçalves

    Cinco milhões de imagens do arquivo da Inquisição de Lisboa vão estar disponíveis on-line. O processo de recuperação e digitalização integral dos 17.980 processos, referentes ao período entre 1536 e 1821, ainda vai demorar cerca de três anos a estar completo, mas constitui, sem dúvida, uma boa notícia para os investigadores.

    O anúncio foi feito pelo director do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Silvestre Lacerda. "Consideramos que a disponibilização destes processos é uma prioridade, já que são os mais consultados e os mais procurados por investigadores nacionais e estrangeiros." O custo do projecto foi avaliado em um milhão de euros, mais de metade financiados pela REN (Rede Eléctrica Nacional), o mecenas desta iniciativa.

    A Inquisição, como tribunal eclesiástico, perseguiu e condenou aqueles cujas acções e convicções diferiam das leis da Igreja católica. De acordo com o historiador António Borges Coelho, a Inquisição de Lisboa é especialmente relevante no contexto português, já que "as comunidades estrangeiras estavam sediadas em Lisboa, a liberdade de pensamento emergia mais facilmente, os livros clandestinos chegavam mais facilmente a Lisboa". Era mais fácil encontrar na capital as principais vítimas da Inquisição: os judeus, as bruxas, os mancebos, os homossexuais, explica o historiador. "Os processos da Inquisição de Lisboa são especialmente ricos por isso."

    O escritor e dramaturgo António José da Silva foi uma das vítimas do Santo Ofício. Preso e torturado pelos membros da Inquisição por ser judeu, acabou por ser queimado num auto-de-fé. Este é apenas um dos muitos processos que vão estar acessíveis a partir de qualquer computador.

    Para António Borges Coelho, a digitalização destes processos "é uma notícia magnífica", mas não é suficiente para reavivar na memória que "milhares de pessoas passaram pela humilhação dos autos-de-fé". E lança a questão: "Para quando uma oliveira nas praças portuguesas, em Lisboa, Évora, Coimbra, onde mais de 2000 pessoas foram queimadas por expressarem opi-niões diferentes?"


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